sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Aécio quer ser candidato. Se for colaborará com a vitória de Dilma

Da Folha Online:
O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que o partido deve lançar em 2010 o candidato com maior potencial de crescimento nas pesquisas e de agregar alianças. Atrás do governador José Serra (PSDB-SP) nas pesquisas de intenção de voto, Aécio disse que o resultado delas não é tudo na escolha do candidato.
"E vamos buscar uma candidatura que esteja bem nas pesquisas, isso é sempre muito importante, mas que mostra um potencial também de crescimento e de atração para novos parceiros", disse ele, segundo sua assessoria.
O mineiro citou pesquisas encomendadas por militantes que teriam mostrado o crescimento de sua candidatura. "Eu, na minha opinião pessoal, acho que foi muito positiva para mim que foi o que mais cresceu da última pesquisa do Ibope para cá", disse. "As pesquisas daqui até dezembro ou janeiro não vão mudar muito. Não tem porque mudar muito. Acho que elas continuarão mais ou menos na mesma toada, com algumas poucas variações, talvez em função de uma ou outra exposição maior, ou um ou outro fato que venha a ocorrer, elas não mudarão muito até lá."
Ele afirma que apoiará a decisão do PSDB. "No momento em que ou partido decidir, eu vou estar absolutamente à disposição para ser candidato à Presidência da República, já disse isso à direção nacional do partido, ou para apoiar o candidato que o partido vier a escolher, até porque o governador José Serra é um belo nome que o partido tem à disposição."
Aécio defende que o nome do PSDB seja escolhido até janeiro. Já o grupo de apoio de Serra quer deixar essa decisão para março.
Comento: Aécio não é bobo. Sabe que se sair candidato perderá da mesma forma que Alckmin perdeu no último pleito. A base aliada ao governo Lula ( ou será alugada?) torce para que ele seja candidato para a vitória de Dilma ser mais rápida, já no primeiro turno. Aécio - que demonstra ser mais amigo de Lula do que parece - poderá ter um ministério num futuro governo de Dilma.
*O título é nosso

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