quinta-feira, 11 de junho de 2015

A crise chegou a "crasse média".

Seu Pedro é motorista profissional que mora em Maceió – Alagoas, e tem 37 anos. Trabalha como motorista de entrega na zona urbana de Maceió, em uma empresa de porte médio.
Seu salário bruto é de R$ 2.100,00 mensais. Sua família é composta de Mulher, que não trabalha, e dois filhos adolescentes de 16 e 15 anos respectivamente, que estudam em escola pública, quase sempre, em greve, prejudicando os estudos das crianças.
E por que Pedro está aqui agora no meu texto? Porque Pedro é um exemplo da crise que vive a chamada “classe média” brasileira.
Seu salário líquido quase não dá para pagar as contas do mês. Sua mulher administra com muito cuidado e atenção cada gasto da família.
Ele paga R$ 500,00 de aluguel numa pequena casa na periferia de Maceió, cujo proprietário acena com um “substancial” reajuste no próximo mês.
Sua alimentação se resume, diariamente, ao arroz, feijão e frango de todos os dias. Carne, macarrão e refrigerante só aos Domingos.
Sua feira mensal é de R$ 300,00, e a semanal ( frutas, verduras, ovos, etc ) cerca de R$ 60,00. A prestação do carro popular ano 2000, adquirido em 60 meses ( graças ao incentivo de consumo desenfreado do Governo ) é de R$ 450,00 . Ele não paga seguro, e ele mesmo conserta-o quando surge algum problema, mas só o utiliza, raramente, nos Domingo ou feriados para passear com a família geralmente para ir à casa de parentes ou à praia.
Ele não sabe o que fazer para superar a situação que a família vive. Mostra-me as notas de consumo mensal de água e energia elétrica. Elas totalizam R$ 228,32.
Diz que roupas, não lembra o dia que as comprou para si. Para a mulher e os filhos, raramente compra alguma coisa baratinha em alguma lojinha do bairro.
Seu orçamento estourou. Hoje dirige táxi no Domingo, mas o dono do carro pede uma diária muito alta o que o faz trabalhar, às vezes, por mais de 12 hs seguidas nos Domingos e feriados, para amealhar meros R$ 80,00 ou R$ 100,00 para ajudar nas despesas, mas que o faz ficar longe da família e abrir mão do seu único dia de descanso semanal.
Mas ele só reclama da “carestia” no supermercado, da alta da gasolina, na falta de aulas para os filhos, na péssima assistência médica oferecida pelo SUS, do aumento da energia elétrica. Da roubalheira do PT.

Definitivamente, a crise chegou na camada menos remunerada da população. O povo já sabe que foi o petismo que provocou a crise que estamos vivenciando. Só as grandes redes de televisão, os jornais e blogs, regiamente pagos dinheiro do povo, ainda eleva a corja de incapazes  que administra o país.

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