sábado, 2 de julho de 2011

Brasil perde Itamar Franco.

O Brasil perdeu hoje o senador Itamar Franco, vítima de leucemia, doença que fragilizou sua saúde, levando-o a morte.

Ex presidente da República, que teve a árdua missão de substituir Fernando Collor, após um governo tumultuado e vergonhoso, Itamar Franco assumiu a responsabilidade de autorizar a edição de um dos planos econômicos mais admirados do mundo: O Plano Real.

Foi a coragem de Itamar, que acreditando na equipe que elaborou o plano, proporcionou a estabilidade econômica do país.

Tinha voltado a vida política como Senador da República, desta feita mais sereno e com um ímpeto admirável de fazer oposição com coragem, segurança e objetividade.

Dizia já não ter mágoas de antigos desafetos ou oponentes. "Eu me eduquei a não ter mágoas", teria dito o senador por Minas Gerais.

Confessara, anos antes, ter alguma tristeza com a atitude de Fernando Henrique Cardoso em não creditar a ele o sucesso do Plano Real.

Mas Fernando Henrique sempre dizia: “Ele pode até reivindicar a paternidade do plano. Era o presidente e ajudou muito ao autorizar a edição do Plano”.

Itamar achava que a oposição deveria ser mais autêntica e se contrapor ao governo tendo como maior respaldo as transformações sociais obtidas graças ao Plano Real, implantado na transição entre o seu governo e o de FHC.

Vão terminar punindo os heterossexuais.

Do jeito que a coisa vai, no bojodessa intensa propaganda que vem sendo feita pelos meios de comunicação demassa, exaltando as "maravilhas" de ser gay, em pouco tempo, mesmo osheterossexuais vão ser constrangidos a mentir quanto a sua orientação sexual,admitindo, ou mesmo "deixando no ar" a possibilidade de que seja gay.Para demonstrar a pertinência do raciocínio, basta recorrer ao antigo tabu da"virgindade feminina". Antes, a quase totalidade das jovenssolteiras, independente da idade, mesmo que não fossem virgens, mentiamdescaradamente, defendendo "com unhas e dentes" a sua"donzelice". Hoje, depois da "banalização do ato sexual",principalmente nas novelas de TV, a maioria das jovens adolescentes, mesmo que"ainda" virgem, tenderá a, durante seus contatos sociais, negar, oupelo menos deixar dúvidas, quando a sua vida sexual, tendo em vista que, a sedeclarar virgem, correrá sérios riscos de ser acintosamente discriminada pela"galera". Estou errado? A coisa começa exatamente como está ocorrendoem relação aos gays. Um determinado comportamento não convencional passa a serexcepcionalmente "valorizado" pela mídia, gerando uma sequencialmudança de atitude da sociedade em relação ao tema, que passa a fazer um"trânsito" que vai da simples aceitação, passa pelo acolhimento, ganhastatus de normalidade até que, com a crescente difusão da a mídia, "entrana moda" e ganha contornos de "obrigatoriedade", na medida emque todo aquele que não declarar adesão plena, passará a ser, no mínimo,rotulado de retrógrado.

Hugo Chávez prepara golpe em favor do irmão.

Em Cuba há mais de 20 dias, o venezuelano Hugo Chávez pode estar aproveitando a estadia não só para tratar o câncer, mas também para aprender algumas lições de ditadura com Fidel Castro. Desde o início dos rumores sobre a saúde do caudilho, especialistas ficaram intrigados com um fenômeno curioso: o aparecimento do irmão mais velho do tiranete, Adán Chávez, na vida pública. “Na ausência de Chávez, chama a atenção a disputa existente entre o setor civil radical e o setor militar do governo. Porém, o fenômeno mais curioso a que temos assistido recentemente é o aparecimento de Adán Chávez no cenário político”, diz Sadio Garavini, doutor em ciências políticas e ex-embaixador venezuelano em diversos países. “Adán começou a dar declarações à imprensa, a expor-se muito mais. Parece que há um esforço para criar-se um sucessor, seguindo o modelo dos Castro, (no qual Raúl sucedeu a Fidel após o anúncio de que este estava doente)”.
A esperança de que um possível afastamento de Chávez devolvesse à Venezuela a chance de viver uma democracia se esvai após uma observação mais cuidadosa. Sem sucessores óbvios ou opositores fortes para Chávez, um agravamento da doença ou uma eventual morte do ditador mergulhariam a Venezuela em um profundo vácuo de poder. Considerando esse cenário, só o que resta à poderosa - e corrupta - família Chávez é a possibilidade de esculpir um sucessor que lhes permita manter seus privilégio, no caso, Adán.
Sucessão - "Os principais conflitos acontecem dentro das forças do governo, entre diferentes facções que disputam para ver quem será o sucessor", avaliou Moisés Naím, ex-ministro venezuelano, economista do Carnegie Endowment, em entrevista à rede CNN nesta sexta. A avaliação faz bastante sentido, já que a oposição, como uma força única, oferece pouco “risco”, apesar de ter ganhado significativo espaço no cenário político desde as últimas eleições legislativas.
A maior força que mantém unidos partidos e movimentos oposicionistas no bloco Mesa da Unidade Democrática é justamente a rejeição a Chávez. “A oposição na Venezuela é extremamente heterogênea. Se tirarmos esse inimigo comum, que é Chávez, ela irá se fragmentar ainda mais”, avalia Ricardo Gualda, especialista em estratégia da comunicação chavista e professor da Universidade de Columbia. E com opositores e governistas se digladiando para decidir quem despontará como candidato forte, Adán teria mais tempo e espaço para fortalecer a própria imagem e se aproveitar do nome que carrega.
Adán - Se a Venezuela anda mal nas rédeas de Hugo Chávez, a situação poderia ser ainda pior com seu irmão - um cenário bastante difícil de imaginar, mas não impossível. “O irmão mais velho é ainda mais radical que Chávez”, diz Garavini. E, recentemente, Adán comprovou que a opinião do cientista político é acertada. No dia 26 de junho, quando os boatos sobre a saúde de Chávez já estavam em ebulição no mundo todo, Adán veio a público e fez a seguinte declaração, citando o guerrilheiro Che Guevara: “O processo bolivariano começou pela via eleitoral. Mas seria imperdoável que a gente se limitasse às vias eleitorais e nós não víssemos outras maneiras de luta, inclusive, a luta armada”.
Físico de formação e político de carreira, Adán já ocupou o cargo de ministro da Educação no governo do irmão, de 2007 a 2008. Atualmente, é governador do estado de Barinas. Felizmente, o irmão de Hugo Chávez não demonstrou ter sua perigosa habilidade de manipular as massas com um discurso populista. Mas há o risco de que ele se aproveite do legado de Chávez, especialmente se o ditador morrer em breve.
“O melhor cenário para a Venezuela é aquele em que Chávez é derrotado nas urnas, devido a seu governo ineficiente e corrupto. É do interesse do país que o caudilho não morra enquanto sua popularidade for alta entre as classes baixas e ele puder ser transformado em um mártir populista, como Juan Domingo Perón, na Argentina. Pois quem se beneficiaria da lenda criada em torno do seu nome seria Adán. Um cenário desastroso”, argumenta Garavini. “Por pior que seja Chávez, há algumas razões, além das humanitárias, para não torcermos por sua morte.”

PT e seu capitalismo fascista.

O governo do PT decidiu dar 4 bilhões ao empresário Abílio Diniz para que o grupo Pão de Açúcar funda-se à rede francesa Carrefour e forme um grande conglomerado do setor varejista. Os preciosos 4 bilhões serão doados pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), portanto, tratar-se-á de verba pública cedida a um empresário bilionário para que este forme um monopólio que prejudicará o consumidor.
E por qual razão o governo petista agiu desta forma?
Ora, o PT não chegou ao poder disposto a se adaptar ao rodízio de poder e muito menos à economia de mercado. O PT é um partido revolucionário e como tal pretende transformar a sociedade de acordo com sua imagem e semelhança, por esta razão anseia aumentar os controles políticos sob a sociedade e sob o mercado. Foi assim no comunismo e no fascismo. É assim em todos os regimes em que partidos revolucionários utilizam o Estado para desmontar os princípios da economia liberal. E a intenção do PT é esta.
Vamos à história. Os regimes fascistas de Hitler e Mussolini conferiram monopólios econômicos a alguns empresários na intenção de controlar o mercado e tornar a sociedade mais dependente do Estado para assim facilitar o trabalho de organizá-la politicamente em torno do projeto nacional-socialista. Este projeto interessava aos empresários aliados do Estado porque teriam o monopólio do mercado e interessava aos fascistas que, através do financiamento destes metacapitalistas (empresários que alcançaram o domínio dos mercados e por isso não se importam mais com os princípios da concorrência e com o regime vigente, desde que este mantenha seus privilégios), empreendiam o processo revolucionário nacional-socialista.
(O comunismo leninista fez o mesmo que Hitler e Mussolini, conquanto, de maneira mais particular, sendo muito mais agressivo nos processos de estatização da economia e de revolução cultural. O comunismo matou mais que o nazi-fascismo, no entanto, hoje, o segundo não é tolerado e o primeiro é visto por alguns como virtude).
Voltando ao presente. O PT, como os fascistas, empreende o capitalismo de Estado. O PT é um partido socialista, de esquerda, convive com a economia de mercado mas não a tolera e por isso pretende desmontá-la. O projeto petista é favorecido pelo fato de o Brasil não ser um país essencialmente liberal. Nossa economia é asfixiada por altas taxas de impostos – que castigam os pequenos empreendedores -, e regulada por um Estado balofo que cria monopólios ao invés de preservar a concorrência. Não vivemos sob os auspícios da economia liberal e sim sob a apneia do capitalismo de Estado. O PT, ao favorecer a fusão do Carrefour com o Pão de Açúcar, alimenta este modelo “fasci-estatizante”, porque, flagrantemente, quebra uma regra básica da economia liberal ao solapar a preservação da concorrência.
A fusão da qual estamos falando levará pequenas e médias lojas do setor de varejo à quebra e o mesmo dar-se-á com as empresas ligadas a este circuito comercial, pois ficarão dependentes do grupo monopolista. As consequências serão terríveis: aumento dos preços - penalizando os consumidores – e desemprego.
A fusão interessa apenas aos empresários favorecidos e ao PT. É assim que os partidos revolucionários governam: fazem de tudo para aumentar o poder do Estado de regular a sociedade e a economia, até mesmo dão dinheiro do povo a um bilionário para que ele monte um monopólio que será penoso para o povo que, desamparado, contará com a benevolência populista do PT propondo-lhes o aconchego do Estado através de bolsas famílias, cargos públicos e generosos subsídios. No que isto vai dar? Recorram à história! No de sempre: ineficiência, autoritarismo político e recessão econômica.  

Vocês sabiam?

Sabiam que o que está por trás da gritaria contra as sacolas plásticas é puro e simplesmente diminuir o custo operacional dos supermercados? Fiquei pasma ao ouvir o presidente da assossiação de supermercadistas de Belo Horizonte dizer isto com todas as letras! Agora imaginem quanto os "nossos" representantes estão levando de grana para acabar com elas. As novas sacolas "ecológicas" serão cobradas do consumidor. Sugiro para quem more perto deles comprar um destes carrinhos de feira que não são muito caros e levar. Não compre em hipótese nenhuma as tais sacolas. E por falar em picaretagem entra hoje em vigor as tais novas tomadas. Fácil: Se você foi inteligente, e eu sou, já deve ter um bom estoque das tradicionais na sua casa. Se não for exigente quento à garantia, corte a nova e troque pela velha. Meu sobrinho usa ainda outra solução: Com um alicate corta o 3º pino. Minha casa tem 3 tomadas em cada cômodo, e na cozinha são 7. Imaginem o custo de trocar tudo.
Não caiam na conversa de que as novas são mais seguras. É desculpa e cínica. Imaginem o faturamento dos fabricantes das tomadas e imaginem ainda de qunto será o percentual que os "nossos" representantes vão levar.
Lembram do kit de primeiros socorros para carros? Pois é! Já vimos este filme.
* Maria Aparecida Fraga Ferreira, por e-mail, via resistência democrática.

Marta Suplicy nos envergonha!

Marta Suplicy nasceu dentro da elite de dinheiro paulista mas em matéria de civilidade,  mal e mal tem uma camada de verniz que frequentemente craquela nos seus arroubos verbais.  Aquele "relaxa e goza" foi extremamente  irônico com o desconforto dos usuários de aeroportos diante daquele tremendo caos aéreo. Ao verbalizar "ai, meu Deus do céu, que saco, isso não acaba mais" enquanto o lider do PSDB discursava,  é no mínimo, uma grosseria típica de outras "esferas"...não de uma senadora da República representando o Estado mais desenvolvido da Nação.
Para mim, dupla vergonha : é mulher e é paulista...
* Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via resistência democrática.

Porque hoje é sábado, uma bela mulher!

A bela atriz Guilhermina Guinle

Dominique Strauss-Ka​hn está solto.

Foto de Mario Tama, da France Presse
O tribunal discricionário formado pelo multiculturalismo, pelo racismo às avessas e pelo feminismo cretino
Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do FMI, não está mais em prisão domiciliar.
Foi libertado sem fiança, o que significa que a acusação de tentativa de estupro não se sustenta.
Ele ainda não pode deixar os EUA, seu passaporte continua retido, o processo persiste, mas é evidente que o caso sofreu uma reviravolta.
Há agora o esforço para que ele admita algum crime menor. É preciso tentar salvar minimamente a honra do sistema…
Já abordei no texto desta manhã as circunstâncias em que isso se deu.
Não!
Ele nunca foi nem passou a ser o meu herói.
O que sempre apontei nesse caso foi o despropósito.
 O que se passa nos EUA?
“A” diz que “B” tentou estuprá-la, “B” nega, mas isso é o bastante para que seja algemado, preso, exposto à execração pública, obrigado a pagar uma fiança estratosférica para ficar em prisão domiciliar, vigiado por uma tornozeleira?
E a investigação vem só depois?
Ou seja: a investigação nem tinha acontecido, e ele já começava a cumprir a pena?
Sim, há algo de profundamente errado nos EUA nos casos de crimes sexuais: o acusado precisa provar que é inocente; não é quem acusa que precisa apresentar provas de que o outro é culpado.
Basta contar à Polícia e aos promotores uma histórica convincente.
E é aí que esta o busílis: quem for um oprimido de manual sempre será mais convincente do que o “opressor”, também de manual.
No caso, estava tudo dado, não?
Uma camareira negra, imigrante da Guiné e pobre contra  um branco europeu, rico e poderoso — pior: com fama de namorador. Era mais do que uma história; era uma emblema: a África colonizada obrigada a fazer “blow job” na Europa colonizadora! Era preciso vingar os oprimidos.
O que se passa nos EUA, afinal, quando se acusa alguém de crime sexual?
“Ah, é culpa do puritanismo!
No fim das contas, o responsável é Calvino!”
Uma ova!
Isso nada tem a ver com puritanismo.
Quem obrigou um inocente — DO CRIME DE ESTUPRO AO MENOS — a cumprir pena antes da investigação foi o politicamente correto.
Isso é o resultado da militância sectária — não a libertária — de feministas, multiculturalistas, racistas às avessas disfarçados de igualitaristas etc.
Criou-se uma cultura!!!
Considera-se impensável que a versão de uma mulher pobre, negra e africana possa ser contestada pela versão de um homem rico, branco e europeu.
A dela, de saída, sempre terá mais credibilidade porque, ao se julgar ao caso em particular, é preciso considerar:
 a) a opressão histórica a que foram submetidas as mulheres;
 b) a opressão histórica a que foram submetidos os negros;
 c) a opressão histórica a que foi submetida a África.
Em suma, que importa que um indivíduo em particular — no caso, Strauss-Kahn — possa ser inocente?
O importante é que vigore o mecanismo de compensações históricas.
Atenção!
Essa cultura também se espalha por aqui e já contaminou até o Supremo.
Há uma grande tentação para não se julgar mais de acordo com a letra da lei; há uma grande tentação para que cada caso em particular seja visto segundo uma ordem mais geral de reparação histórica. Ministros do Supremo hoje dizem sem receio que a lei tem de tratar desigualmente os desiguais.
É a injustiça redentora!
Isso vem a ser exatamente oposto da justiça.

E agora Jobim, até quando?

O Ministro da Defesa Nelson Jobim expressou-se de forma insólita durante a comemoração dos 80 anos de FHC, primeiro jogando uma direta para a Dilma ao dizer que FHC nunca levantou a voz para ninguem, nem criou ambiente tenso à sua volta... Depois, evocando Nelson Rodrigues, sapecou esta:
“Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento”, o que revoltou a militância em pêso, basta ver o que escreveram hoje em seus blogs . Chamaram-no de arrogante, imodesto e também de  idiota. Bom, eu prefiriria que o ministro Jobim tivesse exposto estas falas quando do governo  Lula...onde ao que parece não haviam idiotas suficientemente idiotas para que ele se sentisse incomodado. A idiotia é a mesma, ministro Jobim, a peculiaridade de sua manifestação é que mudou. Quantas horas será que vão passar até que Jobim receba seu cartão vermelho e possa dar o fora?
* Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via resistência democrática.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O desmonte da farsa.

Já teve início o desmonte da farsa, mas o trabalho é longo!
O desmonte da farsa intelectual que tentou apagar da história do Brasil o grande governo do presidente Fernando Henrique Cardoso está só no começo.
Será um trabalho, infelizmente, um tanto lento porque a vigarice foi longe e contaminou todas as esferas do debate: a imprensa, o pensamento, as escolas.
O elogio da mentira e da ignorância a serviço da ideologia mais rastaqüera se espalhou como praga. Vigaristas disfarçados de “intelectuais progressistas”, aos quais falta tudo — leitura, vivência e vergonha na cara — procuraram dar alcance acadêmico à sua ignorância ideologicamente orientada.
FHC foi e, felizmente, ainda é um engenheiro de instituições permanentes, que moldaram e moldam a democracia. Com ele, a sociedade passou a disciplinar o estado por meio de instituições e instâncias livres, como o Congresso, a imprensa, as agências reguladoras, o mercado.
 Cada avanço, no entanto, grande ou pequeno, teve de enfrentar a fúria bucéfala do petismo, que quer o estado sufocando a sociedade.
Tivessem os petistas vencido a batalha, o país não teria conhecido o Plano Real — votaram contra; a universalização do ensino fundamental — combateram o Fundef; disciplina nas contas públicas — recorreram ao STF contra a Lei de Responsabilidade Fiscal; a rede de assistência social — tachavam os programas hoje chamados de “Bolsa Família” de esmola; a universalização da telefonia e a expansão da economia da informação — combateram a privatização da Telebras; a quase auto-suficiência no petróleo e a chegada ao pré-sal — opuseram-se à quebra do monopólio da Petrobras, que permitiu que se chegasse lá.
No governo, os petistas se aproveitaram, claro!, de cada uma dessas conquistas e tiveram o bom senso de não tentar voltar atrás. Mas também não souberam dar continuidade à grande obra.
 A sua relação com o capital privado deixou de ser institucional para ser de compadrio. Exaltando as glórias do estado e satanizando as privatizações, o PT permitiu que a infra-estrutura do país mergulhasse na obsolescência, como evidenciam hoje os nossos aeroportos, portos e estradas.
Não obstante, alguns “escolhidos” do petismo passaram a contar com favores do Estado.
 Estão aí hoje os “eleitos” do BNDES.
A estabilidade mundial, o crescimento da China e a valorização brutal das commodities permitiram ao PT o reforço substancial da assistência social e a organização de uma economia fortemente ancorada no consumo interno. Mas não se viu, nesse tempo, uma só avanço institucional.
Ao contrário: o que se tem é regressão ao tempo em que o Estado escolhia os vitoriosos; em que ser amigo do rei era condição para o acesso a empréstimos a juros subsidiados.
No governo FHC, o BNDESPar emprestava dinheiro a empresas que investiam em infraestrutura, e isso era considerado um crime; no governo petista, o mesmo BNDESPar se oferece para financiar fusão de supermercados, e o petismo afirma que isso representa uma revolução nacionalista.
Os vigaristas continuam ativos, como se sabe. Estão em todo canto, muito especialmente na Internet, parte deles financiada com dinheiro estatal — mais uma forma de apropriação do público pelo privado. Aqueles setores da imprensa e do colunismo que ajudaram a construir a farsa petista ainda resistem.
Daqui a pouco, vem 2012, e o Apedeuta, candidato em 2014, subirá em palanques nos quatro cantos do país para reciclar a mesma ladainha de mentiras, de ódio, de ressentimento, de ignorância, tudo aquilo que serviu para o petismo construir uma teoria de poder.
Não por acaso, ele se negou a enviar simples “parabéns” ao antecessor! O Babalorixá espera fazer 80 anos um dia para dizer: “Nunca antes na história destepaiz alguém fez 80 anos como eu!”
Quero dizer com isso que a mistificação vive apenas um momento de trégua; está um tanto recolhida para voltar às ruas em breve.
 O desmonte intelectual da farsa petista já teve início, mas haja trabalho!
A máquina de produzir mentiras é rica, poderosa e persistente.
* Texto por Reinaldo Azevedo

Nelson Jobim: Os idiotas perderam a modéstia.

Vera Magalhães e Cátia Seabra, Folha de S. Paulo:
O ministro Nelson Jobim (Defesa) fez um discurso ontem na homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que foi interpretado como sinal de insatisfação com sua situação no governo Dilma Rousseff.
Começou dizendo que faria um "monólogo" dedicado a FHC - de quem foi ministro da Justiça e que o indicou para o Supremo Tribunal Federal -, e que deixaria "vazios" que o tucano iria "compreender perfeitamente".
Jobim elogiou o estilo conciliador do ex-presidente. "Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam", disse. A referência foi interpretada como uma alusão ao estilo duro de Dilma com seus auxiliares.
"Se estou aqui, foi por tua causa", afirmou, sem mencionar Lula nem Dilma.
Disse que, quando presidente, FHC construiu "um processo político de tolerância, compreensão e criação".
"E nós precisamos ter presente, Fernando, que os tempos mudaram." E citou Nelson Rodrigues: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento".
COMENTÁRIOS: Aliados do ministro da Defesa afirmam que ele está insatisfeito com Dilma
Tasso diz que Jobim "fez um discurso cheio de recados'; assessores do ministro negam que ele queira deixar a pasta. ( via blog do Noblat)

Esmola demais....

Em comemoração pelos seus 80 anos, Fernando Henrique Cardoso elogia Dilma; Fernanda Montenegro lê trechos da carta de Dilma reconhecendo a importância de FHC para a consolidação da estabilidade econônima brasileira; Marcos Maia, petista presidente da Câmara rasgou elogios ao "homem de bem", que até ontem era vilipendiado com o epíteto de responsável pela "herança maldita"...Hum...
Quanto à mim, estou com pulgas atrás das duas "orêias", como diria Lula, o precursos da nova lingua portuguêsa.
Porque nesta troca melosa de rapapés eu vejo que a esmola , de ambos os lados, é demasiada...e eu, como eleitora, desconfio! Será que o PSDB não está colocando em prática a velha estratégia de aliar-se ao inimigo diante da impossibilidade de vencê-lo?
*Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via resistência democrática.

Chávez anuncia que está com câncer.

Em um pronunciamento na TV ao povo venezuelano, feito a partir de Cuba, o ditador Hugo Chávez afirmou que está com com câncer. De acordo com o caudilho, logo após a cirurgia para a retirada de um abcesso pélvico, relizada no início do mês, ele foi submetido a novos exames que detectaram a existência de um tumor maligno.
"Os estudos confirmaram a existência de um tumor com a presença de células cancerosas, o que exigiu uma necessária segunda intervenção, que permitiu a extração total do tumor", afirmou o ditador, acrescentando que agora se submete a um estrito tratamento de saúde.
Durante o pronunciamento, Chávez disse que “luta pela vida”, mas está “no caminho da recuperação”.
Os rumores sobre o estado de saúde crítico de Chávez se intensificaram no último dia 25, duas semanas após o caudilho submeter-se à primeira cirurgia. Na data o ministro das relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, deixou escapar que o ditador travava uma “batalha pela vida”. No mesmo dia, o jornal El Nuevo Herald publicou reportagem afirmando que fontes da inteligência americana apontavam que o estado de saúde de Chávez era “grave”.
Em seguida, pessoas próximas ao ditador vieram a público numa série de desmentidos não muito convincentes. Na contramão dos chavistas, e com mais detalhes e credibilidade, o jornalista Nelson Bocaranda Sardi, conhecido opositor do regime, publicou, em seu blog Run Runes, informações sobre os bastidores da internação do caudilho.
Segundo o jornalista, Chávez chegou a emagrecer 10 quilos. Sardi afirmou ter tido acesso ao resultado de uma biópsia que confirmava o câncer de próstata. Ele ainda disse que o venezuelano estaria se alimentando apenas com líquidos, se recuperava lentamente e deveria ser submetido a um tratamento de radioterapia.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Serra diz que até as paredes sabem do envolvimento de Mercadante no escândalo dos aloprados.

Foto de Andre Coelho
Os tucanos José Serra, Geraldo Alckmin e Aloysio Nunes em Brasília, para a reunião do PSDB no Senado.
BRASILIA - O ex-governador paulista José Serra (PSDB) afirmou nesta quarta-feira que até as paredes sabem do envolvimento do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, na montagem de um dossiê com o objetivo de prejudicar o tucano na eleição para o governo de São Paulo em 2006, o chamado escândalo dos aloprados.
Serra citou a entrevista do petista Expedito Veloso à revista "Veja", acusando o ministro de ser um dos mentores do dossiê, adquirido por R$ 1,7 milhão em 2006. Veloso ocupa atualmente um cargo no governo do Distrito Federal.
- Passaram cinco anos que R$ 1,7 milhão foram apreendidos e até hoje não se sabe a origem (do dinheiro).
O processo coordenado pelo então candidato ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, isso tudo mundo sabe, inclusive as paredes.
E agora não só as paredes como um próprio integrante eminente do PT deu uma entrevista.
Está gravada, está disponível para o público, falando desse envolvimento do atual ministro de Ciência e Tecnologia - disse Serra, que se encontra em Brasília para presidir a primeira reunião do Conselho Político criado pelo PSDB para acomodá-lo na estrutura de direção do partido. (O Globo)

Promotoria pede que Cabral explique relação com empresários.

Foto:Rafael Andrade/Folhapres
O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro enviou, na segunda-feira (27), ofício ao governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) solicitando informações para esclarecer seu envolvimento pessoal com empresários. De acordo com nota divulgada nesta quinta-feira, um procedimento preparatório foi instaurado em 20 de junho para apurar as informações.
Segundo a promotoria, os esclarecimentos requeridos se referem a informações veiculadas pela imprensa sobre a amizade de Cabral com donos de empresas que doaram dinheiro à sua campanha e mantêm contratos com o governo fluminense.
O Ministério Público também quer mais dados sobre as dispensas de licitação do governo para a contratação de obras em 2010 e 2011 e o volume de renúncias fiscais do governo que beneficiaram mais de 5.000 empresas.
A relação de Cabral com empresários veio à público após acidente com um helicóptero no sul da Bahia no último dia 17. A aeronave, que caiu, transportava parentes de Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, e a namorada do filho de Cabral.

Amigo de Cabral, Cavendish também levou, sem licitação, a medição de água no Rio.

Quando decidir, enfim, falar sobre suas relações com grandes grupos empresariais, Sergio Cabral, governador do Rio de Janeiro, terá muita coisa a explicar. Especialmente, sobre suas relações com Fernando Cavendish, o "Rei do Rio" e dono da Delta Engenharia. Uma das campeãs em obras no estado, a empreiteira assumiu quase 80% do sistema de medição de consumo de água da Cedae, segundo revela o jornal O Globo desta quarta-feira. Os novos hidrômetros renderam até hoje pelo menos R$ 377 milhões em contratos para o consórcio Novoperação, formado pela Delta e pela Emissão Engenharia e Construções.
Após seis anos estendendo o contrato com termos aditivos - prazo máximo permitido por lei -, o estado contratou, a partir de maio do ano passado, sem concorrência e sob a alegação de emergência, o mesmo grupo por mais um ano. Somente sem licitação foram R$ 49,8 milhões do total de R$ 377 milhões. Os serviços incluem a instalação e a leitura de hidrômetros. (brasil247.com.br)

Base aliada também critica ação do BNDES sobre o caso Pão de Açucar-Carrefour.

Por Gabriela Guerreiro, na Folha online:
Senadores da base de apoio do governo federal criticaram nesta quarta-feira a possibilidade de o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) participar da fusão entre as empresas Pão de Açúcar e Carrefour.
O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), disse que o banco público deveria ajudar empresas do país, não “lojas de varejo” que já têm um alto faturamento. 
“Tem que pegar esse aporte de R$ 4 bilhões e injetar em outras empresas. O BNDES já financiou grupo frigorífico quebrado. O Brasil não precisa disso, o consumidor não precisa disso”, afirmou.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da comissão de Agricultura do Senado, disse que o banco deveria ter como função atuar no desenvolvimento do país. “O BNDES precisa atuar no aumento da industrialização, no aumento da produção. Vamos aguardar a posição do banco, mas isso me preocupa bastante.”
A oposição fez duras críticas à possibilidade do banco participar da fusão e já fala em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o banco.

Liberdade para 80 mil presos: dia D se aproxima e gera polêmica.

À medida que se aproxima o dia 5 de julho, aumenta a apreensão sobre os efeitos do início da vigência da Lei 12.403/11, que muda os critérios para a decretação de prisões preventivas e pode liberar 80 mil presos da cadeia de uma hora para outra. A nova legislação sugere a aplicação de medidas cautelares no lugar da prisão para crimes cuja pena máxima não ultrapasse quatro anos. Ou seja, ladrões e sequestradores só ficarão presos se não pagarem fiança, se forem reincidentes e se não tiverem residência ou trabalho fixos. Se enquadram na mesma regra aqueles motoristas que, por descuido ou negligência, matam no trânsito sem querer, cometendo o famoso homicídio culposo.
Os críticos dizem que a Lei 12.403 vai aumentar os sentimentos de insegurança e impunidade no país, e que pode até influenciar nas investigações policiais – qual seria a motivação de um investigador para prender um criminoso se soubesse que aquele homem não ficará preso? É a opinião de juristas como o adgovado criminalista Edson Alfredo Smaniotto, o promotor de Justiça Alexandre Lacerda, presidente da Associação dos Membros do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, e o juiz Edison Brandão, diretor executivo da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis).
Mas a principal preocupação diz respeito à capacidade do Estado de lidar fora da cadeia com criminosos que não conseguia reabilitar nem enquanto encarcerados. Entre as medidas cautelares possíveis estão o comparecimento periódico em juízo para informar e justificar atividades, a proibição de acesso ou frequência a determinados lugares, a proibição de manter contato com determinada pessoa, o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, a fiança e a monitoração eletrônica. Diante das alternativas, impõe-se uma pergunta básica: quem vai monitorar a conduta desses presos do lado de fora da cadeia? O Estado tem capacidade para isso?
Entre os defensores da modernização da legislação está a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que vê na Lei 12.403 uma possibilidade de desafogar o sistema prisional brasileiro. Os partidários da modernização da lei também argumentam que a medida está em consonância com um sistema penal mais moderno, que dá mais oportunidades de reabilitação ao criminoso, a começar pela liberdade. Além do mais, os delegados não devem liberar qualquer detento, mas apenas aqueles que as autoridades não encararem como perigosos ao convívio social.
Diante da atual situação, atuar na reabilitação de menos presos pode contribuir para uma melhora do sistema, mas ao sancionar a lei aprovada pelo Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff assinou a confirmação de que o Estado brasileiro não consegue lidar com seus criminosos. Entre 2005 e 2010, o número de presos provisórios aumentou 81% no Brasil (de 91,3 mil para 164,7 mil), segundo dados do Ministério da Justiça. A desconfiança quanto à legislação aumenta diante da suspeita de que a lei tenha sido criada apenas para diminuir o número de detentos nos presídios – e não a quantidade de criminosos no país.
* Rodolfo Borges no Brasil247

Gambiarra: Governo recua e prorroga pagamento de emendas por 90 dias.

Presssionado pela base aliada, o governo recuou e decidiu prorrogar por três meses o prazo para pagamento de emendas ao Orçamento feitas em 2009, os chamados "restos a pagar". A decisão deve ser publicada amanhã em uma edição extraordinária do "Diário Oficial da União".
O prazo original do decreto venceria nesta quinta-feira (30).
Nos últimos dias, o Planalto sinalizava que não atenderia ao pedido dos aliados, que reivindicavam a extensão do decreto até o final do ano.
Nesta quarta-feira, após chegar de viagem oficial ao Paraguai, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com a ministra Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais) para fechar a questão. Ideli passou o dia em negociações com os líderes na Câmara.
A definição ocorreu depois que a base se rebelou, paralisou as votações na Câmara e aprovou convite para o ministro Guido Mantega (Fazenda) explicar a decisão do governo de não prorrogar o decreto.
O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), disse que mesmo após a prorrogação acha importante a presença do ministrro na Câmara para discutir o tema. "Acho importante a ida para esclarecermos algumas coisas." E completou: "As coisas parecem voltar ao normal."
Segundo o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), a presidente ficou "sensibilizada" com a situação dos pequenos municípios. Ele disse que a condição imposta pelo Planalto foi de que não haverá pedido de nova prorrogação.
"A única condição foi que não podemos mais pedir uma nova prorrogação. A presidente ficou sensibilizada com a nossa situação, com a situação dos prefeitos." (Folha online)

Fogão vence São Paulo na casa do adversário.

Com um time jovem e vibrante, apesar da falta de experiência, o Botafogo dominou e venceu o São Paulo na casa do adversário.
O placar de 2 x 0 poderia ter sido ampliado não fosse a pouca experiência dos meninos do fogão que, não obstante, lutaram e souberam dominar a partida.

Sumiço de carga de droga foi motivo de morte de modelo no RJ.

Foto: O Dia
O sumiço de uma carga de haxixe no valor de R$ 30 mil foi o motivo da morte da modelo Luana Rodrigues, de 20 anos e de uma amiga dela na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. As duas jovens eram dadas como desaparecidas desde o dia 9 de maio. As informações são do delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore.
Segundo Ettore, a carga pertencia a um traficante de drogas do Morro de São Carlos, no Estácio, na Zona Norte do Rio. O local, antes de ser pacificado, era controlado pela mesma facção criminosa que comanda o tráfico na Rocinha, na Zona Sul.
Cerca de 130 de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Homicídios (DH), com ajuda de cães farejadores, encontraram três ossos durante a operação na comunidade nesta quarta-feira (29).
Ainda de acordo com a polícia, os traficantes não ficaram satisfeitos com a versão da modelo para o sumiço da droga. Ela teria dito não saber como a droga sumiu da casa dela, na favela. Cinco criminosos, incluindo Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na Rocinha, esquartejaram as duas jovens e em seguida queimaram os corpos.
O delegado informou ainda que a polícia já pediu o mandado de prisão temporária para os cinco traficantes que participaram da execução das jovens. Eles vão responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem possibilidade de defesa, além de ocultação de cadáver.
Ettore afirmou ainda que as investigações apontaram que a modelo trabalhava com frequência para o tráfico como "mula", pessoa que faz o transporte da droga. Segundo a polícia, a amiga da modelo que também foi assassinada, já tinha passagem pela polícia por tráfico de droga.
A modelo teria tido um relacionamento amoroso com um dos traficantes que participaram da execução dela. (Globo.com)

O semestre perdido.

Por Augusto Nunes:
De 1° de julho a 31 de dezembro de 2010, o palanqueiro ambulante acampou nas cercanias de quadras esportivas já em funcionamento, creches inacabadas e buracos de pedras fundamentais, para induzir a plateia a acreditar que contemplava mais uma etapa da construção do Brasil Maravilha.
Muito barulho por nada, avisa o balanço dos últimos seis meses do governo Lula.
Além da eleição de Dilma Rousseff, não foi concluída nenhuma obra efetivamente importante.
Administrativamente, foi um semestre perdido.
Tão perdido quanto o primeiro semestre do governo Dilma. Mãe do PAC e Madrinha do Pré-Sal, a candidata apresentou-se durante a campanha eleitoral como parteira do país mais que perfeito que Lula concebeu.
 Tinha tanta intimidade com a máquina administrativa que os retoques finais no Brasil Maravilha começariam já no dia da posse.
Pura tapeação.
Passados seis meses, continuam nos palanques de 2010 as 500 Unidades de Pronto Atendimento, as 8 mil Unidades Básicas de Saúde, as 800 Praças do PAC, os 2.800 postos de polícia comunitária e as escolas de educação infantil, fora o resto.
A transposição das águas do São Francisco não tem prazo para ficar pronta.
O leilão do trem-bala será adiado pela terceira vez.
Os canteiros de obras da Copa e da Olimpíada estão despovoados.
Há seis anos no Palácio do Planalto, a superexecutiva acaba de descobrir que só a privatização livrará os aeroportos do completo colapso.
A compra dos caças reivindicados pela Aeronáutica ficará para quando Deus quiser.
As fronteiras seguem desprotegidas.
Das 6 mil creches prometidas na campanha, apenas 54 foram entregues.
Menos de 500 casas populares ficaram prontas.
E os  flagelados da Região Serrana do Rio não deixarão tão cedo os abrigos onde sobrevivem desde as tempestades de janeiro.
A diferença entre o primeiro semestre da afilhada e o último do padrinho é que o ilusionista teve de deixar o palco em que esgotou o estoque inteiro de truques.
Livres da discurseira atordoante, os brasileiros puderam contemplar a paisagem mais atentamente.
O que estão vendo não rima com o que ouviram durante oito anos. Milhões já sabem que o paraíso só existe no cartório. Descobriram que o governo Dilma é a continuação do governo Lula, mas sem som e sem efeitos especiais.
 Disso resulta a sensação de que a coisa conseguiu ficar pior.
Mesmo que sejam ambos bisonhos, a versão falada parecerá sempre melhor que o filme mudo.

Imagem.

Lucro Brasil faz consumidor pagar o carro mais caro do mundo.

"Por que baixar o preço se o consumidor paga?", pergunta um executivo de montadora.
O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o alto valor da mão de obra, mas os fabricantes não revelam quanto os salários - e os benefícios sociais - representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.
A explicação dos fabricantes para vender no Brasil o carro mais caro do mundo é o chamado Custo Brasil, isto é, a alta carga tributária somada ao custo do capital, que onera a produção. Mas as histórias que você verá a seguir vão mostrar que o grande vilão dos preços é, sim, o Lucro Brasil.
Em nenhum país do mundo onde a indústria automobilística tem um peso importante no PIB, o carro custa tão caro para o consumidor.
A indústria culpa também o que chama de Terceira Folha pelo aumento do custo de produção: os gastos com funcionários, que deveriam ser papel do estado, mas que as empresas acabam tendo que assumir como condução, assistência médica e outros benefícios trabalhistas.
Com um mercado interno de um milhão de unidades em 1978, as fábricas argumentavam que seria impossível produzir um carro barato. Era preciso aumentar a escala de produção para, assim, baratear os custos dos fornecedores e chegar a um preço final no nível dos demais países produtores.
Pois bem: o Brasil fechou 2010 como o quinto maior produtor de veículos do mundo e como o quarto maior mercado consumidor, com 3,5 milhões de unidades vendidas no mercado interno e uma produção de 3,638 milhões de unidades.
Três milhões e meio de carros não seria um volume suficiente para baratear o produto?
Quanto será preciso produzir para que o consumidor brasileiro possa comprar um carro com preço equivalente ao dos demais países?
Segundo Cledorvino Belini, presidente da Anfavea, é verdade que a produção aumentou, mas agora ela está distribuída em mais de 20 empresas, de modo que a escala continua baixa. Ele elegeu um novo patamar para que o volume possa propiciar uma redução do preço final: cinco milhões de carros.
*Leia mais em webmotors_mercado

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cabral diz que errou ao chamar bombeiros do Rio de "vândalos"

O governador do Rio, Sergio Cabral (PMDB), classificou como “erro” ter chamado de "vândalos" os bombeiros que invadiram o quartel central da corporação, no último dia 3, em protesto por melhorias salariais. A declaração foi dada nesta quarta-feira (29) em entrevista à rádio CBN. Nela, Cabral também se disse favorável à anistia aos mais de 400 oficiais que foram presos após a invasão.
“Os dois lados erraram: por falta nossa de diálogo com o movimento, do movimento, que errou ao radicalizar e entrar no quartel central, e eu também errei quando os chamei de vândalos”, disse.
Para Cabral, a anistia é uma espécie de “mea-culpa” dele em relação à corporação, a qual chamou de “muito querida” da população. Após a prisão dos bombeiros, milhares de pessoas foram às ruas do Rio em solidariedade aos presos; muitos eram funcionários de outros setores do funcionalismo público estadual.
“Alguns líderes do movimento erraram e se comportaram mal; alguns líderes agiram mal ao levar crianças e mulheres [à invasão do quartel]. Mas quando os dois lados erram, têm que se avaliar”, disse, para quem a discussão salarial será resolvida “na base do diálogo. E a anistia vai de encontro a isso”.
Ontem, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou o projeto de lei 644/2011 pelo qual fica concedida a anistia administrativa aos mais de 400 bombeiros e também a dois policiais militares presos. Aprovada por unanimidade pelos 60 parlamentares da sessão, a matéria agora segue para sanção do governador.
Código de conduta
Nos 23 minutos de entrevista, o peemedebista também quebrou o silêncio dos últimos diassobre a polêmica relação dele com empresários que mantêm negócios com o Estado e falou sobre a criação de um "código de conduta público".
O assunto veio à tona quando o governador foi questionado sobre a viagem que fez a Porto Seguro em um jato do empresário Eike Batista para a festa de outro empresário, Fernando Cavendish, dono de empresa contratada pelo governo do Rio.
A mulher e o enteado de Cavendish, assim como a namorada do filho de Cabral, morreram em acidente de helicóptero que resultou em outras quatro mortes.
Cabral disse que as amizades nunca influenciaram as decisões de governo e frisou que o laço mantido com Cavendish é anterior a seu governo.
“Sempre procurei separar minha vida privada da minha vida pública. De fato há uma discussão sobre isso e eu quero também assumir este debate de um código de conduta. Jornalistas também têm esses códigos. Quem sabe não construímos juntos uma solução para isso? Posso garantir que jamais tomei uma decisão pública, envolvendo dinheiro público, baseado em amizades pessoais", definiu.

Aula de Economia...

Veja só que matemática interessante:
Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito.
Por sorte chega um gringo e entra no único hotel.
O gringo saca uma nota de R$100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!
Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise !!!

Politicos influentes, da base governista,são atingidos com fim dos restos a pagar

A lista dos congressistas mais atingidos pelo sepultamento dos "restos a pagar" de 2009, que Dilma Rousseff ameaça oficializar amanhã, traz figurões da base como os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES), informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete, na edição desta quarta-feira do Jornal Folha de São Paulo.
Eles têm emendas acima de R$ 4 milhões na tesoura.
A temperatura subiu ontem no Congresso e pode alcançar grau ainda mais elevado, dado o que se vê no extremo oposto da lista: entre os menos afetados pelo cancelamento de emendas específicas --aquelas que não se juntam às de outros colegas-- está a ex-senadora e hoje ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), justamente a portadora da fatídica notícia. (Folha.com)

Casino diz que Abílio Diniz ignora ética e age de forma ilegal.

Para os amigos diletos diletos de Luiz da Silva, e até para ele próprio, parece que ética não é primordial. Pelo menos é o que diz o Grupo Casino, maior acionista da Companhia Brasileira de Distribuição, que publicou um anúncio nos jornais brasileiros nesta quarta-feira afirmando que o empresário Abílio Diniz, amigo, defensor e eleitor de Luiz da Silva, ignora deliberadamente a ética comercial e age de forma ilegal ao tentar uma fusão com o Carrefour.
O Casino afirma na nota que investiu no Pão de Açúcar e que já havia negociado com Diniz o direito de controlar a companhia a partir de 2012. Desde que começaram os rumores de fusão com o Carrefour no Brasil, o Casino vem fazendo duras críticas ao comportamento de Diniz e chegou a recorrer a tribunais internacionais.
"Trata-se de proposta estruturada em conjunto, em segredo e de forma ilegal, com o objetivo de frustrar as disposições do acordo de acionistas que regem a Companhia Brasileira de Distribuição e, indiretamente, expropriar do Casino os direitos de controle adquiridos e pagos no ano de 2005", afirmaram os franceses.
O Casino lembrou na nota que foi procurado por Diniz e sua família em 1999, quando o Pão de Açúcar passava por "sérias dificuldades" financeiras, e, nesta época, se tornou o maior acionista da empresa.
"Ao conduzir estas negociações, o Carrefour e o sr. Abílio Diniz ignoram deliberadamente tanto a lei e os contratos quanto os princípios fundamentais da ética comercial."
Por fim, a rede francesa apelou para as autoridades brasileiras ao afirmar que confia que elas "não permitirão que prevaleça qualquer ameaça ou estratagema destinado a violar direitos legitimamente constituídos de acordo com as leis do país".
*Fonte: Folha.com

Hugo Chávez tem melhora e aparece para a televisão com Fidel.

Um velho recurso para acalmar ânimos, foi utilizado pelo governo Venezuelano, ontem, terça-feira, quando as TVs estatais de Venezuela e Cuba divulgaram um vídeo do presidente Hugo Chávez conversando, sentado e caminhando ao lado do líder cubano Fidel Castro em Havana, onde o venezuelano foi submetido a uma cirurgia dias atrás.
Segundo o ministro de Comunicações e Informação da Venezuela, Andrés Izarra, que apresentou o vídeo na VTV venezuelana, o encontro "fraternal" entre os aliados ocorreu na manhã desta terça. Assista ao vídeo. (Portal G1)

Câmara aprova MP da Copa.

Deputados da oposição protestam no plenário da Câmara antes da votação da MP da Copa
(Foto:José Cruz/ABr)
Planalto costurou acordo para derrubar destaques e alterar texto. Votação teve momentos de tensão, especialmente quando Marco Maia deixou presidência. Governistas derrubaram destaques propostos pela oposição, mas governo também recuou. Texto final incluiu expressão "permanentemente" em item que trata do compartilhamento de informações com os órgãos de controle.( Veja.com)

Rejeição da sociedade.

A rejeição com apupos e vaias da presença do ex-ministro Palocci dentro de um restaurante em SP, conforme divulgado na internet, nos traz um alento de que finalmente a sociedade está começando a tomar uma atitude contra essa patifaria de política que toma conta do país.
Esperamos que a degeneração que a classe política está semeando seja punida com uma ampla, geral e irrestrita rejeição nas urnas, fazendo com que as FICHAS SUJAS não sejam nunca mais eleitas tendo que roubar noutra freguesia, mesmo com a proteção do STF.
Seria também oportuno alertar os cabos eleitorais subornados por esses canalhas que eles se tornaram inimigos da parcela da sociedade digna e honesta.
Sorte desses patifes da política prostituída que nossa sociedade somente sabe brigar, principalmente, nos jogos de futebol, nas boates, nos bailes funk animados por prostitutas disfarçadas, e nos conflitos do trânsito.
Em outro país mais sério, com uma justiça formal ou social que merecessem esses nomes, esses canalhas da política estariam apanhando e sendo enviados para a cadeia.
Pode ser que estejamos chegando ao momento em que os feitos de imbecis e idiotas por um poder público de degenerados parem de ficar omissos e demonstrem publicamente a justa rejeição contra essa corja que está fazendo o país virar um Paraiso de Patifes desgovernado por Covis de Bandidos e controlado por Sindicatos de Ladrões públicos e privados.
Sorte desses cafajestes que se intitulam políticos não serem perfilados no paredão da vergonha, merecido destino para os genocidas que assassinam centenas de cidadãos todos os anos, por estarem desviando para suas fortunas pessoais bilhões do contribuinte, que acabam faltando para combater a tragédia em que se encontram a educação, a cultura, a saúde, o saneamento e a segurança pública.
Que os contribuintes, que sempre são tratados como palhaços e idiotas, pelo menos vaiam sempre que um desses patifes entrar no espaço público.
Vamos pregar cartazes no espaço público com a foto dos Fichas Sujas, dos corruptos e dos prevaricadores, para que todos sejam reconhecidos ao transitarem no meio de gente digna, honesta e que vive do produto do seu trabalho e não do roubo do contribuinte.
*Geraldo Almendra, por e-mail, via resistência democrática.

Christine Lagarde é eleita diretora-g​eral do FMI.

Lagarde, a primeira mulher da história da instituição a assumir o cargo
(Foto: Francois Mori/AP) 
A francesa Christine Lagarde foi eleita ontem, terça-feira, para o cargo de diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Lagarde é a primeira mulher a alcançar o posto e sucede o francês Dominique Strauss-Kahn no cargo.
Kahn pediu demissão após o escândalo sexual em que se envolveu nos Estados Unidos.
O FMI anunciou que seu conselho escolheu Lagarde sem detalhar se havia sido unanimidade.
O Brasil apoiou a candidatura da francesa.
Na disputa, estava o mexicano Agustín Carstens.

E o Eike perdeu...

Uma joint venture entre os grupos Águia e Traffic adquiriu os direitos de comercialização de um pacote de uns 100 mil ingressos especiais da Copa no Brasil, em 2014.
Os bilhetes se destinam aos convidados vips de empresas.
É o chamado Programa de Hospitalidade, pelo qual o felizardo assiste aos jogos na maior mordomia.
O pacote inclui ingresso, camarote, bufê, transporte e estacionamento.
Este pacote de ingressos vips foi disputado por Eike Sempre Ele Batista.
Em maio, o empresário, apressadinho, chegou a anunciar nos EUA: “Quem quiser ingressos para 2014, só na minha mão, cavalheiros.”
*Fonte: Anselmo Gois

A França disse não ao “casamento” homossexual.

Por Gabriel Ferreira:
Talvez o leitor ainda não tenha visto, pois saiu um tanto discreto na mídia, a notícia de que a França rejeitou por 293 votos contra 222 o projeto de lei – de iniciativa do Partido Socialista – que aprovaria o “casamento” homossexual.
Como assinala o jornal O Estado de São Paulo no dia 14 de junho de 2011, isso mostra como “os valores tradicionais” ainda “vigoram em muitas partes da França”.
O Estado ainda informa que o principal tribunal francês decidiu que as leis que impedem o “casamento” homossexual não violam a Constituição e que qualquer mudança a esta medida cabe ao parlamento.
O estranho é que uma notícia como essa deveria estar estampada em todas as manchetes. Mas o próprio Estado que a publicou o fez com certo descontentamento. Se fosse o contrário, nós veríamos a notícia nas primeiras páginas de todo o mundo.
Agradeçamos a Nossa Senhora de Paris esta vitória e peçamos que ela continue protegendo aquele país contra as investidas da Revolução Cultural anti-católica que tanto contrasta com o passado glorioso da Filha Primogênita da Igreja.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Myrian Rios dispara: "Eu tenho direito de não querer um homossexual como meu empregado".

Ex-atriz e atualmente deputada estadual, Myrian Rios causou polêmica na internet depois da divulgação de um vídeo em que ela se manifesta no plenário da (Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) a respeito da homossexualidade. A veterana chegou inclusive a relacioná-la a uma eventual prática de pedofilia durante seu discurso.
“Não sou preconceituosa e não discrimino. Só que eu tenho que ter o direito de não querer um homossexual como meu empregado, eventualmente”, disparou. “Por exemplo, digamos que eu tenha duas meninas em casa e a minha babá é lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica, é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. São os mesmos direitos. Eu vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas, e eu não vou poder fazer nada”, emendou.
“Se eu contrato um motorista homossexual, e ele tentar, de uma maneira ou outra, bolinar meu filho, eu não posso demiti-lo. Eu quero a lei para demitir sim, para mostrar que minha orientação sexual é outra”, comentou. “Eu queria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie”, completou ela, ao se manifestar contra a PEC 23/2007, que visa acrescentar a orientação sexual no rol das vedações à discriminação da Constituição do estado do Rio de Janeiro.
Assista ao vídeo sobre o polêmico discurso da deputada estadual e dê sua opinião:



Governo de aloprados.

A nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti
 O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, já deu início ao movimento para tentar livrar a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, das investigações a respeito do envolvimento dela no escândalo do Dossiê dos Aloprados.
Mercadante foi o principal mentor da fabricação de um falso dossiê contra o tucano José Serra, em 2006.
Em sua edição desta semana, VEJA revela que Ideli também esteve envolvida no caso, participando das negociações para a compra do falso dossiê.
 Em entrevista ao jornal O Globo, Mercadante saiu em defesa da colega, utilizando-se da tradicional argumentação petista: tudo não passa de uma tentativa de atingir a nova ministra e o governo Dilma Rousseff.
 Como mostra reportagem de VEJA, Ideli participou de uma reunião, em 4 de setembro de 2006, na qual ficou incumbida da tarefa de divulgar o falso dossiê contra Serra. Participaram do encontro, além de Ideli e Mercadante, o sindicalista Osvaldo Bargas, o petista Expedito Veloso – responsável por revelar o envolvimento do ministro na fraude –, e o ex-chefe de inteligência da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o catarinense Jorge Lorenzetti.
 Mercadante admitiu a participação de Ideli nessa reunião – mas negou que Lorenzetti – que chegou a ter a prisão decretada por envolvimento no caso – tenha participado do encontro.
“O Lorenzetti nunca esteve no meu gabinete.
 E qual a razão para citar o Lorenzetti?
Por que construíram essa mentira?
Para tentar colocar a Ideli.
Como Lorenzetti era de Santa Catarina, e como Ideli acabou de virar ministra, é uma forma de tentar envolver o governo Dilma que não tem nenhuma relação com esse episódio”.
 Na versão do ministro, a reunião teria servido para que Bargas e Veloso o alertassem que um depoimento no Conselho de Ética do Senado poderia envolver seu nome no escândalo da máfia dos sanguessugas.
Mercadante afirmou que decidiu, então, conversar com Ideli para perguntar se deveria rebater as acusações também no Conselho de Ética – e ela afirmou-lhe que não.
* http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/mercadante-e-ideli-tentam-se-defender

Qual a razão da politização da “causa gay”?

Porque os “gays” querem o Estado se metendo em suas relações quando os “hetero” lutam justamente pelo contrário?
E de repente a momentosa questão dos “direitos dos homossexuais” passa a ser aquilo que – li esses dias – os americanos já chamam da “questão de direitos civis do nosso tempo”.
Sinal dos tempos…
Para se receber o carimbo de “progressista” ou evitar o apodo de “reacionário”, hoje, é preciso, antes de mais nada, declarar-se a favor do “casamento gay”. Ou seja, exigir que o Estado chancele as relações amorosas desse segmento, velhas como a humanidade.
Isso basta para explicar a forma como trata essa questão a imprensa “corporate”, que é a que se pauta pelas “melhores práticas de governança corporativa”, aquelas que dizem que você deve fazer tudo para agradar a todos, vender o mais possível e tomar o mínimo de posições contra ou a favor de qualquer coisa porque isso tende a excluir freguesias.

Esse pessoal adere por princípio ao que quer que seja, desde que dê Ibope. E sexo sempre deu Ibope.
Acontece que a tomada de assalto das redações modernas pelos agentes da “governança corporativa” juntou a esse viés deles característico um outro, pré-existente, também de força insuspeitada para quem vive aqui fora. É que os jornalistas são especialmente sensíveis aos adjetivos “progressista” ou “reacionário”. São capazes das maiores ignomínias para atraí-los ou para afastá-los de si.
O cruzamento das duas coisas explica o tratamento dado à “questão gay” neste Ocidente “corporativo-politicamente-correto” em que vivemos onde CEO’s, jornalistas e políticos se diferenciam cada vez menos em matéria de propósitos e de comportamento e todos clamam em uníssono pela intervenção do Estado nesse particular departamento das relações amorosas.
E eu que pensava exatamente o contrário!
Registrei meu casamento para não criar um problema com minha mulher e não ter de dar longas satisfações à  minha mãe apenas para fazer alarde de minhas convicções ideológicas. (Nem as minhas próprias valem esse trabalho todo para nada que não resulte em mudanças de fato). Mas sempre achei uma intromissão absurda ter de registrar minhas relações afetivas junto à igreja e ao Estado, especialmente neste país onde as  “autoridades” que o representam, só pelo fato de sê-lo, já são, mais que suspeitas, claramente culpadas de alguma das práticas nefandas que se exige para que alguém se torne uma.
Pois “autoridade publica”, no Brasil, onde somente os cargos executivos e legislativos são conquistados com a chancela do eleitor, é uma condição que pressupõe que, no mínimo, você tenha se aliado incondicionalmente aos governantes e alugadores de governabilidade que conhecemos, os únicos que têm a prerrogativa de faze-lo.
Na minha pesquisa individual, aliás, o que constato é que desde que os heterossexuais passaram a ser obrigados a esse ritual humilhante, eles querem mais é se livrar de ter de pedir licença a quem nem sequer conhecem; a quem sabem que vive, antes de mais nada, de explorá-los, para se relacionar duradouramente com alguém.
Daí o crescimento vertiginoso do numero das relações ditas consensuais, sem registro oficial, e da alta de expressões como “ficar” que reforçam o caráter precário de um tipo de relação que o Estado quer perene, e de todos os outros sinais do nojo crescente que as pessoas de bem sentem da indústria que foi montada na esteira do registro oficial das relações amorosas.
E, no entanto, tudo isso que, no mundo hetero, define uma atitude “progressista” quanto aos relacionamentos amorosos, adquire o significado contrário no mundo “gay”. Ali todos fazem questão, hoje em dia, de que deputados e senadores, governadores e prefeitos, reis e presidentes chancelem as relações amorosas de cada um e as cerquem de documentos oficiais, assinaturas com firma reconhecida, testemunhos, carimbos e registros nessas instituições nefandas que são os cartórios.
A intromissão do Estado na ordem familiar começa, como sempre, por um motivo nobre: acabar com a instituição antidemocrática da primogenia, pela qual legava-se tudo ao filho mais velho em detrimento dos demais, no sistema feudal, com o propósito de não dividir jamais a propriedade (especialmente a da terra). A divisão igualitária da herança por todos os filhos (inclusive os “naturais”) é justa e democrática, além de socialmente saudável já que empurra para a pulverização da herança o que favorece o trabalho, a renovação e a mobilidade social.

Foi só por isso que o Estado se meteu nessa seara. Tocqueville tem passagens memoráveis sobre a importância desse passo no seu A Democracia na América.
Mas, como sempre acontece, a coisa degenerou.
Como em tudo onde o Estado é chamado a apor o seu carimbo, nasceu uma indústria de corrupção em torno da obrigação de registro das relações que, no início, tinham em vista as que resultam em prole pelas razões acima apontadas e não para excluir os homossexuais ou para tornar eterno o que só pode ser eterno enquanto durar, como dizia o poeta.
Legiões de advogados vivem hoje como nababos por se terem especializado em transformar as relações inauguradas em nome do amor em formas revoltantes de escravização de um cônjuge pelo outro. As arapucas que eles armam não tem nada a ver sequer com a realidade financeira vivida por cada um. São simples arquiteturas de exploração e parasitismo montadas em torno das falhas das leis por advogados inescrupulosos que, conseguindo transformar um dos cônjuges em sanguessuga eterno do outro, terá garantido para si uma parte do sangue chupado.

É também porque o Estado foi chamado a entrar nessa seara que floresce no mundo hoje a popularíssima profissão de “golpista do baú”, aquele tipo que simula amor com o propósito antecipado de se transformar num parasita com apoio da força publica.
É em função de tudo isso, enfim, que os heterossexuais há tempos dão sinais cada vez mais veementes de que querem que o Estado os esqueça e, na impossibilidade de revogar as leis que sustentam mais uma das industrias  do crime que vicejam à sombra dele, vêm inventando os meios e modos que cada censo confirma para seguir se relacionando amorosamente à revelia dele.
Os homossexuais, entretanto, vão na direção contrária.
Precisam de fato da proteção do Estado para praticar suas preferencias? Nunca, em parte alguma e em tempo nenhum, como a História mostra com profusão de exemplos. Especialmente no Brasil em que eu vivo, seja qual for a latitude ou a classe social que se queira medir.
Precisam dela para viver uma relação mais prolongada, incluindo tudo que implica uma relação “hetero” prolongada, excluídos os limites impostos pela Mãe Natureza? Não outra vez.
Para doar seus bens uns para os outros? Negativo de novo.
Para ter mais segurança? E existe algum pingo de verdade nessa suposta preferencia do crime por homossexuais no país em que mais se morre de morte matada, mesmo entre os países oficialmente em guerra?
A verdade verdadeira é que, descontada a legação de tetas outorgadas pelo próprio Estado, as únicas que, nos tempos modernos, continuam sendo hereditárias ou regidas pelos registros oficiais, os “gays” não precisam do Estado para nada, como todos nós outros.
Assim, procure onde você quiser as justificativas para a politização do tema “gay”. Menos no terreno da afetividade. Este é livre. É de foro íntimo. Pode e deve ser vivido totalmente fora do âmbito institucional. Como os heterossexuais poderão fazer logo se houver mesmo esperanças de sobrevivência da democracia na Terra.