O governo Lula
vendeu, em 2009, uma medida provisória para as montadoras de veículos.
A reportagem
demolidora é do Estadão.
Passo a passo:
1) Empresas
do setor pagaram R$ 36 milhões a lobistas para conseguir que Lula prorrogasse
incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano.
2) A
medida provisória foi aprovada por Dilma Rousseff, então ministra da Casa
Civil.
3) Quatro
dias antes que o ato normativo fosse editado, um dos envolvidos no esquema
tratou do assunto com o “seminarista” Gilberto Carvalho, então chefe de
gabinete de Lula.
4) Um
dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de R$ 2,4
milhões a Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula.
5) Lula
assinou a medida provisória 471, beneficiando a a MMC Automotores, subsidiária
da Mitsubishi, e a CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das
marcas Ford, Hyundai e Subaru).
* Antonio
Palocci, em 2010, recebeu 4,5 milhões de reais da CAOA e já estava sendo
investigado pelo Ministério Público sob a suspeita de ter embolsado dinheiro
justamente para garantir incentivos fiscais à montadora.
6) Um
dos lobistas, Mauro Marcondes, enviou mensagem dizendo que, em troca do acordo,
havia se comprometido a entregar R$ 4 milhões a “pessoas do governo, PT”.
Pois é. Os
petistas saíram montadinhos do montadão.
Como disse
Gilberto Carvalho nesta semana: fomos “criando uma certa empáfia e seguindo a
prática que condenávamos nos outros partidos”.
Obviamente, em
escala muito maior e de modo institucionalizado, como nunca antes na história
‘dêsti paíf’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário