sábado, 6 de agosto de 2011

A parte pior de Lula.

Designação de Amorim tem a mão de Lula, e traz parte do pior da herança do ex-presidente
Lula, Chávez e Amorim
Amigos, meu amigo e colega Lauro Jardim, titular do Radar On-line, que sabe tudo, foi quem primeiro noticiou a possibilidade de o ex-chanceler Celso Amorim substituir Nelson Jobim no Ministério da Defesa.
E é o Lauro quem informa: Amorim é mais um ministro da “quota de Lula” no ministério da presidente Dilma.
Ou seja, esqueçam a figura da presidente como executiva resoluta, que decide de imediato diante de uma crise, como a causada pelas sucessivas declarações desastradas de Jobim.
A nomeação só se deu com rapidez porque não foi ela quem decidiu.
É compreensível, dentro de uma relação criador-criatura, mas também uma pena que a presidente não consiga espaço para fazer seu governo com mais liberdade.
Sobretudo ao trazer de volta ao primeiro plano das decisões a figura apagada, pequena e daninha do ex-chanceler do lulalato, o bajulador que o jornalista Elio Gaspari não nos deixa esquecer que um dia chamou Lula de “o nosso guia”.
Amorim foi um dos formuladores, e o principal executor, de uma política externa que com frequência envergonhou os brasileiros de bem, com gestos como o de tratar com tapete vermelho e receber com festa um pária internacional como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad — cujos planos nucleares são vistos como uma ameaça pelas principais nações do Ocidente, e cuja negação do Holocausto o torna especialmente digno de repulsa.
Essa política aplicou frequentes caneladas nos Estados Unidos e em países europeus com os quais o Brasil tradicionalmente se alinhou e manteve intensas relações comerciais, passou a mão na cabeça de ditadores africanos, absteve-se de forma vergonhosa de votar em sucessivas condenações da comunidade internacional a violações de direitos humanos por parte de países como o Sudão, Cuba, a Síria e o Irã, ficou em cima do muro quando a ONU tratou de apurar o assassinato do primeiro-ministro do Líbano Rafic Hariri, no qual a ditadura síria está implicada, e manteve relações calorosas com regimes detestáveis, como o de Cuba dos irmãos Castro e da Venezuela de Hugo Chávez.
A nomeação de Amorim para um ministério importante como o da Defesa não indica apenas uma rendição da presidente Dilma aos desejos de seu antecessor e mentor: significa trazer ao grande palco da política nacional parte do que de pior existe na herança de Lula.
Leia no site de Veja mais sobre a gestão de Amorim.

Às quedas...

Com a forte queda de 5,72% na Bolsa de Valores de São Paulo na última quinta feira,4, as empresas de capital aberto no Brasil perderam R$  100,7 bilhões em valor de mercado no dia. Visto de outra forma, é como  se um Bradesco inteiro tivesse sido retirado do mercado. A julgar pelo preço das ações, o banco é avaliado em R$ 96 bilhões.
Os dados são da consultoria Economática.
No acumulado do ano, a perda de valor de mercado da empresas listada na bolsa brasileira está em R$ 445 bilhões. Juntas, todas as companhias de capital aberto valiam R$ 2,4 trilhões no último dia do ano passado; hoje, elas valem R$ 1,9 trilhão, uma queda de 20,8%.
A perda de valor das empresas brasileiras no ano equivale a uma Petrobrás e uma OGX.
A estatal tinha um valor de mercado de R$ 380 bilhões no final do ano passado; a companhia de Eike Batista, de R$ 65 bilhões.
Nos últimos dias, as empresas de Eike têm se destacado pela queda das ações. Em agosto, a MMX perdeu 25% do seu valor de mercado – a maior perda entre as companhias do Ibovespa, o principal índice da Bovespa. A OGX, também do bilionário, teve queda de 15%. Juntas, as duas companhias perderam R$ 7,5 bilhões e hoje valem R$ 39 bilhões.
*Texto por Sílvio Guedes Crespo, no Estadão.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Isabela Garcia, despontando na novela das sete, na Globo.

Sai um vaidoso entra um insidioso.

 Sai Jobim, entra Amorim 
O espaçoso maganão levou um chute no traseiro.
Ouvimos lamentos de alguns militares. Era um grande homem. Grande e insuportável. No MD, ele ficou maior, em troca as Forças Armadas menores.
Menos recursos, ausência de salários compatíveis, mais quatro anos de obsolescência, materiais, armamentos e equipamento sucateados, mas em compensação, muito papel.
Os planos de grandeza proliferaram, só no papel. 
Temos estratégias aos montes. Operacionalidade, quase zero.
Menor operacionalidade maior aptidão para Operações Tipo Policia. Não muitas, para não esvaziar a Força Nacional.
No MD trombam civis e apaniguados do desgoverno. Tivemos um substancial reforço de mão - de - obra não especializada, atendendo ao apelo de tudo pelo social.
Não sabe fazer nada, coloca no MD.
Regredimos, mas para alguns, Ele vai deixar saudade.
O espaçoso foi como as inaugurações do desgoverno antes e durante a campanha para a eleição presidencial, muito foguetório, muito discurso, tudo registrado em cartório, mas apenas palavras ao vento, temas para retumbantes manchetes na mídia.
As autoridades militares perderam autoridade. Saíram do palanque presidencial. Os pobres diabos passaram a não ocupar lugar no espaço.
O “triguasca” proibiu, ameaçou e demitiu quantos se atreveram a contrariá - lo.
Vai não vai, acabou “fondo”. Agora, foi – se. Por que quis. Não tenham dúvida. Foi de cabeça pensada. Se não fosse, provavelmente seu próximo passo, com as Forças Armadas ao seu cabresto, seria dar um golpe nacional por leniência do inimigo.
Contudo, acautelai - vos, vem chegando o pau mandado do demolidor da Política Externa Brasileira. É um estrume travestido de melífluo. 
Sabe - se lá que novas ideias serão inoculadas na mente do segmento militar, um verdadeiro laboratório para o governo petista.
Já tivemos um aumento substancial das matérias sociais, meio ambiente e etiqueta, em detrimento da instrução militar. Cogita - se em aplicar nos aspirantes, como condição “sine qua non”, para promoção ao posto de segundo - tenente, uma prova que nem a da OAB aos bacharéis. Sobre os “Direitos dos Humanos”, na parte escrita, e na oral, os “Direitos dos Marginais”.
Acreditamos que a seguir será a hora de fazer a cabeça da milicada no terreno ideológico.
Se outrora, estudávamos as táticas de ampliação do MCI, as revoluções comunistas em vários países e como combatê - las, preparemo – nos para uma reviravolta cultural ou sofrer uma lavagem cerebral.
Breve, Marighela ainda será patrono de alguma turma de formandos.
Sai um pavão do galináceo, entra um periquito (pintassilgo?).
E la nave va.
Brasília, DF, 05 de agosto de 2011.
*Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Esperando uma faxina.


Estive observando e notei que dos últimos Presidentes da República que tivemos,  Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, todos eles passaram por excelentes índices de aprovação popular. Mas com exceção do Itamar os demais optaram em deixar o “Povo” do lado de fora do governo e seguir os antepassados que vinham governando somente com e para as elites e principalmente com  o mesmo tipo de assessores.
Lutaram para permanecer no poder, através do acúmulo de capitais e não através de boas obras para o bem estar da população.
Lutaram para ficar no poder através da corrupção, corrompendo a todos que estão à sua volta e desprezando as necessidades da população.
Lutaram para ficar no poder destruindo a dignidade das pessoas e a credibilidade das instituições governamentais.
Infelizmente, nossa atual presidenta, pouco demonstrou, até agora, em querer mudar este estilo de governar. Acercou-se com os mesmos “Urubus” dos governos anteriores e não tem demonstrado nenhuma vontade para realmente efetuar mudanças significativas. Apesar de ter acompanhando de camarote, a todas as ações da Polícia Federal, na caça a toda estirpe de bandidagem que existe dentro do serviço público brasileiro.
Governo democrático entende-se ser um governo do povo e para o povo. Não é isso que estamos assistindo há décadas, onde os impostos arrecadados são desviados, sem escrúpulos nenhum, para finalidades escusas, deixando a população sem uma saúde digna, sem uma aposentadoria digna. Nós sabemos que “a corda sempre arrebenta do lado dos mais fracos”, mas sabemos também que “a união faz a força”. Apenas estamos sendo muito pacientes aguardando que aconteça um milagre e nossa presidenta acorde de uma vez por todas, e realmente faça uma verdadeira faxina no seu quadro de assessores.
*Alcides dos Santos Ribeiro - Presidente FAPEMS - Fed.das Assoc.dos Apos.e Pens.do Estado do Mato Grosso do Sul

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Escolha de Amorim desgasta ainda mais relação de Dilma com PMDB.

Ninguém dirá publicamente, mas a escolha do ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) para a pasta da Defesa incendeia a já desgastada relação da presidente Dilma Rousseff com o PMDB, informa o "Painel", editado por Renata Lo Prete, publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra aqui).
O vice Michel Temer foi aconselhado por vários líderes a não aceitar o cargo se lhe fosse oferecido, mas quem o conhece sabe que gostaria de ter sido lembrado.
Além disso, Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) aspirava a vaga.
Nelson Jobim deixou o governo após declarações polêmicas que desagradaram o governo. À revista "Piauí" ele disse que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é "fraquinha" e que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "sequer conhece Brasília".
Ontem, no entanto, antes de entregar o cargo, ele negou que tenha se referido de forma pejorativa ao trabalho das ministras.
A situação do então ministro já havia ficado insustentável nos últimos dias após a declaração de que votou em José Serra nas eleições de 2010.
A revelação foi feita no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília.
*Texto Folha de São Paulo

O poder sem nenhum pudor...?

Foto Agencia Brasil
Com denúncias de corrupção contra Roseana Sarney, revista “IstoÉ” some das bancas da capital São Luís
Tem medo do quê? – Repetindo a mesma estratégia adotada por ocasião do lançamento do livro “Honoráveis Bandidos”, que retrata a trajetória bisonha do senador José Sarney, o clã que nasceu na Praia do Calhau, na capital maranhense, se apressou nesta segunda-feira (1) e comprou todos os exemplares da revista “IstoÉ”, que na edição do último final de semana trouxe reportagem sobre corrupção no programa “Saúde é Vida”.
De acordo com a publicação semanal, a governadora Roseana Sarney, em conluio com o secretário Ricardo Murad (Saúde), que também é seu cunhado, é responsável por um esquema de repasse de verbas para a construção de hospitais, sem que algumas empreiteiras tenham assentado um só tijolo até agora. Lançado há dois anos, o programa “Saúde é Vida” tem apenas 12% do cronograma original cumprido.
Quando se lançou candidata à reeleição, em 2010, Roseana Sarney disse que, se vitoriosa nas urnas, faria o melhor governo da história do Maranhão. Como se sabe, a família Sarney, que sucedeu Vitorino Freire no comando político do estado, governa com mão de ferro a mais miserável unidade da federação, onde muitas das escandalosas mazelas resultam da mente tacanha e ditatorial de José Sarney e seus rebentos familiares e apaniguados políticos.
Considerando que Roseana Sarney prometeu fazer um governo de excelência e dirá que as denúncias são infundadas e articuladas por seus opositores, não havia razão para que a maios recente edição da revista “IstoÉ” desparecesse das bancas de jornais e revistas de São Luís.

Demitido do Ministério da defesa, Jobim teve o que pediu.

Em uma rápida reunião na noite desta quinta-feira, o ministro Nelson Jobim entregou sua carta de demissão.
O ministro cancelou a participação em evento da Defesa na tarde desta quinta-feira e antecipou a volta de Tabatinga (AM) a Brasília para se encontrar com Dilma.
Mais cedo, a presidente conversou por telefone com Jobim e, segundo ao Jornal Folha de São Paulo apurou, disse a ele que, diante da polêmica criada por suas declarações, a única saída era ele pedir demissão. Do contrário, teria afirmado Dilma, não lhe restaria outra opção a não ser ela mesma demiti-lo.

Juiz que presidiu processo contra Palocci se filia ao PT.

O juiz aposentado João Gandini confirmou filiação ao PT de Ribeirão Preto --berço político do ex-ministro Antonio Palocci-- e disse que busca concorrer ao cargo de prefeito no ano que vem, apesar de saber que terá de disputá-lo com outros petistas.
Ele, que também esteve muito próximo de fechar com o PSDB local, afirmou ter desistido do ninho tucano porque não via a mesma chance de colocar sua candidatura. "Percebi que o quadro estava meio definido", disse.
O deputado federal Duarte Nogueira seria o nome "predefinido" para concorrer ao palácio Rio Branco --sede da prefeitura local-- em 2012, mas os tucanos negam que as discussões no partido já estejam acabadas sobre isso.
Antes da decisão, Gandini "conversou" com praticamente todos os partidos com diretório em Ribeirão. Até o final do ano passado, ele era muito cogitado como possível vice em uma campanha à reeleição da prefeitura Dárcy Vera (DEM) --a vaga hoje é do PMDB.
A democrata não comentou a filiação de Gandini ao PT. Mas a escolha do ex-juiz não agradou aos tucanos. Miguel Mauad, ex-presidente do PSDB local, afirmou: "Não achei que ele, até por ter sido juiz, fecharia com um partido tão carimbado ultimamente por fatos, digamos, nada positivos".
A trajetória de Gandini como magistrado cruzou com os caminhos do PT, mas em uma situação diferente. Como juiz, ele presidiu o processo sobre supostas irregularidades na compra de cestas básicas da prefeitura, quando Palocci era prefeito.
A ação judicial foi movida pelo Ministério Público e o episódio ficou conhecido como "caso do molho de tomate com ervilha". O processo não chegou a ser julgado por Gandini. Ele se aposentou em maio deste ano, e a ação ainda corre na Justiça.

PF prende servidores da Receita por 'venda de fiscalizações'

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira operação para desarticular uma organização criminosa integrada por servidores do Fisco em Osasco. Foram presas oito pessoas, sendo cinco auditores fiscais, um doleiro e o filho e a mulher de um auditor.
De acordo com a PF, os funcionários da Receita Federal na cidade tinham um esquema de "venda de fiscalizações".
A Polícia Federal avalia que esta pode ser uma das maiores operações já realizadas em São Paulo "em termos de volume de dinheiro apreendido". Foram cerca de R$ 12,2 milhões, além de pedras preciosas.
Na casa e escritório dos fiscais foram encontrados reais, euros e dólares, além de pedras preciosas. Eles estavam escondidos em fundos falsos, caixas de leite, closets e forros das residências. Além disso, foram confiscados 18 automóveis.
"Há indícios de que empresários da região eram abordados pelos servidores públicos, que deixariam de autuá-los em troca de vantagens financeiras vultosas. Os investigados também agiriam invalidando autos de infração já lavrados", diz em comunicado.
Os funcionários públicos residiam em casas de alto padrão, realizavam viagens internacionais com frequência e mantinham contas correntes no exterior.
As investigações começaram no início deste ano após o encaminhamento de notícia de crime à PF pela Receita Federal, relatando que servidores daquele órgão possuiriam patrimônio incompatível com sua renda.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A cascata salarial da Justiça.

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quarta-feira sua proposta orçamentária para 2012, que prevê um salário de R$ 30,6 mil aos ministros e outros gastos, como R$ 4 milhões para trocar vidros do prédio principal (com a possibilidade de blindagem) e um projeto de R$ 2,8 milhões para construir um prédio da TV Justiça.
Os dados foram enviados à Presidência da República, que repassará a proposta ao Ministério do Planejamento, para a inclusão no Projeto da Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso até o fim do mês.
No total, o Supremo quer um orçamento de R$ 614 milhões para o ano que vem. Deste total, R$ 391 milhões são referentes a gastos com pessoal. O valor foi calculado pelo tribunal já levando em conta a aprovação de projetos de leis que tramitam hoje no Congresso Nacional prevendo reajustes no subsídio dos ministros e no plano de carreira dos servidores do poder Judiciário.
Por isso, os salários aparecem maiores. Atualmente, um ministro do Supremo ganha R$ 26.725, valor que representa o teto do funcionalismo público. Se o projeto for aprovado e o salário aumentar, esse teto aumenta para todos os poderes.(Folha.com)
COMENTO: Os ministros  do STF aumentam seus salários para 30.600 Reais. Em cascata, na mesma proporção serão aumentados salários de Juizes, Desembargadores, Promotores, Procuradors, e outros...
Cerca de 96% dos Funcionários Públicos do País não gozarão deste privilégio.
Isto é Brasil, onde quem pode pode. Enquanto isso os demais funcionários e operários e trabalhadores jássileiros labutam, diariamente, para pagar estes "sakários de marajás"

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ministro do STF, relator do mensalão, renova licença médica.

Foto Dida Sampaio/AE
Dor insuportável – O Supremo Tribunal Federal (STF) informou na noite de segunda-feira (1) que o ministro Joaquim Barbosa está em licença médica de 30 dias. No último dia 15 de junho, ele se submeteu a uma cirurgia no quadril, em um hospital de São Paulo. A licença médica havia terminado no dia 4 de julho e foi renovada nesta segunda, término do recesso do Judiciário. Ele sente dores nas regiões lombar e quadril, desde 2007. Em 2010, o ministro ficou afastado do STF mais de 3 meses a fim de tratar o problema crônico na coluna. Barbosa sofre de inflamação na raiz de nervos da região lombar. Na linguagem técnica dos médicos, o problema é diagnosticado como radiculite do plexo lombar. O ministro caiu de um cavalo há muitos anos. O acidente teria provocado a compressão de vértebras, que atingem os nervos e produzem dores insuportáveis.
Barbosa é relator da ação penal do “Mensalão do PT”, esquema de cooptação denunciado em 2005, pelo qual parlamentares receberiam dinheiro em troca de apoio político ao governo.
O processo, que tem mais de 45 mil páginas, está na fase final. No último dia 11 de julho, a Procuradoria-Geral da República apresentou as alegações finais da acusação. Nas alegações finais enviadas ao STF, o Ministério Público Federal pediu a condenação de 36 dos 40 réus iniciais do processo.
O prazo para que os réus encaminhem suas alegações finais se encerra no fim de agosto. Então o relator vai elaborar o voto e liberar a ação penal para ser colocada em pauta no plenário. Barbosa já disse que não tem previsão do tempo que demandará para conclusão do voto.
*Fonte Ucho.info

Barack Obama: Um gajo sem memória?

Obama, esqueceu o próprio discurso
Em  2006, o governo do republicano George W. Bush também precisava aumentar  o limite do envididamento.
Como os democratas nos ensinaram de modo  dramático neste 2011, ou aumentava, ou sobreviria o caos.
E ninguém pode  ser tão irresponsável a ponto de dizer “não”, certo?
Leiam, no entanto,  o que disse um senador extremista naquele ano, num discurso do dia 20  de março.
“O fato de estarmos aqui hoje para aumentar o limite da dívida da  América é um sinal de falha da liderança. É um sinal de que o governo  dos EUA não pode pagar suas próprias contas. É um sinal de que agora  dependem da ajuda financeira de países estrangeiros para financiar a  política fiscal irresponsável do nosso governo. Aumentar o limite de  endividamento da América nos enfraquece nacional e internacionalmente.  Liderança significa dizer ‘the buck stops here‘. Em vez disso,  Washington está transferindo para as costas de nossos filhos e netos as  responsabilidades das más escolhas de agora. A América tem um problema  com a dívida e uma liderança fraca. A América merece mais.”
O trecho do discurso está reproduzido no site da National Review.  Muito bem! O senador em questão não se importava em, vamos dizer assim,  criar certas turbulências no presente, desde que fosse para preservar o  futuro dos “filhos e netos” da América. E fazia esta coisa hedionda que  a gente notou, desta feita, nos republicanos (que gente horrível!!!),  que é usar o endividamento para acusar a “falha da liderança”.
Quem era o gajo?
Barack Obama, senador democrata por Illinois!
Dois anos  depois, ele se elegeu presidente dos EUA.
Melhor que tenha sido voto  vencido em 2006, né?
Ele poderia, agora, ter feito ao menos uma espécie  de “mea culpa”…
Lula uma vez se ofereceu para dar algumas instruções ao Apedeuta  harvardiano deles.
Queria ensinar ao outro a “Teoria da Bravata”.
É bem  verdade que Obama tem pouco a aprender nessa área, certo?
* Texto de Reinaldo Azevedo

E o TCU já sabia...

Imagem de Silsaboia
No último sábado, este blog publicou um post sobre uma lista de corruptos enviadas pelo TCU às mesas da Câmara e do Senado, cobrando porque ela não havia sido divulgada, em setembro do ano passado.
A revelação havia sido feita pelo Estadão.
O assunto é aprofundado por João Bosco Rabello, do Estadão, em post no seu  blog. 
 O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 733 empresas contratadas pelo governo federal que têm entre seus sócios servidores públicos, o que é proibido.
Identificou também contratos entre empresas de parlamentares no exercício do mandato e o governo federal, muitos deles sem licitação. Mas não disse quantos e nem quais.
Na verdade, o TCU encontrou muito mais ainda na auditoria feita em 142.524 contratos do governo federal entre 2006 e 2010. Coisas de corar diretores do Dnit.
Informa o relatório sobre empresas que participaram de pregões cujos sócios, além de servidores públicos, integram a comissão de licitação.
Mais: 1.470 empresas contratadas são inidôneas. Uma só empresa venceu 12.370 licitações, mas desistiu de todas para favorecer outras cujos lances eram mais altos.
Outros  9.430 contratos receberam aditivos superiores a 125% (o limite é de 25%); duas empresas com os mesmos sócios participaram de 16.547 licitações; são muitas as dispensas de licitação sem justa causa.
 E vai por aí...
*Texto do Blog Coturno Noturno

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Corrupção banalizada.

Nas contas dos ladrões federais, 1 milhão de dólares já parece dinheiro de troco
Nos anos 80, a capa dos sonhos de todos os diretores e editores de VEJA seria magnificamente singela. Para o resumo da ópera, bastaria uma pilha de cédulas verdes com o rosto de Benjamin Franklin sublinhando a chamada feita de cinco palavras e um algarismo:
"COMO GANHAR 1 MILHÃO DE DÓLARES"
Valorizada por acrobacias gráficas ou manuscrita por Lula com uma Bic, a chamada para a reportagem de capa pareceria igualmente irresistível até aos olhos dos bebês de colo e dos napoleões-de-hospício. Nas bancas ou nas portas dos assinantes, cada exemplar seria disputado a socos e pontapés por gente disposta a tudo para conhecer a fórmula que ensinava a ficar milionário ─ em moeda americana ─ sem precisar assaltar um banco, dar um golpe na praça ou ganhar na loteria.
Passados menos de 30 anos, essa capa talvez fizesse menos estardalhaço que um comício do PCdoB. No Brasil deste começo de século, conseguir 1 milhão de dólares parece menos complicado que subir o Corcovado de trenzinho. Nada a ver com a crise econômica dos Estados Unidos, nem com o risco de calote, muito menos com a enganosa musculatura do real. O que transformou essa quantia em dinheiro de troco foi o tsunami de bandalheiras que devasta o Brasil.
As cifras astronômicas movimentadas pelas quadrilhas especializadas no assalto aos cofres públicos informam que juntar 1 milhão de dólares é coisa de gatuno aprendiz. Ladrão federal que se preza fatura mais que isso com qualquer negociata de baixo calibre. As organizações criminosas da classe executiva não se contentam com pouco. Cresceram em tamanho, sofisticação, safadeza e atrevimento. As contas agora são feitas em bilhões.
Os bandos envolvidos na roubalheira incomparável agrupam ministros de Estado e funcionários do segundo escalão, figurões de estatais e “laranjas” obscuros, jornalistas iniciantes ou em fim de carreira, donos de partidos, senadores e prefeitos, deputados e vereadores, empresas portentosas e consultorias de fachada. Mobilizam, além dos chefes, as mulheres, os filhos, parentes próximos ou distantes, amigos ou agregados. Há centenas, milhares de larápios em ação. Há bilhões de sobra à espera dos delinquentes.
Na edição da semana passada, VEJA divulgou os espantosos resultados da maior auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União no sistema de compras do governo federal. Depois de esquadrinhar 142.000 contratos celebrados na Era Lula, envolvendo gastos superiores a R$ 100 bilhões, o TCU encontrou mais de 80 mil irregularidades. As somas surrupiadas ultrapassam R$ 10 bilhões. Tudo é superlativo no Brasil Maravilha registrado no cartório. Sobretudo a ladroagem institucionalizada, adverte o conjunto de informações perturbadoras divulgadas neste fim de semana.
As obras em andamento sob a supervisão do Dnit, segundo o Estadão, sofreram acréscimos de preços que chegam a R$ 2,2 bilhões. Demitido pelas patifarias que andou cometendo no Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Oscar Jucá, irmão do líder do governo no Senado, garantiu a VEJA que os casos de corrupção na sigla envolvem o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A revista IstoÉ revelou que em 2010, em troca de doações ao PP, três grandes empreiteiras embolsaram R$ 2,7 bilhões liberados ilegalmente pelo Ministério das Cidades.
A Folha conferiu tonalidades ainda mais escuras ao aluvião de más notícias com a descoberta de que a Procuradoria-Geral da Justiça Militar investiga a participação de generais do Exército em convênios fraudulentos celebrados com o Departamento de Infraestrutura de Transportes. O Dnit, de novo, agora ameaçando arrastar para o pântano oficiais de alta patente. Decididamente, as coisas foram longe demais.
Cadê a indignação dos brasileiros que pagam todas as contas e bancam todos os prejuízos?, perguntou na semana passada a Carta ao Leitor. “Só a mobilização forte e permanente da sociedade”, alertou o editorial de VEJA, “obrigará a Justiça e os políticos a tomar medidas sumárias para limpar a administração pública dos ladrões, colocá-los na cadeia ─ sim, na cadeia ─ e fazê-los devolver as quantias roubadas ao Erário”. A entrada do Exército no noticiário político-policial era o sinal vermelho que faltava. Ou o Brasil reencontra a capacidade de indignar-se ─ e reage imediatamente ─ ou nunca passará de um arremedo de nação. (Augusto Nunes)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Um governo de todos os pecados.

Oposição quer que TCU investigue suposto esquema na Agricultura.

O PPS vai entrar na terça-feira (2) com uma PFC (Proposta de Fiscalização e Controle) na Câmara pedindo que o TCU (Tribunal de Contas da União) apure o suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura.
O suposto esquema foi denunciado pelo irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-diretor da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) Oscar Jucá Neto, em entrevista à revista "Veja".
"Essa denúncia é gravíssima. As evidências de ilícitos são fortes, o que requer a apuração imediata da parte do TCU", disse Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara.
De acordo com Bueno, esse caso da Conab agrava a situação do governo, que, em sua avaliação, está corroído pelas denúncias de corrupção.
"É preciso um pente-fino dos órgãos controladores. As irregularidades aparecem a toda hora. Achamos que esse governo precisa passar por uma auditoria-geral", criticou.
O líder do PPS disse que a revelação das irregularidades pode ser atribuída, em parte, à luta "fratricida" dos partidos da base por cargos no governo. "Parodiando o Lula, nunca antes neste país se assistiu a tanta denúncia de desvio de dinheiro público. Isso põe em risco a governabilidade de Dilma Rousseff."

Duas lorotas do Governo Dilma: "Herança maldita" e "partidos aliados".

O governo federal, diretamente ou por meio de seus jornalistas, ex-jornalistas e blogueiros a soldo, tem adotado duas explicações mentirosas para tentar justificar os descalabros do início desta gestão. E são cascatas interligadas. Vamos a elas.
Herança Maldita
Não há herança alguma, pois Dilma não representa apenas continuidade partidária, mas a manutenção do governo anterior. Ela não era a ministra principal? Pois então tem toda a responsabilidade sobre o inferno cambial/inflacionário revelado convenientemente apenas depois das eleições – e resultante de gastos absurdos para alimentar a popularidade do ex-presidente.
A coisa chegou a tal ponto de imbecilidade que alguns palpiteiros pagos pelo governo chegaram a “elogiar” a presidente depois da demissão de Palocci – como se o Espírito Santo o tivesse nomeado Ministro da Casa-Civil e, antes disso, coordenador geral da campanha de Dilma.
Risível. Ela é responsável por tudo que houve na gestão passada e se reflete na de agora e também pelas nomeações que faz. E vale lembrar: Lula precisou ir a Brasília para colocar ordem na casa depois da “bateção de cabeça”.
O fato é que NÃO EXISTE separação de responsabilidades entre governo Lula e governo Dilma. A atual presidente é responsável direta pela herança recebida – sem ela, não se elegeria; com ela, tenta fugir da raia alegando que já recebeu tudo assim.
Partidos Aliados
Depois do escândalo absurdo no Ministério dos Transportes, especialmente no DNIT, a petistosfera progressista achou por bem adotar uma tese das mais idiotas: “a culpa é do PR”. Assim, mesmo, sem nem aquela.
Voltemos ao mensalão. Segundo o procurador geral da república, o LÍDER DA QUADRILHA era do PT, não do PR – e esta última legenda atuaria SOB O COMANDO PETISTA, nunca o contrário (óbvio). E é o normal quando se trata de partido aliado ocupando pasta no primeiro escalão.
O querido Diogo Mainardi certa vez deu uma dica para quando surgisse caso de corrupção: “procure o petista”. A tarefa se tornou simples e certeira, de modo que resolveram sofisticar. Agora, procuramos pelo petista de nome estranho e, no DNIT, encontramos Hideraldo Caron – integrando um time formado por Delúbio, Erenice, Freud, Gedimar, Valdebran e muitos outros…
Segundo o TCU, ao menos cinco obras sob responsabilidade do petista Hideraldo estão com sobrepreço. O “sobrepreço” está para as obras públicas assim como o “recurso não contabilizado” está para o mundo das campanhas. Mais um pouco, e vão dizer que foi apenas um “erro”.
De todo modo, Hideraldo é do PT (não do PR) e está no DNIT desde 2004. Estava, na verdade, pois pediu exoneração poucos dias depois de ele próprio dizer que não sairia de lá.
Enquanto a Polícia Federal e o Ministério Público investigam mais essa, convém deixar claros esses dois pontos: a) Dilma não pegou herança alguma e é responsável direta pelo que “recebeu” (já que ela própria “entregou”); b) não tem o menor cabimento culpar esta ou aquela sigla, como se não houvesse participação direta de gente do PT nos escândalos e, mais ainda, como se essas alianças não representassem parcela considerável do plano de poder petista.
Dilma se elegeu nas costas de uma popularidade erguida às custas de irresponsabilidade fiscal e nos gastos públicos; e se elegeu alegando ser boa gestora. O que se vê é o reflexo da baderna com o erário e, de fato, uma gestora ridiculamente despreparada. A ponto de culparem partidos aliados ou tentarem fingir que há uma “herança”.
Por ora, a Presidente é um fiasco.
* implicante.org

O PAC que dá certo.

O sistema de vale-tudo nas relações entre a burocracia do Executivo, parlamentares e as empresas que conhecem o caminho das pedras
para fazer negócios com a área federal engendrou no governo Lula um outro "PAC", mais bem-sucedido do que o original: Seria o Programa de Aceleração da Corrupção.

Oi banca R$ 300 mil de peça estrelada por neta de Lula.

Netinha talentosa?
Depois de socorrer uma empresa do filho do ex-presidente Lula, a Oi vai financiar peça de teatro que terá no elenco uma neta do petista.
A produção, que busca patrocínio há um ano e três meses, conseguiu a ajuda após promover na mídia a participação da jovem. A peça "Megera Domada", de Shakespeare, marcará a estreia de Bia Lula, 16, filha de Lurian Lula da Silva, nos palcos.
A Oi é a única empresa até agora a patrocinar o projeto via Lei Rouanet. A tele vai bancar R$ 300 mil, quase metade do custo da produção, de R$ 639,4 mil.
A captação "salvou" a peça, prevista para estrear em novembro, e só foi possível porque o Ministério da Cultura, na gestão de Ana de Hollanda, ampliou por um ano o prazo para a produção encontrar patrocínio.
Pelas regras, os pedidos de prorrogação de prazo dependem de análise do ministério. São autorizados, no máximo, dois. No caso da peça, essa foi a última prorrogação. A primeira, de quatro meses, foi dada pelo ministro Juca Ferreira em 2010.
Em 2005, a Oi aplicou recursos numa empresa de um dos filhos de Lula. A Gamecorp, de Fábio Luís Lula da Silva, recebeu R$ 5 milhões da então Telemar -uma concessionária de serviço público. O negócio é alvo de investigação da Polícia Federal.
Dois anos depois, o governo mudou uma regra para autorizar a fusão da Brasil Telecom com a Oi.
Com BNDES e fundos de pensão como principais acionistas, a Oi é a única grande cliente da Gamecorp.
A tele tem sido beneficiada por medidas do governo. Em 2010, o governo liberou o mercado de TV a cabo para as teles e decidiu incluir um dígito nos celulares em SP para aumentar os números disponíveis para venda, o que ampliou a possibilidade de entrada da Oi nesse mercado.
* Li na Folha de São Paulo

Obama, o populista, o fiasco e o beco sem saída.

Há coisas que têm tudo para dar errado e que, vejam vocês, dão!
É o caso de Barack Obama nos EUA.
O que sempre pensei a respeito deste senhor está nos arquivos.
Sempre vi nele o traço inconfundível de um populista do Terceiro Mundo.
*Reinaldo Azevedo

O exército no tempo do lulismo.


O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, e mais sete generais viraram alvo de investigação da Procuradoria-Geral de Justiça Militar sob suspeita de participação em fraudes em obras executadas pelo Exército, informa reportagem de Marco Antônio Martins, publicada na edição deste domingo do Jornal Folha de São Paulo.
Os oficiais comandaram o DEC (Departamento de Engenharia e Construção) e o IME (Instituto Militar de Engenharia) entre 2004 e 2009, período em que o Exército firmou vários convênios com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para realizar obras em rodovias.
Um grupo de engenheiros e contadores chefiados pela promotora Ione de Souza Cruz, do Ministério Público Militar, apontou indícios de fraude em 88 licitações feitas pelo Exército para executar obras do Ministério dos Transportes e apontou desvios de recursos públicos no valor de R$ 11 milhões.
Em nota, o Centro de Comunicação do Exército afirmou que não tem conhecimento da investigação e que "não cabe à Força e nem aos militares citados emitir qualquer tipo de posicionamento sobre o assunto". (Folha.com)
COMENTO: A idéia do governo ( dizem que a idéia surgiu de uma convresa de Temer com a presidente) é desviar o foco do DNIT e focar  nos trabalhos efetivados pelo exército, em convênio com o próprio DNIT.
Quem conhece o convênio, a fundo, diz que o exército executava as obras e o "grosso" da grana destinadas às aquisições e custos com prestadoreas de serviço eram administrados pelo DNIT. Será?

domingo, 31 de julho de 2011

Irmão de Jucá denuncia esquema de corrupção na Agricultura

Irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-diretor da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) Oscar Jucá Neto denuncia, em entrevista à revista "Veja", um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura, sob o comando do ministro Wagner Rossi, do PMDB.
Segundo Jucá Neto, existe um consórcio entre o PMDB e o PTB para controlar a estrutura do Ministério da Agricultura com o objetivo de arrecadar dinheiro.
A revista revela que suas informações incluem dois casos de negócios envolvendo a Conab. Em um deles, a estatal estaria protelando o repasse de R$ 14,9 milhões à Caramuru Alimentos, já que representantes da Conab estariam negociam um "acerto" para aumentar o montante a ser pago para R$ 20 milhões. Desse total, R$ 5 milhões seriam repassados por fora a autoridades do ministério.
O segundo caso envolve a venda, em janeiro deste ano, de um terreno da Conab numa região valorizada de Brasília. Apesar de ser uma área cobiçada, uma pequena empresa da cidade apareceu no leilão e adquiriu o imóvel pelo preço mínimo de R$ 8 milhões --um quarto do valor estimado de mercado. O comprador, Hanna Massouh, seria amigo e vizinho do senador Gim Argello (PTB), influente na Conab.
Na entrevista, Jucá Neto afirma ainda que Rossi lhe ofereceu dinheiro quando sua situação ficou insustentável.
A exoneração do diretor foi publicada no "Diário Oficial" da União do último dia 27. Ele pediu para deixar o governo após denúncias de que teria liberado irregularmente um pagamento de R$ 8 milhões. O pagamento foi feito para a empresa de armazenagem Renascença.
Segundo reportagem da "Veja", para o pagamento, foi preciso usar um fundo exclusivo para compra de alimentos.
O uso do dinheiro ocorreu, segundo a revista, sem o conhecimento da presidência da Conab e do ministro da Agricultura. O texto da revista diz também que a Renascença está em nome de dois laranjas. (Folha.com)