quinta-feira, 25 de julho de 2013

E o " galo mineiro" é o campeão da Libertadores de América.

Atlético-MG x Olimpia final Libertadores (Foto: Alexandre Alliatti)
 (Foto: Alexandre Alliatti)
Pierre ora, e Tardelli faz o mesmo ao fundo antes de o jogo começar
 
E o time acreditou junto. Os jogadores foram a campo enlouquecidos. O olhar de Ronaldinho não esteve opaco, perdido. Quando ele encontrou aquele ambiente, virou o mais obsessivo dos atletas. No aquecimento, parecia emular o Galo Doido, mascote que agita a torcida antes das partidas. Não parava quieto. No instante em que os atletas estacionaram em fila no centro do campo para respeitar um minuto de silêncio, ele parou ao lado de Bernard, segurou a mão do garoto e a apertou firme, até fazê-la doer. Só soltou quando foi hora de começar o jogo. Com palmas, empurrou o elenco antes do apito final, enquanto Junior Cesar, perto da linha lateral, cerrava os punhos e berrava na direção da torcida. Pierre, ajoelhado, rezava. Tardelli, lá do outro lado, também. Que clima. Que jogo.
 
 
O santo atleticano foi mais forte. Toda a população não-atleticana do planeta jamais entenderá o que significou aquele momento, aquele pequeno corte no tempo, em que o chute de Gimenez acertou o travessão de Victor.
É como se mais de 100 anos de vida explodissem em um único instante, num piscar de olhos. De olhos encharcados.
Victor foi erguido aos céus. E chorou. Chorou como os torcedores que, nas arquibancadas, ali pertinho dele, não conseguiam mais cantar nada. Só derramavam as lágrimas de quem sempre acreditou. E de quem, depois deste 24 de julho de 2013, jamais deixará de acreditar. (Extraído do Portal G1)
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A emoção da atleticana: ela sempre acreditou

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