sábado, 7 de novembro de 2015

TV Globo também é investigada nos Estados Unidos.


Na cúpula da Globo não se fala em outro assunto a não ser a delação premiada de J.Hawilla nos Estados Unidos. Preventivamente os Marinhos, que de bobos não têm nada, já anunciaram a saída do seu todo poderoso do futebol, Marcelo Campos Pinto, que sempre cuidou dos negócios do esporte junto à Traffic, de J. Hawilla. Oficialmente a circular interna interna para os diretores diz que ele está deixando o posto porque vai se aposentar no final do ano. Com informação privilegiada, os Irmãos Marinho já sabem que ele foi detonado por J.Hawilla, e querem evitar que sobre para eles, que na verdade foram os grandes beneficiários durante várias e várias Copas do Mundo das mutretas de Hawilla com Ricardo Teixeira e José Maria Marin. Só que a operação transcorre na Justiça dos Estados Unidos onde as investigações estão bastante adiantadas, e mesmo com todo poder da Globo, as decisões nas cortes americanas não se costumam se curvar à mídia. Atenção, muita atenção! Nos próximos meses, quem sabe semanas, tem coisa grande estourando aí. ( Via Blog do Garotinho)

14 milhões para Humberto Costa.

O senador Humberto Costa, do PT, embolsou 14 milhões de reais para a sua campanha ao governo de Pernambuco, em 2006. Quem assinou os cheques foi o gerente aposentado da Petrobras, Carlos Alberto Ferreira, que soltou o verbo em vídeo registrado na semana passada.
Carlos Alberto Ferreira, ex-subordinado de Paulo Roberto Costa, afirmou que os cheques foram emitidos em nome da Odebrecht e da Schain. Quem recebeu esses 14 milhões das empreiteiras para Humberto Costa foi o empresário Mário Beltrão, "o PC Farias" do senador petista, de acordo com o gerente aposentado da Petrobras.
A pergunta permanece: quando irão prender diretores da Odebrecht?
E esse dinheiro para o Humberto, o que vamos fazer?

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A minha bela e apaixonada amiga Patrícia Silva

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Até quando "empurrarão a prisão de Lula com a barriga"?


Greve nacional dos caminhoneiros começará dia 9.


Motoristas de caminhão e transportadores rodoviários de carga em todo o país prometem deflagrar uma greve de grandes proporções a partir da próxima segunda-feira, dia 9.

Segundo o líder do movimento grevista, Ivar Luiz Schmidt, as condições de trabalho da categoria só pioraram desde a última grande paralisação, realizada no início do ano. Questões como a criação de uma tabela referencial do frete, redução do custo do diesel e a renegociação dos financiamentos de veículos ficaram apenas na promessa.

Ivar destaca que este protesto vai além de uma pauta pontual da categoria e incorpora a pauta política pela saída da presidente Dilma Rousseff:

- A nossa reivindicação é a renúncia porque achamos que é uma coisa mais rápida. O impeachment pode se arrastar e acabar em pizza. Precisamos fazer com que nossos políticos saibam que nós estamos de olho neles. E que nós vamos agir. Para males estremos, remédios estremos.

Dia 9, os movimentos sociais que defendem o impeachment de Dilma reforçarão o acampamento que existe diante do Congresso.

O líder da paralisação mobiliza os caminhoneiros através do Facebook, por meio da página do Comando Nacional do Transporte. Grupos de WhatsApp estão sendo formados para ajudar na comunicação dos comitês de greve espalhados pelos estados.( Via Polibio Braga )

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Para quem perdeu, eis a ficha de Fausto Pinato.

Fausto Pinato será o relator do caso de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara. Anteontem, nós demos a ficha de Vossa Excelência. Para quem perdeu, aí está ela outra vez:
Fausto Pinato, do PRB de São Paulo, está na lista tríplice para a relatoria do caso de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara. Ele e seu pai, Edilberto Donizeti, são acusados dos crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa.
De acordo com a denúncia, Fausto e Edilberto imputaram os crimes de injúria e difamação a Jurandir de Oliveira e Silva, mesmo sabendo que ele era inocente. Para tanto, Fausto convenceu João Paulo de Jesus a acusar Jurandir, "mediante o oferecimento do cargo de assessor de campanhas políticas", assim como José Nunes, "brigado com a vítima". João e José, no entanto, confessaram a mentira.( O Antagonista)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O jeca ameaçou: vou sobreviver. Que sobreviva morto como está, discursando para quem vê gente morta.

A celebração acabrunhada do aniversário de 70 anos de Lula foi tão disfórica que Chico Buarque trocou os parabéns por um sinto muito. O verniz do mito cuja ascensão se traduziu em retrocesso para o Brasil só reluz aos olhos de quem prefere ver o brilho da chave do cofre ou dos devotos incuráveis. Ao tentar reverter o fluxo irreversível do perecimento, o jeca não se importa em tentar arruinar o que ainda resta do país exaurido. 
Chocante?

Somente porque confirma as expectativas. Pois, o jeca faz da verdade, a cada instante, um desacontecimento: culpa a realidade pelas mentiras da Dilma candidata; debocha das investigações da Lava Jato; e açula as franjas radicais do espectro lulopetista numa resposta ao que chamam de “conservadorismo da direita raivosa” contra o “mandato popular” de Dilma e a candidatura dele em 2018. O jeca ameaçou: vou sobreviver. E daí? Que sobreviva morto como está, discursando para quem vê gente morta. 

Há outro Brasil renascido que sobrevive apesar do jeca e da súcia, do assalto que não cessa, do futuro desfalcado, da perplexidade cansada na contemplação do absurdo cotidiano e da cotidiana naturalização forçada dele. Um Brasil que, nos gramados do Congresso, resistiu com inteligência e bravura ao ataque da pátria diminuta de um caudilho parido da mística chulé do líder popular oriundo da truculência do sindicalismo pelego que, já na origem, via o tal povo como meio e jamais fim. 

O ataque recrutou até gestantes e crianças para dar cara de povo à horda alugada para ser fascista. A súcia não sabe nem quer saber quem é o povo, onde mora, as necessidades e os desejos dele. Para garantir o controle, prefere mistificar e contratar um povo de aluguel. Na dissimulação, abusa do adjetivo “popular” em sintagmas com “governo”, “democracia” ou “líder” para a sintaxe vigarista da discurseira dos patronos e esbirros de um Brasil caquético que perdeu no confronto com aquele que é só frescor e que mostrou o desejo de mais da metade dos brasileiros: não quer mais ver gente morta sobrevivente. 

Parece pouco quando tudo em volta é uma nação em ruínas com ilhas de civilidade mal unidas por pontes escassas, mas também o jeca milionário de hoje começou com discursos que juntavam uma dezena de pessoas. A figura, cuja ascensão moral não acompanhou a política, tomba indigna sonhando apenas em sobreviver e, morrendo de medo da cadeia, desinventa a verdade apontando inexistente sabotagem à candidatura de 2018. Apesar de tudo ou por causa de tudo, não sei, há o fluxo e uma nação que não morreu e, renascida, deixa um cheiro de feriado na alma dos indignados que precisarão fazê-la vingar. 
*Por Valentina de Botas - Augusto Nunes

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Justiça condena ex-vice-presidente da Mendes Júnior a 19 anos de prisão.

Cúpula da empreiteira foi condenada por participação no esquema do petrolão. Sergio Moro determinou ainda o pagamento de 31,47 milhões de reais como indenização à Petrobras.
Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior, é condenado a 19 anos de prisão pelo escândalo do petrolão.
(Adi Leite/Valor/Agência o Globo)
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, condenou nesta terça-feira a cúpula da empreiteira Mendes Júnior por participação no esquema do petrolão e impôs a Sergio Cunha Mendes, ex-diretor vice-presidente Executivo da companhia, pena de 19 anos e quatro meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

O diretor de Óleo e Gás da empreiteira, Rogério Cunha de Oliveira, recebeu pena de 17 anos e quatro meses, seu antecessor no cargo, Alberto Elísio Vilaça Gomes, dez anos de reclusão, e o operador e mensaleiro Enivaldo Quadrado foi sentenciado a sete anos e seis meses de prisão. Também foram condenados o advogado Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e os ex-auxiliares de Youssef, João Procópio Prado e Carlos Alberto Pereira da Costa. 

Na sentença, Moro destacou que a atuação da empreiteira no esquema criminoso instalado na Petrobras acabou por aumentar em 17% o valor dos contratos e disse que os condenados devem pagar, como indenização à estatal, 31,47 milhões de reais. A cifra equivale ao montante que a Justiça considera ter sido pago em propina à Diretoria de Abastecimento da petroleira. 

Também entre as penas impostas aos empreiteiros e auxiliares que atuaram no propinoduto estão o confisco dos bens da GFD Investimentos, empresa utilizada pelo doleiro Alberto Youssef nas transações criminosas, e a proibição de Carlos Alberto Pereira da Costa, João Procópio Prado, Enivaldo Quadrado, Sergio Cunha Mendes, Rogério Cunha de Oliveira e Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini ocuparem cargos públicos ou funções de direção pelo dobro da pena recebida por cada um deles. 

Segundo a acusação, a Mendes Júnior, uma das participantes do chamado Clube do Bilhão, participou do esquema criminosa de fraude de contratos e aditivos nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), das refinarias de Paulínia (Replan), Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), e Gabriel Passos (Regap), entre Betim e Ibirité (MG), e dos terminais aquaviários Barra do Riacho, de Ilha Comprida e Ilha Redonda. 

O Ministério Público chegou a pedir o pagamento de 237,64 milhões de reais, sendo 30,34 milhões de reais referentes ao valor projetado de propina pago pela construtora e 207,29 milhões de reais como compensação pelo dano imposto à Petrobras. A Justiça Federal do Paraná já havia determinado o bloqueio de 137,5 milhões de reais do Grupo Mendes Junior na tentativa de reaver, por meio de uma série de ações civis públicas de improbidade administrativa, os cerca de 6 bilhões de reais retirados dos cofres da estatal. 

Nos autos da Operação Lava Jato, a Mendes Junior admitiu que repassou, de 2011 a 2012, cerca de 8 milhões de reais para as contas das empresas de fachada GFD Investimentos e Empreiteira Rigidez, controladas pelo doleiro Alberto Youssef, mas alegou que sofreu "extorsão" e foi "obrigada" a pagar a propina sob pena de ficar fora da disputa por contratos com a Petrobras. Em depoimento à polícia, o então diretor de Óleo e Gás da Mendes Júnior, Rogério Oliveira, por sua vez, afirmou que Youssef exigiu um porcentual de 2,2% a 2,4% de propina por três aditivos feitos pela Petrobras em contrato com a Mendes Júnior sobre a obra do Terminal Aquaviário de Barra do Riacho e por um aditivo na Refinaria de Paulínia. A Mendes Júnior também fechou um contrato de 2,7 milhões de reais, pelo consórcio formado por Mendes Júnior, MPE e SOG, com uma empresa do doleiro, para disfarçar o pagamento de suborno, como revelou o site de VEJA.
*Por Laryssa Borges, de Brasília, Veja.com

FHC: "Lula virou um farrapo político. É triste ver tanta degradação".

Em entrevista ao jornal argentino La Nación, publicada neste domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso 'lamentou' que seu sucessor, Lula, tenha sido "absorvido pela política brasileira tradicional, clientelista, corporativista e ideológica". O tucano disse que "é muito penoso ver no que se converteu Lula":

- Lula virou um frangalho político. É triste vê-lo tão degradado.
FHC afirma categoricamente que "Lula é o responsável pela crise política pela qual passa o Brasil", mas avalia que o líder do PT tem "habilidade política para virar a maré" a seu favor.
O voltou a defender que a presidente renuncie ao cargo e disse que estaria disposto a ajudá-la a encontrar uma saída da crise, se fosse convidado. ( Via Jornalista Políbio Braga )

BNDES quer que Bumlai devolva empréstimo.

Banco nega favorecimento a empresário amigo de Lula que recebeu R$ 101,5 milhões
( Globo ) O BNDES começou a executar garantias para tentar reaver dinheiro emprestado a empresas do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula e investigado na Lava-Jato. O banco teria driblado normas internas, que o impedem de emprestar a empresas com pedido de falência na Justiça, ao conceder empréstimo de R$ 101,5 milhões à São Fernando Energia I em julho de 2012, segundo informou ontem o jornal “Folha de S.Paulo”. O pedido de falência havia sido feito em novembro de 2011, por uma dívida de R$ 532,2 mil.
A São Fernando Energia I é uma das empresas de Bumlai e foi criada para gerar energia a partir do bagaço de cana. Em 2011, antes de receber o dinheiro do BNDES, ela já acumulava dívidas 9,5 vezes maior do que seu patrimônio líquido.
O empréstimo do BNDES foi repassado por meio do BTG Pactual e do Banco do Brasil. O BNDES afirma que era das duas instituições a responsabilidade pela análise da capacidade financeira da São Fernando Energia I. Segundo o BNDES, não houve favorecimento na concessão do empréstimo e nenhuma regra foi quebrada, pois o pedido de falência havia sido negado pela Justiça. “O Banco está perseguindo com o rigor usual a recuperação dos recursos emprestados. Prova disso é que foi o BNDES que entrou com o pedido de falência da empresa, após esta não ter cumprido o acordo de recuperação judicial”, disse o banco em nota, sem detalhar como está tentando reaver o dinheiro emprestado a Bumlai. O advogado de Bumlai, Arnaldo Malheiros Filho, disse que não houve qualquer favorecimento do BNDES.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Lula seria a chave mestra da corrupção?

As capas das três principais revistas semanais brasileiras tratam todas do mesmo tema, mais uma vez sobre a corrupção comandada por este cidadão que é o protagonista da reportagem especial de Veja.
Lula aparece em uniforme que lembra as vestimentas de um presidiário, mas em vez de listas, cada linha corresponde a nomes que de uma ou de outra forma foram apanhados em grossas malfeitorias, prisioneiros de verdade, investigados, testemunhas ou réus.
A reportagem mostra que desta vez o ex-presidente não escapará das garras da Justiça, o que ele conseguiu durante o julgamento do Mensalão, já que naquela época os membros da organização criminosa do PT não abriram a boca para incriminas o chefe.
Desta vez não ocorre o mesmo.
O que se presume é que o cerco fechou mesmo a rosca e Lula poderá ser preso agora ou mais adiante, quando for julgado.