Apenas os senadores Adelmir Santana (DEM-DF) e Cristovam Buarque (PDT-AM) também retiraram suas assinaturas do requerimento de instalação da CPI para a apuração de desvios de verbas públicas e superfaturamento de obras na Petrobrás. Isto reduz para 30 as assinaturas reunidas pela oposição para que a comissão seja instalada. Para que a CPI não seja instalada, os governistas precisam convencer mais quatro senadores a também retirarem suas assinaturas do texto. A oposição havia reunido 32 assinaturas com o pedido de instalação da comissão, cinco a mais que o mínimo necessário de 27 senadores --como previsto pelo regimento do Senado. Para enterrar a CPI, seis senadores têm que retirar suas assinaturas do requerimento. O regimento do Senado estabelece a meia-noite desta sexta-feira como prazo máximo para a inclusão ou retirada de assinaturas do texto. Ao longo do dia, o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e líderes governistas representados pelo senador Gim Argello (PTB-DF) deflagraram uma operação de guerra para tentar convencer parlamentares a retirarem o apoio à comissão. Múcio disparou telefonemas para senadores governistas e da oposição na tentativa de reverter a criação da CPI. O ministro procurou, em especial, senadores do DEM para retirarem as assinaturas, uma vez que os democratas haviam concordado em suspender a criação da CPI. O PSDB ficou isolado na defesa da comissão, o que provocou um racha da oposição no Senado. Irritados com a possibilidade de suspensão da CPI, os tucanos forçaram a leitura do requerimento de criação da comissão na manhã desta sexta-feira, com o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) na presidência dos trabalhos do Senado. Após a leitura, os governistas deflagraram a "operação abafa" da CPI. Este blog objetiva a publicação de notícias e entretenimento, com base nas publicações jornalísticas nacionais. As de autoria de terceiros terão suas fontes declaradas ao final de cada postagem.
sábado, 16 de maio de 2009
Oficialmente, Governo não consegue abafar CPI da Petrobrás
Apenas os senadores Adelmir Santana (DEM-DF) e Cristovam Buarque (PDT-AM) também retiraram suas assinaturas do requerimento de instalação da CPI para a apuração de desvios de verbas públicas e superfaturamento de obras na Petrobrás. Isto reduz para 30 as assinaturas reunidas pela oposição para que a comissão seja instalada. Para que a CPI não seja instalada, os governistas precisam convencer mais quatro senadores a também retirarem suas assinaturas do texto. A oposição havia reunido 32 assinaturas com o pedido de instalação da comissão, cinco a mais que o mínimo necessário de 27 senadores --como previsto pelo regimento do Senado. Para enterrar a CPI, seis senadores têm que retirar suas assinaturas do requerimento. O regimento do Senado estabelece a meia-noite desta sexta-feira como prazo máximo para a inclusão ou retirada de assinaturas do texto. Ao longo do dia, o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e líderes governistas representados pelo senador Gim Argello (PTB-DF) deflagraram uma operação de guerra para tentar convencer parlamentares a retirarem o apoio à comissão. Múcio disparou telefonemas para senadores governistas e da oposição na tentativa de reverter a criação da CPI. O ministro procurou, em especial, senadores do DEM para retirarem as assinaturas, uma vez que os democratas haviam concordado em suspender a criação da CPI. O PSDB ficou isolado na defesa da comissão, o que provocou um racha da oposição no Senado. Irritados com a possibilidade de suspensão da CPI, os tucanos forçaram a leitura do requerimento de criação da comissão na manhã desta sexta-feira, com o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) na presidência dos trabalhos do Senado. Após a leitura, os governistas deflagraram a "operação abafa" da CPI.
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