segunda-feira, 6 de abril de 2009

Na Bahia, o PT é o governo da dengue

No município de Floresta Azul, o único hospital está fechado há mais de um ano.
A Secretaria da Saúde da Bahia informou na noite desta segunda-feira um novo balanço dos casos de dengue registrados no Estado neste ano. Segundo os dados, 40.203 casos da doença foram notificados, número 347% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (8.992). Estima-se que os dados não sejam exatos, uma vez que nem todas as ocorrências em Salvador, estão sendo notificados para não afetar o turismo.É uma forma de tapar o sol com a peneira ou jogar o lixo para baixo do tapete.O levantamento também aponta 32 mortes causadas pela doença, das quais 20 foram em menores de 15 anos. Outras 78 mortes foram notificadas em decorrência da dengue, mas ainda não foram confirmadas oficialmente. Já os casos suspeitos de dengue hemorrágica somam 744, sendo 295 casos confirmados. O município de Jequié é o que concentra o maior número de casos do tipo grave da doença, com 64 casos confirmados e três mortes. Em Itabuna, foram confirmados 64 casos de dengue hemorrágica, além de oito mortes. Enquanto em Porto Seguro, são 38 casos confirmados e cinco óbitos. A falta de uma política de combate e prevenção no estado levou ao aumento no número de casos de dengue levou o governo da Bahia a decretar situação de emergência em sete municípios. As cidades são: Itabuna, Ilhéus, Ipiaú, Irecê, Jacobina, Jequié e Porto Seguro. A Secretaria de Saúde utiliza, desde o mês passado, oito clínicas de hidratação em Salvador para auxiliar no combate à dengue. As clínicas estão funcionando na entrada do Hospital Geral do Estado, do Hospital Geral Roberto Santos e do Hospital João Batista Caribe, além das Unidades de Pronto Atendimento de Plataforma, Pirajá, São Caetano, Cajazeiras e Curuzu. Os postos de hidratação têm cinco macas e 30 poltronas de hidratação, além de um laboratório para a realização de exames. As clínicas também contam com cerca de 70 funcionários cada uma. A incompetência do governo petista é tanta que tiveram que recorrer a improvisos além de requisitar médicos do Exército, da Marinha e oito profissionais estrangeiros --sete da Venezuela e dois de Cuba.

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