Tivemos uma semana interessante no país. Um segmento da sociedade, mais esclarecida e atuante politicamente, reivindicava a Lula interceder, junto a Ahmadinejad, pela vida da iraniana condenada à morte por apedrejamento. O presidente não poupou críticas à iniciativa e logo colocou obstáculos alegando interferência na legislação e tradições de outro país. Mais uma vez o presidente se contradiz já que é comum sua intromissão em problemas de natureza política de outro país e até em se tratando de legislação constitucional – como é o caso de Honduras - não sendo plausíveis suas declarações.A candidata do governo, por sua vez, declarou esta semana que será eleita e se transformará na mãe dos brasileiros, como missão legada pelo presidente "cabo eleitoral". Se não nos é dado o direito de escolher uma mãe natural, nos atendo à biologia, lógico, temos agora a oportunidade de escolhermos uma “mãe” adotiva... ou seria madrasta?
A semana termina com Lula já admitindo que rogou ao governo iraniano pela condenada e o IBOPE adoçando a boca dos petistas ao divulgar Dilma à frente nas pesquisas de opinião pública na opção do voto para presidente. O que isto significa? Ora, que mais uma vez, o governo demonstra que usar a máquina pública, os recursos públicos e os não republicanos, vale à pena. O resultado está aí, segundo o IBOPE, na opção dos “filhos da mãe”!
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