quinta-feira, 2 de março de 2017

Odebrecht confirma caixa 2 para campanha Dilma-Temer.


                                                             Foto: Paulo Lisboa|Foto Press
                          Marcelo Odebrecht chega para depor ao TSE 

Brasília e Curitiba - O executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, disse nesta quarta-feira, 1, em depoimento à Justiça Eleitoral, que 4/5 dos recursos destinados pela empresa para a campanha da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer em 2014 tiveram como origem o caixa 2. Segundo relatos, Marcelo afirmou que a petista tinha dimensão da contribuição e dos pagamentos, também feitos por meio de caixa 2, ao então marqueteiro do PT, João Santana. A maior parte dos recursos destinados ao marqueteiro era feita em espécie. 
O valor acertado para a campanha presidencial da chapa reeleita foi de R$ 150 milhões. Deste total, de acordo com o empresário, R$ 50 milhões eram uma contrapartida à votação da Medida Provisória do Refis, encaminhada ao Congresso em 2009, e que beneficiou a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht e que atua na área de química e petroquímica. 

No depoimento, Marcelo citou um encontro com Dilma no México, ocasião em que lembrou a ela que os pagamentos feitos a Santana estavam “contaminados”, uma vez que as offshores utilizadas por empresários do grupo serviam para pagamento de propina. Conforme relatos, o empreiteiro afirmou, no entanto, que esse assunto era normalmente tratado entre o ex-ministro Antonio Palocci e Santana. 

No depoimento, Marcelo Odebrecht foi questionado sobre o início da relação com o governo do PT e ressaltou que as primeiras conversas ocorreram em 2008, quando foi procurado para fazer doações para as eleições municipais daquele ano, especificamente para as que João Santana estava trabalhando.

Jaburu. Marcelo Odebrecht confirmou ter se encontrado com o presidente Michel Temer durante tratativas para a campanha eleitoral de 2014, mas negou ter acertado com o peemedebista um valor para a doação. Ele informou que não houve um pedido direto pelo então vice-presidente da República para a doação de R$ 10 milhões ao PMDB. 

Segundo relatos, Marcelo afirmou que o valor já estava acertado anteriormente e que o encontro foi apenas protocolar. De acordo com o empresário, as tratativas para a doação foram feitas entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o executivo Cláudio Melo Filho. Ele admitiu que parte dos pagamentos pode ter sido feita via caixa 2. 

Em anexo de delação premiada que vazou em dezembro, Melo Filho, que é ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, mencionou o jantar no Palácio do Jaburu no qual, segundo ele, Temer teria pedido pessoalmente “auxílio financeiro” ao empreiteiro, que se comprometeu com R$ 10 milhões. 

Ao depor nesta quarta em Curitiba na ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marcelo Odebrecht disse que Temer não mencionou a doação de R$ 10 milhões. 

Ele confirmou que o jantar foi realizado no momento em que o grupo de Temer negociava uma doação da Odebrecht para apoiar candidatos do partido. 

O encontro no Jaburu serviria para selar o acordo de que R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões ao grupo do PMDB de Temer seriam encaminhados para a campanha de Paulo Skaf. De acordo com Marcelo, só após a saída do vice-presidente do local, ele conversou com Padilha e com Melo sobre o tema. Ainda de acordo com ele, parte dos R$ 6 milhões não chegou a ser paga. 


Marcelo Odebrecht disse ainda à Justiça Eleitoral que a interlocução com o PMDB era dispersa. Os executivos da empresa tinham relação com os Estados, enquanto Melo atuava dentro do Senado em contato com o atual presidente do partido, Romero Jucá (RR). Na Câmara, o contato era com Padilha – mas também foi mencionado o nome do deputado cassado Eduardo Cunha (RJ), que mantinha relação com o empresariado.
*Erich Decat, Beatriz Bulla e Ricardo Galhardo, em O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A Odebrecht entrega o "chefão".

ACABOU O MITO! ODEBRECHT ENTREGA LULA, O CHEFÃO DO PETROLÃO

Lula recebeu propina em dinheiro vivo no escândalo do Petrolão

A revista IstoÉ vem com uma matéria bombástica que enterra de uma vez por todas o mito Luiz Inácio Lula da Silva. O chefão do Petrolão foi finalmente desmascarado por Marcelo Odebrecht, empreiteiro preso pela Operação lava Jato, que resolveu em acordo de delação premiada mostrar ao Brasil o quanto Lula é ladrão do dinheiro público. A matéria da IstoÉ já está disponível na sua plataforma on-line e é devastadora para o PT e seu líder maior. Outros políticos de vários partidos também serão atingidos pela bomba de Marcelo Odebrecht. Todavia, é sobre a cabeça de Lula que caiu o principal “míssel atômico”. Está provado! Lula é corrupto e recebeu propina em dinheiro vivo! Lula é o maior canalha do Brasil ao posar sempre de santinho quando na verdade estava enriquecendo a si mesmo e a toda a sua família às custas de corrupção da grossa, como bem diz o povo brasileiro.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela modelo Camila Lima

Ele contou que entregou propina a pedido de um amigo. Dias depois,o amigo morreu. Adivinhe como? AVIÃO!

Para ele, seu amigo foi assassinado para encobrir um esquema de corrupção na empresa.
O acidente aconteceu na tarde de uma sexta-feira 13 (abril de 2012), quando Arruda Botelho (o acionista da Camargo Corrêa) e o piloto Sérgio foram carbonizados após o avião em que voavam cair nas proximidades de um aeródromo na cidade de São Carlos, SP.
Abaixo a narração de Almeida:

O protagonista desta história se chama Davincci Lourenço de Almeida.Almeida conta que era amigo íntimo de Fernando de Arruda Botelho, um acionista da Camargo Corrêa que morreu em um acidente aéreo.

“Levei uma mala de dólares para Lula”, disse na reportagem.
Os valores não foram revelados, porém ele contou detalhes do transporte da suposta mala:
“Ela foi entregue para um funcionário da Morro Vermelho (a mesma empresa do avião que caiu com o empresário Arruda Botelho), William Steinmeyer, a quem ficou encarregado de entregar para o ex-presidente. O dinheiro estava em um saco, dentro da mala. Eu entreguei o saco com os valores e trouxe a mala de volta”
Almeida disse que após alguns dias, Lula apareceu (junto com um segurança) para recolher o pacote:
“Ele ficou de ajudar a fechar um contrato com a Petrobras, algo em torno de R$ 100 milhões”, contou.
Além de Lula, o Davincci também disse que entregou malas cheias para funcionários da Petrobras, em outras ocasiões.
Eita Brasil! Corrupção mata mesmo […] eita país pra cair avião!
(reportagem da Revista IstoÉ)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Lula nunca desistiu da Odebrecht.

No depoimento obtido por O Globo, Paulo Melo disse que Marcelo Odebrecht mandou-o comprar um imóvel para o Instituto Lula.
O primeiro imóvel negociado pela empreiteira foi indicado pelo parceiro de Lula, Roberto Teixeira.
O imóvel custou 12 milhões de reais e a compra foi feita em nome de um laranja, a DAG Construtora.
Isso tudo já se sabia.
Mas Paulo Melo acrescentou alguns elementos fundamentais em seu depoimento à Lava Jato:
1 - Marcelo Odebrecht disse que a compra seria feita em nome da DAG “para prevenir desnecessária exposição midiática”.
2 – A compra foi feita em nome de um laranja porque Lula ainda era presidente da República.
3 - Marcelo Odebrecht afirmou que o imóvel seria vendido ou alugado ao Instituto Lula, “jamais doado”.
Lula acabou desistindo do imóvel comprado em nome da DAG. Mas ele nunca desistiu da Odebrecht.

Depois que ele rejeitou o primeiro prédio, a equipe da empreiteira “estudou mais de duas dezenas de outros imóveis para viabilizar o mesmo negócio”, segundo Paulo Melo.
* Via O Antagonista

Polêmica entrevista com ex-deputado Roberto Jefferson, no programa Mariana Godoy.

Brasileira presa por tráfico nas Filipinas pode ser condenada à morte.

A brasileira Yasmin Fernandes Silva está presa desde outubro

  • A brasileira Yasmin Fernandes Silva está presa desde outubro
  • O Itamaraty está acompanhando o caso de uma brasileira de 20 anos presa, desde outubro do ano passado, por tráfico internacional de drogas em Manila, capital das Filipinas. Segundo a imprensa local, Yasmin Fernandes Silva foi abordada no dia 3 de outubro por policiais no aeroporto com mais de seis quilos de cocaína embutidos em um travesseiro.
    Yasmin embarcou num voo de São Paulo com parada em Dubai e, ao chegar em Manila, foi detida por agentes da imigração, que encontraram o travesseiro suspeito na bagagem. O governo brasileiro informou que a embaixada em Manila está acompanhando o caso desde outubro e que Yasmin está recebendo assistência consular, assim como apoio jurídico de um advogado local.
    A prisão acontece num momento em que o presidente daquele país, Rodrigo Duterte, aperta o cerco contra o narcotráfico e defende a volta da pena de morte para condenados por tráfico de drogas.
    Países asiáticos são conhecidos por serem duros na punição aos presos por tráfico, inclusive a estrangeiros.
    Em 2015, os brasileiros Marco Archer e Rodrigo Gularte foram executados na Indonésia após serem condenados pelo crime. Mesmo com os protestos do governo brasileiro, o Itamaraty não conseguiu evitar o cumprimento da sentença.
  • *Via UOL

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

MPF denuncia Sérgio Cabral por mais 184 crimes de lavagem de dinheiro.


Ex-governador Sérgio Cabral 
Geraldo Bubniak 10/12/2016 / Agência O Globo

RIO - O Ministério Público Federal no Rio fez nesta terça-feira uma quarta denúncia contra o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Os procuradores imputaram 184 crimes de lavagem de dinheiro ao peemedebista. Os fatos apresentados na denúncia são resultantes da Operação Eficiência, realizada no escopo das investigações da Força-Tarefa da Lava-Jato no Rio. 

Além de Sérgio Cabral, também foram denunciados por crimes de lavagem de dinheiro Carlos Miranda (147 crimes), Carlos Bezerra (97 crimes), Sérgio Castro de Oliveira (6 crimes), Ary Ferreira da Costa Filho (2 crimes), Adriana Ancelmo (7 crimes), Thiago de Aragão Gonçalves (7 crimes), Francisco de Assis Neto (29 crimes), Álvaro José Galliez Novis (32 crimes). Sérgio de Oliveira, Thiago de Aragão, Francisco de Assis e Álvaro Novis também foram denunciados por integrarem a organização criminosa liderada pelo ex-governador. 

Na denúncia, os procuradores descreveram fatos criminosos de dois colaboradores, Marcelo e Renato Chebar, doleiros que faziam parte da organização como operadores financeiros. 

Os dois doleiros que fizeram delação forneceram uma planilha de controle de caixa que aponta que os recursos por eles custodiados foram utilizados para pagamentos de despesas, no período de 1º de agosto de 2014 a 10 de junho de 2015, no valor de R$ 39.757.947,69 – uma média de aproximadamente R$ 4 milhões por mês.
                    Por Juliana Castro, em O Globo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Temer diz que afastará ministros se forem denunciados na Lava Jato.


Brasília - O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira, 13, que vai afastar temporariamente ministros denunciados e em caráter definitivo aqueles que virarem réus. O anúncio ocorre em um momento em que o governo é acusado por oposicionistas de articular para abafar a Operação Lava Jato.

O presidente Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto. Foto: André Dusek/Estadão 
“Se houver denúncia, que é um conjunto de provas, que eventualmente pode levar ao acolhimento, o ministro denunciado será afastado provisoriamente. Se acolhida a denúncia e o ministro se transformar em réu o afastamento é definido”, disse, ressaltando que “se alguém converter-se em réu estará afastado independentemente do julgamento final.” 

Segundo Temer, não há nenhuma tentativa de blindagem a acusados de corrupção em seu governo.

Sem citar o caso de Moreira Franco, que é citado na Lava Jato e aguarda definição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre se poderá ou não ficar no cargo, o presidente ressaltou que diria “pela enésima vez” que o governo não quer interferir nas investigações. Ele ressaltou, entretanto, que só a citação não pode ser prova de culpa. “Uma simples menção não pode ser modo definitivo de incriminar”.

O presidente disse que uma demonstração de que o governo não interferiu foi o fato de as delações da Odebrecht terem sido homologadas. “Chegando ao Judiciário toma um ritmo natural, tão natural que as delações homologadas”, afirmou. 

Temer destacou que a declaração de hoje se fazia “em caráter definitivo” e repetiu que o governo jamais poderá interferir na Lava Jato, que é comandada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. “O governo não quer e nem vai blindar ninguém”, afirmou, ressaltando que se trata de uma “questão muito séria”. 
              *Carla Araújo e Tânia Monteiro , O Estado de S. Paulo 

Temer autoriza o uso das Forças Armadas para reforçar segurança no Rio.


O presidente Michel Temer 
Foto:Jorge William / Agência O Globo

BRASÍLIA - O governo federal vai empregar as Forças Armadas no Rio de Janeiro para auxiliar o policiamento das ruas, a pedido do governador Luiz Fernando Pezão. O Ministério da Defesa planeja, nesta segunda-feira, o tamanho do efetivo, área de atuação e período, entre outras informações necessárias para editar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). 

Somente com a GLO baixada, militares das Forças Armadas podem atuar na área da segurança pública. A cúpula da Defesa estuda se o efetivo ficará até o carnaval, quando a cidade reúne uma quantidade importante de turistas e poderá ficar desguarnecida caso a Polícia Militar resolva cruzar os braços. 

Outro ponto analisado na tarde desta segunda-feira é a área em que os militares poderão atuar: se apenas no município do Rio de Janeiro ou se na região metropolitana inteira. Como há uma quantidade significativa de militares do Exército, Marinha e Aeronáutica lotada no Rio de Janeiro, não será preciso fazer deslocamentos para iniciar a operação. 

Os militares vão se somar aos homens da Força Nacional de Segurança Pública, que já estão no estado do Rio e atuaram nas manifestações em frente à Assembleia Legislativa na última semana. Como é formada por policiais militares, bombeiros e policiais civis de vários estados, a Força tem competência para atuar no policiamento ostensivo. Diferentemente dos militares das Forças Armadas, que precisam de uma autorização específica do presidente da República publicada por meio da GLO em Diário Oficial da União. 

Pezão esteve com o presidente Michel Temer no fim da manhã desta segunda-feira. Temer e os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, têm defendido nos últimos dias o uso de Forças Armadas nos estados "sempre que necessário". Uma relação frequente feita pelos ministros em discursos é com o lema do governo e o emblema da bandeira nacional: "ordem e progresso", ressaltando a "ordem".
                           * Por Renata Mariz / Eduardo Barretto, em O Globo