“É preciso ter um fichário nacional de criminosos que, por incrível que pareça não existe”, declarou, assinalando que o governo brasileiro não controla as fronteiras, principalmente a da Bolívia de onde vem, conforme o tucano, 80% da droga que entra no Brasil. Segundo Serra o governo boliviano “não dá bola pra isso” e por essa razão pretende, se for eleito presidente, “fazer pressão diplomática “nos países que exportam cocaína pra cá”. Foi o único momento em que ele se dispôs a tratar de temas nacionais. Quando indagado sobre as sucessivas burlas da lei eleitoral pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da oposição ferrenha que vem sofrendo das centrais sindicais ligadas à candidatura da petista Dilma Rousseff, encerrou com uma frase: “hoje à tarde, aqui em Ilhéus, não tem tititi”, declarou José Serra“A situação do aeroporto é lamentável, deplorável, não sei pra que a Infraero, que cuida de aeroportos, existe, porque é um aeroporto (de Ilhéus) que não tem instrumentos, a pista precisa ser ampliada”, reclamou, no final da tarde de ontem, logo após, degustar alguns quibes no Bar Vesúvio, de Ilhéus, que o escritor Jorge Amado tornou famoso no romance “Gabriela, Cravo e Canela”. Serra assinalou que “várias coisas que envolvem o turismo e a região, podem ser feitas logo, é barato. Isso sem dúvida nenhuma ajudaria o turismo e os negócios em geral”. Ele qualificou de “inacreditável” o fato de um município como Ilhéus, pólo de turismo e de negócios ficar “sem comunicação aérea regular”, concluiu o candidato a presidência José Serra (PSDB).
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