O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi reeleito no primeiro turno com 62,6% dos votos, contra 33,75% do moderado Mir Hossein Mousavi, segundo anunciou neste sábado o Ministério do Interior iraniano. Ao mesmo tempo, a polícia enfrentava manifestantes da oposição que protestavam contra os resultados na capital, Teerã. Mousavi rejeitou o resultado, classificado por ele de "piada perigosa", que pode levar à tirania. O anúncio frustrou as expectativas de que a disputa pudesse ao menos ir para o segundo turno, que já estava marcado para a próxima sexta-feira (19). Mousavi protestou contra o que ele chamou de claras violações. "Aviso que não vou me render a essa piada perigosa. O resultado de tal desempenho por algumas autoridades irá comprometer os pilares da República Islâmica e irá estabelecer a tirania", disse. Havia a expectativa de que ele concederia uma entrevista coletiva, mas a polícia retirou os jornalistas do prédio onde ela iria ser realizada, dizendo que o evento havia sido cancelado. Na noite desta sexta-feira, antes que os resultados oficiais começassem a ser divulgados, Mousavi havia dito que era o "vencedor definitivo" da eleição. Ele afirmou que muitas pessoas foram impedidas de votar e que houve falta de cédulas em alguns colégios eleitorais. Ele também acusou as autoridades de bloquearem o envio de mensagens de texto via celular, usadas pela sua campanha para atrair os eleitores jovens e das regiões urbanas. Este blog objetiva a publicação de notícias e entretenimento, com base nas publicações jornalísticas nacionais. As de autoria de terceiros terão suas fontes declaradas ao final de cada postagem.
sábado, 13 de junho de 2009
Ahmadinejad vence eleição com 62% dos votos; resultado gera protestos
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi reeleito no primeiro turno com 62,6% dos votos, contra 33,75% do moderado Mir Hossein Mousavi, segundo anunciou neste sábado o Ministério do Interior iraniano. Ao mesmo tempo, a polícia enfrentava manifestantes da oposição que protestavam contra os resultados na capital, Teerã. Mousavi rejeitou o resultado, classificado por ele de "piada perigosa", que pode levar à tirania. O anúncio frustrou as expectativas de que a disputa pudesse ao menos ir para o segundo turno, que já estava marcado para a próxima sexta-feira (19). Mousavi protestou contra o que ele chamou de claras violações. "Aviso que não vou me render a essa piada perigosa. O resultado de tal desempenho por algumas autoridades irá comprometer os pilares da República Islâmica e irá estabelecer a tirania", disse. Havia a expectativa de que ele concederia uma entrevista coletiva, mas a polícia retirou os jornalistas do prédio onde ela iria ser realizada, dizendo que o evento havia sido cancelado. Na noite desta sexta-feira, antes que os resultados oficiais começassem a ser divulgados, Mousavi havia dito que era o "vencedor definitivo" da eleição. Ele afirmou que muitas pessoas foram impedidas de votar e que houve falta de cédulas em alguns colégios eleitorais. Ele também acusou as autoridades de bloquearem o envio de mensagens de texto via celular, usadas pela sua campanha para atrair os eleitores jovens e das regiões urbanas.
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