quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz ano novo.


E a mega dos "petralhas"?


O verdadeiro retrato do Brasil em 2014.

O Brasil do PT é o que vemos nesta imagem. Derrotado...

A casa está desabando...

12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, todos do PT, já foram INCRIMINADOS na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de cadeia.
Este governo, por meio de seus políticos, roubavam mais de 3% de TODOS os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até os dias de hoje!

Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem preço final de R$ 40 BILHÕES, implicando uma PROPINA de R$ 1 BILHÃO E 200 MILHÕES.

O MENSALÃO será considerado apenas um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobrás!

A VERDADE está chegando na HORA CERTA!

PT em pânico. Lula convoca reunião de emergência em SP.
Rui Falcão está desesperado. Reunião no Planalto.

"O POVO ESTÁ DORMINDO E NÓS ESTAMOS ACORDADOS. NÓS COMPANHEIROS DA INTERNET SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS, PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS:

Audio completo do depoimento de Paulo Roberto Costa

Se o Brasil fosse um país decente, seria caso de polícia.

Polícia Federal apreendeu em computador do número 1 da OAS textos que revelam trânsito de alvos da Lava Jato em setores estratégicos da administração federal
E-mails apreendidos durante as buscas e apreensão na casa do presidente do Grupo OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam que as empresas do suposto cartel acusado de pagar propina a altos funcionários da Petrobrás em troca de contratos bilionários tratava diretamente com a Casa Civil e Ministério da Fazenda sobre as obras e contratos de seus interesses na área de infraestrutura.
“Acertada, finalmente, com a Casa Civil nossa atuação direta junto aos diversos ministérios. Casa Civil continuará atuando diretamente no processo, mas as iniciativas serão nossas. O que nos dá liberdade e agilidade”, escreve Rodolpho Tourinho Neto, no dia 3 de julho deste ano, quando já havia sido deflagrada a Operação Lava Jato e as maiores empreiteiras do País eram alvo notório de investigações da Polícia Federal.
O autor do e-mail foi ministro de Minas e Energia no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é político ligado ao DEM e atual presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib).
Entre seus interlocutores estão alguns dos alvos centrais da Lava Jato dentro do braço empresarial do esquema, principais executivos das gigantes da construção: o presidente e o vice-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo e Gustavo Barreto; o presidente do Grupo OAS, Léo Pinheiro; os presidentes da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler (Construtora) e Dalton Avancini (Conselho de Administração); o vice presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Mendes; o presidente da Galvão Engenharia, Dário Galvão Filho; e o presidente da UTC Engenharia, Ricardo Ribeiro Pessoa. Além deles, representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib)e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon).
Os e-mails escritos por Tourinho Neto foram interceptados pela PF nos computadores de Léo Pinheiro, número 1 da OAS, quando ele e outros executivos foram capturados por ordem judicial. Pinheiro pediu a um funcionário da empresa que imprimisse o material e o guardasse.

Empreiteiras investiam R$ 30 milhões mensais em festas de prostituição para amarrar negociatas da Lava Jato.

Mandando seus aspones dizerem que ficou "bastante satisfeita" com a aprovação do projeto que muda a meta fiscal (um verdadeiro golpe parlamentar que anistiou a Presidente da República de ter cometido um crime de responsabilidade), Dilma Rousseff cumpre nesta sexta-feira mais uma importante pauta da agenda contra a soberania do Brasil definida globalitariamente.
Na reunião dos 10 chefes de Estado da Unasul - na verdade, uma extensão do Foro de São Paulo -, Dilma ajudará a aprovar a criação de um fundo monetário que faça frente ao Banco Mundial e de uma Escola Superior de Defesa, para militares e civis, onde será desenhada a nova formação das forças armadas nos países membros. O Presidentro Lula da Silva (chefe de quê?) já esteve quarta-feira no encontro de cúpula no Equador, para balizar as linhas decisórias já definidas para o evento.
No Brasil, enquanto a economia fica estagnada pela mistura destrutiva de incompetência com corrupção, investigações oficiais e extraoficiais comprovam o crescimento do poderio do poder paralelo que assalta o dinheiro público em meganegócios que combinam interesses privados com os públicos. Membros da cúpula política brasileira têm investimentos ocultos de até R$ 1,5 bilhão. Os imóveis, fazendas, hotéis, postos de gasolina e até shoppings aparecem em nomes de empresários "laranjas". A inteligência da Receita Federal já está de olho nesses investidores que enriquecem por milagre. O esquema se ampliou com o Mensalão. O Petrolão, o Eletrolão e outros esquemas ainda desconhecidos do grande público aumentaram os ganhos. Esses novos ricos se acham inimputáveis...
Outra novidade escrota. Nos computadores apreendidos em escritórios de lobistas e das empreiteiras, foi achada uma pasta com a denominação "Senhora". A inteligência da Polícia Federal desvendou que se tratava do financiamento a um grupo de 1.500 mulheres de fino trato que ficam à disposição de políticos e empresários que fazem negociatas em comuns. Cada prostituta do esquema mafioso cobra, em média, R$ 3 mil reais por serviço de "acompanhante". O valor investido pelo "Clube VIP" das empreiteiras chegaria a R$ 30 milhões por mês, apenas neste esquema de "cafetinagem" - financiado, indiretamente, com o dinheiro roubado dos cofres públicos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"Cacete nos ladrões"


Nos tempos presidenciais ITAMAR FRANCO falava-se muito na esquisita/impenetrável/misteriosa CAIXA PRETA da Petrobrás. Nem o topete e nem a autoridade moral do Presidente Itamar puderam saber sequer o que era esta caixa preta. Bateram-lhe, várias vezes, a porta na cara, numa intimidação terrorista.
Ninguém ousava apontar o dedo para aquela empresa. Um presidente da República não conseguiria nem ventilar o assunto, de tão pesado e endinheirado.
Dizem, também, que o baita jornalista PAULO FRANCIS teria morrido, enfartado por angústia de um processo, porque teria denunciado esquemas de corrupção nesta petrodoleira, já lá em 1997. Isto mesmo, 1997!
E nesta vida, como nada fica sem resposta, a CAIXA PRETA caiu de madura e de podre, mostrando as entranhas da empresa, cheia de larvas de políticos, partidos e empresários. 
A verdade é que a CAIXA PRETA mostrou ser bem mais preta, e fedorenta, do que ITAMAR FRANCO e PAULO FRANCIS   jamais imaginariam.
Agora o que o verdadeiro dono da empresa - que somos todos nós - tem que exigir é queimá-la até à carne viva, para renascer alguma coisa decente e vedada às garras da corrupção e da política. 
*Renzo Sansoni

Sob comando de Graça Foster, Petrobras paga gás superfaturado da Bolívia.

O Ministério Público Federal pediu que o Tribunal de Contas da União amplie a investigação sobre a operação que levou a Petrobras a pagar milhões de dólares a mais à petrolífera boliviana YPFB, pela importação de gás da Bolívia para o Brasil. A iniciativa foi tomada depois que a revista Época publicou uma reportagem revelando os termos de um aditivo contratual, assinado em dezembro de 2009, que fabricou a dívida milionária em troca de um produto jamais utilizado pela estatal brasileira: a “parte rica” do mesmo gás. YPFB e Petrobras mudaram o contrato de fornecimento de gás para que a empresa brasileira passasse a pagar mais pelo mesmo produto, sem contrapartidas dos bolivianos. O polêmico aditivo vinha sendo discutido entre as empresas até a Petrobras, sob o comando de Graça Foster, pagar a maior das parcelas dessa cobrança, em agosto de 2014: US$ 434 milhões.
Fonte: https://www.epochtimes.com.br/sob-comando-graca-foster-petrobras-paga-gas-superfaturado-bolivia/#.VJ_p2V4AKA

domingo, 28 de dezembro de 2014

Petrolão: delivery de propina fazia entrega até no exterior .

Investigações revelam conexões no exterior do esquema de corrupção da Petrobras. A OAS, uma das empreiteiras envolvidas, mantinha uma “conta-corrente” usada, entre outras coisas, para enviar dinheiro sujo a vários países. 
*Por Robson Bonin , na 
Veja.com
O entregador - Rafael  ngulo Lopez era o responsável na quadrilha pela distribuição de dinheiro dentro e fora do Brasil

O entregador - Rafael Ângulo Lopez era o responsável na quadrilha pela distribuição de dinheiro dentro e fora do Brasil. 
(Jefferson Coppola/VEJA)

Há duas semanas, VEJA revelou em detalhes como funcionava a entrega de propina em domicílio, o já imortalizado “money delivery” do petrolão, um serviço inovador em matéria de corrupção criado pelo doleiro Alberto Youssef para agradar a “clientes especiais” da quadrilha que desviou bilhões da Petrobras. Rafael Ângulo Lopez, braço-direito do doleiro, era quem comandava esse setor.

Durante a última década, ele cruzou o país de norte a sul em voos comerciais com fortunas em cédulas escondidas sob as roupas que eram entregues aos figurões da República em hotéis, apartamentos, escritórios, estacionamentos, postos de gasolina e aeroportos. Rafael aprimorou o trabalho do clássico “homem da mala”. 

Em vez de valise, ele cumpria suas missões mais delicadas com o corpo coberto por camadas de notas fixadas com fita adesiva e filme plástico, daquele usado para embalar alimentos. Ciente da influência e do prestígio dos destinatários de suas “encomendas”, Rafael registrou o dia, o local e o montante de cada entrega que realizou a políticos. 

Um arquivo valioso que, para desespero dos corruptos, ele resolveu entregar à Justiça em troca de um acordo de delação premiada. Isso era o que se sabia até agora.

Detalhes inéditos do arquivo em poder da Polícia Federal mostram que, além de implantar a entrega de propina em domicílio em todo o território nacional, a quadrilha estendeu o serviço de remessas a outros países.

Destacado nos últimos anos para fazer a entrega de quantias que variavam de 50 000 a 900 000 reais a figuras importantes da República, como o ex-presidente e senador Fernando Collor, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, governadores (Roseana Sarney), ministros do governo Dilma Rousseff (Mário Negromonte) e deputados federais (Nelson Meurer, Luiz Argôlo e André Vargas), o “homem das boas notícias”, como o carregador de dinheiro era conhecido, também cumpria missões para as grandes empreiteiras do cartel da Petrobras.

Uma delas, a Construtora OAS, com 10 bilhões de reais em contratos com a estatal, usava os serviços de Rafael Ângulo para levar dinheiro sujo a pelo menos três destinos da América Latina, Panamá, Peru e Trinidad e Tobago, todos países onde a Petrobras e a OAS mantêm escritórios e negócios milionários com governos locais. 

Com quantias que variavam de 300 000 a 500 000 reais presas ao próprio corpo, o braço-direito do doleiro deixava o Brasil pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A porta de saída do país era estratégica, porque lá ele contava com a cobertura de outro comparsa da quadrilha, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o “Careca”, que, infiltrado no aeroporto, conseguia garantir a passagem tranquila de Rafael pela fiscalização. 

Uma vez alojado na sala de embarque, Rafael Ângulo alternava as entregas em três principais destinos: Lima, Cidade do Panamá e Porto de Espanha. No arquivo em poder dos investigadores, o entregador de dinheiro narra em detalhes o roteiro de cada “serviço” internacional. 

A missão começava no escritório central da OAS em São Paulo. A empreiteira tinha uma espécie de “conta-corrente” que era administrada pelo doleiro. Rafael retirava o dinheiro na sala do executivo José Ricardo Nogueira Breghirolli, preso e apontado como o elo financeiro entre a empreiteira e o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. 

Alojados em grandes sacolas pretas, os pacotes de cédulas, divididos — dependendo da ocasião — em euros, dólares e reais, eram levados do escritório da OAS para o escritório de Alberto Youssef, em São Paulo. Depois, com a passagem comprada e o dia da viagem definido, Rafael Ângulo viajava para o Rio de Janeiro, onde iniciava a parte mais arriscada do trabalho.

Em Lima, a capital do Peru, Rafael entregava o dinheiro ao gerente de contratos da OAS Alexandre Mendonça. O ponto de encontro era em uma universidade. O estilo reservado e a aparência europeia do carregador — um senhor de 61 anos com dupla nacionalidade, brasileira e espanhola — ajudavam Rafael a se passar por um provável acadêmico — ninguém desconfiaria de sua “bagagem cultural” no câmpus.

Israel prima pela democracia.

Em decisão fechada, o Knesset – Parlamento de Israel, se negou a atender ao pedido do Presidente Barak Obama dos EUA para que Israel elogiasse publicamente o fim do embargo americano e o descongelamento das relações entre Washington e Havana.  
Young students carry a large Cuban flag, as they attend a parade through the streets of Gibara, Cuba. January 20, 2014. (photo credit: Moshe Shai/Flash90)
Jovens estudantes carregam uma grande bandeira cubana, em desfile pelas ruas de Gibara, em Cuba em 20 de janeiro de 2014. (foto: Flash90)
            Israel não aceitou o pedido americano de acolher e aprovar oficialmente o degelo nas relações EUA-Cuba bem como a suspensão do bloqueio à ditadura cubana.
            Na semana passada, Washington e Havana concordaram em trabalhar para acabar com cinco décadas de “inimizade mútua” e desconfiança. Os dois governos trocaram prisioneiros, incluindo Alan Gross, um judeu americano, e começaram a falar sobre o fim do embargo dos EUA de longa data sobre a nação insular.
            O movimento veio como uma surpresa em Washington – e também em Israel.
            A cada ano, a Assembleia Geral da ONU vota uma resolução instando os EUA a levantarem o embargo à Cuba. E a cada ano, incluindo a última em outubro desse ano, Israel é a única nação que tem votado com os EUA contra essas ‘resoluções’.
            Destarte, as autoridades israelenses foram pegas de surpresa com a dramática mudança da política em relação à ditadura cubana que fora anunciada sem que Tel Aviv fosse previamente notificada, informou ontem o Haaretz. "A Casa Branca sequer nos deram alguns minutos de advertência", disse um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores judaico ao jornal israelense.

Alan Gross, recently released by Cuban authorities, concludes his remarks with his wife Judy at a press conference in Washington, DC, shortly after arriving in the United States, December 17, 2014 (Win McNamee/Getty Images/AFP)
Alan Gross, recentemente liberado de longa prisão na ilha caribenha pela ditadura cubana, fez um discurso com sua esposa Judy numa conferência de imprensa em Washington, DC, pouco depois de chegar aos Estados Unidos, em 17 deste mês (AFP).
            A nova política para Cuba adotada pela administração Obama tem enfrentado críticas no Capitólio. Alguns dos críticos mais estridentes dessa política é a Senadora Republicana pela Flórida, nascida em Havana e naturalizada estadunidense, Ileana Ros-Lehtinen e que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, juntamente com o senador Robert Menendez, ambos estando entre os defensores mais atuantes de Israel em Washington.
            Em vista da subitaniedade, quando as embaixadas dos EUA em todo o mundo pediram aos respectivos governos para que aprovassem a nova política, as autoridades israelenses se recusaram de modo peremptório.
            Ficou a sensação ruim de que o apoio solitário de Tel-Aviv ao bloqueio americano a Cuba, sequer mereceu uma justa advertência sobre essa reviravolta política, isso levando-se em conta que o estado sionista não tem o menor desejo e interesse de criar confrontos políticos com Washington, o que obrigou o governo de Israel a parar de responder ao insistente pedido americano. As relações exteriores de Tel Aviv com Hanana já tem seus próprios problemas independentes da política norte-americana vigente ou que irá vigorar.
            "Israel apoiou a política americana para Cuba em fóruns internacionais, no contexto da aliança estratégica entre os dois países, e por causa da linha crítica de Cuba em Israel nestes fóruns", o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Emmanuel Nahshon, disse à imprensa local que tão teve alternativa senão negar o pedido de Obama.
            Cuba unilateralmente cortou, em 1973, as relações com Israel, não devido a Guerra do Yom Kippur – como muitas vezes erradamente se menciona –, mas porque o então líder do país, Fidel Castro, buscava a presidência naquele ano do “Movimento dos Países Não Alinhados”.
            Desde então essas relações entre os dois países tiveram altos e baixos, mas na maior parte do tempo manteve-se extremamente deteriorada. Em 2010, por exemplo, Fidel Castro comparou o tratamento de Israel aos palestinos ao genocídio dos judeus pelos nazistas. "Parece que a suástica do Führer é bandeira hoje de Israel", afirmou o octogenário ditador.
            Neste ano, ele acusou Israel de "genocídio" em Gaza e condenou a chamada “Operação Proteção da Orla” de uma "nova forma repugnante de fascismo", o que torna o discurso de Castro irracional, uma vez que o fascismo não passa de uma forma nacionalista de socialismo, como o nazismo.
            Em 2010, no entanto, Fidel Castro, que tinha então sido substituído por seu irmão mais novo, Raul, disse à jornalista Jeffrey Goldberg, dos EUA, que Israel tem "sem dúvida" o direito de existir como um Estado judeu.
            Perguntado por Goldberg se Havana consideraria retomar relações diplomáticas com Tel Aviv, o senil Castro respondeu que “essas coisas levam tempo, mas não rejeitou a ideia de imediato”.
            Apesar de sua desconfiança inicial sobre a mudança de política americana, as autoridades em Jerusalém sugeriram uma mudança na política de Israel em relação a Havana e é provável que, gradualmente, siga o exemplo americano, principalmente se o regime cubano der mostras de que estará sendo mais tolerante com uma abertura democrática. Mas isso é coisa que pouca gente acredita que acontecerá.

Tradução livre de Francisco Vianna de matéria do jornal israelense The Times of Israel de hoje.

sábado, 27 de dezembro de 2014

TCU apura se Petrobras aceitou ter prejuízo em acordo.

Empresa é investigada por suposto favorecimento à companhia estatal boliviana. Manobra teria permitido repasse maior de dinheiro ao país vizinho. 
Veja.com 
(Com Estadão Conteúdo)

Petrobras é investigada por ter aceitado tomar prejuízo em um contrato com a estatal boliviana YPFB.

(Vanderlei Almeida/AFP)

O Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas da União (TCU) investigam a suspeita de que a Petrobras tenha aceitado tomar prejuízo em um contrato com a estatal boliviana YPFB. A manobra permitiria repasse maior de dinheiro ao país vizinho, governado por Evo Morales, um aliado ideológico do PT. O MP aponta o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli como responsável por um possível dano ao erário federal causado pela decisão, mas quer que o TCU avalie se houve, de fato, prejuízo. O tribunal avaliará também quais as outras pessoas e instâncias da empresa responsáveis por aprovar um aditivo contratual que permitiu aos bolivianos diminuir o potencial calorífico mínimo do gás entregue diariamente pela YPFB à empresa brasileira. 


A mudança foi feita em dezembro de 2009 em um contrato assinado entre Petrobrás e YPFB em agosto de 1996 para fornecimento de gás à estatal brasileira. O acordo original, relatou o procurador, estabelecia a compra de uma quantidade diária de gás com poder calorífico de 9.200 kilocalorias (kcal) por metro cúbico. Com a alteração, "sem explicação aparente", esse valor caiu para 8.200 kcal por metro cúbico. 



Em outubro, esse mesmo contrato já havia chamado a atenção do MP por causa de outra modificação. Na ocasião, Oliveira pediu uma auditoria para apurar possível dano ao erário motivado pelo pagamento de 434 milhões de dólares extras pelo fornecimento de gás boliviano. O acréscimo foi justificado como "indenização" por componentes nobres misturados ao gás entregue à Petrobras pela correspondente boliviana. Agora, por causa do aditivo, o MP desconfia que pode ter havido um prejuízo ainda maior à estatal e ao país. 



"É imperativo averiguar o fato de a repactuação estar fora das práticas da indústria do petróleo e de não gerar aparentemente nenhuma vantagem para a empresa brasileira", escreveu o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, autor da representação entregue na sexta-feira. Procurada pela reportagem, a Petrobrás não se pronunciou sobre o caso 



Em andamento - A apuração solicitada em outubro já começou e segue em andamento, informou a assessoria do TCU. Com a nova representação relacionada ao aditivo, essa investigação deve ter seu foco ampliado. A unidade do TCU responsável por conduzir a auditoria é a Secretaria de Controle Externo da Administração Indireta no Rio de Janeiro (SecexEstat), que produzirá um relatório a ser entregue ao relator, Vital do Rêgo, que sucedeu a José Jorge no TCU.

A presidente tenta inventar o critério do prontuário para reduzir o índice de criminalidade no primeiro escalão.




*Por Augusto Nunes

Em nações adultas, ministros de Estado são escolhidos pelo currículo. No Brasil das molecagens bilionárias, algemado pelo primitivismo do PT, Dilma Rousseff resolveu basear-se no prontuário dos pretendentes para remontar o primeiro escalão. Anotações antigas não contam (da mesma forma que evidências veementes de inépcia). Como informou nesta terça-feira o site de VEJA, o único exame eliminatório se limita a avaliar os barulhos e estragos que podem ser causados pela incorporação à ficha policial de novas delinquências, principalmente se vinculadas ao oceano de bandalheiras envolvendo a Petrobras. 


O deputado federal Henrique Alves, por exemplo, era um nome certo na lista dos novos ministros. Deixou de sê-lo pela certeza de que logo estará exposto na vitrine do Petrolão. Dilma insiste em manter nos cargos os pecadores de estimação que já estavam por perto quando o escândalo explodiu ─ teimosia que explica a sobrevivência de Graça Foster. Mas não quer ampliar a procissão de problemas com a nomeação de figuras que, antes da primeira linha do discurso de posse, estarão depondo no noticiário político-policial. 



A desastrada tentativa de instituir o critério do prontuário assombrou um país que já não se espanta com nada. Não seria outra invencionice da oposição essa história de que a presidente pediu socorro ao procurador-geral para não elevar mais um pouco a taxa de criminalidade do Poder Executivo? Não seria outra molecagem da elite golpista espalhar que Rodrigo Janot rechaçara a maluquice tilegal? Como acreditar que o emissário designado pelo Planalto fora capaz de murmurar que, nesse caso, a chefe se contentaria com uma relação dos réus iminentes, desacompanhada dos delitos atribuídos a cada um? 



Pois foi tudo verdade, confessou no começo da tarde José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça e estafeta de Dilma. “Fiz ao Janot a ponderação de que gostaríamos de informações sobre nomes que comporiam a nossa equipe independentemente de qualquer detalhamento”, declamou ao som da lira do delírio. “Mas ele ponderou que não poderia fornecer qualquer tipo de informação a respeito da Operação Lava Jato uma vez que essa questão está sob segredo de Justiça”. 



Quer dizer: o titular do Ministério ao qual está subordinada a Polícia Federal andou caçando informações que talvez reduzissem a multidão de colegas criminosos. E fez isso por determinação da presidente que, há poucos dias, teve outro chilique ao saber do conselho muito sensato que o procurador-geral lhe dera publicamente: demitir imediatamente a diretoria da estatal, começando pela amiga que chama de Graciosa. 



Esse monumento ao surrealismo foi implodido pela mordacidade de Aécio Neves e pela franqueza de Joaquim Barbosa. “Antes de terceirizar a responsabilidade por seu ministério, Dilma deveria acatar o procurador e trocar já a chefia da Petrobras”, mirou na testa o presidente do PSDB. O relator do julgamento do mensalão usou o Twitter para pegar no fígado: “Que degradação institucional! Nossa presidente vai consultar órgão de persecução criminal antes de nomear um membro do seu governo!!!”. 

O lote de novos ministros anunciado no começo da noite de terça avisou que ou Dilma não conseguiu saber o que andarem fazendo os convocados ou desistiu de fingir que agora aprecia ter ao lado gente honesta. A safra de espantos é tão diversificada e surpreendente que faltou espaço no noticiário para que fosse saudada com tambores e clarins a entrada em cena, no palco nacional, do promissor representante da segunda geração da família Barbalho: Hélder, filhote de Jader e Alcione. 


O jovem pai-da-pátria ganhou o Ministério da Pesca e Aquicultura como prêmio de consolação pela derrota na disputa do governo do Pará. Já aprendeu muita coisa em casa. (O pai decerto lhe contou, por exemplo, como se faz tanto dinheiro com um ranário). Em Brasília, convivendo com um Gilberto Kassab ou um Cid Gomes, ouvindo com atenção os veteranos, o garotão logo estará pronto para demonstrar que até o mais desdenhado dos ministérios pode ser extraordinariamente lucrativo. 


No Brasil, abstraída a população carcerária, a maior concentração de patifes por metro quadrado está alojada na Esplanada de Ministérios. Se quisesse mesmo combater a corrupção cinco estrelas, bastaria que Dilma reunisse o primeiro escalão, estendesse a convocação aos diretores das estatais e, já na abertura do congresso de ‘capivaras’, desse voz de prisão aos presentes. 


No segundo seguinte, meio mundo estaria com os dois braços erguidos. O resto já teria saído em desabalada carreira.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A mais bela mulher negra do ano: A modelo e atriz LUPITA NYONG'O

Campanha do SUS atribui a ‘racismo’ mortes por doença genética predominante em negros. Médicos reagem.

“Dizer que os pacientes falciforme morrem mais porque o SUS é racista equivale a dizer que as mulheres morrem mais de câncer de colo uterino do que os homens porque o SUS é machista”, escreveu a doutora Martha Mariana Arruda, médica hematologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.


Já mostrei aqui as duas frentes de uma mesma estratégia do governo do PT: a administração ordenada do caos na saúde pública do Brasil e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Para que ambas funcionem, os petistas transferem suas responsabilidades pelo caos aos médicos brasileiros, uma “elite” supostamente inimiga do povo.
O golpe mais recente contra a classe é a campanha “SUS Sem Racismo”, do Ministério da Saúde, exemplo emblemático de como o PT explora o ódio racial com base em embustes estatísticos para obter vantagens políticas. Se os médicos denunciam a manipulação da opinião pública, o partido cinicamente denuncia os médicos por se oporem ao combate ao racismo que eles próprios supostamente praticam: “a campanha do governo foi feita, justamente, para mostrar como os negros são maltratados por parte dos médicos brasileiros”, diz o site do PT.
Esta peça da campanha é um exemplo “estarrecedor” de como se justifica tal conclusão:
Só tem um detalhe, que pode ser encontrado em qualquer página médica, como a do doutor Dráuzio Varella: “A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos.”
Logo, é ÓBVIO que a anemia falciforme mata mais negros do que brancos, mas a realidade nunca foi empecilho para a propaganda petista.
Felizmente, os médicos reagiram ao embuste nas redes sociais, considerando a manipulação “torpe” e “absurda”.
“Quem deveria de verdade sofrer campanha anti-racismo neste caso são as doenças e não os profissionais que trabalham no SUS. Vamos colocar no holofote as atitudes racistas que a anemia falciforme propaga, assim como o câncer de próstata e a hipertensão arterial, que insiste em adoecer mais negros do que brancos”, ironizou a página Academia Médica.
Ou então, acrescento eu, vamos acusar o câncer de pele de racismo contra os brancos, já que os negros produzem mais melanina, especialmente a eumelanina, muito eficiente na proteção contra os raios ultravioleta do sol, e têm menor risco de desenvolver a doença.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Como terminará 2015?

Estamos chegando ao fim de 2014 estupefatos com alguns acontecimentos que presenciamos ao longo do ano, difíceis de imaginar quando ele se iniciou.
Assim, o inesquecível 7x1 contra a Alemanha, eliminando o Brasil de forma acachapante, em que pese a arrogância e auto-suficiência da chamada comissão técnica da CBF;

a campanha eleitoral mais acidentada e de baixo nível de todos os tempos, com direito até a acidente aéreo alijador de candidato;
as manobras do governo para, em conluio com o Parlamento, vendido por emendas, mudar lei que sabia ser-lhe condenatória face aos gastos astronômicos de campanha -"o diabo"- convenientemente disfarçados durante a disputa pelos votos, são alguns exemplos.
Tudo isso, com pano de fundo composto por um nível de corrupção que desafia qualquer dimensionamento, tais os valores envolvidos, uma economia paralisada que impõe um índice de crescimento medíocre ao país, um número de homicídios que só é menor que o de alguns países africanos e latino americanos, como Venezuela e Honduras, uma saúde pública agonizante e uma educação mal classificada em padrões internacionais, clamando por socorro em extensas regiões.
Esperemos que 2015 faça ressurgir a esperança e termine bem melhor do que está a iniciar-se.

* Texto por Paulo Roberto Gotaç, Capitão de Mar e Guerra, reformado.

Todos os ministros devem ser anunciados até segunda-feira.

Quanta nulidade num Ministério só!...
Um ministério com forte perfil político é o que a presidente montou em silêncio e, desde terça-feira 23, começou a ser dado a conhecer. Um a um, os nomes vão sendo anunciados extraoficialmente, em Brasília, por fontes do Palácio do Planalto. É a antecipação da informação completa, sobre todos os nomes, a ser confirmada, no máximo, até a segunda-feira 29, como Dilma prometeu.

Entre os nomes já dados como certos sobressai um perfil 100% político. Basta fazer a lista do que vai sendo veiculado sobre as escolhas.

Jacques Wagner, para a Defesa, e Ricardo Berzoini, nas Comunicação, representam canais diretos com o PT que trabalhou por Dilma fora e para dentro do partido, em público e nos bastidores. O nome de Cid Gomes, para a Educação, contempla o Pros, que fez à presidente o grande serviço de dividir o PSB de Eduardo Gomes. Para fazer um gesto ao PMDB e, ao mesmo tempo, a um político que lhe foi fiel, a presidente está chamando Eduardo Braga, líder do governo no Senado, para Minas e Energia, tradicional área de influência da agremiação.
O ex-prefeito Gilberto Kassa, presidente do PSD, era pedra cantada para o Ministério das Cidades e vai tendo seu nome confirmado, agregando para Dilma a maior agremiação de centro no Cogresso. Mais à direita, a presidente está chamando o suplente de senador Antonio Carlos Rodrigues, do PR, para a pasta dos Transportes. E, com ele obter os votos na Casa do PR. Para reforçar o outro extremo, o seu PT, Dilma chamara o petista Pepe Vargas para a Articulação Política.
Com esses nomes, o novo ministério se mostra 100% político, não menos. Com essa linha de frente, os técnicos estarão fora das vitrines. Os políticos, por seu lado, terão a missão de tocar as suas pastas e, ao mesmo tempo, formarem um cordão de proteção política à Dilma. Quadros como Wagner, Berzoini, Kassab e Gomes tem condições de sobra para cumprir esse papel.
* Texto do Brasil 247

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal!

DESEJO A TODOS OS AMIGOS E LEITORES UM FELIZ NATAL!
365 DIAS DE FELICIDADE!
52 SEMANAS DE SAÚDE E PROSPERIDADE!
12 MESES DE AMOR E CARINHO!
8.760 HORAS DE PAZ, COMPREENSÃO E HARMONIA!
UM ANO INTEIRO DE AMOR E FÉ EM DEUS!

Olha a ata aí que mostra o "laranja" da Dilma e do Gabrielli mandando bala na Petrobras, fazendo empréstimo de bilhões! E tem mais como esta!

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A Petrobras usou o dono de um escritório de contabilidade, com remuneração mensal de R$ 1,5 mil acertada em contrato, para presidir a empresa que construiu a rede de gasodutos Gasene, entre o Estado do Rio e a Bahia, passando pelo Espírito Santo. Antônio Carlos Pinto de Azeredo exerceu o cargo de presidente da Transportadora Gasene, empresa estruturada pela estatal para a construção dos gasodutos, e que passou a ser investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por suspeita de superfaturamento, dispensa de licitação e pagamentos sem prestação dos serviços. Azeredo também usou o escritório de sua empresa — a Domínio Assessores — como sede oficial da Gasene.
Em entrevista ao GLOBO, ele disse ter funcionado como um preposto da Petrobras, numa função “puramente simbólica”, em que só assinava os contratos a partir de autorizações da estatal. Azeredo diz que não se considera um laranja: — Laranja pressupõe um benefício em troca. Não tive benefícios. Fomos convidados para apresentar propostas de serviço de contabilidade e, no pacote, precisava assumir a condição de presidente da empresa. Só assinava os contratos. Não negociava com os fornecedores. Confiava na Petrobras. Achava que era uma empresa séria — afirmou ele.
O GLOBO revelou ontem que documentos sigilosos do TCU, com base numa auditoria no trecho do Gasene entre Cacimbas (ES) e Catu (BA), foram enviados à força-tarefa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal responsável pelas investigações da Operação Lava-Jato. O trecho tem 946,5 quilômetros e recebeu investimentos de R$ 3,78 bilhões.
Em sessão reservada no último dia 9, ministros do TCU levantaram a suspeita de lavagem de dinheiro na complexa engenharia operacional da Petrobras que transformou as obras dos gasodutos num empreendimento privado. Conforme a auditoria, a estatal é a verdadeira responsável pelo projeto, que contou com dinheiro público. O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e o ex-presidente da Gasene são apontados como responsáveis pelas irregularidades. Agora, Azeredo diz que não tinha qualquer poder de decisão e faz as afirmações com base em diversos documentos enviados à reportagem.
Eles sabiam de tudo...
CONTRATO EXIGIA CONSENTIMENTO DA ESTATAL
Uma cláusula do contrato de compra e venda de ações assinado entre a Transportadora Gasene e a Petrobras, em 2005, estabelece que o empresário nomeado como presidente da companhia privada deveria se abster de “efetuar ou aprovar quaisquer alterações do estatuto social, deliberações de assembleias gerais e outorga de mandato sem o consentimento prévio e por escrito da Petrobras”.
Além disso, projetos só poderiam ser implementados se instruídos “por escrito, detalhada e tempestivamente” pela estatal. A cláusula, para o ex-presidente da Gasene, mostra que ele não tinha poder de decisão. — Só assinava cada implementação de projeto, cada contratação de empresa, quando era instruído pela Petrobras. Sei que isso parece ser surreal. Para mim, era mais uma obra. Só vi que era grande depois — afirma Antônio Carlos de Azeredo.
Entre as empresas contratadas para as obras do trecho do gasoduto auditado pelo TCU estão empreiteiras suspeitas de participação no esquema de pagamento de propina investigado na Lava-Jato. Um instrumento comum na gestão da Gasene, segundo outros documentos apresentados por Azeredo, era o recebimento de cartas de orientação escritas por gestores da Petrobras.
Por meio desses ofícios, gerentes da estatal orientavam como o presidente da Gasene deveria proceder sobre diversos assuntos. Num desses ofícios, uma gerente orienta sobre a assinatura de “carta endereçada ao BNDES solicitando o consentimento para fins de aumento de endividamento da Transportadora Gasene em US$ 760 milhões”. O BNDES financiou 80% do empreendimento de gasodutos. Conforme Azeredo, entre 2005 e 2011 a Petrobras enviou “centenas” de cartas.
Em janeiro de 2012, a Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa do sistema Petrobras, incorporou a Transportadora Gasene, por R$ 6,3 bilhões. A parceria com Azeredo se encerrou no mês anterior, segundo Azeredo. O contrato com a Domínio Assessores previa a indicação de um outro sócio como diretor da Gasene, também com remuneração mensal de R$ 1,5 mil, o que de fato ocorreu. Esse diretor, no entanto, não é citado pelos técnicos do TCU como responsável pelas irregularidades.
O ex-presidente da Gasene afirmou que ainda não apresentou sua defesa no TCU. O GLOBO procurou a Petrobras ontem, tão logo obteve os documentos enviados por Azeredo, mas não obteve respostas.
(O Globo)

Os riquinhos contra o capitalismo e o tédio da abundância.




coluna de Luiz Felipe Pondé hoje está ácida do jeito que eu gosto. Se o filósofo já pega no pé dos “inteligentinhos”, aqueles que fazem jantares caros para demonstrar como se preocupam com os pobres africanos, a destruição do planeta e as baleias em extinção, agora ele ataca uma espécie similar, possivelmente a mesma: a dos riquinhos que adoram odiar o capitalismo.
Pega bem entre certos círculos meter o pau no capitalismo, na ganância, no próprio dinheiro, mesmo quando se vive pelo dinheiro, com muita ganância, desfrutando dos bens que só o capitalismo pode oferecer. É o que mais vemos por aí: riquinhos que viajam pelo mundo de classe executiva, tomam bons vinhos, compram bolsas ou roupas caríssimas, e depois destilam todo seu ódio contra o materialismo capitalista. Diz Pondé sobre a origem do fenômeno:
Muita gente já tentou entender de onde vem essa “pulsão” (ricos têm “pulsão”, pobres têm “instintos” –imagino o número de inteligentinhos brincando com seus livros de psicanálise, achando que essa ironia tem algum caráter de preconceito).
Por que alguns ricos se dedicam a combater as ferramentas do capitalismo, ou as ferramentas da livre competição, ou se dedicam à arte com crítica social?
A resposta está além e aquém do que pensa nossa vã inteligência viciada em construir um mundo melhor. A razão para alguns ricos (principalmente mais jovens) se dedicarem a atividades “santas” é apenas uma: eles já têm muito dinheiro e morrem de tédio por isso. Alguns dizem ser consciência culpada. Eu, que sou um cético, acho que o tédio vem antes.
No fundo, sou mais materialista histórico do que os marxistas de butique que assolam nossos centros culturais e revistas inteligentinhas pagas por bancos.
Ou seja, quem tem tudo fácil demais fica “bobo”, não aprende a dar valor às coisas, não sabe como é duro sobreviver contra a natureza hostil, conseguir o básico, como água, comida, abrigo. A riqueza herdada pode tornar o sujeito um mimado que crê em suas “boas intenções”.
O tédio do dinheiro herdado deveria ser mais levado a sério quando se compara comportamentos entre os mais jovens. A certeza da grana ganha enfraquece a alma”, conclui Pondé. Concordo com ele, e tratei do tema em meu Esquerda Caviar, onde abordo vinte possíveis causas para o fenômeno aparentemente estranho de ricos pregando o socialismo. O tédio é uma das respostas, como a “elite culpada”. Segue um trecho:
Não podemos excluir ainda o puro tédio como imã para a esquerda caviar. Vivendo vidas seguras e confortáveis, fúteis e vazias, a fina flor da esquerda abraça ideias revolucionárias ou exóticas apenas para afastar de si a angústia de suas existências. A sociedade da abundância ajuda a parir os radicais chiques. São os “senhorzinhos satisfeitos” de que falava Ortega y Gasset.
Normalmente incapazes de se enquadrar ao sistema, por considerarem aquelas pessoas de classe média “felizes” com suas distrações burguesas, tais como novelas e futebol, um bando de alienados, esses membros da elite entediada partem para aventuras mais radicais. Eles precisam “cair fora” (drop out) da sociedade, buscar alternativas que ofereçam um novo sentido a suas vidas.
O esoterismo encanta essas pessoas, sempre em busca do último modismo antiocidental. Ioga, feng shui, florais de Bach, xamanismo, ervas milagrosas, dieta “detox”, tudo prato cheio para as madames entediadas. São as “socialites socialistas”, muitas vezes esposas ou filhas de ricaços, que compram seu passe no mundo intelectual por meio de filantropia às causas esquerdistas ou exóticas.
Um anúncio que vi em uma revista parece feito sob medida para essas senhoras. O título era “Para sua proteção” e divulgava joias a partir de R$ 480, de ouro ou prata, “benzidas” por uma estudiosa da cabala e banhadas em água salgada. Os colares e pulseiras eram, portanto, “espiritualizados”. O local da loja? Leblon, claro! 
[...]
Em A elegância do ouriço, Muriel Barbery usa uma das narradoras, uma menina muito inteligente de 13 anos, para descrever o desconforto com essa atitude de sua mãe. Elas moram em um endereço de luxo em Paris, repletas de conforto. Não obstante, sua mãe vive a pregar o socialismo, entre uma conversa e outra com suas plantas. E claro, mesmo depois de dez anos de terapia, ela ainda precisa tomar remédio para dormir…
O autor coloca na outra narradora da história, uma concierge humilde, porém extremamente culta, as palavras de desprezo em relação ao grupo de riquinhos mimados que tentam aparentar um estilo artificial de pobreza cool:
Se tem uma coisa que abomino, é essa perversão dos ricos que se vestem como pobres, com uns trapos que ficam caindo, uns bonés de lã cinza, sapatos de mendigo e camisas floridas debaixo de suéteres surrados. É não só feio mas insultante; nada é mais desprezível que o desprezo dos ricos pelo desejo dos pobres.
No entanto, basta frequentar uma faculdade privada para ver a quantidade de jovens que aderem a esse estilo “riponga”, com suas camisetas do Che Guevara, apenas para entrar depois em seus carros importados do ano. São os “revolucionários de Facebook”, que escrevem em seus perfis da rede social americana o quanto odeiam o sistema capitalista americano e o lucro que tornou o instrumento viável.
O Natal está chegando, e o que mais veremos por aí são os riquinhos gastando fortunas em presentes para os seus familiares e amigos, enquanto repetem como o dinheiro e a ganância são, ao lado do capitalismo, as raízes de todos os males do mundo…
*Rodrigo Constantino

Helder Barbalho é o novo ministro da Pesca.

Tal pai, tal filho...
O novo ministro da Pesca, Helder Barbalho é filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth. 
Natural de Belém, Helder tentou eleger-se governador do Pará pela primeira vez este ano, com apoio irrestrito do PT, mas perdeu feio para Simão Jatene.
Como sabemos, Jader Barbalho é o eterno líder de todos os governos e relator de todo projeto polêmico que não beneficie a sociedade mas apenas ao Governo que servir. É hábil e cara de pau. Como age com apoio total, faz o que o Governo e o partido quer.
Seu filho assume um Ministério sem expressão mas com verbas. É um prêmio de consolação aliado a uma gratidão ao pai, sempre fiel e servil ao partido que pertence. 
Aliás, lembrando de verbas, parece ser o que mais os políticos gostam!