terça-feira, 25 de setembro de 2012

Votos de Lewandowski pode indicar possível absolvição de Zé Dirceu.


Com a análise das acusações contra seis réus na ultima segunda-feira (24), o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), já votou pela condenação de seis réus no subitem que envolve corrupção entre partidos da base aliada.
Para a Procuradoria Geral da República, parlamentares da base aliada receberam propina em troca de apoio ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso.
O ministro-revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, já absolvera o deputado federal Pedro Henry (PP-MT) das acusações de corrupção passiva (receber vantagem indevida na condição de servidor público), lavagem de dinheiro e formação de quadrilha e condenou o ex-presidente e ex-deputado do PP Pedro Corrêa (PE) por corrupção passiva, mas absolveu o réu da acusação de lavagem de dinheiro.
Em relação ao deputado do PP, Lewandowski divergiu do relator Joaquim Barbosa, que havia votado antes pela condenação de 12 réus, entre eles Pedro Henry e outros políticos ligados a PP, PTB, PMDB e PL. 
O revisor também entendeu que o ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genú cometeu o crime de corrupção passiva e formação de quadrilha, mas o absolvendo-o por lavagem de dinheiro. 
O revisor absolveu o deputado federal do PP Pedro Henry, o empresário Breno Fischberg e o ex-assessor do PL Antonio Lamas.
Lewandowski analisou as condutas dos políticos ligados ao PP e PL. Amanhã, quarta (26), o revisor retoma voto sobre réus do PMDB e PTB, entre eles o delator do mensalão, Roberto Jefferson, ex-deputado e presidente nacional do PTB.
A atitude do revisor, claramente divergente do relator, deixou muitos advogados dos mensaleiros satisfeitos já que isto acena para a possibilidade de Zé Dirceu e cia, não ser condenado a severa pena, ainda não prescrita, por lavagem de dinheiro.

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