sábado, 11 de julho de 2009

Corrupção no Senado atinge em cheio os DEMOCRATAS

Um processo de oito volumes que tramita na 12ª Vara Federal de Brasília, em segredo de Justiça, revela um personagem chave que começa a jogar luz sobre a caixa-preta em que se transformou a primeira-secretaria do Senado Federal, controlada há uma década com mão de ferro pelo antigo PFL, hoje DEMOCRATAS, responsável pela gestão de R$ 2,7 bilhões por ano. Trata-se de Aloysio de Brito Vieira, o “Matraca”, ex-presidente da Comissão de Licitação da Casa, que se tornou o operador de um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propinas que funciona com a conivência ou participação de alguns senadores do DEM. Na tarde da quinta-feira 9, a Revista ISTOÉ apresentou documentos a um dos cabeças da organização que revelou como funcionava o esquema. Para fazer parte do pool de fornecedores do Senado, empresas eram obrigadas a pagar uma propina que, dependendo do valor do contrato, poderia chegar a 30%. “Só a empresa Ipanema foi obrigada a pagar R$ 300 mil reais por mês para o primeiro-secretário Efraim Morais”, contou. A Ipanema Empresas de Serviços Gerais de Transportes Ltda., que recebia cerca de R$ 30 milhões pó rano pela terceirização dos funcionários da agência, jornal, rádio e TV da Casa, atuou no Senado até o final de março. Outras empresas como a Delta Engenharia Indústria e Comércio Ltda. e a Brasília Informática também teriam pago comissões a Efraim, segundo o participante do esquema.
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