quarta-feira, 25 de julho de 2012

A derrocada argentina.

Entenda como opera o governo “progressista” argentino, obviamente del siglo XXI:
- oposição ao Consenso de Washington;
- ruptura como o Fundo Monetário Internacional (FMI);
- oposição (ambivalente) aos EUA;
- formação de um bloco, formado com Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia;
- eliminação de 70% da dívida contraída pelo Estado (principalmente em mãos do sistema de aposentadoria);
- manutenção por 9 anos do default com o Clube de Paris;
- referência à década de 90 e ao “neoliberalismo” em geral, como culpado dos males atuais;
- reivindicavam da década de 70 (do século passado) e sua identificação com os direitos humanos, e o apoio às Mães da Praça de Maio;
- restrição à ação policial dura e respaldo ao garantismo ainda que se registre um forte aumento da insegurança;
- luta contra os produtores rurais por considerá-los oligárquicos, até o ponto de não comparecer à inauguração de uma exposição rural;
- progressivo afastamento da Igreja Católica, tanto no tratamento do aborto, como no casamento igualitário (entre homossexuais);
e
- facilitar ou não regular manifestações “piqueteras” nas ruas, inclusive as violentas e intimidatórias.
*Rivadávia Rosa, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Traquinagens da família Lula da Silva.

Dona Marisa Letícia, a primeira-dama, mandou fazer um canteiro de quatro metros de diâmetro com flores vermelhas em forma de estrela, o símbolo do PT, nos jardins do Palácio da Alvorada. Tentou caracterizar a residência oficial do presidente da República como uma sede do partido.

Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente, usou avião da FAB (Força Aérea Brasileira) com 14 amigos. Foi durante as férias de 2004. O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) tentou de todos os modos verificar a veracidade da história. Só conseguiu confirmar a mordomia junto ao Gabinete Institucional da Presidência da República. Antes, havia feito sucessivos requerimentos à Secretaria-Geral da Presidência da República, Ministério da Casa Civil e Ministério da Defesa. Ninguém admitia o uso do avião oficial. Mas existiu.

Cinco anos depois, em outubro de 2009, Lula nem deu atenção ao caso. Desta vez quem pegou carona no avião do governo foi Fábio Luís Lula da Silva, o "Lulinha", filho mais velho do presidente. Ele e 15 acompanhantes. O "Sucatinha", um Boeing 737 da FAB, já estava perto de Brasília quando o piloto recebeu ordens para voltar a São Paulo e pegar a turma do Lulinha. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, também voou na aeronave, que seguiu novamente para Brasília. O Palácio do Planalto só informou que Lulinha e os amigos eram convidados do presidente da República. Ponto final.

De acordo com relato do economista Paulo de Tarso Venceslau, o amigo de Lula, Paulo Okamotto, resolveu um problema provocado por Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente. Eram tempos da eleição para o Palácio do Planalto de 1994. Lurian teria saído de uma loja em São Paulo sem pagar pelas mercadorias que levara consigo. A missão de Paulo Okamotto era pagar pelos produtos evitando que a história vazasse para os jornais. Ele conseguiu.

Em junho de 2009, o marido de Lurian, Marcelo Sato, foi acusado de tráfico de influência em transações que envolviam a execução de obras no porto de Itajaí (SC). O Governo Federal tinha liberado R$ 350 milhões para reconstruir as instalações do porto, mas haveria 19 irregularidades na contratação de empreiteiras. Marcelo Sato participou de reunião para discutir as obras ao lado do deputado Décio Lima (PT-SC), um ex-superintendente do porto. Na época, o genro de Lula era assessor da deputada estadual Ana Paula (PT-SC), mulher de Décio Lima. O procurador Marcelo da Mota disse ao repórter Hugo Marques, da revista Isto É, que Marcelo Sato seria investigado:
- Há indícios para investigar a intervenção de Marcelo Sato junto a órgãos do Governo Federal.

Sandro Luís Lula da Silva, outro filho do presidente, foi funcionário-fantasma do PT. Os repórteres Lílian Christofoletti e José Alberto Bombig, da Folha de S.Paulo, revelaram o caso. Contratado por R$ 1.522, Sandro Luís prestava "serviços à distância". Empregado do PT durante mais de três anos, Sandro Luís teria passado a prestar serviços em casa, em São Bernardo do Campo (SP), desde que o pai se tornara presidente da República.

Deram diversas explicações. Numa primeira versão, o PT informou que o filho de Lula nunca trabalhara no partido. Depois, o PT alegou que o rapaz deixou de ser funcionário em meados de 2002. E, por fim, o partido informou que ele fora desligado dos quadros da legenda "há uma ou duas semanas", ou seja, em junho de 2005, na mesma época em que a reportagem foi publicada.

Os repórteres ouviram o presidente do PT de São Paulo, Paulo Frateschi:

- Ele não ia todos os dias. Às vezes, aparecia um dia por semana, um dia por mês. Ele não precisa ir ao diretório para trabalhar. Trabalha na casa dele, até porque precisa apenas de um computador para realizar o serviço.

Paulo Frateschi não informou quais serviços Sandro Luís prestava ao PT.

Quem ocupou páginas de jornal foi Fábio Luís Lula da Silva. O jornal O Globo, do Rio, publicou em julho de 2005 que a Telemar, uma das maiores operadoras de telefonia do País, havia comprado ações da Gamecorp, empresa de Lulinha. Note-se que a Telemar, concessionária de serviço público, era constituída com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil e fundos de pensão de empresas estatais. A notícia falava na aplicação de R$ 5 milhões na Gamecorp. Com o negócio, a Telemar disporia de ações da empresa de Lulinha e do direito de usar programas de jogos produzidos pela Gamecorp em telefones celulares.

Lulinha havia montado a Gamecorp, com capital de R$ 10 mil, numa sociedade firmada no ano anterior com Kalil e Fernando Bittar, filhos de Jacó Bittar, velho amigo de Lula, nomeado por influência do presidente como conselheiro da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. O negócio com a Telemar elevou a R$ 7 milhões a expectativa de faturamento da Gamecorp em 2006. A transação foi intermediada pela BDO Trevisan, empresa de consultoria de Antoninho Marmo Trevisan. Ele era outro amigo de Lula, nomeado para o Conselho de Ética Pública da Presidência da República.

Maluf e Lula, irmãos siameses.


Não há motivos para tanto espanto e reações calorosas. A constrangedora aliança entre o ex-presidente Lula da Silva e o deputado federal Paulo Maluf é absolutamente coerente. Lula e Maluf são irmãos siameses na apequenada compreensão da política brasileira. Confira o diz o comentarista político Helder Caldeira, no "iPolítica" de hoje, na Rede Record. Exibido em 22 de junho de 2012.

Alguma coisa está errada...

Provas à quilo.

Garotinho entregou ontem à CPMI do Cachoeira 68 quilos de provas “contra a Delta”. O negócio anda tão podre que as provas agora são aferidas por peso.
Aliás, seu desafetíssimo Cabral, deve estar se borrando todo, até porque coragem nunca foi seu forte e o que tem de gente tentando intimá-lo a depor é digno de registro.
Por mim Cabral iria para a cadeia direto, pelo conjunto da obra. Pensando bem, Garotinho também.
*Gracialavida, por e-mail, via Grupo resistência Democrática.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O PT na História Brasileira.


Nos 31 anos do PT, muito se falou em "defesa de valores democráticos" e "luta pela liberdade".
O que não se apresentaram foram evidências de que esses tenham sido, de fato, os ideais que moveram o partido.
Ao contrário, durante todo esse período o que se viu foi o sucessivo boicote às instuições e a defesa de interesses partidários.
O vídeo acima, com pouco mais de 4 minutos de duração, registra alguns dos inúmeros episódios que revelam o verdadeiro espírito do Partido dos Trabalhadores.

Totalitarismo petista impõe censura a Deputados.

Os deputados estão proibidos de se manifestarem sobre o mensalão no plenário da Câmara durante o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal, de acordo com decisão do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS).
Segundo Maia, faixas, cartazes e qualquer outra forma de manifestação estão proibidas, para que o processo não seja "contaminado".
Maia, por ser o presidente da Câmara, pode cortar o microfone caso ocorram ofensas ou manifestações que ultrapassem o uso da palavra em discursos dos deputados.
É permitido também que ele baixe norma que impeça manifestações nas galerias do plenário.
*Da coluna do Claudio Humberto

Facilitando a corrupção ou comprando votos?

Adapação da charge original de JUNIÃO
A "presidenta" do Brasil, reuniu prefeitos do país inteiro para comunicar a liberação de recuros, na ordem de 7 bilhões de Reais, que segundo o governo será destinado a mobilidade nas médias cidades.
Ano de eleições, a "presidenta" afaga os prefeitos com a possibilidade de "facilitar o uso da grana" sob argumento de que as licitações poderão ser "simplificadas" para acelerar as obras.
E é sob o tal pretexto de acelerar obras que muito dinheiro será liberado e utilizado em campanhas políticas. Evidentemente, aqui e acolá, "alguém" deverá fazer mau uso de tais recursos, e a presidenta sabe muito bem disso, aliás, todos sabemos: dinheiro fácil, sai fácil.
Não foi à toa que muitos prefeitos sairam contentes e saltitantes da reunião, principalmente pelo fato de a "presidenta" haver destacado a possibilidade de utilização do Regime Diferenciado de Contratações (RDC)
que permite flexibilizar as licitações já que ela deseja resultados "o mais rápido possível".
Está inaugurada, portanto, a temporada de "facilidades" em ano eleitoral. 

domingo, 22 de julho de 2012

Brasil não se manifesta contra governo Sírio.

O Brasil se cala diante da carnificina na Síria
Mantendo a tradição petista de apoiar regimes totalitários e antidemocráticos, o governo brasileiro não se manifestou contra a explosiva situação na Síria, onde centenas de pessoas são mortas pelas forças governamentais.
A ditadura de Bashar al-Assad, que obrigou o governo Dilma a retirar brasileiros, não recebeu um só protesto do governo brasileiro.

Marcos Valério ameaça abrir o jogo: Lula sabia de tudo.


Reportagem em VEJA desta semana mostra que o empresário ameaça revelar ao Ministério Público detalhes de conversas suas com o então presidente.

Marcos Valério, ansioso às vésperas do julgamento: ameaças ao PT
Um dos amigos mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Okamotto está há dois meses às voltas com uma missão: o ex-metalúrgico foi encarregado de manter sob controle – e em silêncio – o empresário Marcos Valério.

Reportagem publicada em VEJA desta semana revela que, às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário está chantageando mais uma vez Lula e o PT.

Denunciado pelo procurador-geral da República como o operador do maior esquema de corrupção da história, Marcos Valério responde por cinco crimes cujas penas, somadas, podem chegar a 43 anos de prisão.

Em maio, ele fez chegar à cúpula do PT uma ameaça: estava decidido a procurar o Ministério Público para revelar detalhes de suas conversas com Lula em Brasília.

O ex-presidente sempre negou a existência de qualquer vínculo entre ele e o operador do mensalão. Paulo Okamotto, hoje diretor-presidente do Instituto Lula, entrou em ação para evitar turbulências. Ele admite ter participado de reuniões com Marcos Valério, mas diz que isso nada tem a ver com ameaças ou chantagens.

Indagado se as conversas envolviam assuntos financeiros, ele explicou: “Ele tem uma pendência lá com o partido, de empréstimo, coisa de partido”.
Referia-se ao processo em que Valério cobra judicialmente 55 milhões de reais do PT, como pagamento pelos empréstimos fictícios que abasteceram o mensalão.
Okamotto concluiu, em tom enigmático: “Marcos Valério tinha relação com o partido, ele fez coisas com o partido. Eu nunca acompanhei isso. Então, quem pariu Mateus que o embale, né, meu querido?”

O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, petista histórico e também integrante do círculo íntimo de Lula, foi destacado para descobrir se as ameaças, dessa vez, procediam. “Greenhalgh é o pacificador, é quem sempre dá as garantias a ele”, disse a VEJA uma fonte da confiança do empresário. Greenhalgh teria descoberto que tudo não passa de um blefe.

Blefando ou não, é no mínimo estranho que, sete anos depois do mensalão, Marcos Valério continue ameaçando o PT - e o PT continue assombrado com as ameaças de Marcos Valério.