Sob o comando de Falcão, o babacão vermelho, como todo comunista retrógrado (sic), patrulheiros virtuais do PT seguem os passos de China, Irã e Venezuela.
Leiam, baixo, a reportagem de Bruno Peres:
O presidente do PT é o grande pregador da supressão da liberdade de imprensa e patrono de certa militância on-line. Agora, conta com a ajuda de métodos condenáveis para agir nas redes sociais.
A internet aceita tudo. Chantagistas contrariados fazem circular fotos de atrizes nuas (vide o caso Carolina Dieckmann), revelam características físicas definidoras (“minimocartaalturareal1m59cm”), apelidam sites com artigos do Código Penal (“171”, estelionato) e referenciam-se em doenças venéreas -- por exemplo, na sífilis (grave doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum) -- para formar sufixos de nomes. É lamentável sob todos os aspectos que uma inovação tecnológica produzida pelo engenho, pela liberdade criativa e pela arte, combinação virtuosa só possível sob o sistema democrático capitalista, baseado na inovação, na economia de mercado e na livre-iniciativa, tenha nichos dominados por vadios, verdadeiros limbos digitais onde vale tudo -- da ofensa pura e simples a tentativas de fraudar a boa-fé dos usuários. Cidadãos que se sintam atingidos por epítetos como esses acima, que vagam pela internet, infelizmente, não têm a quem recorrer.
Infográfico: saiba como a milícia virtual frauda o Twitter
A rede mundial é descentralizada, não possui um comando único nem um mecanismo de regulação. Falta-lhe uma cabeça como, talvez, a do atual presidente do PT, Rui Falcão, alguém com estatura moral, motivações nobres, enfim, mão forte para fazer baixar, em nível planetário, um pouco de ordem e respeito sobre esse reino virtual tão vulnerável. Enquanto não houver uma governança mundial centralizada sobre a internet, nos moldes que propugnam Falcão e outros acipitrídeos, pandionídeos e falconídeos partidários, será essa indecência -- atrizes com fotos íntimas circulando sem o consentimento delas, cidadãos vendo suas características físicas caricaturadas, empreendedores com suas iniciativas associadas a artigos do Código Penal ou vendo sua notoriedade duramente construída tisnada por sufixos que lembram horrendas e deformadoras moléstias do corpo e da mente. Em algum momento, essas diatribes precisam ser atenuadas, pois nem os filtros disponíveis nos programas de mensagens são capazes de impedir essas distorções que tanto atrapalham a funcionalidade e minam o gigantesco potencial civilizatório da fenomenal invenção nascida das melhores cabeças científicas e comerciais dos Estados Unidos da América.
A internet aceita tudo. Chantagistas contrariados fazem circular fotos de atrizes nuas (vide o caso Carolina Dieckmann), revelam características físicas definidoras (“minimocartaalturareal1m59cm”), apelidam sites com artigos do Código Penal (“171”, estelionato) e referenciam-se em doenças venéreas -- por exemplo, na sífilis (grave doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum) -- para formar sufixos de nomes. É lamentável sob todos os aspectos que uma inovação tecnológica produzida pelo engenho, pela liberdade criativa e pela arte, combinação virtuosa só possível sob o sistema democrático capitalista, baseado na inovação, na economia de mercado e na livre-iniciativa, tenha nichos dominados por vadios, verdadeiros limbos digitais onde vale tudo -- da ofensa pura e simples a tentativas de fraudar a boa-fé dos usuários. Cidadãos que se sintam atingidos por epítetos como esses acima, que vagam pela internet, infelizmente, não têm a quem recorrer.
Infográfico: saiba como a milícia virtual frauda o Twitter
A rede mundial é descentralizada, não possui um comando único nem um mecanismo de regulação. Falta-lhe uma cabeça como, talvez, a do atual presidente do PT, Rui Falcão, alguém com estatura moral, motivações nobres, enfim, mão forte para fazer baixar, em nível planetário, um pouco de ordem e respeito sobre esse reino virtual tão vulnerável. Enquanto não houver uma governança mundial centralizada sobre a internet, nos moldes que propugnam Falcão e outros acipitrídeos, pandionídeos e falconídeos partidários, será essa indecência -- atrizes com fotos íntimas circulando sem o consentimento delas, cidadãos vendo suas características físicas caricaturadas, empreendedores com suas iniciativas associadas a artigos do Código Penal ou vendo sua notoriedade duramente construída tisnada por sufixos que lembram horrendas e deformadoras moléstias do corpo e da mente. Em algum momento, essas diatribes precisam ser atenuadas, pois nem os filtros disponíveis nos programas de mensagens são capazes de impedir essas distorções que tanto atrapalham a funcionalidade e minam o gigantesco potencial civilizatório da fenomenal invenção nascida das melhores cabeças científicas e comerciais dos Estados Unidos da América.
Um dos grandes biólogos vivos, o britânico Richard Dawkins deu também uma contribuição duradoura às discussões sobre comunicação e internet quando sugeriu que ideias e genes têm algo em comum. Da mesma forma como os genes procuram se replicar na natureza, produtos do pensamento que Dawkins chamou de “memes” sobrevivem ou não na memória das pessoas. Uma lógica semelhante à da seleção natural valeria para os memes, de modo que alguns conceitos, imagens, metáforas ou estilos musicais subsistiriam, enquanto outros seriam descartados. É útil para quem acompanha a vida da internet raciocinar dessa forma. No Twitter, rede social que em março teve 12 milhões de visitantes brasileiros, todos os dias despontam milhares de memes na forma de hashtags, que são slogans ou temas para discussão antecedidos pelo sinal #. Essas palavras de ordem competem por atenção. A maioria é ignorada. Algumas despertam um interesse genuíno, são replicadas por um grande número de pessoas e acabam na lista de Assuntos do Momento organizada pelo serviço. Mas, assim como a engenharia genética pode modificar aquilo que surgiu espontaneamente na natureza, a computação pode alterar o destino de uma ideia lançada na rede. Nesse caso, o produto é invariavelmente um monstro, porque esse processo não apenas viola regras explícitas de uso das comunidades virtuais, mas também corrompe os princípios da livre troca de informações e opiniões na internet. É virtualmente impossível saber quem programou um robô malicioso -- e isso envenena ainda mais as águas e mina as bases da comunicação de boa-fé na rede. Mas é possível flagrar o seu uso. A situação se torna preocupante quando os robôs que fraudam um serviço como o Twitter são postos a serviço da propaganda ideológica. E piora ainda mais, ganhando os contornos da manipulação política, quando eles trabalham para divulgar teses caras ao partido que ocupa o poder. Isso, infelizmente, começa a acontecer no Brasil.
Nas últimas semanas, o vazamento de informações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, e a subsequente instauração de uma CPI para investigar o contraventor Carlinhos Cachoeira puseram sangue nos olhos de certa militância petista. Adversários históricos do partido e desafetos do ex-presidente Lula, como o senador Demóstenes Torres e o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, podem sofrer graves punições políticas por sua proximidade com operadores do esquema de Cachoeira. Eles se tornaram alvo da artilharia de esquerda, que também se voltou contra outro alvo de longa data: a imprensa independente, e VEJA em particular. Uma das estratégias adotadas foi a organização dos chamados tuitaços, uma espécie de passeata virtual em que slogans, em vez de ser gritados nas ruas, são postos para circular na rede. Em pelo menos quatro desses episódios ocorridos em abril, ou militantes e simpatizantes petistas marcaram data e horário de cada evento ou registraram em inglês o significado das hashtags utilizadas ou mandaram as mensagens iniciais dos tuitaços. Até aí, cabe repetir a máxima atribuída a Voltaire (mas na verdade criada muito mais tarde por uma estudiosa que procurava resumir o pensamento do filósofo francês sobre liberdade de expressão): “Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-las”.
Mas a análise aprofundada desses episódios -- e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida -- mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lu-cy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida. Além disso, entraram em ação “perfis peões”, ou seja, perfis anônimos, com pouquíssimos seguidores e muitas vezes criados de véspera, que replicam sem parar mensagens de um único tema (ou melhor, replicam-nas até atingir o limiar de retuítes que os tornaria visíveis aos mecanismos de vigilância de fraudes do Twitter.
Essas manobras para ampliar artificialmente a visibilidade de uma manifestação na internet já ganharam nome no marketing e na ciência política: astroturfing, palavra derivada de AstroTurf, marca americana de grama sintética que tenta se vender como natural. O objetivo é sempre o mesmo: passar a impressão de que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é bem menor o número de pessoas na ativa. Uma amostragem de 5 200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis -- entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções.(Bruno Peres/CB/DA Press)
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