A indicação do relator da ação de impugnação de mandato
da presidente Dilma e do vice Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral é o
centro da disputa, agora, entre governo e oposição na guerra.
Os analistas de ambos os lados excluem do
páreo os dois advogados com assento no tribunal. A expectativa é de que o
escolhido seja um dos cinco que votaram pela abertura da investigação, o que
também excluiria a ministra Maria Thereza de Assis Moura, que foi voto vencido.
Como o ministro Herman Benjamim, substituto de João Otávio Noronha, não
participou do processo, ele também é considerado carta fora do baralho. Sobram
os três representantes do Supremo – Dias Tofolly, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
Como presidente do TSE, Tofolly também é descartado. A escolha, portanto,
deverá ser entre Gilmar e Fux.
O
argumento do lobby oposicionista é de que Gilmar Mendes é o juiz natural do
caso, por ter sido relator das contas de campanha de Dilma e autor do pedido de
investigação. Os governistas alegam que ele já tem posição claramente assumida
de que considera a prestação de contas petista uma fraude. Mesmo sem confiar
muito, a turma do governo trabalha pela indicação de Fux.
Como o relator é quem definirá o ritmo, essa
escolha é considerada decisiva para as pretensões de governistas e
oposicionistas.
* http://fatoonline.com.br/conteudo/10349/relatoria-da-cassacao-de-mandato-de-dilma-e-michel-no-tse-deve-ir-para-fux-ou-gilmar?or=i-not-facebook&p=bs1&i=0&v=0
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