sábado, 28 de abril de 2012

Destilaria de ódio.



Parece que a CPI do Cachoeira e Cia Ilimitada se transformou numa destilaria de ódios onde políticos sedentos de vingança vão tentar tirar a forra.
Lula mal esconde o prazer de ver o nome de Marconi Perillo envolvido nesta mixórdia atual, afinal, ele teve a extrema ousadia de desmentí-lo quando afirmou que de nada sabia acerca do mensalão. Perillo , na época, foi sucinto ao discordar de Lula, lembrando que 3 meses antes do escândalo estourar havia alertado o presidente deste problema.
Vi hoje o semblante do ex-garotão Collor se retorcer de ódio ao jorrar palavras contra a imprensa como se ela fosse a culpada pelos fatos vergonhosos que se repetem neste país...
Collor, quero lembrá-lo de uma coisa: quem conduziu como gado a multidão de caras-pintadas às ruas para bradar pelo seu impeachment não foi a imprensa, mas sim a militância deste governo do qual hoje você é um aliado tão alienado.
Se dependesse de mim, sua participação nesta Comissão Parlamentar de Inquérito seria vetada...me causa espanto e vergonha.
PS: hoje não existem mais cara-pintadas porque não interessa ...a militância que cassou Collor quer mais é que o PT permaneça indefinidamente no poder.
*Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via Resistência Democrática
COMENTO: Mara está certa! Mas esqueceu de dizer que este país se tornou um paraíso de patifes. O reino do mau caráter.
Não precisa ser decente e honesto para ser aliado do governo. O importante é ser aliado! Aí as transgressões e os crimes que tenham praticado tornam-se, automáticamente, meros "malfeitos"...
É impressionante como tem gente medíocre e "ficha suja" neste governo.
É bem verdade que nada disso tira a culpa daqueles que estando na oposição cometeram ou venham cometer crimes comuns ou eleitorais.
Para todos a lei! Mas isto é uma utopia. A lei não se aplica aos aliados. Já aos oposicionistas sim! E não só a lei, mas a infâmia, a perseguição e utilização de todos os métodos mais abjetos para desmoralizar. É uma velha tática esquerdopata.
Todos que se opõem a este desgoverno esquerdopata estão,de uma forma ou de outra, monitorados pela "Polícia Política" governista que envergonha àqueles que respeitam e tem plena consciência dos deveres e a ética aplicável ao mister da Polícia Administrativa.
Só os tolos não percebem. Só os viciados, como os que hoje estão sendo investigados na CPI, não acreditaram. Que se rebentem, então!
Este país está podre. Qualquer pessoa pode ser vítima do grupo dominante, às vezes até sem ter culpa direta ou dolo.
O que eles querem é aniquilar a oposição e atingir o totalitarismo. Collor também gosta disso, mas sabe que não tem muita força pois será um dos primeiros a ser escorraçado para fora do sistema socialista que querem implantar no país.
O PT odeia Collor. Só o tolera enquanto usa seu Jornal e suas emissoras de rádio e televisão para fazer propaganda governamental enganosa. Já ele sabe muito bem, que se não bajular, perderá breve as suas concessões pois os petistas são vorazes, e não perderiam tempo em aniquilá-lo. Se ainda não o fez é porque ainda não encontraram respaldo total na sociedade para tornar o país numa grande Venezuela.

Ainda sobre cotas raciais.

Sabem aquele princípio de que todos são iguais perante a Lei? Podem esquecer. Graças ao STF, que no dia 25 validou por unanimidade a tese de que o sistema de cotas raciais nas universidades é constitucional, esse princípio sagrado do Direito e da Democracia virou letra morta. A partir de agora, está instituído oficialmente que há, no Brasil, cidadãos e cidadãos – ou cidadãos e "afro-descendentes".
Lembram ainda daquela conclusão científica, a que se chegou depois de anos de estudo, e que foi considerada um importante avanço humanista quando divulgada há alguns anos, segundo a qual o conceito de "raça" foi descartado como uma ficção racista que não tem nada a ver com a biologia e quem tem raça, portanto, é cachorro? Pois é. Podem esquecer isso também. De acordo com as incelenças togadas do STF, o racismo é algo que deve ser não execrado, mas aplaudido. Abaixo Nelson Mandela! Abaixo Martin Luther King! Viva Hitler! Viva Goebbels! Viva Gobineau!
Quem acompanhou a votação da matéria no STF sabe do que estou falando. O principal tribunal do país, que já decidira mandar às favas a Constituição em nome da "união homoafeativa" – revogando, assim, o Artigo que trata da organização familiar e instituindo uma terceira categoria sexual –, resolveu por bem avalizar a separação racial no Brasil. E com argumentos, digamos, "progressistas", "do bem". Vejamos os votos de cada magistrado.
O presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, justificou seu voto dizendo que “os erros de uma geração podem ser revistos pela geração seguinte e que é isto que está sendo feito”. Espero sinceramente que Ayres Britto esteja correto. Tanto que não perdi ainda a esperança de que a próxima geração corrija o que o STF fez na última quinta-feira. Aguardo o dia em que os pósteros restituirão a igualdade de todos perante a Lei.
Ainda assim, fiquei intrigado com essa reedição da teoria do pecado original: a que "erros de gerações passadas" o ministro estaria se referindo? Se está falando da escravidão, acho justo que se corrija esse erro histórico. Poderíamos começar exigindo indenizações dos descendentes dos faraós por séculos de escravismo no Egito. Ou, se não quisermos retroceder tanto no tempo, dos mercadores de escravos africanos, muitos dos quais – vejam que coisa! – eram... negros! Quem vai corrigir os erros de gerações passadas de donos de escravos, como era – descobriu-se há pouco – Zumbi dos Palmares? Os descendentes de imigrantes japoneses?
Outro jurisconsulto, Ricardo Lewandowski, afirmou que o sistema de cotas em universidades “cria um tratamento desigual com o objetivo de promover, no futuro, a igualdade”. Entendi. É a famosa tese de que é necessário promover a desigualdade agora em nome de uma igualdade num futuro indeterminado... É, já tentaram isso antes, e deu no que deu. Por que não garantir a igualdade hoje, e ponto final?
Luiz Fux disse que “não se trata de discriminação reservar algumas vagas para determinado grupo de pessoas”, e afirmou: "É uma classificação racial benigna, que não se compara com a discriminação, pois visa fins sociais louváveis". Ah, bom! Anotem aí: separar as pessoas pela cor da pele, criando um tribunal de pureza racial, não é discriminação, mas uma "classificação racial benigna"… E isso porque, como diz o ministro Fux, "visa fins sociais louváveis". Que fins sociais seriam estes? Favorecer, com 20% das vagas garantidas, quem se declarar, e for considerado, "negro" ou "pardo"... Muito louvável, não?
Seguindo o voto do relator, Rosa Weber disse que o sistema de cotas “visa dar aos negros o acesso à universidade brasileira e, assim, equilibrar as oportunidades sociais”. Pensei que o sistema que visa a dar aos estudantes – negros ou não – acesso às universidades já tinha sido criado: chama-se vestibular. Também acreditava que ser negro no Brasil era uma questão mais de opinião do que de cor de pele propriamente dita. Mas deixa pra lá. E quanto ao mérito pessoal? Deixa pra lá também.
Outra ministra, Cármen Lúcia, justificou seu voto favorável às cotas citando duas histórias pessoais sobre marcas deixadas pela desigualdade na infância. Reminiscências pessoais, sobretudo se forem da infância, são uma arma infalível. Espero que Carmen Lúcia tenha sido pelo menos original, e não tenha apelado para estórias como a da amiguinha negra que foi barrada numa festinha de aniversário... Até porque não é com cotas raciais que se vai resolver esse tipo de coisa.
Em seu voto, o ministro Joaquim Barbosa citou um julgamento da Suprema Corte americana que validou o sistema de cotas para negros nos Estados Unidos. Joaquim Barbosa é o único ministro do STF que poderia ser considerado negro. Deve ser por isso que ele resolveu citar a Suprema Corte dos EUA, país onde as relações raciais são um tantinho diferentes. Lá, eles tiveram segregação nas escolas, as leis Jim Crow e a Ku Klux Klan. Aqui, tivemos samba, feijoada e carnaval. Se Barbosa tivesse se lembrado que estava votando para institucionalizar o racismo no Brasil, um país de mestiços, e não nos EUA, talvez tivesse mudado seu voto.
Já Cezar Peluso não acha que a reserva de vagas segundo o critério racialista fira o princípio da meritocracia. Segundo ele, o que impede as pessoas de entrarem nas universidades não é uma educação de baixa qualidade, mas a cor da pele, ou a auto-declarada cor da pele. É o fato, enfim, de ser "afro-descendente", e não a pobreza ou outras dificuldades econômicas. Argumento perfeito. Quer dizer o seguinte: se Peluso tivesse nascido com a tez um pouco mais escura, ou com o cabelo pixaim, não teria chegado a ministro do STF. Do mesmo modo, se Pelé tivesse nascido branco, não teria sido Pelé. Muito lógico, não?
O único ministro que esboçou alguma crítica ao modelo de cotas, tal como já adotado há alguns anos pela UnB, foi Gilmar Mendes. Ele tentou argumentar que tal sistema pode gerar distorções e perversões. Pode, não, ministro: já está gerando. Irmãos gêmeos já foram separados na UnB pelo critério racialista – um havia se declarad
o “afro-descendente”; outro, não. Mendes também votou pela constitucionalidade das cotas.
Celso de Mello, por sua vez, disse que “ações afirmativas estão em conformidade com Constituição e com Declarações Internacionais subscritas pelo Brasil”. Foi seguido por Marco Aurélio Mello. Surge daí uma dúvida: se as cotas estão conformes à Constituição, certamente não estão com o Artigo 5, que diz que todos são iguais perante a Lei. Quanto a declarações internacionais subscritas pelo Brasil, gostaria de saber em qual delas está escrito que se deve privilegiar indivíduos pela cor da pele. Porque foi isso, senhores, que os ministros acabaram de aprovar!
Li que, durante a votação no STF, um índio presente na platéia teve de ser retirado pelos seguranças porque estava perturbando a sessão, gritando que deveriam ser reservadas cotas semelhantes também para índios. Eu, que tenho cá uma gota de sangue índio, já estou pensando em protocolar um pedido para ser beneficiado por esse sistema maravilhoso. Só estou na dúvida se, pelo critério das cotas, eu teria direito a 50%, ou a 25%, ou a 15% das mesmas, já que minha ascendência indígena se perde nas brumas do tempo... Como ocorre com a maioria dos brasileiros, que, como dizia Gilberto Freyre, trazem todos, mesmo o loiro de olhos azuis, a marca do negro, sou um ser racialmente tão definido quanto a sexualidade de muitos artistas.
Tenho uma sugestão aos senhores ministros do STF: por que não criar, estimulados pelo índio que queria apito, cotas para pessoas que se declararem incolores, ou sem raça definida? Ou para torcedores do Ferroviário? Por que não? Estes, pelo menos, eu sei que existem. Ao contrário da auto-declarada "raça" batizada de "afro-descendente", algo real somente na cabeça de militantes políticos e dos juízes do STF rendidos ao politicamente correto.
* Por Prof. Gustavo no Blog do Contra

Parceria

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cotas para o STF, já!

“Se, no vestibular, quem sabe mais pode ser preterido por quem sabe menos em nome da justiça racial, por que não no Supremo Tribunal Federal? ”
*Reinaldo Azevedo.

Um país em perigo.

O que ocorre neste país é algo mais que perigoso. Os que se encastelaram no poder herdaram e se apoderaram dos mecanismos legais e administrativos necessários para a estabilização econômica, política e social do país.
Cinicamente, perpetraram uma apropriação indébita e deitaram o rolaram na boa fase econômica brasileira.
Mesmo assim, são tão burros, que querem quebrar a agricultura brasileira, atividade que mais nos traz divisas e que mais se desenvolve.
Entre eles, formaram uma espécie de "máfia", composta de todo tipo de gente desqualificada, que se agarram ao poder de uma forma irracional. E agindo desta forma, já que são capazes de tudo, poderão quebrar o país.
Se permanecerem no poder em Brasília  vão continuar a transformar crimes em "mal feitos", burrice em "equívocos" , mentira e safadeza em "meras bravatas".
O país está sob administração de gente perigosa e dissimulada.É tanta mentira, tanta safadeza, roubalheira, tanta enganaçao no dia a dia desta República, que mais nos parece gente inconsequente, beirrando a loucura típica dos esquerdopatas.
Fãs dos totalitaristas e sanguinários Chavez, irmãos Castro além de outras pústulas, que presidem republiquetas, eles espalham notícias e boatos levando ao povão uma sensação que estamos num verdadeiro paraíso.
A última do "poste" foi o teatrinho da "Tia Dilma" com os bancos. Usando os bancos estatais para fazer média, ela induz ao povo ter "peitado" os grandes bancos nacionais. 
Os bancos estatais e particulares,como se fora um jogo de cartas marcadas,  fazem de conta que baixaram juros e o povão vai se endividar mais ainda, a exemplo do país que já tem uma impagável dívida interna de quase 2 trilhões de Reais, sem falar na dívida externa que ainda persiste.
Com a conivência da base aliada, da qual fazem parte políticos e grande parte da imprensa, vão destruindo os principais segmentos da sociedade brasileira que ainda prezam pela dignidade, educação, moralidade e respeito.

Cabral está fugindo de Fernando Cavendish que já mandou o seu recado!

A Delta principal construtora investigada na CPI do Cachoeira não pediu pra sair do consórcio do Maracanã integrado pela Odebrecht e Andrade Gutierrez pelos motivos que vêm sendo colocados publicamente. Ontem, antes de à noite a notícia vir à tona, eu conversei longamente com um deputado que faz parte da base apoio a Sérgio Cabral no Rio de Janeiro. Vou repetir as palavras dele: ”Cabral está atordoado. Está apavorado. Se a CPI quebrar o sigilo telefônico de Fernando Cavendish vai encontrar ligações de Cabral quase que diárias nos últimos 6 anos”. Segundo o deputado, o que levou de fato a Delta a deixar o Consórcio Maracanã 2014 é que Cabral não recebe e nem atende os telefonemas de Fernando Cavendish desde que o escândalo estourou.
Um dos braços-direitos de Cabral, seu secretário de Governo, Wilson Carlos foi designado pelo governador para conversar com seu amigo e tentar acalmá-lo. Cavendish já ameaçou e disse que não vai cair sozinho. Um dos recados que mandou para Cabral, através de Wilson Carlos, foi direto: ”Não se joga uma amizade fora da maneira que ele está fazendo. A primeira casa em Mangaratiba eu sei como ele conseguiu provar a renda para comprar, mas a segunda não tem jeito. Eu arrebento com ele se continuar fugindo de mim”.
Régis Fichtner foi então chamado para apagar o início de incêndio entre Cabral e Cavendish. Passou a Wilson Carlos a incumbência de dar o seguinte recado a Cavendish: ”Fala com o amigo Fernando para deixar a temperatura baixar. Agora não dá pra Cabral encontrar com ele. É entregar o ouro ao bandido. Nós do PMDB e do PT temos o controle da CPI. Vamos deixar essa coisa restrita ao Centro-Oeste”.
À noite a Delta anunciou a saída do consórcio confirmando o que deputado havia me antecipado. Segundo o deputado, a ordem dada pelos marqueteiros a Cabral é deixar Régis Fichtner e Pezão tratando do assunto e ficar quieto porque comissão de sindicância tentará a todo o custo dizer que a Delta sempre teve o mesmo percentual de obras no estado, mesmo que a matemática e a realidade mostrem o contrário.
Em tempo: E é bom destacar, como mostram todos os jornais hoje, que a Delta está deixando o consórcio do Maracanã por pressão das outras duas empreiteiras.
*Recebido por e-mail, via resistência democrática

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CPI com Protógenes pode ter credibilidade?

Cachoeira, em pessoa, intermediou conversa entre Protógenes e diretor da Delta! E o agora deputado é membro da CPI!!!
Ai, ai… A CPI do Cachoeira conta com ao menos uma grande piada: chama-se Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), o predileto do apresentador de televisão Paulo Henrique Amorim, cuja altitude moral é conhecida.
Pois é… Não é que Carlinhos Cachoeira — o próprio, em pessoa! — intermediou um encontro de Protógenes com Cláudio Abreu, aquele diretor enrolado da Delta? E quem participa das negociações? Ora, o araponga Dadá, o faz-tudo de Cachoeira, que atuou também em algumas das ilegalidades comandadas por Protógenes na Operação Satisgraha.
Emblema: Protógenes e Dadá combinam de ir juntos para Goiânia, numa carro alugado por Dadá. O agora deputado estava indo para a cidade dar uma palestra sobre combate à corrupção, sabem? Num carro pago por Cachoeira! Leiam o que informam Alfredo Junqueira e Fábio Frabrini, no Estadão:
O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo desde fevereiro, intermediou contatos telefônicos entre o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e o então diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu.
Gravações feitas pela PF no dia 8 de maio de 2009, durante as investigações sobre as atividades do grupo liderado por Cachoeira, mostram o contraventor avisando ao executivo que ele receberia uma ligação do parlamentar. Protógenes foi confirmado ontem como representante do PCdoB na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar as ligações do contraventor entre políticos e empresas.
Cachoeira explica que seu braço direito, o araponga Adalberto Matías Araújo, o Dada, está a caminho da casa do deputado. A missão de Dadá era colocar Protógenes e Abreu em contato pelo telefone. “Fica com o rádio ligado que o menino tá te ligando aí agora, do Protógenes, o Protógenes vai falar com você agora”, diz Cachoeira.
O então diretor da Delta afirma que ainda não recebeu o telefonema, mas vai ficar esperando. Duas horas depois, os dois voltam a se falar. Eles, então confirmam que o deputado vai conversar pelo telefone, por intermédio de Dadá. Depois, Abreu ainda comenta que está com problemas para fechar o preço para vencer uma licitação na cidade de Trindade, em Goiás.
Protógenes, que só viria a ser eleito em outubro de 2010, havia acabado de ser afastado da Polícia Federal, acusado de ter cometido irregularidades quando comandava o inquérito da Operação Satiagraha.
Dez dias depois, em outra ligação telefônica gravado pela PF, Dadá e Protógenes combinam ir juntos a Goiânia. O delegado afastado explicou ao braço direito de Cachoeira que iria dar uma palestra na cidade. Ele pretendia chegar cedo, pois queria “almoçar lá com aqueles amigos”. Os dois combinam de viajar juntos num carro que seria providenciado pelo araponga.
(…)
*Por Reinaldo Azevedo

Melhor assim.

Por 274 a 184, com duas abstenções o relatório de Paulo Piau (PMDB-MG), que modificou o texto do Senado, foi aprovado pela Cãmara dos Deputados. Estão sendo votados os destaques. Depois, texto final segue para sanção de Dilma. 5,3 milhões de produtores rurais podem dormir com a certeza de que poderão continuar fazendo a agricultura mais sustentável e mais produtiva do planeta. Parabéns aos deputados e aos senadores. Pêsames para o PT, PPS, PV e PSOL que votaram contra a comida na mesa dos brasileiros. Pêsames para Marina Silva que, lá de Cambridge, está tuitando para cobrar um veto de Dilma, como se Dilma fosse a Ong do Planalto a serviço dos seus desígnios.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

PT terá de devolver dinheiro do fundo partidário, decide TSE

Tribunal decide que PT deverá devolver o dinheiro gasto com bebidas
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta terça-feira (24) que o PT devolva R$ 9 mil aos cofres públicos e R$ 50 mil ao fundo partidário, após apontar irregularidades nas contas do partido de 2006. O G1 procurou o advogado do partido após o julgamento, mas não conseguiu localizá-lo.
De acordo com o relator da prestação de contas da sigla, ministro Marcelo Ribeiro, o dinheiro que deverá ser devolvido ao erário teria sido gasto com bebidas alcoólicas.
“Não é aceitável que as receitas do Fundo Partidário sejam gastas com bebidas alcoólicas, ainda que fossem componentes de buffet contratado para a inauguração da sede nacional do partido”, afirmou.
* Débora Santos - Do G1, em Brasília

Lula a eminência parda da CPI.

Lula já deu ordem: não é para investigar crime nenhum. ele só quer a CPI para atacar a oposição e a imprensa.


Lula já deixou claro o que quer. O papel dos petistas na CPI não é investigar coisa nenhuma — até porque a investigação a fundo não interessa ao PT. A obrigação que ele impôs ao partido é dar um jeito de incriminar a oposição, livrar a cara dos companheiros e do governo e, muito importante!, atacar a imprensa por seu suposto conluio com o esquema Cachoeira, que teria levado à denúncia do mensalão. Ele sabe que se trata de uma versão fraudulenta, mas está acostumado. Essa mentira é irmã gêmea da outra, aquela segundo a qual nunca existiu mensalão. Ou por outra: Lula quer é chicana. Assim subiu na vida e se tornou o homem mais poderoso da República. Tarde demais para mudar. Vai conseguir? Não sei!

Brasília está tensa. O diz-que-diz-que é frenético. A indústria de vazamentos continua em operação. Ora mira de um lado, ora mira de outro. Por enquanto, o chamado jornalismo investigativo se concentra nos recortes de diálogos que vão sendo vazados, mas começou a corrida por informações que estejam fora dessa área de controle. Todos os reportes sabem que Cachoeira é, por exemplo, um homem meticuloso e costuma documentar as conversas que mantém com políticos e seus prepostos. Aquela fita em que aparece acertando uma segunda doação de R$ 100 mil ao deputado petista Rubens Otoni (PT-GO), então candidato à Prefeitura de Anápolis, é da lavra, nota-se pela posição da câmera, dos “Estúdios Cachoeira de Artes Visuais”. Sabem como é… Quem grava conversa com peixinho também grava com peixão.

Outra suposição, que muita gente dá como certa, é a de que é praticamente impossível que um esquema tão azeitado e com tantas ramificações tenha ficado fora da eleição presidencial. Cachoeira, bom jogador — especialista nessa área —, não é do tipo que faz apostas para perder. No seu ramo de negócios, é preciso ganhar sempre. Outra fonte gigantesca de preocupação é a Delta, cuja idoneidade o governo conhecia desde 2010, quando a Controladoria Geral da União e a PF descobriram uma série de pilantragens no Ceará. Mesmo assim, depois daquilo tudo, o governo fechou novos contratos de quase R$ 800 milhões com a empresa. Há quem esteja convencido de que a Delta era usada para fazer acertos com políticos nos Estados, sim, mas especialmente no governo federal. Seria, nessa hipótese, um valerioduto ampliado e mais sofisticado.

Jornalistas habituados à investigação também se esforçam para ter acesso aos documentos da Operação Las Vegas. Dela pouco se sabe. Mas há quem assegure que ali já estavam evidências cabeludas de muita falcatrua agora descoberta pela Monte Carlo. Naquela investigação haveria evidências incontestes do ecumenismo cachoeirístico no que respeita a partidos, Poderes da República e políticos. Cachoeira, aliás, começa a ser visto também como um representante de categoria, entenderam? Ele seria, assim, um líder de classe da contravenção espalhada Brasil afora, quase um porta-voz, um chefe de sindicato. Não está sozinho; é uma legião. E isso significaria estar em permanente contato com as células do jogo Brasil, com sua enorme capacidade de comprar consciências.