terça-feira, 13 de março de 2012

Trapalhadas de Haddad no ENEM

30 colégios tiveram acesso prévio a questões do Enem, e não apenas um. Obra do “traquejado” Fernando Haddad
Fernando Haddad (PT), a exemplo de Gabriel Chalita (PMDB), ainda não disse por que quer ser prefeito de São Paulo. Ele só sabe que não quer que José Serra seja. Respondendo a um artigo do tucano, que criticou os descaminhos da educação no país, o petista afirmou que “falta a Serra traquejo” na área. Certo! Vai ver que sim. Traquejo é isto:
MPF-CE: 30 colégios tiveram acesso ao pré-teste do Enem
Por Paula Reverbel, na VEJA Online:
O procurador da República no Ceará Oscar Costa Filho, responsável pelo processo sobre o vazamento das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afirmou nesta sexta-feira que funcionários de outras 30 escolas, além do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso a pré-testes realizados para compor o exame 2011.
De acordo com as regras do Enem, os pre-teste são realizados em algumas escolas do país para que seja feita a avaliação das possíveis questões da prova nacional. Após os alunos responderem o teste, porém, todos os cadernos com as questões devem ser recolhidos. Nenhum desses cadernos deve ficar com diretores, funcionários ou alunos - justamente para que não haja vazamento.
A Procuradoria, porém, afirma que, de acordo com investigações da Polícia Federal, Evelina Eccel Seara, uma das pessoas acusadas de envolvimento no vazamento de 2011, repassou os cadernos de provas a coordenadores de outras 30 escolas.
Seara, que trabalhava como representante da Cesgranrio - fundação contratada pelo Inep para aplicar o pré-teste, de onde vazaram as questões do exame - organizou uma reunião em uma instituição de ensino onde estavam presentes funcionários de diversas escolas. De acordo com o MP, os cadernos foram distribuídos nesta ocasião.
“Sabemos que os coordenadores desses outros colégios tiveram acesso indevido às provas do pré-teste”, explicou Costa Filho. “Resta saber se esses coordenadores repassaram as questões aos estudantes e se os cadernos eram os mesmos aplicados no pré-teste do Colégio Christus”.
Procurada pela reportagem de VEJA, a Cesgranrio afirmou que, por ora, não vai se pronunciar a respeito. “Só estamos acompanhando as notícias pela imprensa”, diz comunicado da fundação. “Não temos nenhum comunicado oficial da Justiça ou do Ministério Público Federal.”
*Por Reinaldo Azevedo

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