Cabral reescreveu o código de conduta após a revelação de que descobriu o Brasil na caravela emprestada por Érico Batista.
VERA CRUZ – Três caravelas aportaram ontem à tarde no Rio de Janeiro numa expedição vinda de Paris. Assim que avistou a possibilidade de uma parceria público-privada para recuperar o setor portuário, o capitão Sérgio Álvares Cabral bradou “Terra à vista”.
Para analisar a prosperidade do terreno, primeiro, desceram os comissários Fernão Cavendish e Érico Batista. Em poucos minutos, retornaram à embarcação fulgurantes de alegria. “Em se licitando, tudo dá”, exclamaram, em uníssono, num brado retumbante.
Assim que desembarcou, em seguida, Cabral promoveu escambos para agradar os nativos. “Amigos, trago a Copa e as Olimpíadas. Em troca, quero uma carta branca”, proclamou, assinando a seguir o pergaminho de concessão da Baía da Guanabara a Érico Batista.
Coube ao escrivão Pezão Vaz de Caminha redigir um código de conduta para nortear as permutas pelos próximos 500 anos.
“A fim de respeitar a soberania dos costumes locais, os guardanapos não mais serão pendurados à cabeça, conforme o costume europeu.
As celebrações em banquetes só poderão ser feitas com lencinhos umedecidos, os mesmos utilizados para a higiene dos nossos brasileirinhos, como prova da pureza de nosssas intenções nessa terra fértil”, diz o trecho inicial.
Mais adiante, Pezão de Caminha limita o empréstimo de caravelas privadas para fins políticos. “Há que se manter distância social dos comerciantes de além mar”, escreve.
Contrariada com a apropriação das areias fluminenses pela tropa de Cabral, a tribo nativa dos Maias se aliou aos jesuítas.
“O PFL manda nessa terra há 500 anos.
Vamos resistir!”, assegurou o líder dos Maias, Cesar. ( The i-piauí Herald )
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