O novo plano de saúde dos funcionários da Câmara dos Deputados é um jogo de cartas marcadas. Foi tudo montado para que o Sindilegis (Sindicato dos funcionários do Legislativo) entregue o atendimento para a Amil, sem licitação. A Câmara repassará à operadora R$ 43 milhões. É o que informa Ilimar Franco, na coluna Panorama Político desta sexta-feira, em O Globo. A empresa ainda receberá as contribuições de 15 mil servidores estatutários e 12 mil comissionados.
Quando os integrantes da Mesa Diretora chegaram à reunião de quarta-feira, diz Ilimar, já estavam reunidos o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o presidente do Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis), Magno Mello, e o corretor da Amil, Farias Pereira de Souza. Os demais membros da Mesa imaginavam que Farias fosse do sindicato.
Farias interveio na reunião e ajudou a convencer a Mesa. Mais tarde, em outra reunião, na sala do diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, Magno Mello afirmou que não haverá licitação e que a operadora será escolhida pelo sindicato. E que o novo plano será implantado em 20 dias, antes da eleição do novo presidente da Câmara.
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