segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

PMDB: " O Congresso é nosso!"

Os presidentes eleitos da Câmara e do Senado, Michel Temer (PMDB-SP) e José Sarney (PMDB-AP), assumiram seus cargos hoje com um discurso de preocupação com a crise econômica mundial. Os dois venceram hoje as eleições para as presidências da Câmara e do Senado.Temer disse que a crise que se avizinha encontrará resistência no Legislativo. "Volto a dizer que a crise que se avizinha encontrará resistência no país, especialmente no Poder Legislativo. Em meu discurso como candidato disse: Nós precisamos habilitar, trabalhar aqui na Câmara dos Deputados para que possamos formular ideias que levem o país a enfrentar qualquer espécie de crise."Já Sarney anunciou hoje que cortará 10% de todas as despesas programadas no orçamento da instituição para este ano. "Vamos procurar fazer com que, cada vez mais, a gente tenha melhores serviços, gastando menos", afirmou ele."Nós vamos reunir a Mesa quinta-feira, determinar um corte de dez por cento em todas as despesas e, ao mesmo tempo, iniciar um reavaliação de toda a área administrativa de modo a que se possa ampliar essa economia."Sarney anunciou ainda a criação de uma comissão permanente para acompanhar a crise financeira mundial. "Por outro lado, vou fazer imediatamente a instalação de uma comissão do mais alto nível, de experts da Casa, para acompanharmos permanentemente a crise econômica mundial, oferecendo não só sugestões, como também tentando influir nas decisões e levando essas sugestões ao Poder Executivo. É uma comissão de caráter permanente para acompanhar diariamente a crise internacional. Acostumados ao poder e com icontestável sêde pelo próprio, o PMDB se associa ao baixo clero e passa a comandar as duas Casas do Legislativo Brasileiro. O certo é que, se de um lado certos Senadores respiram aliviados com Sarney,o mesmo não se pode afirmar quanto a Camara onde, os "cobras criadas" derrotados, podem exigir "um pouco mais" para estabilizar o Poder. nos corredores se ouve, à boca miúda, que em eleição e apoio nada é de graça.

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