sábado, 27 de agosto de 2016

O "esquema" é alto!

Em abril, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da Lava Jato, disse que só haveria espaço para a delação de apenas mais uma empreiteira.
A escolha entre OAS e Odebrecht dependeria do andamento de cada negociação e, especialmente, do conteúdo.
Como O Antagonista noticiou com exclusividade, a defesa da OAS conseguiu ser mais rápida que a concorrente e assinou, na quinta-feira passada, o termo de confidencialidade.
Havia semanas, a OAS pressionava pelo acordo.
Curiosamente, a Veja publicou no dia seguinte a reportagem de capa que levaria Rodrigo Janot a suspender as negociações com a OAS, anulando os efeitos do termo assinado.

Não é preciso ser um gênio para entender que a Odebrecht é a maior beneficiária dessa decisão. Resta saber quem plantou a notícia. (O Antagonista)

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