Documento do PT pretende fechar senado: autogestão, um requinte do comunismo.
Neste final de semana o PT estará realizando seu 4º Congresso Nacional e, segundo informa o site Último Segundo (1/9/2011), estará nas mãos de 1.350 delegados do partido votar pela aprovação de um documento com as resoluções políticas que propugna, entre outros itens, a extinção do Senado, cuja existência, afirma o texto, fere o princípio de soberania.
Isso tudo me faz pensar. Imagine, por exemplo, um rebanho de ovelhas de uma fazenda qualquer. Imagine que nessa fazenda há uns cachorros moleirões que vigiam molemente contra a presença de lobos. Não seria uma boa jogada dos lobos tentar convencer as ovelhas de que aqueles cachorros que vivem dormindo e comendo são um empecilho para a soberania das ovelhas que poderiam elas mesmas organizarem núcleos de autogestão do pasto e assim se protegerem melhor dos perigos?
Então, pergunto, mesmo diante de problemas sérios no Senado, como confiar na solução apresentada por um partido que tem como amigos os partidos comunistas de Cuba e China, as FARC, o MST, o terrorista Cesare Battisti, etc? Como não ver aqui o lobo que se aproxima friamente com um sorriso sombrio, deixando a baba escorrer pela lateral da boca, e que sugere as ovelhas que elas têm condições de se governarem a si mesmas descartando o auxílio dos velhos cães sarnentos e dorminhocos?
Meta velha do comunismo soviético
No último capítulo da resolução do PT, que se intitula “Um novo Estado, uma nova civilização”, o termo "autogoverno" foi substituído pelo seu sinônimo "soberania popular". É a velha teoria do socialismo autogestionário que volta à tona.
Mikhail Gorbachev, em seu livro “Perestroika – Novas ideias para o meu país e o mundo” (Ed. Best Seller, São Paulo, 1987, p. 35), defende uma “transição de um sistema de direção excessivamente centralizado e dependente de ordens superiores para um sistema democrático baseado na combinação de centralismo democrático e autogestão”. Cabe lembrar que a autogestão era “o objetivo supremo do Estado soviético”, segundo estabelecia o Preâmbulo da própria Constituição da ex-URSS.
Teoria marxista do Estado que não governa as pessoas
O Estado por representar também uma forma de desigualdade (entre os que mandam e os que obedecem), é visto pelos marxistas com um atentado à metafísica igualitária - princípio este que deve se impor em todos os campos de atividade do homem
Subtrair do Estado a condição de governo das pessoas é um passo necessário para o avanço da Revolução. "O governo das pessoas cede lugar à administração das coisas", previa Engels (Anti-Dühring, Éditions Sociales, Paris, 1971, p. 317). Daí o Estado liberal que visa não controlar seus cidadãos. Por exemplo, o governo não incentiva o aborto, mas também não o proíbe, pois não deve impedir que cada um faça o que bem entender. Aqui se pode perceber como muitos direitistas fazem o jogo do marxismo ao apoiar políticas de liberação do aborto, drogas, "casamento" homossexual, divórcio, etc.
O Estado, assim hipertrofiado e destituído de sua razão de ser, cederá lugar ao autogoverno da própria sociedade: "O Estado não é abolido: extingue-se" (Engels, op. cit.).
No passado...... quando os lobos investiram na França com a mentira utópica da autogestão, um leão defendeu as ovelhas. Não deixe de ler o livro O socialismo autogestionário: em vista do comunismo, barreira ou cabeça-de-ponte?, escrito pelo professor Plinio Corrêa de Oliveira, e entenda melhor a gravidade do problema e como refutá-lo de acordo com os ensinamentos tradicionais da Igreja Católica.
Um comentário:
Eu até concordaria em extinguir nem só esse senado aí, como tambem essa câmara aí, mas antes tem que se extinguir o PT,.....
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