terça-feira, 7 de maio de 2013

A cubanização,no Brasil, começa pela saúde.

A foto acima é de uma vacinação promovida por médicos cubanos no Haiti. Esqueço, por ora, o "uniforme" profissional utilizado na ação. A nota no site do Conselho Federal de Medicina registrando críticas severas a importação de médicos cubanos sem revalidação do diploma, foi o start para a discussão do tema.
O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão do MPF/GO, Ailton Benedito, atento, fez as considerações abaixo, sobre a intenção do governo em promover essa "abertura" que trará, em minha opinião, severas e graves consequências CONTRA a população. A saber, a mais carente das carentes, que conta apenas com o SUS ao necessitar de atendimento à saúde. Aspas para o Procurador da República:
- Qual seria o custo per capta (passagem, transporte, moradia, salário) desses 6 mil médicos cubanos?
- Junto com os 6 mil médicos cubanos viriam 6 mil tradutores? Ou a população assistida domina o portunhol?
- Esses médicos cubanos seriam federais, estaduais ou municipais?
Num tipo de brainstorm com o procurador Ailton, pela manhã, larguei algumas questões retóricas na conversa: como a execução dos serviços de atenção básica são municipalizados, se o governo federal obrigará as prefeituras a instalarem os (supostos) médicos cubanos em seus hospitais e postos de saúde. Também não me parece correto que, sobre solo da nação LIVRE brasileira, 6000 trabalhadores contratados sob responsabilidade do governo, não tenham seus salários pagos diretamente a eles, mas ao governo de Cuba, que repassa-lhes um valor irrisório. Se isso não é pagar o contrato ao feitor, não sei o que seja.
A questão pertinente à linguagem vai além da comunicação médico-paciente. Espanhol não é de tão fácil entendimento como parece. Como fica a comunicação com o corpo de enfermagem? Trata-se de alocar os tais "profissionais" nas regiões mais carentes do país. A dificuldade de entendimento de uma auxiliar de enfermagem ao preparar um procedimento prescrito a um paciente, em minha opinião, poderá causar danos irreversíveis, dentre eles, mortes. E ainda há o receituário. O Brasil da internet tem noção de como são também carentes os balconistas de farmácia do Brasil profundo? Que mal frequentaram escola e mal lêem português?
Isso não vai dar certo. Sob nenhum aspecto. E sequer cheguei, ainda, ao risco da nossa própria escravidão ideológica e o que o mundo livre, democrático e publicamente contra as ditaduras do mundo, acharão de participar de uma Copa do Mundo ou Olimpíadas podendo as suas delegações serem vítimas de espiões - ou coisa pior - pagos pelo governo brasileiro. Desses dois aspectos, há muito o que dizer em outros posts. E não, não se trata de inventar teoria da conspiração. Alguns de nós sabem de coisas e de pessoas (de outros países) que, por sua vez, sabem das coisas que vão além de delírios de alguma imaginação hiperativa.
Sugestão do blog: na oportunidade da visita da blogueira Yoani Sanchez ao Brasil, o procurador Ailton Benedito publicou em seu blog, Bendito Argumento, o artigo chamado A Cubanização do Brasil. Leitura recomendada.
*Postado por , recebido por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

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