quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Troféu Homem Sem Visão 2013.

Alexandre Padilha recebe o troféu de 2013 com a maior votação da história do HSV

“Este troféu não é só meu: é também da presidenta Lula, dos irmãos Castro e dos jalecos cubanos, é do sistema brasileiro de saúde perto da perfeição e de todos aqueles que confiaram na minha absoluta falta de visão”, disse um Alexandre Padilha, rosto banhado em lágrimas, ao ser oficialmente informado da esmagadora vitória na disputa pelo título de Homem sem Visão de 2013. O ministro da Saúde foi eleito com a maior votação da história do HSV, que mobilizou quase 24 mil leitores-eleitores.

Em meio à cerimônia de premiação, Padilha sofreu um acesso de tosse e foi levado às pressas para o Sírio Libanês. “É excesso de emoção”, informou o comunicado da junta médica que o atendeu. Liberado para voltar à festa, o paciente garantiu que continuará o tratamento numa UPA indicada pelo porteiro do Sírio-Libanês. “Ele disse que lá a espera é só de dois anos”, animou-se o HSV de 2013.

Padilha ingressou num seleto grupo de campeões que reúne Dilma Rousseff (eleita em 2009), Franklin Martins (2010), Márcio Thomaz Bastos (2011) e Ricardo Lewandowski (2012). Com 72% dos votos, o ministro da Saúde conseguiu o apoio de 16.655 dos 23.048 eleitores. Segundo lugar, José Eduardo Cardozo (1.675 votos, ou 7%) foi agraciado com a medalha de prata.
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“Nossos sherloques estão fazendo doutorado em técnicas de contraespionagem preventiva e fabricação de dossiês baseados em denúncias anônimas”, revelou um dos 12 espiões diplomados pela Abin. “Em 2014 o chefe quer buscara taça”.
Medalhista de bronze, José Genoíno (1.422 votos, ou 6%) fez questão de telefonar para a Papuda e dividir com os companheiros da cela S 13 a conquista de um lugar no pódio. “O José Dirceu quase morreu de inveja”, revelou um carcereiro. “Ele mandou dizer que não estava, mas o Delúbio disse que a hora é de união, já que todos vão morar juntos muito tempo”.
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Seguiram-se à trinca de craques Celso de Mello (1.278 votos, ou 6%), Gilberto Carvalho (965 votos, ou 4%), Sérgio Cabral (749 votos, ou 3%), Aloizio Mercadante (714 votos, ou 3%), Marilena Chauí (707 votos, ou 3%), Rui Falcão (669 votos, ou 3%), Maria do Rosário (576 votos, ou 2%), e Marco Aurélio Garcia (347 votos, ou 2%). Amargou a lanterninha o deputado Nazareno Fonteles (135 votos, ou 1%).
Ao saber que perdera até para Mercadante, Marilena Chauí teve um ataque de nervos. Aos gritos, informou que era por coisas assim que odeia a classe média. “A professora acha que só perdeu porque burguês não vota em burguês”, explicou um dos alunos que tentavam controlar o chilique da mestra.
Foi mais uma eleição histórica, leitores-eleitores! Todos cumpriram o dever cívico de escolher o pior entre os piores! A luta continua! E que sempre vença o pior!

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