sábado, 3 de agosto de 2013

Imprensa faz o jogo dos comunistas e do lulopetismo.

Para sufocar as notícias sobre o foro de São Paulo, o maior foro comunista da América Latina, certo segmento da imprensa brasileira, incluindo o Jornal Folha de São Paulo e o Grupo Globo estão usando e abusando da informação e dados, não comprovados, sobre um suposto cartel de empresas para a licitação do metrô de São Paulo, com o conhecimento dos gestores paulistas.
Embora não haja nenhuma prova da participação de membros do Governo de São Paulo, o CADE , comandado pelo sobrinho do famoso lulopetista Gilberto Carvalho, e vinculado ao Ministério da Justiça de Dilma, cujo Ministro ( um dos "três porquinhos da eleição de Dilma", lembram?) sonha em ser Governador de São Paulo, fica "vazando" informações pré-elaboradas para determinados órgãos de imprensa que se submetem aos caprichos do Governo Federal e os publica sem pudor.
Na minha opinião isto não é apenas irresponsabilidade. É, acima de tudo utilização de informações não comprovadas para denegrir a imagem de alguém. É mais que sórdido. É uma falta de vergonha.
Ninguém pode acusar ninguém sem provas. E até o grupo Globo, tão "pichado" pelos "petralhas", acompanham na publicação do jogo sujo dos comunistas enrustidos no Poder.
É uma vergonha!

Em ação tardia, Banco Central decreta a liquidação extrajudicial do Banco Rural, que está no epicentro do mensalão.

Com alguns anos de atraso, o Banco Central percebeu que algo não andava bem no Banco Rural, a principal instituição que serviu ao esquema do mensalão, e decretou a liquidação extrajudicial da instituição. Segundo informa o Estadão, o BC afirma que a liquidação se deve “ao comprometimento da situação econômico-financeira da instituição, à existência de graves violações às normas legais e estatutárias que disciplinam a atividade e à ocorrência de sucessivos prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores quirografários (que não possuem qualquer preferência)”.
Kátia Rabello, ex-presidente do banco e membro da família que controla a instituição, e José Roberto Salgado, ex-vice-presidente, pegaram as maiores penas: 16 anos e oito meses de prisão, condenados por lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, formação de quadrilha e evasão de divisas.
Nos debates na VEJA.com — que serão retomados tão logo o STF retome ele também este interminável processo —, destacamos muitas vezes que o mais impressionante não era o Banco Rural ter atuando no mensalão, mas ainda estar em operação. Por quê? A resposta está num post que publiquei aqui no dia 16 de outubro do ano passado. Reproduzo (em azul):
A muitos passará despercebido, mas cumpre destacar.
Ontem, durante o julgamento do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, referindo-se ao Banco Rural, mandou ver: “Trata-se de uma verdadeira lavanderia de dinheiro”.
O Banco Rural foi personagem do escândalo PC Farias-Collor. Foi personagem do escândalo da CBF. Está envolvido no rolo do mensalão.
Não obstante, continua por aí, a operar normalmente.
Não era uma figura qualquer que fazia a acusação. Era um membro do Supremo. E o fazia depois de uma investigação meticulosa. Concordam com ele todos os ministros do Supremo, que condenaram os dirigentes do banco por gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.
O BC tem cumprido, de fato, a sua função de fiscalizar os bancos?
Retomo
A liquidação, convenham, parece ter chegado tarde. Os métodos empregados pelo Rural no processo do mensalão deixaram chocado até o ministro Ricardo Lewandowski, que parecia operar com critérios mais lassos do que os de seus pares. Ao proferir o voto de condenação dos dirigentes do Rural, afirmou: “As operações de mútuo [tipo de empréstimo] do Banco Rural traduziram em um ato de gestão fraudulenta. Isso porque a classificação do risco teve objetivo de ludibriar o Banco Central [...], mascarar os números, fazendo com que o banco contasse com uma imerecida credibilidade junto ao mercado”.
Pelo visto, o BC foi o último a saber.
Por Reinaldo Azevedo

Um hamburger diferente.


Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Maria Maya 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Novo ataque "petralha" em São Paulo.

SP acusa Cade de agir como 'instrumento' para prejudicar governo do PSDB

O governo do Estado de São Paulo fez o que deveria fazer e acusou o Cade de agir como "instrumento de polícia política" para prejudicar as administrações do PSDB. 
O Jornal Folha de São Paulo revelou a multinacional alemã Siemens apresentou às autoridades brasileiras documentos nos quais afirma que o governo paulista soube e deu aval à formação de um cartel para licitações de obras do metrô no Estado.
A denúncia é, no mínimo, vazia porquanto, embora o CADE ( sob comando de um dos "três porquinhos de Dilma", hoje Ministro) diga que o processo está sob sigilo, o jornal afirma que "a negociação com representantes do Estado, segundo a Siemens, está registrada em "diários" apresentados pela empresa ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça Brasileiro."
Mas é isso mesmo! A petralhada se assanha, no próximo ano tem eleições, a "presidenta" é um blefe, a equipe de governo um grupo de incompetentes, e por isso começa a denegrir a reputação de quem se postar contrário aos seus objetivos de poder. Já tentou usar a PF e agora o CADE.
O Governo de São Paulo afirma que não tinha conhecimento da formação de cartel das empresas e que isso trata-se de pura calúnia. Calúnia, aliás, é a especialidade dos petistas, seus asseclas, áulicos e prepostos.
Segundo o secretário-chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Edson Aparecido (PSDB),"O que estamos vendo é um desvirtuamento de um importante órgão de Estado que deveria garantir a livre concorrência, mas se tornou um instrumento de polícia política. A memória de Mario Covas tem sido enxovalhada."
Acrescentando, o secretário, afirmou que o governo é o maior interessado no esclarecimento do caso e que o Cade tem negado acesso às informações das investigações e atuado para fazer um "vazamento seletivo" das acusações via imprensa.
A Procuradoria-Geral do Estado deverá entrar com um mandado de segurança na Justiça para obter a cópia dos autos que estão no Cade.
COMENTO:  Os petralhas foram ontem às ruas com o argumento imbecil de que protestavam contra os Governadores de São Paulo e Rio de Janeiro.
Os tais "manifestantes" não perderam tempo e utilizaram as tais "informações" sobre o suposto cartel denunciado pela Siemens.
As eleições serão no próximo ano e, enquanto a oposição se comporta os petralhas se assanham e exercitam sua especialidade: mentir, caluniar, criar situações embaraçosas  para quem se opõe às suas pretensões.

Um passo para a legalização do aborto.

Projeto de lei sancionado por Dilma é legalização branca do aborto?A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que regulamenta o atendimento, na rede pública de saúde, às mulheres vítimas de violência sexual. Será que se trata de uma legalização branca do aborto? *Por Reinaldo Azevedo

A palavra que ficou fora da Declaração de Caracas revela a alma do Foro de São Paulo.

Divulgado em 6 de julho de 2012, o documento que agrupa as conclusões do XVIII Encontro do Foro de São Paulo, realizado na capitalvenezuelana, tem exatamente 2.670 palavras.
Democracia aparece 11 vezes, nenhuma delas desacompanhada. É permanentemente escoltada por um suspeitíssimo popular que a distingue da odiada democracia burguesa.
A palavra Liberdade não aparece uma única vez.
Faz sentido. Os liberticidas evitam chamar pelo nome a vítima do assassinato com que vivem sonhando.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dilma, a ex-dona de uma lojinha chamada “Pão & Circo”, decide agora estuprar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não tem jeito: ela é ruim de doer!

Malhar agora o governo Dilma é fácil. Todo mundo faz isso. Difícil era considerá-lo “ruim de doer” (expressão a que recorri algumas vezes) quando sua popularidade estava nos píncaros da glória, né? 

Leio alguns e algumas colunistas, que se especializaram na nobre arte de puxar o saco, e constato, quem diria?, até mesmo laivos de indignação com o poder de turno!

Tenho certo espírito de porco, confesso…

Quase, só quase, me vem a vontade de defender a governanta. Mas não dá. Afinal, esse é mesmo um… governo ruim de doer!!!

Tão ruim quanto o jornalismo que dosa seus elogios e suas críticas segundo as vagas da opinião pública.

Quero ver é chutar cachorro com as presas à mostra, não os de boca banguela. Mas isso é com os leitores, certo? Se há os que prestigiam os analistas que ora pensam uma coisa, ora o seu contrário, não há mesmo nada a fazer.

Dilma só não está mais perdida porque, de fato, nunca havia se encontrado.

Gostamos de pensar, porque isso nos conforta intelectualmente, que existe uma “razão da história”. Mas não há. Dilma é só uma personagem acidental de um — este, sim, existe — projeto de poder.

Num dado momento, ela se transformou na figura mais adequada para representá-lo, para encarná-lo, até porque não ameaçava o seu principal narrador: Lula!

Mas é fato que ela própria nunca soube bem por que estava lá e por que, a exemplo de toda dádiva, também esta lhe caiu no colo.

O temperamento irascível foi transformado pelo marketing em convicção. E ela foi engabelando a turma. O fato, no entanto, é que a aparência severa escondia um deserto de ideias.

Parafraseando a um só tempo os poetas Carlos Drummond e Ascenso Ferreira, pergunto: “Pra que tanta severidade, meu Deus?”. E respondo: “Pra nada!”.

Dilma — muito provavelmente estimulada por Aloizio Mercadante, ministro da Educação alçado a primeiro-ministro in pectore — decidiu ter outra grande ideia depois que as ruas começaram a gritar: quer retirar os gastos de estados e municípios com mobilidade urbana do cálculo do endividamento de estados e municípios, em mais um exercício de contabilidade criativa, matéria em que Guido Mantega se tornou especialista.

É um despropósito!

A parte sensata das pessoas que ocupam as praças está cobrando mais seriedade do governo e do estado brasileiros.

E a presidente decide responder como?

Estuprando a Lei de Responsabilidade Fiscal, que serviu para pôr alguma ordem nas contas públicas. A LRF só não é melhor porque, infelizmente, o maior de todos os gastadores — o próprio governo federal — não está submetido aos mesmos rigores que vigem para estados e municípios.

Ora, ora…

A Lei de Responsabilidade Fiscal só foi criada para que prefeitos e governadores, sob o pretexto de fazer o bem, não estourassem os cofres, largando dívidas impagáveis para seus sucessores — na certeza de que, afinal de contas, entes da federação não quebram, não entram em falência; não no Brasil ao menos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a coisa é diferente. Evidentemente não se fecham prefeituras e governos, mas eles ficam impedidos de gastar, e isso vale também para o governo federal.

A LRF levou alguma ordem às contas públicas.

Prefeitos e governadores podem ser legalmente responsabilizados por gestão temerária e perdem algumas vantagens na renegociação de dívidas com o governo federal. Se Dilma retirar da conta os “gastos com mobilidade”, vai acontecer o óbvio: abre-se uma vereda para que desembolsos efetuados em outras áreas entrem nessa rubrica.

E lá vai para o vinagre a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Não custa lembrar que o petismo primitivo recorreu ao Supremo contra a LRF. Quando Lula chegou ao poder, a ação do partido tramitava no tribunal, embora Antonio Palocci, então ministro da Fazenda, a considerasse essencial para governar o Brasil… Isso é o PT!

Então não havia o que o governo pudesse fazer para incentivar a tal mobilidade?

Ora, dá para fazê-lo por intermédio da abertura de linhas de crédito ou da desoneração fiscal, mas isso não surtiria o efeito desejado. O que o governo está tentando fazer é menos resolver o problema do que dar uma folga para governadores e prefeitos gastarem mais.

Sim, o governo Dilma é ruim de doer!

Bem ou mal, a gestão petista tinha um tripé de credibilidade: política de meta da inflação, câmbio flutuante e controle fiscal.

A propaganda sempre foi mais efetiva do que os fatos, é bem verdade. Mas ainda era melhor do que o descrédito.

Em dois anos e meio, a gestão Dilma fez intervenções desastradas nos dois primeiros itens e, agora, anuncia que vai jogar uma pá de cal no terceiro. Antes, o pretexto era o crescimento. Não cresceu. Agora, diz que está está a responder à reivindicação das ruas…

Ai, ai…

As praças pedem mais saúde e mais educação, e Dilma dá autorização para que se arrombem os cofres públicos e se enterre a LRF.

Então a gente volta à origem das coisas, não é?

Em 1994, entre uma função pública e outra, Dilma abriu uma lojinha de bugigangas importadas do… Panamá!!!

O negócio durou um ano e meio.

Teve de ser fechado, sob ameaça de falência.

O empreendimento tinha um nome, que fornece uma piada pronta, embora seja verdade: “Pão & Circo”. 
**Por Reinaldo Azevedo 

Privilégio e nepotismo.

contracheque da veterinária Paula Meschesi mostra que no mês de junho seus rendimentos brutos chegaram a R$ 26,7 mil, somados o salário, a antecipação da gratificação natalina e o auxílio pré-escolar. Especialista em ciências biológicas, ela trabalha na secretaria de Educação à Distância do Senado como coordenadora de dois cursos online intitulados “Fundamentos da Administração Pública” e “Excelência no Atendimento”, que ensina alcançar a “eficácia no atendimento por telefone”. O emprego de Paula é o cargo dos sonhos para muitos concurseiros que lotam as aulas de preparatórios para conseguir uma vaga no serviço público. Mas, ao contrário desses aspirantes ao funcionalismo, a veterinária conseguiu o salário base de R$ 17,1 mil sem passar por nenhum processo seletivo. Paula Meschesi foi nomeada no dia 21 de julho de 2006 por um daqueles famigerados atos secretos do ex-diretor do Senado, Agaciel Maia. Na época, grávida e casada com Rodolfo Calheiros, filho do atual presidente do Senado, Renan Calheiros, que naquele ano também presidia a Casa. Tudo leva a crer que a nomeação da nora de Renan foi feita às pressas, porque àquela altura a gravidez estava num estágio bastante avançado. Uma semana depois de efetivada no cargo, a veterinária pediu uma licença de 120 dias para dar à luz o neto de Renan, Renzo Calheiros.

Podem acusar Renan de tudo, menos de não ter sido generoso com a família da mãe de seu neto. Em fevereiro de 2011, menos de cinco anos depois de garantir emprego no Senado à sua nora, Renan nomeou a mãe dela, a bela Mônica Meschesi, para dar expediente em seu gabinete. Na ocasião, Renan não era mais presidente do Senado, e sim líder do PMDB na Casa. No ano passado, de volta ao comando do Congresso, Renan fez mais. Articulou um emprego para a tia do seu neto Renzo. Irmã de Paula, Eduarda Meschesi entrou para o Senado pela porta da terceira-secretaria da Casa. Em fevereiro desse ano, foi transferida para a quarta-secretaria. A jovem funcionária tem regime especial de frequência e não é obrigada a registrar presença nos pontos digitais espalhados pelas dependências do Senado.
Mônica (à esq.) e Eduarda Meschesi trabalham, respectivamente, na liderança do PMDB e na quarta-secretaria. Fotos: Divulgação
Atualmente, a mãe do neto de Renan encontra-se rompida com o filho do presidente do Senado, mas engana-se quem pensa que a família Meschesi esteja desamparada. Pelo contrário. Tanto a nora de Renan quanto sua mãe e irmã permanecem nos respectivos cargos. O salário de Mônica no mês passado foi de R$ 2 mil. Já o salário de Eduarda foi de R$ 1,6 mil e mais R$ 700 em auxílios. Em junho, os rendimentos das três integrantes da família Meschesi, somados, ultrapassaram a casa dos R$ 30 mil.


Procurado pela ISTOÉ, Renan, por meio de sua assessoria, se responsabilizou apenas pela nomeação da avó de seu neto. Já Paula Meschesi, alegou Renan, não foi nomeada por ele, mas pelo ex-senador Adelmir Santana. Ou seja, no mínimo, essa situação se enquadraria num caso clássico de nepotismo cruzado.

*Fonte: IstoÉ/JBelmont

Por que alguém gosta do Foro de São Paulo?


 Escrito por Olavo de Carvalho
Agosto 2013 
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo

Ilmo. Sr.
Breno Altman
Opera Mundi
Editor

Tendo sido mencionado em termos altamente ofensivos num seu artigo recente, peço e exijo, no uso do meu direito de resposta, a publicação do texto que se segue. 

Atenciosamente, 
Olavo de Carvalho

Por que alguém gosta do Foro de São Paulo?

Por Olavo de Carvalho

A propósito do XIX Encontro da coordenação estratégica do movimento comunista no continente, um sr. Breno Altman indaga no “Opera Mundi” de 31 de julho, com ares de perplexa indignação: “Por que a direita odeia o Foro de São Paulo?” A resposta, como não poderia deixar de ser em obra de tão criativa inteligência, vem pronta, copiada de qualquer manual de marxismo-leninismo: é “ódio de classe”, é a maldita burguesia inconformada de que após a queda da URSS o socialismo não morresse, mas prosperasse de vitória em vitória. 

O próprio sr. Altman reconhece, no entanto, que nenhum sinal de hostilidade ao Foro se viu na “grande mídia”, porta-voz por excelência da “burguesia” segundo o ensinamento esquerdista repetido em todas as escolas. Em vez disso, os protestos direitistas, vindos de “grupos de distintos naipes” (sic), pipocaram por toda parte na blogosfera. Nem de longe ocorre a esse gênio da estupidez perguntar por que raios a burguesia enraivecida, em vez de fulminar o Foro de São Paulo pelos possantes meios de comunicação de massas que ela mesma possui e comanda, preferiu sussurrar seu “ódio de classe” em blogs raquíticos de alcance limitado e orçamento nulo, como por exemplo o “Mídia Sem Máscara”, que sobrevive das rebarbas do meu salário. 

Muito menos notou o arguto mentecapto que, inversa e complementarmente, a sua própria opinião, em vez de ocultar-se em tão paupérrimas e frágeis publicações de quintal, brilha num site protegido pelo bilionário Grupo Folha e subsidiado pela Petrobrás, empresa onde uma parte substantiva da nossa burguesia investe o seu querido capital. 

Com toda a evidência, as respectivas “ideologias de classe”, no caso, não correspondem à posse ou falta de posse dos meios de produção. Estão sociologicamente invertidas. Mas no Brasil de hoje isso é normal entre intelectuais de esquerda (e suponho que o sr. Altman se creia um deles): sendo incapazes de discernir sua própria posição de classe, e sentindo-se inibidos de perguntá-la ao papai ou à mamãe, encontram alívio de tão angustiante desorientação inventando estereótipos amáveis e detestáveis e os vestem em quem bem desejem, acreditando que com isso estão fazendo análise sociológica. 

É assim que os pés-rapados da blogosfera se transmutam na “burguesia” e os potentados da Folha e da Petrobrás no povão oprimido. 

A resposta do sr. Altman vale o que vale o seu conhecimento das classes sociais no Brasil. 

Mas, antes mesmo disso, a pergunta mesma já veio errada. 

Ao longo de duas décadas e picos, o Foro de São Paulo acumulou uma folha de realizações que ninguém deveria ignorar: 

1) Deu abrigo e proteção política a organizações terroristas e a quadrilhas de narcotraficantes e seqüestradores que nesse ínterim espalharam o vício, o sofrimento e a morte por todo o continente, fazendo mesmo do Brasil o país onde mais cresce o consumo de drogas na América Latina. 

2) Ao associar entidades criminosas a partidos legais na busca de vantagens comuns, transformou estes últimos em parceiros do crime, institucionalizando a ilegalidade como rotina normal da vida política em dezenas de nações. 

3) Burlou todas as constituições dos seus países-membros, convidando cada um de seus governantes a interferir despudoradamente na política interna das nações vizinhas, e provendo os meios para que o fizessem “sem que ninguém o percebesse”, como confessou o sr. Lula, e sem jamais ter de prestar satisfações por isso aos seus respectivos eleitorados. 

4) Ocultou sua existência e a natureza das suas atividades durante dezesseis anos, enquanto fazia e desfazia governos e determinava desde cima o destino de nações e povos inteiros sem lhes dar a mínima satisfação ou explicação, rebaixando assim toda a política continental à condição de uma negociação secreta entre grupos interessados e transformando a democracia numa fachada enganosa. 

5) Gastou dinheiro a rodo em viagens e hospedagens para muitos milhares de pessoas, durante vinte e três anos, sem jamais informar, seja ao povo brasileiro, seja aos povos das nações vizinhas, nem a fonte do financiamento nem os critérios da sua aplicação. Até hoje não se sabe quanto das despesas foi pago por organizações criminosas, quanto foi desviado dos vários governos, quanto veio de fortunas internacionais ou de outras fontes. Nunca se viu uma nota fiscal, uma ordem de serviço, uma prestação de contas, um simulacro sequer de contabilidade. A coisa tem a transparência de um muro de chumbo. 

Diante desses fatos, perguntar por que alguém odeia o Foro de São Paulo é perguntar por que a chuva molha ou por que as vacas dão leite em vez de botar ovos. 

É pergunta idiota de quem se faz de desentendido porque tem algo, e muito, a ganhar com uma cínica afetação de inocência. 

O que toda inteligência normal e honesta deve perguntar, diante das obras e feitos do Foro de São Paulo, é, isto sim, como é possível alguém, sem ser parte interessada, gostar de uma porcaria dessas. 

*** 

Devo acrescentar, a essas considerações, uma nota pessoal. No artigo do sr. Bruno Altman fui chamado, sem maiores explicações, de “filósofo de bordel”. Embora o julgamento do sr. Altman sobre quaisquer filósofos valha tanto quanto a sua sociologia, devo reconhecer que o rótulo não é totalmente descabido, de vez que tenho, de fato, dedicado bastante atenção filosófica a vários bordéis, lupanares, prostíbulos, alcoices, casas de tolerância, casas da tia ou como se queira chamá-los, cujas atividades espantosas requerem explicação. Há, entre inumeráveis outros, o bordel internacional do Foro de São Paulo, o bordel federal da sra. Dilma Rousseff, o bordel ao ar livre da “Marcha das Vadias” e, agora, o bordel jornalístico do “Opera Mundi”.

E a bagunça vai se instalando...


As manifestações que começaram no mês de junho não só perderam envergadura, como se tornaram mais raras, mas os atos de vandalismo promovidos por pequenos grupos, que nelas se infiltram, continuam com o mesmo ímpeto. 
Muitas vezes eles agem sozinhos, sem buscar a cobertura da grande maioria dos manifestantes pacíficos. Como não são reprimidos pela polícia - ou só o são, e ainda assim de forma tímida, quando sua violência ameaça escapar a todo controle -, sua ousadia vem num crescendo. 
Eles voltaram a atacar na sexta-feira, deixando em São Paulo um rastro de destruição por onde passaram e, no Rio, amedrontando peregrinos reunidos à noite na Praia de Copacabana, onde se realizava um show promovido pela Jornada Mundial da Juventude.
Na capital paulista, a manifestação - em apoio aos jovens que no Rio protestam contra o governador Sérgio Cabral - começou pacífica por volta das 18 horas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.
Mas logo desandou, quando entrou em ação um grupo de participantes dos Black Blocks, que se intitulam anarquistas. 
Eles ignoraram os apelos dos organizadores da manifestação para que não houvesse vandalismo e logo começaram um quebra-quebra. Depredaram 13 agências bancárias e picharam as Estações Trianon e Brigadeiro do metrô. Os poucos PMs ali presentes assistiram a tudo passivamente. Um tenente disse à reportagem do Estado que a ordem era não intervir. 
Quando um manifestante pediu a outro PM que agisse contra os vândalos, ouviu como resposta: "Se você for até a delegacia e identificar (o suspeito de vandalismo) eu levo. Senão, não posso". Os Black Blocks se dirigiram em seguida para a Avenida 23 de Maio, onde usaram um ônibus biarticulado para interromper o trânsito. Só então a PM interveio, liberando o trânsito, e conseguiu dispersar o grupo quando ele retornou à Paulista. 
No Rio, dessa vez não houve destruição, mas em compensação o susto foi grande. Cerca de 300 manifestantes, gritando "Fora Cabral" e "Não vai ter Copa", tentaram invadir a área que dá acesso ao palco onde pouco antes estivera o papa Francisco. Os peregrinos reagiram com medo e, se o show que se realizava ali no momento não tivesse sido encerrado antes da hora por causa dos gritos dos manifestantes, favorecendo sua dispersão, eles poderiam ter provocado pânico, com as consequências facilmente previsíveis. 
A agressividade crescente desses grupos e o comportamento hesitante da polícia, que só intervém em último caso, quando o mal já está feito, criam uma situação altamente perigosa. Ela combina o medo da população - que, quando não presencia, assiste pela televisão às cenas impressionantes de destruição - com a ousadia dos vândalos, alimentada pela impunidade de seus atos. 
A essa altura, nada mais justifica a hesitação e a timidez da polícia. Se a própria maioria dos manifestantes deixa clara sua discordância com a violência, o que os governantes ainda esperam para determinar às forças da ordem que ajam com o rigor que a situação exige? Ao contrário do que afirmaram algumas autoridades policiais, não há dificuldade alguma em distinguir os grupos violentos dos demais manifestantes. Basta ver o que fazem. 
A passividade da polícia só se explica pelos receios dos governantes de serem acusados de violentos. O que se exige deles é a firmeza que tem faltado, porque a violência hoje está do outro lado - o dos grupos de vândalos. Nenhum deles - sejam os autoproclamados anarquistas como os Black Blocks, os skinheads, os funqueiros ou os simples bandidos - esconde sua clara adesão aos atos violentos para atingir objetivos tão vagos que a violência em si parece satisfazê-los. 
Como o governo pode tolerar isso? Sua omissão só estimula os quebra-quebras e, a continuar assim, é grande o risco de que a situação fuja ao controle nas grandes cidades. Evitar isso, mantendo a ordem, é a atitude mais democrática a ser adotada pelos governantes. A bagunça não combina com a ordem democrática. É o seu oposto. 
*Editorial do O Estado de S.Paulo

Sergio Cabral monta um campo de guerra no Leblon.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Em entrevista Joaquim Barbosa afirma ter sido discriminado pelo Itamaraty.

“Fui discriminado, mas me prestaram um favor."
As declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, que reportam racismo em concurso no Itamaray, causaram polêmica no Ministério das Relações Exteriores e na diplomacia brasileira. 
O ministro disse sofrer perseguição por ser negro e ter sido eliminado pela instituição injustamente, após passar na prova escrita.
“O Itamaraty é uma das instituições mais discriminatórias do Brasil”, afirmou Joaquim em entrevista a Miriam Leitão, que o jornal O Globo publicou no domingo (28).
“Fui discriminado, mas me prestaram um favor. Todos os diplomatas gostariam de estar na posição que eu estou. Todos”. Reservadamente, diplomatas consideraram “injustas” as críticas de Joaquim Barbosa.
o porta-voz do Itamaraty, o embaixador Tovar Nunes, disse ao site Congresso em Foco que não comentaria as declarações por serem de caráter pessoal. 
*Fonte: www.congressoemfoco.uol.com.br

Diferente do Papa.

VIA FACEBOOK

O Paraguai nos dando aulas de como governar bem um país...

Isto é EXATAMENTE o que o presidente do PARAGUAI - FEDERICO FRANCO- está fazendo.
Ele está ELIMINANDO os "vales-e-bolsas-de-tudo-que-é-coisa" do Paraguai. Coisa que o bispo sem-vergonha vinha implantando sistematicamente, utilizando o dinheiro do povo para ganhar votos. Exatamente como o PT, com LULA e DILMA, fazem de forma desmedida no Brasil.
Foi uma atitude digna e sábia, e que ao mesmo tempo gerou revoltas por parte dessa parcela da população, que inclusive tinha deixado de trabalhar para viver da "mensalidade" que o governo repassava, já que eles "não conseguiam" trabalhar para ganhar o seu sustento. (qualquer semelhança não tem nada a ver com a classe pobre do Brasil que insiste em não procurar emprego para continuar tendo direito às "bolsas" que o governo dá ÀS CUSTAS DE QUEM TRABALHA.)
E agora o exemplo: O governo dá as ferramentas, subsidia as terras (se necessário), fornece sementes, adubos, fertilizantes e inseticidas, subsidia a instalação de poços e bombas de água (se necessário), faz o treinamento e acompanhamento das famílias para que possam PRODUZIR e começar a VIVER POR CONTA PRÓPRIA. E mais, se o produtor precisar, o governo COMPRA a produção para distribuir nas escolas públicas e onde mais for necessário.
ISSO é fazer algo direito. Isso é ensinar o povo a MERECER e a CONQUISTAR de acordo com seu trabalho e seu suor.
Com isso, o povo evolui, o país cresce e a economia se fortalece!
E olha que conseguem fazer isso com uma carga tributária que não chega a 5% do que o Brasil impõe aos seus cidadãos. Imaginem!
Logicamente que já apareceram pessoas para protestar... e já sabemos quem são e de qual "lado político" pertencem.
E isso serve para refletir também porque o grupinho bolivariano (Chavez, Dilminha, "Cretina K.", Evo e corja) disseram que o pé na bunda dado no Lugo foi "golpe". Eles querem criar "gado", nivelar o povo "por baixo" e se perpetuarem no poder.
No Paraguai isso não deu certo!
Esse é o exemplo que o BRASIL deveria seguir. Esse é o tipo de AJUDA SOCIAL que o Brasil e o povo brasileiro precisa!
Porque isso não é feito? Bem... porque fazer o povo trabalhar não é algo que gera tantos votos quanto dar um cartão magnético e botar um dinheiro na conta todo mês. "Dinheiro grátis" é mais eficaz para eleger um político.
Mas a culpa não é toda dos políticos. É também do "pessoal" que vota neles.

FONTE:
http://www.abc.com.py/nacionales/franco-entrega-insumos-a-productores-horticolas-524318.html

Agora é a vez dos estudantes de direito.


Depois da autoritária medida de extensão dos cursos de Medicina em dois anos para obrigar médicos recém-formados a serem escravos do governo, agora chegou a vez dos futuros advogados. Só que com um agravante: dessa vez é o próprio representante dos advogados que quer prejudicar a classe.
De acordo com o Globo, o Presidente da OAB, Dr. Marcus Vinícius Coelho, propôs ao Ministério da Educação uma alteração no currículo dos cursos de Direito que deverão incluir um estágio em favelas.
O atual currículo das faculdades de Direito já inclui o estágio em escritórios-modelo como cadeira obrigatória, o que faz a medida ser inútil para fins de aprendizado. Além disso, ataca a autonomia universitária, pois impede a Universidade de dirigir o conteúdo programático dessa matéria. Também obriga alunos a praticar um ramo da advocacia que não necessariamente é de sua preferência apenas por um capricho ideológico, e, por fim, acabará por entregar um serviço deficitário para os moradores carentes, pois pessoas que trabalham obrigadas não realizam, em regra, trabalhos de boa qualidade. Por fim, também é inútil para os alunos com vocação para trabalhar com essas comunidades, pois já existem órgãos e entidades que fazem esse trabalho e já são o destino natural desses alunos para fins de estágio, como a Defensoria Pública, a própria OAB, além de diversas ONGs.
Por todo o exposto, vemos essa atitude como mais uma bola-fora de um governo confuso, agora em conluio com uma entidade de classe enriquecida as custas de profissionais pobres, através de extorsivas anuidades que chegam a quase R$ 1.000,00 (mil reais), e que não busca satisfazer as demandas dos seus representados.
* BERNARDO SANTORO - Via Instituto Liberal

terça-feira, 30 de julho de 2013

Segundo Aécio, Dilma 'zomba da inteligência dos brasileiros'.

Em sua página no Facebook, o senador Aécio Neves afirmou neste domingo que a presidente Dilma Rousseff "zomba da inteligência dos brasileiros" ao comparar os dados de seu governo com os do ex-presidente do PSDB Fernando Henrique Cardoso porque "trata apenas de números absolutos, ignorando as gigantescas diferenças entre as conjunturas das duas épocas". Possível candidato à Presidência da República pela oposição, Aécio criticou a fala da petista em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", publicada no domingo. Procurada na tarde de sábado, a assessoria do senador disse que ele estava incomunicável.
Na reportagem, Dilma afirmou que em 30 meses de seu governo foram criados 4,4 milhões de empregos no País e pontuou que nos quatro anos da primeira gestão do peessedebista foram gerados 824.394 novos postos de trabalho. Outra comparação que irritou a oposição foi quando a presidente tocou no assunto da inflação. "Cumpriremos a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. Sabe em quantos anos o Fernando Henrique não cumpriu a meta? Em três dos quatro anos", disse ela ao jornal. Para o senador, "fica mais uma vez evidente a obsessão do PT com o ex-presidente Fernando Henrique, especialmente no momento em que o seu governo copia várias das iniciativas do governo do PSDB".
Aécio, que é presidente nacional do partido, reclamou também da posição da presidente em não atender ao pedido da oposição e de aliados de diminuir o número de ministérios de seu governo, que hoje possui 39 pastas.
Ainda foi alvo das críticas do tucano "o pacto pela verdade", ideia que a presidente disse querer praticar com a sociedade. "Ela perdeu a oportunidade de dar um passo concreto na direção do pacto", escreveu o parlamentar, "porque a transparência é a principal aliada da verdade e o País continua esperando que sejam suspensos os sigilos decretados sobre financiamentos oficiais oferecidos para obras no exterior e os que cobrem os cartões corporativos da presidência mesmo 10 anos depois de terem sido utilizados".
Concluiu o post do Facebook dizendo que ficou o sentimento de que este é "um governo incapaz de novas iniciativas, refém das circunstâncias que o cercam" e "um governo que chegou ao seu final de forma extremamente prematura". Até o início da noite, o texto de Aécio foi "curtido" por mais de 2 mil pessoas e tinha quase 200 comentários de leitores. A maior parte deles em apoio ao senador. 

Suprasumo da baixaria.

A MARCHA DAS VADIAS NO RIO DE JANEIRO FEZ COISAS QUE ATÉ O DIABO DUVIDA QUE SE POSSA FAZER...

Mulheres caíam pelo chão rolando, completamente nuas e com o corpo todo cheio de slogans e desenhos dos mais diversos desde caveiras até cobras. Outra simulou um parto deitada no asfalto, nua com as pernas abertas em ângulo de 180º e um pano branco com manchas vermelhas que ela espanava, cobria e descobria os genitais. Outra pegou um crucifixo (a cruz ) e enfiou no canal vaginal se masturbando. Um gay quebrou a imagem de diversos santos católicos enquanto um casal homoafetivo exibia um longo beijo na boca (daqueles de lingua e tudo). Um outro casal gay colocou um crucifixo dentro de uma camisinha e um deles penetrou o ânus do outro que se retorcia e gritava. Um casal hetero fez sexo deitado no asfalto, rodeado por uma platéia ensandecida.
Enquanto isso, um coro ajudado por um megafone, gritava frases : "O meu c* é laico" "Papa, vá tomar no c*" "Papa não gosta de bu****, vive na punh***" " Feliciano vá tomar no c*' Malafaia vá tomar no c*" "Edir Macedo vá tomar no c*" e outras contra lideres religiosos. Tudo isso a Midia Ninja mostrou ao vivo. Precisei fazer as coisas da minha casa (alguns serviços domésticos) e não sei o que mais se passou por lá, mas a julgar pelo início... deve ter sido o inferno de Dante. rs
Agora, eu pergunto: o que isso tem a ver com um movimento que começou para reivindicar direitos femininos básicos, protestar contra a misoginia e o androcentrismo ? By Wik: "Em janeiro de 2011, ocorreram diversos casos de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto. O policial Michael Sanguinetti fez uma observação para que "as mulheres evitassem se vestir como vadias (sluts, no inglês original), para não serem vítimas". O primeiro protesto levou 3 mil pessoas às ruas de Toronto." Isso faz sentido.
Mas as "vadias" daqui... Alegaram que o estado é laico e que o Papa não poderia falar contra aborto, homossexualidade, virgindade, prostituição, etc. Mas se o estado é laico, por isso mesmo ele pode falar.
Alegaram também que o Papa estava proibindo de irem à praia porque lá estava acontecendo a JMJ, mas a praia não fica à disposição nos outros 360 dias do ano ?
No final foram para a JMJ e lá foram impedidas pela PM de entrar no meio dos pererinos, mas ainda houveram confrontos. Por que fizeram isso ? Não fez sentido.
Ou seja, essa demonstração de loucura não convenceu ninguém. E a midia oficial não divulgou porque... nossa... acho que poucos gostariam de ver. Até para pessoas mais liberais que a média foi impressionante demais.
É o chamado Tiro no Pé. 

*Elisabeth Lya Rocha, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

Convite.

Petista é indiciada por fraude de R$ 300 milhões.

Ex Deputada Federal Lucia Helena do PT é indiciada por fraude de R$ 300 milhões
A Polícia Federal pediu à Justiça e ao Ministério Público o afastamento da chefe da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), a ex-deputada Lucia Helena de Carvalho (PT-DF). Ela é acusada de “patrocinar interesses privados” e de assinar “documentos que balizaram a demarcação comprovadamente fraudulenta” de um terreno da União. Lucia Helena foi indiciada na semana passado ao lado de outros funcionários do SPU e de órgãos públicos por fraude, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Segundo a Polícia Federal, o grupo fraudou laudo técnico, em 2008, para repassar área extra de 344 hectares para posseiros. Os laudos que justificavam a venda do terreno, avaliado em R$ 300 milhões, eram irregulares e continham erros na medição feita por técnicos privados. Também teriam sido usados documentos fraudados com timbres oficiais do governo.
* Por e-mail via Grupo Resistência Democrática

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Um papa direto, sincero, e carismático.

Se a pessoa é gay, procura a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?, disse o Papa Francisco 
          O Globo
RIO - Numa das mais longas entrevistas já concedidas por um Papa (1h20min), sem perguntas pré-selecionadas, o Papa Francisco fez declarações surpreendentes que deixaram vaticanistas boquiabertos. De pé na classe econômica, no voo de volta a Roma, indiferente às turbulências que chacoalhavam o avião, ele defendeu veementemente os homossexuais, dizendo que eles não devem ser discriminados e devem ser integrados na sociedade. Ironizou ainda quem diz que tem gay no Vaticano, dizendo que esse não é o problema e que ainda não viu ninguém com carteira se identificando como tal. E perguntou: se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la?.

A revista italiana LEspresso, em reportagem de capa, denunciou um lobby gay no Vaticano, isto é, grupos de pressão que estariam supostamente favorecendo homossexuais internamente.. A revista acusou monsenhor Battista Ricca - uma das primeiras nomeações do Papa, como membro do Ior, o banco do Vaticano - de estar no centro deste lobby.

Perguntado sobre isso, o Papa disse que o problema não é um lobby gay, mas simplesmente um lobby, seja de políticos, grupos nações ou outros. Ele partiu em defesa de Ricca, dizendo que uma investigação prévia no Vaticano mostrou que o monsenhor não cometeu nenhum crime.
Francisco considerou a viagem ao Brasil um sucesso e rasgou de elogios os brasileiros.
É corajosa a vida dos brasileiros. Tem um grande coração, este povo! disse. Mas reconheceu que o Brasil - um dos maiores países católicos do mundo - está perdendo fiéis. E contou que os bispos do país estão preocupados. O Papa apontou a Renovação Carismática - um grupo dentro da Igreja que pratica rituais mais calorosos nos cultos - como um dos caminhos para evitar o êxodo de católicos para as igrejas concorrentes, como as pentecostais. E contou que a primeira vez que viu esse movimento atuando, nos anos 70, não gostou e criticou, mas que depois se arrependeu.
Francisco, que assumiu o comando do Vaticano num momento crítico por conta de escândalos de pedofilia e corrupção disse que ainda não viu resistência interna às mudanças que pretende fazer na Igreja. O Papa criou várias comissões para reformar não apenas a Cúria, como o banco do Vaticano. Numa mensagem aos que acham, dentro do Vaticano, que a palavra do Papa é inquestionável, ele avisou:
Eu gosto quando alguém me diz: eu não estou de acordo. Esse é um verdadeiro colaborador.
Introdução do Papa
Boa noite. Foi uma bela viagem. Espiritualmente me fez bem. Estou bastante cansado, mas me fez bem. Encontrar com as pessoas, me faz bem. O Senhor trabalha cada um de nós. Trabalha no nosso coração. A riqueza do Senhor é tão grande que temos de buscar as coisas nos outros. Isso me faz muito bem. Esse foi um primeiro balanço. A bondade e o coração do povo brasileiro é muito grande. É um povo tão amável, que faz festa, que no sofrimento sempre vai achar um caminho para fazer o bem em alguma parte. Um povo alegre, um povo que sofreu tanto. É corajosa a vida dos brasileiros. Tem um grande coração, este povo.
Os organizadores, tanto da parte nossa, quanto dos brasileiros Eu vi que estava diante de um computador. Verdade, era tudo cronometrado, mas muito bonito. Depois tivemos problemas com hipótese de segurança. Não teve um incidente em todo o Rio de Janeiro com estes jovens. Foi super espontâneo. Com menos segurança, eu pude estar com as pessoas, abracá-las, saudá-las, sem carro blindado. A segurança é a confiança de um povo.
Tem sempre perigo de um louco, mas para este (caso), temos o Senhor. Eu prefiro esta loucura, e ter o risco da loucura, que é uma aproximação. A organização da Jornada, a parte artística, a parte religiosa, de música, foi muito bonita. Eles (os brasileiros) têm uma capacidade de se expressar! Ontem (sábado), por exemplo, fizeram coisas belíssimas.
Aparecida, para mim, foi uma experiência forte, maravilhosa. Eu me lembro durante a conferência, eu queria ter ir sozinho, escondido, mas não era possível. Rezamos. O trabalho de vocês, não li os jornais, não vi teve, nada neste dia, mas me disseram que fizeram um trabalho muito bom. Eu agradeço a colaboração.
Depois, o número de jovens. Hoje (domingo) o governador falou de 3 milhões. Não posso acreditar. Isso é verdade, não sei se viram. Do altar até o final, toda praia estava cheia, até la onde fazia a curva, havia tantos jovens. Me disse a vice-presidente que eram de 178 países. e isso é certo.

Nestes 4 meses, o senhor criou várias comissões. Que tipo de reforma tem emmente ? Quer suprimir o Ior (banco do Vaticano) ?


Os passos que eu fui dando nestes 4 meses e meio vão em duas vertentes. O conteúdo do que quero fazer vem das congregações dos cardeais. Me lembro que os cardeais pediam muitas coisas para o novo Papa, antes do conclave. Me lembro que tinha muita coisa. Por exemplo, a comissão de oito cardeais, a importância de ter uma consulta de fora, e não apenas uma consulta interna. Isso vai na linha do amadurecimento da sinonalidade e do primado. Os vários episcopados do mundo vão se expressando. Muitas propostas foram feitas, como a reforma da secretaria dos sínodos, que a comissão sinodal tenha uma forma de consultas, como o consistório cardinalício com temáticas específicas, como a canonização A vertente dos conteúdos vem daí. A segunda é a oportunidade. A formação da primeira comissão não me custou pouco mais de um mês. A parte econômica, pensava em tratar no ano que vem, porque não é a mais importante. Mas a agenda mudou devido a circunstâncias que vocês conhecem que é de domínio público. O primeiro é o problema do Ior (banco do Vaticano): como encaminhá-lo, como reformá-lo, como sanear o que precisa ser sanado. E essa foi então a primeira comissão. Depois tivemos a comissão dos 15 cardeais que se ocupam dos assuntos econômicos da Santa Sé. E por isso decidimos fazer uma comissão para toda a economia da Santa Sé, uma única comissão de referência. Se notou que o problema econômico estava fora da agenda. Mas estas coisas atanem. Quando estamos no governo, vamos por um lado, mas se chutam e fazem um golaço por outro lado, temos que atacar. A vida é assim. Eu não sei como o Ior vai ficar. Alguns acham melhor que seja um banco, outros que sejam um fundo, uma instituição de ajuda. Eu não sei. Eu confio no trabalho das pessoas que estão trabalhando sobre isso. O presidente do Ior permanece, o tesoureiro também, enquanto o diretor e o vice-diretor pediram demissão. Não sei como vai terminar essa história. E isso é bom. Não somos máquinas. Temos que achar o melhor. A característica de, seja o que for, tem que ser transparência e honestidade.


Uma foto sua deu a volta ao mundo, quando o senhor desceu as escadas do helicóptero, carregando sua maleta preta. Artigos de todo o mundo comentaram o Papa que sai com sua proporia mala. Foram levantadas hipóteses também sobre o conteúdo. Porque saiu carregando a maleta preta e não seus colaboradores? Poderia dizer o que tinha dentro?


Não tinha a chave da bomba atômica! Eu sempre fiz isso, Quando viajo, levo minhas coisas. E dentro o que tem? Um barbeador, um breviário (livro de liturgia), uma agenda, tinha um livro para ler, sobre Santa Terezinha. Sou devoto de Santa Terezinha. Eu sempre levei eu mesmo minha maleta. É normal. Nós temos que ser normais. É um pouco estranho isso que você me diz que a foto deu a volta ao mundo. Mas temos de nos habituar a sermos normais, à normalidade da vida.


Por que pede tanto para que rezem pelo senhor?


Não é habitual ouvir de um papa que peça que rezem por ele... Sempre pedi isso. Quanto era padre pedia, mas nem tanto e nem tao frequentemente. Comecei a pedir mais frequentemente quando passei a ser bispo. Porque eu sinto que se o senhor não ajuda nesse trabalho de ajudar aos outros, não se pode. Preciso da ajuda do senhor. Eu de verdade me sinto com tantos limites, tantos problemas, e também pecador. Peço a Nossa Senhora que reze por mim. É um hábito, mas que vem da necessidade. Eu sinto que devo pedir. Não sei


O senhor disse que existem muitos santos que trabalham no Vaticano e outros um pouco menos santos. Enfrenta resistências a essa sua vontade de mudar as coisas no Vaticano? O senhor vive num ambiente muito austero, de Santa Marta. Os seus colaboradores também vivem na austeridade? Isso é algo apenas seu ou da comunidade?


As mudanças vêm de duas vertentes: do que pediram os cardeais e também o que vem da minha personalidade. Você falou que eu fico na Santa Marta. Eu não poderia viver sozinho do Palácio, que não é luxuoso. O apartamento pontifício é grande, mas não é luxuoso. Mas eu não posso viver sozinho. Preciso de gente, falar com gente, trabalhar com as pessoas. Porque que quando os meninos da escola jesuíta me perguntaram se eu estava aqui pela austeridade e pobreza, eu respondi: não, não , não. (Estou) por motivos psiquiátricos. Psicologicamente, não posso. Cada um deve levar adiante sua vida, seguir seu modo de vida. Os cardeais que trabalham na Cúria não vivem como ricos. Tem apartamentos pequenos. São austeros. Os que eu conheço tem apartamentos pequenos. Cada um tem que viver como o senhor disse que tem que viver. A austeridade é necessária para todos. Trabalhamos à serviço da Igreja. É verdade que há santos, sacerdotes, padres, gente que prega, que trabalha tanto, que vai aos pobres, se preocupam em dar de comer aos pobres. Tem santos na Cúria. Também tem alguns que não são muitos santos. E são estes que fazem mais barulho. Faz mais barulho uma árvore que cai do que uma floresta que nasce. Isso me dói. Porque são alguns que causam escândalos. Temos o monsenhor na cadeia. Não esta na cadeia. São escândalos que fazem mal. Uma coisa que nunca disse : a Cúria deveria ter o nível que tinha das velhos Cúrias , pessoas que trabalham. Os velhos membros da Cúria. Precisamos deles. Precisamos o perfil da velho da Cúria. Sobre resistência, se tem, eu ainda não vi. É verdade que aconteceram muitas coisas. Mas eu preciso dizer: eu encontrei ajuda, encontrei pessoas leais. Por exemplo, eu gosto quando alguém me diz : eu não estou de acordo. Isso eu encontrei e não estou de acordo. Esse é um verdadeiro colaborador. Mas quando vejo aqueles que dizem: ah, que belo, que belo, e depois dizem o contrário por trás, isso não ajuda. O mundo mudou, os jovens mudaram.


Temos no Brasil muitos jovens, mas o senhor não falou de aborto, sobre a posição do Vaticano sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo. No Brasil foram aprovadas leis que ampliam os direitos para estes casamentos em relação ao aborto. Por que o senhor não falou sobre isso?


A Igreja já se expressou perfeitamente sobre isso. Eu não queria voltar sobre isso. Não era necessário voltar sobre isso, como também não era necessário falar sobre outros assuntos. Eu também não falei sobre o roubo, sobre a mentira. Para isso, a Igreja tem um doutrina clara. Queria falar de uma coisa positiva, que abrem caminho aos jovens. Além disso, os jovens sabem perfeitamente qual a posição da Igreja.


E a do Papa?


É a da Igreja. Sou filho da Igreja.


O senhor teve sua primeira experiência com multidões no Rio. Como se sente como Papa? É um trabalho duro?


Quando o Senhor nos chama para ser bispo, é belo. O problema é quando um busca ter esse trabalho. Assim não é tão belo. Tem sempre o perigo e pecado de pensar com superioridade, como ser um príncipe. Mas o trabalho é belo. Ajudar o irmão a ir adiante. O bispo tem que indicar o caminho. Eu gosto de ser bispo. Em Buenos Aires, eu era tão feliz era feliz como bispo, isso me faz bem.


E ser papa?


Se você faz o que o Senhor quer, é feliz. Isso é meu sentimento. A igreja no Brasil está perdendo fiéis.


A Renovação Carismática é uma possibilidade para evitar que eles sigam para as igrejas pentecostais?


É verdade, as estatísticas mostram. Falamos sobre isso ontem com os bispos brasileiros. E isso é um problema que incomoda os bispos brasileiros. Eu vou dizer uma coisa: nos anos 1970, início dos 1980, eu não podia nem vê-los. Uma vez, falando sobre eles, disse a seguinte frase: eles confundem uma celebração musical com uma escola de samba. Eu me arrependi. Vi que os movimentos bem assessorados trilharam um bom caminho.

Agora, vejo que esse movimento faz muito bem à igreja em geral. Em Buenos Aires, eu fazia uma missa com eles uma vez por ano, na catedral. Vi o bem que eles faziam. Neste momento da Igreja, creio que os movimentos são necessários. Esses movimentos são um graça para a igreja. A Renovação Carismática não serve apenas para evitar que alguns sigam os pentecostais. Eles são importantes para a própria igreja, a igreja que se renova.
A igreja sem a mulher perde a fecundidade? Quais as medidas concretas? O senhor disse que está cansado. Há algum tratamento especial neste voo?


Vamos começar pelo fim. Não há nenhum tratamento especial neste voo. Na frente, tem uma bela poltrona. Escrevi para dizer que não queria tratamento especial. Segundo, as mulheres. Uma igreja sem as mulheres é como o colégio apostólico sem Maria. O papal da mulher na igreja não é só maternidade, a mãe da família. É muito mais forte. A mulher ajuda a igreja a crescer. E pensar que a Nossa Senhora é mais importante do que os apóstolos! A igreja é feminina, esposa, mãe. O Papel da mulher na Igreja não deve ser só o de mãe e com um trabalho limitado. Não, tem outra coisa. O Papa Paulo 6° escreveu uma coisa belíssima sobre as mulheres. Creio que se deva ir adiante esse papel. Não se pode entender uma igreja sem uma mulher ativa. Um exemplo histórico: para mim, as mulheres paraguaias são as mais gloriosas da América Latina. Sobraram, depois da guerra (1864-1870), oito mulheres para cada homem. E essas mulheres fizeram uma escolha um pouco difícil. A escolha de ter filhos para salvar a pátria, a cultura, a fé, a língua. Na igreja, se deve pensar nas mulheres sob essa perspectiva. Escolhas de risco, mas como mulher. Acredito que, até agora, não fizemos uma profunda teologia sobre a mulher. Somente um pouco aqui, um pouco lá. Tem a que faz a leitura, a presidente da Cáritas, mas há mais o que fazer. É necessário fazer uma profunda teologia da mulher. Isso é o que eu penso.


Queremos saber qual a sua relação de trabalho com Bento 16, não a amistosa, a descolaboração. Não houve antes uma circunstância assim. Os contatos são frequentes?


A última vez que houve dois ou três Papas, eles não se falavam. Estavam brigando entre si, para ver quem era o verdadeiro. Eu fiquei muito feliz quando se tornou Papa. Também, quando renunciou, foi, pra mim, um exemplo muito grande. É um homem de Deus, de reza. Hoje, ele mora no Vaticano. Alguns me perguntam: como dois Papas podem viver no Vaticano? Eu achei uma frase para explicar isso. É como ter um avô em casa. Um avô sábio. Na família, um avô é amado, admirado. Ele é um homem com prudência. Eu o convidei para vir comigo em algumas ocasiões. Ele prefere ficar reservado. Se eu tenho alguma dificuldade, não entendo alguma coisa, posso ir até ele. Sobre o problema grave do Vatileaks (vazamento de documentos secretos), ele me disse tudo com simplicidade. Tem uma coisa que não sei se vocês sabem: Em 8 de fevereiro, no discurso, ele falou: Entre vocês está o próximo papa. Eu prometo obediência. Isso é grande.


O senhor falou com os bispos brasileiros sobre a participação das mulheres na igreja. Gostaria de entender melhor como deve ser essa participação. O que sr. pensa sobre a ordenação das mulheres?


Sobre a participação das mulheres na igreja, não se pode limitar a alguns cargos: a catequista, a presidente da Cáritas. Deve ser mais, muito mais. Sobre a ordenação, a igreja já falou e disse que não. João Paulo Segundo disse com uma formulação definitiva. Essa porta está fechada. Nossa senhora, Maria, é mais importante que os apóstolos. A mulher na igreja é mais importante que os bispos e os padres. Acredito que falte uma especificação teológica.


Nesta viagem, o senhor falou de misericórdia. Sobre o acesso aos sacramentos dos divorciados, existe a possibilidade de mudar alguma coisa na disciplina da Igreja?


Essa é uma pergunta que sempre se faz. A misericórdia é maior do que o exemplo que você deu. Essa mudança de época e também tantos problemas na igreja, como alguns testemunhos de alguns padres, problemas de corrupção, do clericalismo A igreja é mãe. Ela cura os feridos. Ela não se cansa de perdoar. Os divorciados podem fazer a comunhão. Não podem quando estão na segunda união. Esse problema deve ser estudado pela pastoral matrimonial. Há 15 dias, esteve comigo o secretário do sínodo dos bispos, para discutir o tema do próximo sínodo. E posso dizer que estamos a caminho de uma pastoral matrimonial mais profunda. O cardeal Guarantino disse ao meu antecessor que a metade dos matrimônios é nula. Porque as pessoas se casam sem maturidade ou porque socialmente devem se casar. Isso também entra na Pastoral do Matrimônio. A questão da anulação do casamento deve ser revisada. É complexa a questão pastoral do matrimônio.


Qual sua relação de trabalho com Bento XVI , se têm contatos frequentes?


Tem algo que o qualifica. Fiquei tão feliz quando ele foi eleito. Alguns me dizem: mas ele não faz a revolução contra? Eu tenho uma: é como ter o avô em casa, numa família, o avô é venerado. Para mim, é como um avô em casa, o meu pai. Quando tenho uma . Quando fui a ele para falar do problema do Vatileaks, ele falou Entre vocês, um se o próximo Papa, eu prometo obediência.


Como Papa, o senhor ainda pensa é um jesuíta?


É uma pergunta teológica. Os jesuítas fazem votos de obedecer ao Papa. Mas se o Papa se torna um jesuíta, talvez devem fazer votos gerais dos jesuítas. Eu me sinto jesuíta na minha espiritualidade, a que tenho no coração. Dentro de três dias vou festejar com os jesuítas Santo Inácio, numa missa. Não mudei de espiritualidade. Sou Francisco franciscano. Me sinto jesuíta e penso como jesuíta.


Em quatro meses de Pontificado, pode nos fazer um pequeno balance e dizer o que foi o pior e o melhor de ser Papa ? O que mais o surpreendeu neste período?


Não sei como responder isso, de verdade. Coisas ruins, ruins, não aconteceram. Coisas belas, sim. Por exemplo, o encontro com os bispos italianos, que foi tão bonito. Como Bispo da capital da Itália, me senti em casa com eles. Uma coisa dolorosa foi a visita a Lampeduse, me fez chorar. Quando chegam estes barcos (com imigrantes), e que os deixam a algumas milhas de distância da costa e eles têm que chegar (à costa) sozinhos, isso me dói porque penso que estas pessoas são vítimas do sistema socioeconômico mundial. Mas a coisa pior é uma ciática, é verdade, tive isso no primeiro mês. É verdade! Para uma entrevista, tive que me acomodar numa poltrona e isso me fez mal, era dolorosíssimo, não desejo isso a ninguém. O encontro com os seminaristas religiosos foi belíssimo. Também o encontro com os alunos do colégio jesuítas foi belíssimo. As pessoasconheci tantas pessoas boas no Vaticano. Isso é verdade, eu faço justiça. Tantas pessoas boas, mas boas, boas, boas.


O senhor se assustou quando viu o informe sobre o Valileaks?


Não. Vou contar uma anedota sobre o informe do Vatileaks. Quando fui ver o Papa Bento, ele disse: aqui está uma caixa com tudo o que disseram as testemunhas. Mas não, não me assustei. São problemas grandes, mas não me assustei.


Tem a esperança de que esta viagem ao Brasil contribua para trazer de volta os fiéis? Os argentinos se perguntam: não sente falta de estar em Buenos Aires, pegar um ônibus?


Uma viagem Papa sempre faz bem. E creio que a viagem ao Brasil fará bem, não apenas a presença do Papa. Esta Jornada da Juventude, eles (os brasileiros) se mobilizaram e vão ajudar muito a Igreja. Tantos fiéis que foram se sentem felizes (por terem ido). Acho que vai ser positivo não só pela viagem, mas pela Jornada, que foi um evento maravilhoso. Buenos Aires, sim, sinto falta. Mas é uma saudade serena.


O que o senhor pretende fazer em relação ao monsenhor Ricca e como o senhor pretende enfrentar toda esta questão do lobby gay?


Sobre monsenhor Ricca, fiz o que o direito canônico manda fazer, que é a investigação prévia. E nesta investigação, não tem nada do que o acusam. Não achamos nada. É a minha resposta. Mas quero acrescentar uma coisa a mais sobre isso. Tenho visto que muitas vezes na Igreja se busca os pecados de juventude, por exemplo. E se publica. Abuso de menores é diferente. Mas, se uma pessoa, seja laica ou padre ou freira, pecou e esconde, o Senhor perdoa. Quando o senhor perdoa, o senhor esquece. E isso é importante para a nossa vida. Quando vamos confessar e nós dizemos que pecamos, o senhor esquece e nós não temos o direito de não esquecer. Isso é um perigo. O que é importante é uma teologia do pecado. Tantas vezes penso em São Pedro, que cometeu tantos pecados e venerava Cristo. E este pecador foi transformado em Papa. Neste caso, nós tivemos uma rápida investigação e não encontramos nada. Vocês vêm muita coisa escrita sobre o gay lobby. Eu ainda não vi ninguém no Vaticano com uma carteira de identidade do Vaticano dizendo que é gay. Dizem que há alguns. Acho que quando alguém se vê com uma pessoa assim, devemos distinguir entre o fato de que uma pessoa é gay e fazer um lobby gay, porque todos os lobbys não são bons. Isso é o que é ruim. Se uma pessoa é gay, procura a Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la? O catecismo da igreja católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas devem ser integrados na sociedade. O problema não é ter essa tendência. Não! Devemos ser como irmãos. O problema é fazer lobby, o lobby dos avaros, o lobby dos políticos, o lobby dos nações, tantos lobbys. Esse é o pior problema.