segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Em matéria de saneamento básico, o PAC deixa a desejar

No Correio Braziliense:
A julgar pelo número de obras, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deixa a desejar nos estados em que empreendimentos na área de saneamento básico são mais necessários. O Correio cruzou os dados divulgados na última quinta-feira pelo Comitê Gestor do PAC no balanço de três anos do programa com os números do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), utilizado pelo Ministério das Cidades para mensurar os avanços e as carências da área. O resultado do levantamento mostra que, ironicamente, as unidades da Federação que têm índices de coleta de esgoto abaixo de 20% concentram os menores números de empreendimentos previstos no programa.O Ministério das Cidades justifica o feito compartilhando a responsabilidade do baixo número de empreendimentos com estados e municípios. “Levando-se em conta os números absolutos isso é verdade, mas preferimos trabalhar com o valor do investimento per capita”, explicou o diretor de Desenvolvimento e Cooperação Técnica da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Manoel Renato. Segundo Renato, o número de obras em execução é baixo porque esses estados e municípios — a maioria está localizada na Região Norte do país — não têm capacidade técnica ou gerencial para desenvolver os projetos previstos no programa.

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