quarta-feira, 6 de junho de 2012

Humberto Costa, o prefeito biônico.

Eduardo Campos, João da Costa e Humberto Costa, agora separados por um Zé Dirceu
No meio das marchas e contramarchas entre Eduardo Campos e Lula, e apoio do PSB paulista a candidatura de Haddad a prefeito de São Paulo, o senador Humberto Costa acabou saindo candidato a prefeito do Recife, ungido pelo mensaleiro José Dirceu.
Dirceu, que fingiu até a última hora defender a candidatura de João da Costa em respeito à decisão da prévia, é o padrinho secreto de Humberto, que também futuro candidato a governador de Pernambuco.
A novela parece ter acabado, mas poderá ainda ter uma improvável reviravolta, caso Eduardo Campos não tenha sido um dos coautores do desfecho da trama e resolva endurecer.

3 comentários:

Anônimo disse...

É....., já vi esse filme antes.

Aqui no MT, nas últimas eleições, chorei de tanto rir.

- O PT não deixou a então senadora Serys concorrer à reeleição, com o argumento de que quem tinha perfil de senador era o Carlos Abicalil (dep fed). Então inverteram. Colocaram para disputar o Senado o Abicalil e para Dep Fed A Serys. Resultado: Os dois perderam.

Anônimo disse...

Lamentavelmente, o político brasileiro, sem caráter, é beneficiado pelo antidemocrático voto obrigatório, que é trocado por qualquer moeda e leva incautos eleitores a eleger péssimos candidatos, bem como a reeleger outros puladores de galhos que não respeitam o voto que receberam e descumprem o mandato político que exercem.

"Os puladores de galhos

Para reflexão: “Há duas espécies de cidadãos: os ativos e os passivos. Governantes (políticos) preferem os últimos; a democracia necessita dos primeiros - John Stuart Mill”.

É justamente a passividade do eleitor brasileiro, ou a massa de nossa população alheia ao que se passa no Parlamento e nos governos, que tem contribuído substantivamente para que os senhores políticos façam do mandato o que bem entendem. Como se o mandato político não fosse um compromisso democrático e de respeito eleitoral.

Mas, lamentavelmente, o político brasileiro só se preocupa, preliminarmente, com a sua reeleição como se política fosse profissão. Há exceções, mínimas, daqueles que sabem que mandato político é atividade transitória de prestação de serviços públicos, e terminados os seus mandatos voltam para as suas profissões de origens. Mas há aqueles que fazem dos mandatos cabide de emprego, ou interrompem os seus mandatos para exercer cargos nos governos ou para candidatar-se a novos pleitos em plena vigência de cumprimento de mandato. Isso é uma pouca-vergonha dos políticos com a seriedade democrática. E querem que a sociedade fique passiva a essa tramoia política.

Esses puladores de galhos, em busca das glórias do poder, deveriam renunciar o mandato ao se licenciarem. Isso seria o que deveria estar estabelecido na Constituição Federal se a nossa Carta Magna não fosse um instrumento tendenciosamente de cunho político.

Lênin já disse que “Onde termina a política começa a trapaça”. E eu digo que política no Brasil é a arte de tirar vantagem. O político brasileiro só quer tirar ou levar vantagem. As glórias do poder fascinam os nossos políticos, fazendo-os esquecer de suas responsabilidades democráticas.

Já é tempo de se propor alteração na Constituição Federal para que os parlamentares se mantenham fiéis ao cumprimento de mandato, ou renunciem ao diploma para concorrer a outros pleitos. Não pode a Carta Magna continuar a respaldar essa pouca-vergonha em que se transformou o mandato político, cujos parlamentares revelam falta de compromisso eleitoral e respeito aos cidadãos brasileiros que perderam tempo em votar em políticos dissimulados, falsos e sem caráter.

Se a maioria dos brasileiros tivesse cultura política ou se preocupasse mais com o comportamento de nossos parlamentares, certamente os puladores de galhos não seriam eleitos ou reeleitos. Por isso que o voto deveria ser facultativo. O voto obrigatório - antidemocrático - é que tem levado ao Parlamento políticos oportunistas, mais interessados nos seus inconfessáveis interesses e nas glórias do poder. A minha indignação representa o sentimento de brasileiros honestos, que pagam impostos para custear a corrupção política brasileira e assistir, infelizmente, às manobras de nossos velhacos políticos.

Os parlamentares que irão disputar as eleições municipais brasileiras dão um grande mau exemplo democrático ao interromperem os seus mandatos."

julio disse...

Lamentavelmente, o político brasileiro, sem caráter, é beneficiado pelo antidemocrático voto obrigatório, que é trocado por qualquer moeda e leva incautos eleitores a eleger péssimos candidatos, bem como a reeleger outros puladores de galhos que não respeitam o voto que receberam e descumprem o mandato político que exercem.

"Os puladores de galhos

Para reflexão: “Há duas espécies de cidadãos: os ativos e os passivos. Governantes (políticos) preferem os últimos; a democracia necessita dos primeiros - John Stuart Mill”.

É justamente a passividade do eleitor brasileiro, ou a massa de nossa população alheia ao que se passa no Parlamento e nos governos, que tem contribuído substantivamente para que os senhores políticos façam do mandato o que bem entendem. Como se o mandato político não fosse um compromisso democrático e de respeito eleitoral.

Mas, lamentavelmente, o político brasileiro só se preocupa, preliminarmente, com a sua reeleição como se política fosse profissão. Há exceções, mínimas, daqueles que sabem que mandato político é atividade transitória de prestação de serviços públicos, e terminados os seus mandatos voltam para as suas profissões de origens. Mas há aqueles que fazem dos mandatos cabide de emprego, ou interrompem os seus mandatos para exercer cargos nos governos ou para candidatar-se a novos pleitos em plena vigência de cumprimento de mandato. Isso é uma pouca-vergonha dos políticos com a seriedade democrática. E querem que a sociedade fique passiva a essa tramoia política.

Esses puladores de galhos, em busca das glórias do poder, deveriam renunciar o mandato ao se licenciarem. Isso seria o que deveria estar estabelecido na Constituição Federal se a nossa Carta Magna não fosse um instrumento tendenciosamente de cunho político.

Lênin já disse que “Onde termina a política começa a trapaça”. E eu digo que política no Brasil é a arte de tirar vantagem. O político brasileiro só quer tirar ou levar vantagem. As glórias do poder fascinam os nossos políticos, fazendo-os esquecer de suas responsabilidades democráticas.

Já é tempo de se propor alteração na Constituição Federal para que os parlamentares se mantenham fiéis ao cumprimento de mandato, ou renunciem ao diploma para concorrer a outros pleitos. Não pode a Carta Magna continuar a respaldar essa pouca-vergonha em que se transformou o mandato político, cujos parlamentares revelam falta de compromisso eleitoral e respeito aos cidadãos brasileiros que perderam tempo em votar em políticos dissimulados, falsos e sem caráter.

Se a maioria dos brasileiros tivesse cultura política ou se preocupasse mais com o comportamento de nossos parlamentares, certamente os puladores de galhos não seriam eleitos ou reeleitos. Por isso que o voto deveria ser facultativo. O voto obrigatório - antidemocrático - é que tem levado ao Parlamento políticos oportunistas, mais interessados nos seus inconfessáveis interesses e nas glórias do poder. A minha indignação representa o sentimento de brasileiros honestos, que pagam impostos para custear a corrupção política brasileira e assistir, infelizmente, às manobras de nossos velhacos políticos.

Os parlamentares que irão disputar as eleições municipais brasileiras dão um grande mau exemplo democrático ao interromperem os seus mandatos."