sábado, 20 de setembro de 2014

E a Patrícia Poeta, hein? Quem diria?

Saída de Patrícia Poeta do JN teria relação com Cachoeira.
Especula-se de que a saída de Patricia Poeta, da bancada do Jornal Nacional, teria associação direta com a notícia de ela e seu marido, o diretor de programação da TV Globo, Amauri Soares, compraram um apartamento no valor de R$ 23 milhões no Rio de Janeiro do empresário Georges Sadala, membro da chamada "gangue do guardanapo" e citado nas investigações sobre o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Quem é Marina?

Marina Silva foi por mais de 20 anos filiada ao PT. No partido, foi contra o Plano Real e votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois que saiu, filiou-se ao PV, que abandonou dois anos depois para tentar abrir o seu próprio partido. Não conseguiu (havia assinaturas inválidas) e foi parar no PSB. O PSB foi aliado do governo federal durante quase todos esses 12 anos em que o PT comanda o país. Eduardo Campos, inclusive, foi ministro de Lula e cotado para ser vice de Dilma nesta eleição. Marina é do Acre, Estado cujo governador, Tião Viana, do PT, sempre foi aliado da ex-senadora. Aliás, o marido dela trabalhava no governo. A coordenadora do programa de governo de Marina Silva é Neca Setúbal, que apoiou Fernando Haddad, do PT, à Prefeitura de São Paulo. Ele ganhou e, em pouco mais de um ano, já virou um dos prefeitos com a pior avaliação da população na história da cidade. Chega desse mais do mesmo! Muda, Brasil!
*'gracialavida' - Via Grupo Resistência Democrática.

Eu não acredito!

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Empreiteiros vão alegar que foram vítimas da Petrobras.

As empreiteiras estão fechando uma estratégia comum ante a delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que, certamente, atingirá estas empresas e seus executivos. Segundo fonte que acompanha os processos, a ideia é alegar crime de “concussão”.
O que é isso? Está no Código Penal, artigo 316­: é o ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

Isto é, vão se defender, afirmando que foram vítimas de extorsão. Costa teria se valido do seu cargo de diretor na Petrobras para obter… dinheiro.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A argumentação é válida. Mas há um problema: concussão é apenas um dos crimes cometidos nas negociatas que envolvem a Petrobras. Há outros crimes nos quais as empreiteiras estão incursas. A corrupção é uma via de mão dupla, envolvendo corruptos e corruptores. (C.N.)
*Sônia Racy - Estadão

O ataque petista.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Os estarrecedores depoimentos das vítimas de Gaievski.

Eduardo Gaievski já chegou ao Planalto com uma ficha de estuprador. E se tornou a alegria da Corte. Uma de suas vítimas tinha apenas cinco anos.
Gaievski e suas amigas Dilma e Gleisi.
Enfim,Gaievski sofre primeira condenação: 18 anos por apenas  um dos 28 estupro de menores. E pode pegar 350 anos de prisão. 
É natural  que ele espere uma palavra de conforto das amigas Dilma e Gleisi, que o abrigaram no Palácio do Planalto.
O pedófilo da Casa Civil cuidava para Dilma do programa de creches, infância e juventude, combate ao crack e Mais Médicos. Além disso cuidava da campanha de Gleisi Hoffmann, aliciando prefeitos do Paraná com verbas especiais. Seria o seu vice.
Ao ser preso, fugindo para o Paraguai, se declarou “preso político” a exemplo dos Mensaleiros de Lula. No PT, como se sabem, tudo é permitido. Roubar, estuprar, matar. Não há hierarquia no crime quando tudo é operado com um único Chefão da Organização Criminosa.
O ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, do PT, foi condenado pela Justiça da Comarca do município no sudoeste do Paraná a 18 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro presumido e estupro qualificado.
Gaievski, que desde agosto de 2013 encontra-se preso na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, é acusado de 28 estupros (14 deles cometidos contra vulneráveis, meninas menores de 14 anos, uma delas de apenas cinco anos). As investigações sobre os crimes de Eduardo Gaievski levaram três anos. Segundo o advogado das vítimas, Natalício Farias, o pedófilo deixou de ser primário e a condenação por todos os estupros de que é acusado pode levá-lo a pegar até 350 anos de cadeia.
*http://ucho.info/condenacao-de-ex-assessor-de-gleisi-reabre-discussao-sobre-nomeacao-do-pedofilo-para-a-casa-civil

Os princípios do socialismo bolivariano já destrói a Argentina.

*Via hotline 635

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A agenda de Paulo Roberto indica as "doações" a políticos.

O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, deixou rastros no seu escritório na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que está direcionando as investigações para um grande esquema de pagamentos de propina entre empreiteiras e políticos. A agenda e outros documentos apreendidos pela Polícia Federal indicam planilhas com pagamentos para campanhas eleitorais, nome de empreiteiras como, Odebrecht, Camargo Correa, OAS e outras consideradas empresas mãe que pagam pedágios em época de campanha para abocanhar contratos milionários.
A agenda do ex-Diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa
(decodificada):
Nome Sigla UF Cargo "Doações"
ALEXANDRE LEITE DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$420.000,00
ABELARDO CAMARINHA PSB SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ADEMIR CAMILO PROS MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
AELTON FREITAS PR MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ALINE CORREA PP SP DEPUTADO FEDERAL R$863.000,00
ANA AMELIA PP RS SENADOR R$50.000,00
ANGELA PORTELA PT RR SENADOR R$1.000.000,00
ANIBAL GOMES PMDB CE DEPUTADO FEDERAL R$270.000,00
ANTONIO BALHMANN PROS CE DEPUTADO FEDERAL R$230.000,00
ANTONIO IMBASSAHY PSDB BA DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ARACELY DE PAULA PR MG DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
ARLINDO CHINAGLIA (lider do PT) PT SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
ARMANDO MONTEIRO PTB PE SENADOR R$300.000,00
ARNALDO JARDIM PPS SP DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
ARTHUR OLIVEIRA MAIA SDD BA DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
BENEDITA DA SILVA PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$3.000,00
BENEDITO DE LIRA PP AL SENADOR R$400.000,00
BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS PR MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
BETINHO ROSADO PP RN DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
BETO ALBUQUERQUE PSB RS DEPUTADO FEDERAL R$40.000,00
BIFFI (filet mignon) PT MS DEPUTADO FEDERAL R$160.000,00
BRUNA FURLAN PSDB SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
CANDIDO VACCAREZZA (lobista) PT SP DEPUTADO FEDERAL R$675.000,00
CARLOS EDUARDO CADOCA PC do B PE DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
CARLOS ZARATTINI PT SP DEPUTADO FEDERAL R$480.000,00
CELSO MALDANER PMDB SC DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
CICERO LUCENA PSDB PB SENADOR R$25.000,00
CIRO NOGUEIRA PP PI SENADOR R$150.000,00
CRISTOVAM BUARQUE PDT DF SENADOR R$50.000,00
DEVANIR RIBEIRO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
DOMINGOS NETO PROS CE DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
EDSON SANTOS PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
EDUARDO CUNHA PMDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
EDUARDO GOMES SDD TO DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
EPITACIO CAFETEIRA PTB MA SENADOR R$50.000,00
EUNICIO OLIVEIRA PMDB CE SENADOR R$1.000.000,00
FABIO TRAD PMDB MS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
FERNANDO COELHO FILHO PSB PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
FERNANDO FRANCISCHINI SDD PR DEPUTADO FEDERAL R$10.000,00
FLEXA RIBEIRO PSDB PA SENADOR R$150.000,00
GABRIEL GUIMARAES PT MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
GERALDO RESENDE PEREIRA PMDB> MS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
GLEISI HOFFMANN PT PR SENADOR R$2.420.000,00
GUILHERME CAMPOS PSD SP DEPUTADO FEDERAL R$450.000,00
HENRIQUE EDUARDO ALVES PMDB RN DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
HENRIQUE OLIVEIRA SDD AM DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
HUMBERTO COSTA (líder) PT PE SENADOR R$1.530.000,00
INACIO ARRUDA PC do B CE SENADOR R$100.000,00
IRAJA ABREU PSD TO DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
IRINY LOPES PT ES DEPUTADO FEDERAL R$15.000,00
JANDIRA FEGHALI (Comunista) PC do B RJ DEPUTADO FEDERAL R$260.000,00
JAYME CAMPOS DEM MT SENADOR R$25.000,00
JILMAR TATOO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
JOAO PAULO LIMA PT PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
JORGE BITTAR PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$75.000,00
JORGE CORTE REAL PTB PE DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
JORGE TADEU MUDALEN DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
JOSE OTAVIO GERMANO PP RS DEPUTADO FEDERAL R$620.000,00
JOSE PIMENTEL PT CE SENADOR R$1.000.000,00
JOSE ROCHA PR BA DEPUTADO FEDERAL R$90.000,00
JOSE SARNEY PMDB AP SENADOR R$50.000,00
JOVAIR ARANTES PTB GO DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
JULIO CAMPOS DEM MT DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
JULIO CESAR PSD PI DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
JULIO LOPES PP RJ DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
JUNJI ABE PSD SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
LAEL VARELLA DEM MG DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
LEANDRO VILELA PMDB GO DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
LIDICE DA MATA PSB BA SENADOR R$200.000,00
LINDBERGH FARIAS PT RJ SENADOR R$2.300.000,00
LUCI CHOINACKI PT SC DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
LUCIANO CASTRO PR RR DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
LUIZ ALBERTO PT BA DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
LUIZ FERNANDO FARIA PP MG DEPUTADO FEDERAL R$600.000,00
LUIZ HENRIQUE PMDB SC SENADOR R$40.000,00
LUIZ SERGIO PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
MAGELA PT DF DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MAGNO MALTA PR ES SENADOR R$200.000,00
MANOEL JUNIOR PMDB PB DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
MARA GABRILLI PSDB SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MARCELO AGUIAR DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MARCELO CRIVELLA PRB RJ SENADOR R$100.000,00
MARCO MAIA PT RS DEPUTADO FEDERAL R$80.000,00
NELSON MARCHEZAN JUNIOR PSDB RS DEPUTADO FEDERAL R$25.000,00
NELSON MEURER PP PR DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
NEWTON LIMA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ODAIR CUNHA PT MG DEPUTADO FEDERAL R$320.000,00
ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC DEPUTADO FEDERAL R$15.000,00
ONYX LORENZONI DEM RS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
OTAVIO LEITE PSDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
PAUDERNEY AVELINO DEM AM DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
PAULO ABI ACKEL PSDB MG DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
PAULO PAIM (Santo.Só 2?) PT RS SENADOR R$2.000,00
PAULO PEREIRA DA SILVA SDD SP DEPUTADO FEDERAL R$80.000,00
PAULO TEIXEIRA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$123.000,00
PEDRO EUGENIO PT PE DEPUTADO FEDERAL R$125.000,00
PEDRO PAULO PMDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
RAUL HENRY PMDB PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
REBECCA GARCIA PP AM DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
REINALDO AZAMBUJA PSDB MS DEPUTADO FEDERAL R$330.000,00
ROBERTO BRITTO PP BA DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
ROBERTO FREIRE PPS SP DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
ROBERTO TEIXEIRA PP PE DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
RODRIGO DE CASTRO PSDB MG DEPUTADO FEDERAL R$300.000,00
RODRIGO GARCIA DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$466.000,00
RODRIGO MAIA DEM RJ DEPUTADO FEDERAL R$300.000,00
ROSE DE FREITAS PMDB ES DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
RUI COSTA PT BA DEPUTADO FEDERAL R$2.000,00
SANDRO MABEL PMDB GO DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
SEBASTIAO BALA ROCHA SDD AP DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
SILVIO COSTA PSC PE DEPUTADO FEDERAL R$75.000,00
STEPAN NERCESSIAN PPS RJ DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
THIAGO PEIXOTO PSD GO DEPUTADO FEDERAL R$240.000,00
VANESSA GRAZZIOTIN PC do B AM SENADOR R$500.000,00
VICENTE CANDIDO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$130.000,00
VICENTINHO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$116.000,00
WALTER PINHEIRO PT BA SENADOR R$200.000,00
WELLINGTON DIAS PT PI SENADOR R$250.000,00
ZE GERALDO PT PA DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
ZECA DIRCEU PT PR DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
As “doações" para campanha
Grupo Parlamentares financiados Cargo Total em doações
ARCOENGE 3 DEPUTADO FEDERAL R$ 266.000,00
ARCOENGE 1 SENADOR R$ 100.000,00
GRUPO ALUSA 7 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.160.000,00
GRUPO ALUSA 3 SENADOR R$ 420.000,00
GRUPO ANDRADE GUTIERREZ 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00
GRUPO ANDRADE GUTIERREZ 1 SENADOR R$ 100.000,00
GRUPO CAMARGO CORREA 31 DEPUTADO FEDERAL R$ 6.245.000,00
GRUPO CAMARGO CORREA 8 SENADOR R$ 5.900.000,00
GRUPO EGESA 14 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.350.000,00
GRUPO EIT 8 DEPUTADO FEDERAL R$ 784.000,00
GRUPO ENGEVIX 11 DEPUTADO FEDERAL R$ 475.000,00
GRUPO ENGEVIX 2 SENADOR R$ 90.000,00
GRUPO GALVAO 11 DEPUTADO FEDERAL R$ 600.000,00
GRUPO GALVAO 4 SENADOR R$ 630.000,00
GRUPO HOPE 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 30.000,00
GRUPO IESA 1 SENADOR R$ 200.000,00
GRUPO JARAGUA 4 DEPUTADO FEDERAL R$ 600.000,00
GRUPO MENDES JUNIOR 7 DEPUTADO FEDERAL R$ 552.000,00
GRUPO MENDES JUNIOR 1 SENADOR R$ 50.000,00
GRUPO OAS 24 DEPUTADO FEDERAL R$ 2.043.000,00
GRUPO OAS 7 SENADOR R$ 3.200.000,00
GRUPO QUEIROZ GALVAO 12 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.862.000,00
GRUPO QUEIROZ GALVAO 1 SENADOR R$ 2.000,00
GRUPO TOME 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 30.000,00
GRUPO TOYO SETAL 2 DEPUTADO FEDERAL R$ 43.000,00
GRUPO UTC 14 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.963.000,00
GRUPO UTC 3 SENADOR R$ 1.150.000,00
RAUL ANDRES ORTUZAR RAMIREZ 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00
WILSON DA COSTA RITTO FILHO (sócio do grupo Hope) 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00
"O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida,a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada,e a ajuda a outros países deve ser eliminada,para que Roma não vá à falência.As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado ".(Tulios Cícero-Ano 55 AC.)
"Ou o Brasil tira o PT do poder, ou o PT acaba com o Brasil!!!"
Fontes: 

Cai mais um mito fundamental do PT: a desigualdade aumentou nos últimos anos!

Os milionários estão rindo à toa com Dilma e Lula, inclusive o próprio Lula
Não gosto do foco obsessivo de muitos na questão da desigualdade, e por motivo bem simples: o que importa é o nível absoluto de miséria, a qualidade de vida dos mais pobres, não a relação entre eles e os mais ricos. Afinal, ao contrário do que pregam os marxistas, economia não é jogo de soma zero, onde João é rico porque Pedro é pobre. João e Pedro podem melhorar de vida juntos, o que normalmente acontece sob o capitalismo de livre mercado.Dito isso, a desigualdade parece ser a prioridade para a esquerda, especialmente para o PT. Incapaz de criar um ambiente propício ao crescimento econômico, tendo produzido apenas um quadro de estagflação, o governo Dilma apelou para a bandeira da redução da desigualdade, citada com ênfase ontem mesmo, no debate da CNBB. Mas é mentira!

Como mostrou a excelente reportagem de Ana Clara Costa na Veja nesta terça, o que aumentou nos últimos anos foi a concentração de renda! É mais um mito – um fundamental mito para a campanha petista – que vem abaixo. Eis o que mostra a estatística do Ipea, que ninguém dirá trabalhar contra os interesses do governo, tanto que esconde o resultado:
Está engavetado no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) um estudo inédito que mostra uma realidade bem diferente da que vem sendo pregada pelo PT na campanha eleitoral de Dilma Rousseff. O documento, ao qual o site de VEJA teve acesso, mostra que a concentração de renda aumentou no Brasil entre 2006 e 2012. Dados do Imposto de Renda dos brasileiros coletados por pesquisadores do Instituto mostram que os 5% mais ricos do país detinham, em 2012, 44% da renda. Em 2006, esse porcentual era de 40%. Os brasileiros que fazem parte da seleta parcela do 1% mais rico também viram sua fatia aumentar: passou de 22,5% da renda em 2006 para 25% em 2012. O mesmo ocorreu para o porcentual de 0,1% da população mais rica, que se apropriava de 9% da renda total do país em 2006 e, em 2012, de 11%. Os dados referentes a 2012 correspondem aos mais recentes apurados pela Receita Federal.

[...] A principal conclusão do estudo é que a concentração de renda entre a parcela mais endinheirada, segundo os dados tributários, é muito superior àquela verificada nos dados revelados pelos brasileiros ao recenseadores do IBGE, sem que haja qualquer tendência de queda. Entre 2006 e 2008, por exemplo, ano em que as políticas de transferência do governo eram alardeadas por Lula, houve o maior aumento de concentração de renda na fatia de 1% mais ricos. O mesmo salto ocorreu entre 2010 e 2011.
[...] Os dados do Ipea são significativos porque contrastam com a retórica de antagonismo à elite e aos bancos exibida pelo PT durante a propaganda eleitoral. Num Brasil onde os ricos ficaram mais ricos, o discurso do partido mostra-se artificial. Há cerca de duas semanas, ao ver sua candidatura ameaçada pela ex-senadora Marina Silva (PSB), que havia disparado nas pesquisas de intenção de voto, a presidente Dilma Rousseff vem lançando mão de ataques à rival. Sua estratégia preferida tem sido dizer que, se Marina ganhar, dará independência ao Banco Central — o que, na cartilha petista, significa entregar o país a banqueiros que, segundo imagens exibidas na TV, tirarão não só os empregos dos brasileiros, como também a comida de suas mesas.
Ao tratar os tais 1% dos mais ricos como um grupo estanque, esses economistas seguidores de Thomas Piketty cometem um grave erro. Pode haver mobilidade nas camadas dos mais ricos, nomes tradicionais podem sair com o tempo, e raramente lembramos de famílias abastadas que permanecem nessa situação por várias gerações.
Quanto mais liberdade econômica, mais verdade há na máxima “avô rico, filho nobre e neto pobre”. Não é fácil manter a herança em um mundo competitivo. Sem investir na competitividade, novos concorrentes logo desbancam impérios estabelecidos. Mas é bem mais fácil mantê-la ou expandi-la em um ambiente de capitalismo de estado ou de laços, análogo ao feudalismo.
Em simbiose com o estado, esses grandes grupos conseguem erguer barreiras que dificultam a competição e garantem seus privilégios. É exatamente o que o PT vem fazendo. Subsídios do BNDES, barreiras protecionistas, isenções pontuais, seleção de “campeões nacionais”, tudo isso leva ao aumento da concentração de renda, e da pior forma possível, pois não há meritocracia. É a “amizade com o rei” que vale mais. Por que outro motivo o grupo JBS doaria mais de R$ 100 milhões para as campanhas?
O BNDES talvez seja o maior instrumento de concentração de renda do Brasil, e ele aumentou muito de escopo durante a gestão do PT, chegando a desembolsos anuais na casa dos R$ 200 bilhões. Aécio Neves já declarou: se vencer, acaba o “Bolsa Empresário”. É esse o caminho se quisermos retirar os entraves para o livre funcionamento da economia, para que possa prevalecer a meritocracia, a justa remuneração pela eficiência.
O PT de Dilma não foi capaz de produzir mais riqueza, apenas muita corrupção, mais inflação e, agora sabemos, mais concentração de riqueza também. Não resta mais bandeira alguma ao partido. Apenas as mentiras…
* Texto por Rodrigo Constantino

Ela não tem nada de boba...

R$ 100 mil por um lugar à mesa com Marina.
Candidata do PSB participou ontem de um jantar com banqueiros e investidores nacionais; cada um teve de pagar R$ 100 mil para sentar à mesa com a candidata do PSB, o Partido Socialista Brasileiro; oferecido por Florian Batunek, da empresa de investimentos Constellation, o encontro contou com as presenças de nomes como José Berenguer, do JP Morgan, Luiz Stuhlberger, do Credit Suisse, José Roberto Moraes, do Grupo Votorantim, Ana Maria Diniz, ex-Pão de Açúcar, Tito Alencastro e Anis Chacur do Banco ABC, Andrea Pinheiro, do BR Partners, e Jair Ribeiro, do Indusval; tesoureiro de Marina, Álvaro de Souza (ex-Citibank) justificou o preço de R$ 100 mil alegando ser necessário financiar "a luta de David contra Golias"; segundo os presentes, Marina Silva, que promete independência do BC e o fim do modelo de partilha no pré-sal, foi aprovada "com louvor. 
*Esta nota é do site  www.brasil147.com.br

Eles estão descontrolados...


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Dilma pede licença para matar.

Petista promete mais quatro anos iguais aos últimos quatro se reeleita! 
“Destruir para conquistar;
conquistar para destruir”

Por Reinaldo Azevedo 

A presidente-candidata Dilma Rousseff não quer saber de “coitadinhos” disputando a Presidência da República. Deixou isso muito claro numa entrevista coletiva concedida ontem, no Palácio da Alvorada, enquanto mordomos invisíveis, pagos por nós, administravam-lhe a casa. A rigor, vamos ser claros, a presidente nunca acreditou nem em “coitados” nem na inocência. Ou não teria pertencido a três organizações terroristas que mataram… inocentes! 


A propósito, antes que chiem os idiotas: isso que escrevo é
a: ( ) verdade;
b: ( ) mentira. 


Quem decidir marcar a alternativa “b” já pode se despedir do texto porque não é só um desinformado; é também um idiota — e não há razão para perder o seu tempo com este blog. Para registro: ela cerrou fileiras com o Polop, Colina e VAR-Palmares. Sigamos. 

Na quinta-feira passada, informou a Folha, ao se referir aos ataques que vem recebendo do PT, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência, chorou. Os petistas não abrem mão de desconstruir a imagem da ex-senadora e de triturar a adversária, mas temem que ela se transforme numa vítima e acabe granjeando simpatias. Na entrevista deste domingo, Dilma tratou, ainda que de modo oblíquo, tanto da campanha negativa que o PT vem promovendo contra a peessebista como das lágrimas da adversária. Afirmou: 

“A vida como presidente da República é aguentar crítica sistematicamente e aguentar pressão. Duas coisas que acontecem com quem é presidente da República: pressão e crítica. Quem levar para campo pessoal não vai ser uma boa presidente porque não segura uma crítica. Tem de segurar a crítica, sim. O twitter é o de menos. O problema são pressões de outra envergadura que aparecem e que, se você não tem coluna vertebral, você não segura. Não tem coitadinho na Presidência. Quem vai para a Presidência não é coitadinho porque, se se sente coitadinho, não pode chegar lá”. 

Entenderam? Dilma está dizendo que a brutalidade é mesmo da natureza do jogo, avaliação que, em larga medida, remete a personagem de agora àquela militante do passado, quando grupos terroristas se organizaram contra a ditadura militar. Ou por outra: não havia, de fato, “coitadinhos” naquele embate. Eu sempre soube disso — e já o afirmava mesmo quando na esquerda. É por isso que a indústria de reparações — exceção feita aos casos em que pessoas já rendidas foram torturadas ou mortas pelo Estado — é uma vigarice intelectual, política e moral. 

Dilma, obviamente, sabe que o PT faz campanha suja ao associar a independência do Banco Central à falta de comida na mesa dos brasileiros. Dilma sabe que se trata de uma mentira escandalosa a afirmação de que o programa de Marina tiraria R$ 1,3 trilhão da educação. Em primeiro lugar, porque não se pode tirar o que não existe; em segundo, porque Marina, se eleita, não conseguiria pôr fim à exploração do pré-sal ainda que quisesse. 

E que se note: a presidente-candidata, que não apresentou ainda um programa final, deixou claro que considera desnecessário fazê-lo e, a levar a sério o que disse, aguardem mais quatro anos do mesmo caso ela vença a disputa. Leiam o que disse: 

“O meu programa tem quatro anos que está nas ruas. Mais do que nas ruas, está sendo feito. Hoje estou aqui prestando contas de uma parte do meu programa. Eu não preciso dizer que vou fazer o Ciência sem Fronteiras 2.0, a segunda versão. Eu não preciso assumir a promessa, porque fiz o primeiro. A mim tem todo um vasto território para me criticar. Tudo o que eu fiz no governo está aí para ser criticado todo o santo dia, como, aliás, é. Todas as minhas propostas estão muito claras e muito manifestas”. 

A presidente, sem dúvida, pôs os pingos nos is. Se ela ganhar mais quatro anos, teremos um futuro governo igualzinho a esse que aí está. Afinal, segundo diz, o seu programa já está nas ruas, já está sendo feito. O recado parece claro: nada vai mudar. 

Dilma voltou a falar sobre a independência do Banco Central, fazendo a distinção entre “autonomia” — que haveria hoje (na verdade, não há) e “independência”, conforme defende Marina. Segundo a petista, a proposta de Marina criaria um Poder acima dos demais. 

Vamos lá: discordar sobre a natureza do Banco Central é, de fato, próprio da política. E seria muito bom que o país fizesse um debate maduro a respeito. Mas, obviamente, não é isso o que faz o PT. Ao contrário: o partido aposta no terror e no obscurantismo. Pretende mobilizar o voto do medo e da ignorância. Quanto ao pré-sal, destaque-se igualmente: seria positivo se candidatos à Presidência levassem adiante um confronto de ideias sobre matrizes energéticas. Mas quê… De novo, os petistas investem apenas no benefício que lhes pode render a ignorância. 

Dilma segue sendo, essencialmente, a mesma, agora numa nova moldura: “o mundo não é para coitados, não é para os fracos”. E, para demonstrar força, se preciso, servem a mentira e o terror. Hoje como antes. O PT também segue sendo o mesmo: quando estava na oposição, transformava o governo de turno na sede de todos os males e de todos os equívocos. No poder há 12 anos, agora o mal verdadeiro está com a oposição. Seu lema poderia ser “Destruir para conquistar; conquistar para destruir”. 

Dilma pede licença para matar. Nem que seja uma reputação.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Tortuosos trajetos do dilmês.

Editorial do Estadão

Se algo ficou evidente nos anos de governo Dilma foi a incrível batalha que ela mantém com a língua portuguesa e com o próximo - seja ele quem for. Nestes anos, o País pôde conhecer em detalhes o dilmês, um modo único de falar, que expressa não apenas ideias desconexas, mas evidencia um jeito conflituoso de se relacionar com o interlocutor. Talvez isso explique o fato de, apesar da sua longa vivência política, até 2010 Dilma Rousseff nunca ter disputado nenhuma eleição. Para ela, a comunicação em público e com o público deve ser um tormento. Mas o dilmês não é apenas uma maneira de falar. É também um comportamento que tem caracterizado a sua administração, marcada pelo convívio difícil, se não rude, com seus auxiliares, ações descoordenadas e falhas de harmonia. 
Ao ver o projeto de reeleição cada vez mais distante do seu horizonte, e sob a orientação do chefe Lula - que, não de hoje, lhe vem sugerindo para deixar de lado eventuais escrúpulos e afirmar que o seu eventual segundo governo não terá nada a ver com o que se acaba, especialmente em relação à economia -, Dilma na semana passada começou a ceder e disse que, caso a população lhe dê um novo mandato, formará uma outra equipe. "Obviamente, novo governo, novas e necessariamente (sic) atualização das políticas e das equipes." No dia seguinte, surgiu nova oportunidade para seguir a recomendação do chefe Lula e, questionada sobre a permanência do ministro Guido Mantega no Ministério da Fazenda, ela respondeu: "Eleição nova, governo novo, equipe nova, agora só não faço uma coisa, não nomeio ministro em segundo mandato". Para todos, inclusive para o principal interessado, ficou certo que Guido Mantega deve continuar à frente do Ministério da Fazenda num eventual segundo mandato. 
Naturalmente, Mantega - que é o ministro da Fazenda mais longevo da história recente do País - não ficou lá muito satisfeito com as declarações da presidente. Logo ele, que, sem se preocupar com a imagem pública e muito menos em demonstrar a consistência de seus conhecimentos de economia, leal e submisso, acompanhou Dilma pelos tortuosos caminhos que ela quis trilhar. 
Diante do mal-estar criado, a presidente sentiu que era necessário socorrer o seu fiel escudeiro. E então novamente entrou em ação o dilmês. Tratou de explicar que o que havia dito - e todos haviam entendido - não era bem aquilo. Começou com o seu habitual "meu querido" - palavras gentis que, no entanto, significam que a presidente está se paramentando para a batalha e partindo para o ataque. "Meu querido, eu farei uma nova equipe, alguns (ministros) poderão ficar, outros serão renovados." E prosseguiu: "Um governo novo fará uma equipe nova. As pessoas que vão compor essa equipe podem vir do governo anterior, mas é uma nova equipe". Alguma dúvida sobre o que ela quer agora dizer? 
Dias depois, Dilma voltou ao tema - a recorrência é uma prática habitual do dilmês - para dizer que Mantega sairá, mas não por causa de uma mudança nos rumos da economia. Simplesmente "por questões eminentemente pessoais". 
Não é de todo estranho que Lula, velha raposa da comunicação, de vez em quando confidencie - não muito confidencialmente - seu arrependimento por ter escolhido Dilma como sua sucessora. De forma não indolor, ele prova agora o mesmo que a população brasileira provou nestes últimos quatro anos: um governo tão confuso quanto a fala de Dilma - aquela confusão que, no início de agosto, a fez assim explicar o porquê das atuais dificuldades do setor energético. "Temos regime hidrológico muito sensível à água." 
O trajeto do dilmês não é linear. E os resultados, tampouco. Dilma queria comunicar algo em princípio simples: novo governo, novos rumos para a economia. Mas o fez de forma atabalhoada e sem se preocupar em ferir os sentimentos de Mantega. Muito menos considerou que a demissão extemporânea do ministro da Fazenda provocaria reações entre os agentes econômicos, corroeria ainda mais a credibilidade da duramente criticada política econômica do governo e poderia prejudicar a já abalada economia nacional.

domingo, 14 de setembro de 2014

No rastro do dinheiro da "propinobras".

Entenda como o esquema na Petrobras abasteceu o caixa de aliados do governo e conheça os novos nomes denunciados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa na delação premiada.
Há duas semanas, uma equipe composta por integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público trabalha arduamente para detalhar como funcionaria o propinoduto instalado na Petrobras para abastecer políticos aliados do governo Dilma Rousseff. Até agora, eram conhecidos trechos da delação do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa, considerado o maior arquivo vivo da República. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-executivo da estatal entregou nomes de políticos e empresas que superfaturaram em 3% o valor dos contratos da Petrobras exatamente no período em que ele comandava o setor de distribuição, entre 2004 e 2012.
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HOMEM BOMBA
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa
depôs novamente à PF, na última semana, e apresentou
novos nomes envolvidos no escândalo
Já se sabia que dessa lista faziam parte figuras graúdas da República, como os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT, Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP, Romero Jucá, senador do PMDB, Cândido Vaccarezza, deputado federal do PT, João Pizzolatti, deputado federal do PP, e Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades, do PP, e até o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no mês passado. No entanto, a relação de nomes entregue pelo ex-executivo da Petrobras é ainda mais robusta. ISTOÉ apurou com procuradores e fontes ligadas à investigação que, além desses políticos já citados, também foram delatados por Paulo Roberto Costa o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Ceará, Cid Gomes, e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ).
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O DOLEIRO AMEAÇA FALAR
Envolvido na Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef, que também
está preso, tem sido pressionado a contar tudo, em troca de benefícios
Na semana passada, as investigações avançaram sobre o rastreamento do dinheiro desviado. Os levantamentos preliminares já confirmaram que boa parte da lista de parlamentares e chefes de governos estaduais contemplada, segundo o delator, pelo propinoduto da Petrobras, tem conexão direta com as empresas envolvidas no esquema da estatal. Levantamento feito na prestação de contas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que cinco empreiteiras acusadas de participar do esquema este ano doaram quase R$ 90 milhões a políticos relacionados ao escândalo. Procuradas por ISTOÉ, as empresas envolvidas respondem em uníssono que as doações “seguem rigorosamente a legislação eleitoral”. A PF, no entanto, apura a origem dos recursos doados e se, além dos repasses oficiais, houve remessas ilegais. Suspeita-se que as doações eleitorais sejam usadas para lavar e internalizar o dinheiro depositado no exterior. Instada a colaborar, a Justiça da Suíça, país por onde circularam receitas provenientes de superfaturamento dos contratos da Petrobras, já deu o sinal verde para a cooperação.
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FACHADA
O governador do Ceará, Cid Gomes, delatado por Paulo Roberto
Costa, nega que tenha envolvimento no caso
A análise do mapa de distribuição do dinheiro para as campanhas de políticos ligados ao escândalo mostra que os repasses financeiros nem sempre guardam relação com o perfil econômico dos Estados. Essa constatação intriga a PF. É o caso de Alagoas, Estado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos personagens citados no testemunho do delator. Em uma unidade da federação em que as principais atividades são a indústria açucareira e o turismo, as empreiteiras contratadas pela Petrobras não têm nenhum interesse de investimento ou projetos no estado. Mesmo asism, abarrotaram o caixa de campanha de Renan Filho (PMDB), herdeiro político do senador. Cinco empresas relacionadas ao esquema entraram com R$ 8,1 milhões na campanha, o equivalente a 46,8% dos R$ 17,3 milhões arrecadados pelo diretório estadual do partido, presidido pelo parlamentar.
No fim de agosto deste ano, um cheque de R$ 3,3 milhões da Camargo Corrêa irrigou o caixa controlado por Renan. Para que os recursos não saíssem diretamente para a campanha do filho do presidente do Senado, o dinheiro foi pulverizado em campanhas de deputados estaduais de diferentes partidos que compõem a coligação formada em torno de Renan Filho. Partidos como PDT, PT, PCdoB e PROS dividiram os recursos. O senador reagiu indignado ao vazamento do acordo de delação e negou proximidade com a diretoria da Petrobras. “As relações nunca ultrapassaram os limites institucionais”, afirma o parlamentar alagoano. A Camargo Corrêa foi levada à investigação da PF pelo doleiro Alberto Youssef, responsável pela lavagem do dinheiro ilegal da Petrobras. Em uma mensagem interceptada, ele reclamou que adiantou dinheiro à empreiteira e que não sabia como cobrar a dívida, de R$ 12 milhões, por ser amigo de diretores da empresa.
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As denúncias do ex-diretor da Petrobras, feitas no depoimento concedido ao juiz Sérgio Moro, especialista em lavagem de dinheiro, atingiram as duas principais autoridades do Poder Legislativo. Além de Renan, Costa também mencionou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), como beneficiário do esquema criminoso. Alves viveu por semanas a pressão de submeter o deputado André Vargas (PT-PR), amigo do doleiro Youssef, às instâncias do conselho de ética da Casa. Agora, ele próprio se vê envolvido na incômoda lista de políticos apontados pelo delator. Alves nega ter recebido recursos de Paulo Roberto Costa, mas, a exemplo de Renan, tem a campanha abastecida por empresas situadas no epicentro do escândalo. Henrique Eduardo Alves lidera a corrida ao governo do Rio Grande do Norte. Até agora, recebeu R$ 6,7 milhões de três empreiteiras apontadas no esquema de desvio de verbas da estatal. A relação do presidente da Câmara com a Petrobras é antiga. Sua influência nos quadros da estatal alcança desde grandes postos no Rio de Janeiro até a gestão da Refinaria Clara Camarão, no seu Estado. Só para alojar um apadrinhado na refinaria, o presidente da Câmara ordenou em 2012 a constituição de uma nova gerência de serviços especiais. Trata-se de Luiz Antônio Pereira. Um ano antes, a refinaria Clara Camarão havia passado por um pente fino do TCU e o tribunal encaminhou a auditoria para o Ministério Público, com o objetivo de esmiuçar indícios de superfaturamento e contratos sem licitações que marcaram a gestão da obra.
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BENEFICIÁRIO
Mencionado pelo ex-diretor da Petrobras na delação premiada, o senador
Delcídio Amaral obteve recursos para sua campanha de empresas
citadas como integrantes do esquema
Incluído também na lista do ex-diretor da Petrobras, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) viu brotar na conta bancária do diretório partidário que preside em Roraima recursos provenientes das empreiteiras citadas no esquema. A OAS, Andrade Gutierrez e UTC doaram, juntas, R$ 1,6 milhão ao projeto político do PMDB no Estado. O valor que as empreiteiras repassaram à sigla de Jucá é maior do que os recursos transferidos das empreiteiras para o PSB, partido do cabeça de chapa da coligação do PMDB: o comitê do candidato ao governo Chico Rodrigues, que tem o filho de Jucá, Rodrigo Jucá, como candidato a vice, arrecadou R$ 615 mil.
Em seu depoimento à PF, Paulo Roberto Costa revelou que as empreiteiras contratadas pela Petrobras eram obrigadas a fazer doações para um caixa paralelo de partidos e políticos integrantes da base de sustentação de Dilma. Seguindo o rastro do dinheiro, a investigação mostra que, até agora, as empresas contratadas pela Petrobras engordaram o caixa do PMDB em R$ 15,5 milhões. Enquanto os peemedebistas adotam um método pulverizado de doação de campanha, o PT é o que concentra a maior fatia do dinheiro das empresas citadas no escândalo. Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão, Engevix e UTC destinaram R$ 28,5 milhões à direção nacional do PT. À candidata Dilma Rousseff, R$ 20 milhões foram repassados pela OAS e outros R$ 5 milhões pela UTC.
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CITADO
O senador Francisco Dornelles, alvo do delator Paulo Roberto Costa,
obteve R$ 400 mil da Andrade Gutierrez e R$ 800 mil da Queiroz Galvão
A rede de corrupção guarda íntima relação com problemas de gestão identificados pelos órgãos de fiscalização na execução de outras obras de refinarias. No Maranhão, a pressa política do PT em apresentar a pedra fundamental da Refinaria Premium custou R$ 84,9 milhões à Petrobras. O lançamento foi feito sem o projeto básico e o consórcio de empreiteiras contratado atrasou o início das obras, pois os terrenos ainda estavam sub judice. Ainda no Estado maranhense, o filho do ministro de Minas e Energia, integrante da lista de Paulo Roberto Costa, e candidato do PMDB ao governo do Maranhão, Lobão Filho, recebeu para sua campanha R$ 500 mil da empresa Andrade Gutierrez. A PF apura ligações do candidato com a empresa fornecedora de material para a construção da refinaria, no município de Bacabeira. O ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau atua há muito tempo nessa área para a família do ex-presidente José Sarney (PMDB), pai da governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Quando saiu do ministério, Rondeau foi trabalhar na Engevix, uma das cinco empreiteiras abraçadas pelo escândalo.
Recém-incluído na rumorosa relação do delator, o senador petista Delcídio Amaral também obteve recursos para sua campanha de empresas mencionadas como integrantes do esquema. A campanha de Delcídio ao governo de Mato Grosso do Sul recebeu R$ 622 mil da OAS, R$ 2,8 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 2,3 milhões da UTC. Entre 2000 e 2001, Delcídio ocupou a diretoria de Gás e Energia da Petrobras. Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente, em 2002, ele se transferiu do PFL para o PT e apadrinhou a indicação de Nestor Cerveró, primeiro para a área de Gás e Energia, ocupada por Ildo Sauer, e, finalmente, para a área Internacional. Um dos depoentes da CPI da Petrobras no Congresso na última semana, Cerveró encontra-se no rol de investigados no escândalo da estatal. 
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ELE, DE NOVO
O deputado Eduardo Cunha é outro integrante do PMDB
incluído na lista do ex-diretor da Petrobras
Outros três políticos que aparecem no escândalo receberam, direta ou indiretamente, dinheiro das empreiteiras acusadas de irregularidades nos contratos com a Petrobras. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi agraciado com R$ 150 mil provenientes da UTC. Já o senador Francisco Dornelles (PP) obteve R$ 400 mil da Andrade Gutierrez e R$ 800 mil da Queiroz Galvão. À ISTOÉ, Dornelles admitiu que conhece Paulo Roberto Costa, mas, segundo o senador, não houve qualquer participação dele nessas doações. “Todas as doações recebidas pelo diretório do PP no Rio tiveram como origem empresas juridicamente aptas a fazê-las”, afirmou. O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte foi contemplado com R$ 200 mil da OAS e R$ 100 mil da UTC. Na delação que fez à PF, Paulo Roberto Costa menciona ainda o governador Cid Gomes, do Ceará, com quem negociou a instalação de uma minirrefinaria no Estado. O projeto seria apenas uma fachada para um esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas que nunca sairiam do papel, conforme ISTOÉ denunciou em abril. “Não sei quem é Paulo Roberto. Nunca estive com esse cidadão e sou vítima de uma armação de adversários políticos”, disse o governador Cid Gomes à ISTOÉ na tarde da sexta-feira 12.
Quando a Polícia Federal iniciou as apurações, os investigadores tentaram abraçar um universo de temas. Sob a guarda do juiz federal Sérgio Moro, a PF buscava provas de crimes de evasão de divisas, contrabando de pedras preciosas e tráfico internacional de drogas, mas tinha dificuldade para amarrar uma linha de trabalho e caracterizar a ação de uma quadrilha. O acordo de delação do ex-diretor da Petrobras contribuiu, e muito, para apontar um rumo. Mas, para se livrar dos 50 anos de prisão que teria de pagar pelos seus crimes, Paulo Roberto Costa terá de trazer provas. Todos os políticos rechaçam as acusações do delator com o argumento de que não foram apresentadas provas. De fato, para que o depoimento do delator tenha relevância na elucidação da rede de corrupção, Costa terá de materializar suas afirmações. Pelo que se pode depreender até agora, as movimentações feitas com os recursos desviados da Petrobras abrangem o caixa formal dos candidatos, como mostra esta reportagem, e também dinheiro de caixa 2. No curso de seu trabalho para desvendar as tenebrosas transações, Sérgio Moro deu uma ordem: não quer depender de grampos ou suposições e vai fugir da “teoria do domínio do fato”, método que permeou o julgamento do mensalão, o maior escândalo de corrupção dos governos do PT.
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*Por Mário Simas Filho, Sérgio Pardellas e Josie Jerônimo, na Revista Época

Na Revista Época: Um depoimento exclusivo revela o elo entre os escândalos do mensalão e da Petrobras.

Empresário conta à polícia como o ex-deputado José Janene, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef levaram para a estatal parte do esquema do mensalão.

Os dois períodos de Lula na Presidência foram marcados por crescimento econômico, disseminação de programas sociais – e também por dois grandes escândalos de corrupção. No primeiro mandato, reinou o mensalão. Ele acabou na prisão de seus principais operadores e articuladores, depois de julgados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No segundo mandato – soube-se nos últimos meses, por meio de investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) –, floresceu um esquema de pagamento de propina em troca de contratos bilionários com a Petrobras (leia detalhes na reportagem da página 36), esquema que continuou durante o governo de Dilma Rousseff. Neste momento, as autoridades investigam a conexão entre os dois escândalos. Já se sabia que parte da estrutura financeira do mensalão fora usada no esquema da Petrobras. As últimas investigações vão além da questão financeira e se debruçam sobre os personagens comuns aos dois enredos. O ex-deputado federal José Janene (que morreu em 2010), o doleiro Alberto Youssef e o executivo Paulo Roberto Costa aparecem no mensalão e no esquema da Petrobras.
ELO O ex-deputado José Janene, que morreu em 2010.  Em depoimento,  o empresário Hermes Magnus afirma que  o esquema de propina da Petrobras foi  uma “extensão  do mensalão” (Foto: Montagem sobre foto de Lula Marques/Folhapress)
O ex-deputado José Janene, que morreu em 2010. Em depoimento, o empresário Hermes Magnus afirma que o esquema de propina da Petrobras foi uma “extensão do mensalão” (Foto: Montagem sobre foto de Lula Marques/Folhapress)
Um depoimento dado no dia 22 de julho deste ano – revelado por ÉPOCA em primeira mão e disponível em vídeo em epoca.com.br –, ajuda a detalhar o papel dos atores que participaram dos dois esquemas. O autor do depoimento é o empresário Hermes Freitas Magnus, de 43 anos. Ele reafirma a participação do mensaleiro Janene – deputado do PP que, em troca de apoio político, embolsou R$ 4,1 milhões do mensalão petista – como figura central que liga os dois escândalos. Magnus foi sócio de Janene – e, segundo diz no depoimento, frequentava sua casa e ouvia confidências dele. Segundo Magnus, o esquema da Petrobras “era a extensão do mensalão, um cala-boca para que (Janene) permanecesse quieto”. Janene sempre dizia, segundo o depoimento de Magnus, que poderia “derrubar Lula”, porque sabia do esquema do PT tanto quanto o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado por corrupção.

Segundo Magnus, na hierarquia dos dois esquemas, Janene estava acima do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. De acordo com o depoimento de Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado de Youssef – revelado com exclusividade na última terça-feira por epoca.com.br –, foi Janene quem apresentou Youssef a Paulo Roberto. O trio operou junto em dois momentos. Youssef ajudou Janene a lavar o dinheiro do mensalão. Ainda no primeiro mandato de Lula, Janene indicou Paulo Roberto à Diretoria de Abastecimento da Petrobras. No segundo mandato de Lula, os três operaram juntos no esquema da Petrobras. Investigações da Operação Lava Jato revelam que Youssef intermediava pagamento de propina na estatal. Por meio de empresas de fachada, Youssef recebia dinheiro de empreiteiras interessadas em assinar contratos com a Petrobras. Usando um emaranhado de depósitos bancários feitos por laranjas, fazia o suborno chegar a Paulo Roberto, o homem que tinha a caneta para fazer as contratações – e, agora preso, começa a entregar os participantes do esquema. Enquanto isso, Janene, por ser guardião dos segredos do PT, ganhava espaço na Petrobras. Ele continuou como deputado apenas no início do segundo governo Lula. Por causa de uma doença no coração, Janene arrancou em 2007 uma aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados, embora já respondesse à acusação de receber dinheiro do mensalão. Continuou ativo na política, agindo nos bastidores.  

O relato que Magnus fez à Justiça Federal revela o grau de influência dele na Petrobras. “Lá, mando eu”, costumava dizer Janene, conforme o relato de Magnus – embora houvesse outros partidos e esquemas na Petrobras. “Alguns deputados federais queriam falar com diretores da Petrobras sem a intervenção de José Janene, e não conseguiam. Então, entravam em contato com Janene pelo telefone”, afirmou Magnus. Ele disse ainda que presenciou uma performance debochada de Janene ao telefone. Ele ironizava um parlamentar que tentara contato sem sua ajuda. “E aí, a espera tá grande?” Segundo Magnus, Janene tinha “acesso livre” e intermediava negócios entre a Petrobras e empresas de grande porte, como as construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. Ele não deu  detalhes que possam identificar que tipos de contrato seriam ou se houve algum tipo de ilegalidade. Procurada, a construtora Queiroz Galvão afirmou que não há “irregularidades nem ilegalidades” em seus contratos, que são negociados “dentro das regras estabelecidas pela legislação e sem a intermediação de terceiros”. A Camargo Corrêa disse que só presta serviços à Petrobras por meio de licitações públicas.  
*HUDSON CORREA E RAPHAEL GOMIDE, na revista Época

Por que o PT pagou, duas vezes, por uma chantagem?


Essa gente quer continuar destruindo( alguns dizem roubando) o Brasil.

Enivaldo Quadrado, um operador menor no Mensalão, volta para chantagear os maiorais do PT com um documento que prova que o chantagista de Santo André foi pago. 
E este documento foi usado agora pelos novos chantagistas, sob o comando do doleiro do PT, Alberto Youssef.
E o PT pagou novamente...

Dilma foi beneficiada com R$ 25 milhões do propinoduto da Petrobras.

A revista Isto É publica extensa reportagem detalhando o esquema na Petrobras abasteceu o caixa de aliados do governo e informando os novos nomes denunciados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa na delação premiada.
Na semana passada, após as denúncias feitas pela Revista Veja, as investigações avançaram sobre o rastreamento do dinheiro desviado. Os levantamentos preliminares já confirmaram que boa parte da lista de parlamentares e chefes de governos estaduais contemplada, segundo o delator, pelo propinoduto da Petrobras, tem conexão direta com as empresas envolvidas no esquema da estatal.
Levantamento feito na prestação de contas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que cinco empreiteiras acusadas de participar do esquema este ano doaram quase R$ 90 milhões a políticos relacionados ao escândalo. Procuradas por ISTOÉ, as empresas envolvidas respondem em uníssono que as doações “seguem rigorosamente a legislação eleitoral”.
A PF, no entanto, apura a origem dos recursos doados e se, além dos repasses oficiais, houve remessas ilegais. Suspeita-se que as doações eleitorais sejam usadas para lavar e internalizar o dinheiro depositado no exterior. Instada a colaborar, a Justiça da Suíça, país por onde circularam receitas provenientes de superfaturamento dos contratos da Petrobras, já deu o sinal verde para a cooperação.
Clique na imagem para ampliar
A revista publica, inclusive, um resumo de quem ganhou com o esquema de corrupção na estatal. Dilma, por exemplo, recebeu R$ 25 milhões para a sua campanha. Veja abaixo:
*Postado blog do coronel