sábado, 7 de novembro de 2009

Porque hoje é sábado, uma bela mulher

A bela Camila Coutinho

O Brasil perde Anselmo Duarte

No O Globo:
Morreu na madrugada deste sábado o cineasta Anselmo Duarte, de 89 anos. Ele estava internado no Hospital das Clínicas de São Paulo desde o dia 27 de outubro, após ter sofrido um acidente vascular cerebral hemorrágico. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde do cineasta era gravíssimo.
Segundo informações do site G1, Duarte será enterrado no domingo em Salto, a 105 quilômetros de São Paulo, onde ele nasceu. O sepultamento está marcado para ocorrer às 10h no Cemitério da Saudade.
Anselmo Duarte estreou como cineasta em 1957, em "Absolutamente certo", filme do qual também era o ator principal. Com toques do neorrealismo italiano, a comédia satirizava os programas de perguntas e respostas muito populares na televisão da época.
O personagem de Duarte sabia de cor o catálogo telefõnico de São Paulo e dava os números de todos os assinantes da lista.
Ele é o único brasileiro a ganhar o prêmio máximo do Festival de Cannes, a Palma de Ouro. Feito realizado em 1962, com "O pagador de promessas" e até hoje nunca repetido por nenhum brasileiro.
No ano seguinte, o filme foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro (perdeu para o francês "Les dimanches de Ville d'Avray" , de Serge Bourguignon).

Ninguém merece, dona Dilma !!!

"Falar do PCdoB é falar de luta, de superação, de desafios, de resistência e também de heroísmo. Falar de João Amazonas, Diógenes Arruda e dos companheiros mortos no Araguaia --e me refiro em especial a duas pessoas: Osvaldão e Helenira -- é falar da luta para fazer da grandeza desse país a grandeza de nosso povo. O desafio que nós militantes enfrentamos passa por aí..."
"E aqui sei que minha voz não cai no vazio. Temos aqui pessoas para lutar por um país mais igual, ambientalmente sustentável, independente, soberano e respeitado. E agora que essas transformações começam a se aprofundar, não iremos deixar que elas escapem de nossas mãos, das mãos calejadas do povo brasileiro""O PCdoB é uma das chamas que vai iluminar esse projeto junto com os partidos que integram nosso governo. Tenho certeza que essa chama vai brilhar para todo o Brasil"
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Os 70 milhões de assassinados pelo comunismo internacional não foram citados no discurso da candidata, proferido em um congresso de comunistas, na semana em que o mundo comemora a Queda do Muro de Berlim.

Eles caíram como patinhos

Do Blog do Alon:
O PT mordeu a isca atirada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Caiu como um pato. FHC escreveu artigo em jornais no último domingo afirmando que o PT conduz o Brasil para um autoritarismo em moldes “subperonistas”, com partidos e sociedade civil neutralizados, organizações sociais cooptadas e empresariado dependente de capital controlado, direta ou indiretamente, pelo Estado. Tudo, segundo FHC, encimado pela figura do líder supremo, inquestionável. Por que o PT se enrolou na armadilha posta por FHC? Pela maneira como reagiu.
Recebeu uma crítica política e não respondeu politicamente. As reações variaram, mas tiveram um traço comum: a desqualificação. FHC está com inveja do sucesso de Luiz Inácio Lula da Silva. Suas afirmações nascem do inconformismo, compreensível num intelectual ferido em sua vaidade, suplantado, como presidente, por um metalúrgico de escolaridade formal precária. Mas, e daí se FHC estiver movido por péssimos sentimentos, ou pelo rancor? No que isso invalida a crítica?
Estivessem Lula e o PT menos tomados pela apoteose mental, procurariam fazer algum esforço para rebater FHC no mérito. Nada porém foi dito. O poder comportou-se de modo a reforçar a acusação, colocando-se acima dela a priori, como se parte da sociedade brasileira, mais conservadora (ou mais liberal, ou menos petista), estivesse preliminarmente impedida de participar do debate político, ou de criticar o governo.
Acusado de bonapartismo, o poderoso reagiu com viés bonapartista.
Um comportamento nascido da autossuficiência. Defeito que aliás FHC conhece bem. Ele deve saber o prejuízo que lhe causaram gracinhas como chamar os opositores de “fracassomaníacos”, ou aposentados de “vagabundos”. O tucano foi um mestre da desqualificação.
O PT vai pelo mesmo caminho. Turbinados pela popularidade do líder, epígonos elaboram o index de quem pode ou não pode falar, está ou não está autorizado a criticar. Saiu da linha, tomou porrada.
No artigo, FHC acusou Lula de tentar matar moralmente os adversários. E o PT reagiu armando o pelotão de fuzilamento.
O PT e Lula, pouco a pouco, desacostumam-se ao diálogo com quem pensa diferente. Outro dia, o presidente foi surpreendido por um cidadão que lhe disse que não votava nele. “Eu não estou precisando do seu voto”, respondeu Lula, na lata. Para delírio e gargalhadas dos bajuladores em volta. Está tudo no YouTube.
Cercar-se de bajuladores é confortável para o príncipe. Mas nem sempre é saudável. O Brasil é um país complexo, e os sucessos do governo Lula tornaram-no mais complexo ainda. Segundo um raciocínio tosco, o pobre que saiu da pobreza neste governo vai ser eternamente uma cabeça de gado a mais no curral eleitoral do nosso presidente. Por que é tosco?
Porque quem sai da miséria, ou da pobreza, quer mais é ser dono da sua própria vontade. Quanto mais desenvolvida uma sociedade, maior a demanda por um comportamento democrático do governante.
Com seu artigo, FHC pretendeu colocar uma cunha entre o governo Lula e os intelectuais, entre a administração do PT e a crescente classe média. Pretendeu plantar em quem não é ferrenhamente petista a dúvida sobre a sinceridade dos propósitos democráticos do PT.
O PT ajudou-o a atingir o alvo.

Diana conseguiu o que Zelaya tanto persegue

No blog do Ricardo Noblat:
O que havia de comum até ontem entre a advogada colombiana Diana María Salgado e o hondurenho Manoel Zelaya?
Ambos foram eleitos - ela, Miss Valle del Cauca, um dos 32 departamentos do seu país; ele, presidente da República de um dos países mais pobres do mundo.
Ambos foram destituídos - ela porque os organizadores do concurso Miss Colômbia concluíram que suas ancas eram muito largas; ele porque a Suprema Corte concluiu que tentou violar a Constituição.
Diana foi à Justiça e apelou da decisão que lhe subtraira o direito de disputar, amanhã, em Cartagena, o título de Miss Colômbia.
Zelaya pediu e obteve a ajuda de organismos internacionais e de países de quase todos os continentes para ter seu cargo de volta e concluir o mandato.
- Quero ser restituída - suplicou a sedutora Diana diante de uma juíza de Cali.
- Exijo a restituição - cobrou o expedito Zelaya em todos os forus possíveis.
Diana foi restituída, ontem, para a alegria dos seus súditos.
Zelaya amarga a descoberta, para desespero dos seus partidários, que os Estados Unidos, o promotor de um recente acordo de paz em Honduras, o largou de mão.
Diana recolheu-se a um hotel de Cartagena à espera da hora do desfile de amanhã. Está um pouco ansiosa, o que é natural. Mas o período de aflição que viveu desde 30 de setembro último não lhe rendeu uma única ruga.
Zelaya segue abrigado há 50 dias na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Está mais magro, abatido e silencioso. Sente-se logrado.

Traição feminina

Tudo começa com um olhar sedutor e uma gentileza gratuita, como segurar a porta do elevador para ela entrar. Em seguida, vem um elogio. Pode ser sutil, quase inocente. Ou desconcertante. Seja como for, uma boa cantada melhora o astral de qualquer mulher, inclusive das comprometidas. Algumas disfarçam, fingem que nada aconteceu. Outras aproveitam a deixa para viver uma tórrida aventura sexual. "Sentir atração por outro homem, mesmo tendo parceiro, é totalmente natural. A paquera é muito saudável para circular a libido e erotizar a vida. Se, a partir daí, vai acontecer alguma coisa e se isso implicará conflito, depende da mulher e do acordo entre os parceiros". Quem afirma isto é Vera Furia, mestre em psicologia clínica pela PUC-SP e autora do livro "Mulher, Arquivo Confidencial" (Ed. Arx).
Na opinião de Vera, sentir-se desejada ou atraída por outro pode apimentar a vida a dois. "Ninguém consegue ficar apaixonado para sempre. O flerte pode trazer de volta o encanto e enriquecer a relação", diz.
Para a psicanalista e terapeuta de casais Léa Michaan, pós-graduada em psicoterapia psicanalítica pela USP, além de excitante, a paquera funciona como válvula de escape para aliviar tensões. "Devido à carga moral presente em nossa cultura, é comum as mulheres se culparem ao sentir atração por outro que não seja o companheiro oficial, mas trocar olhares não faz mal a ninguém. Pode até consistir numa fonte de energia extra", afirma.O problema é transferir para o flerte a carência afetiva, passando a buscar em outros homens o que queria receber do marido ou namorado. "Mulheres que usam a paquera de forma compulsiva para satisfazer sua insegurança emocional ficam cada vez mais insatisfeitas e acabam se machucando", alerta Vera Furia.Como saber, então, quando vale a pena se entregar completamente ou frear os impulsos? Não há manual para isso, mas refletir ajuda. "Ponha na balança seu desejo, as regras da sua relação, os riscos que corre e como lidará com eventuais sentimentos de culpa. Não é a atração que faz alguém ser irresponsável, e sim agir sem pensar nas consequências", diz Vera. Léa Michaan concorda que só a escolha consciente vale a pena. Assim, a mulher não se arrepende por ter recuado - e deixado escapar aquele homem imperdível - nem se corrói de culpa por ter experimentado uma paixão fugaz. "Tente descobrir o que a faz feliz, seja como for. O pior é querer dar uma de liberal ou de puritana quando na realidade não é", aconselha.

Fernanda Young na playboy

A escritora Fernanda Young confessou em entrevista coletiva em São Paulo nesta sexta-feira (06) que posou para a Playboy por duas razões: a primeira era ganhar a roupa de coelhinha; a segunda, para encontrar uma mulher que não está acostumada a ver nas publicações masculinas. “Quero mudar a estética do Brasil. Sou altamente brasileira, mas era sempre representada por um erotismo que não me diz respeito. Resolvi posar para me satisfazer”, revelou, citando que também gostaria de ver mulheres como Fernanda Torres, Andréa Beltrão e Angélica estampando a capa. Antes de topar posar para a revista, Fernanda confessou que muito pensou. “Pensei tanto que já estava pensando em desistir, mas então lembrei de três babacas e adoro uma vingança”, disse, referindo-se a homens que lhe fizeram mal no passado. “Se chegasse aos 50 anos sem ter posado para a Playboy, iria me odiar muito. Prefiro me arrepender por ter feito algo porque o arrependimento de não fazer é muito pior”. A apresentadora do GNT disse ter ficado surpresa quando viu as fotos e se deparou com seu corpo. “Estou bem à beça. Pedi para que usassem muito pouco do Photoshop. Não queria que minha pele perdesse a textura, o que faria o ensaio perder a razão”, contou, salientando que fez questão de apagar as estrias da gestação e as cicatrizes do peito, resultado de uma plástica. O ensaio foi clicado por Bob Wolfenson, que realizou o desejo de Young em retratar uma mulher à espera de seu homem. “Tudo acontece em uma casa vazia, mafiosa. Enquanto ela aguarda, se prepara. Há muito sonho, desejo e ilusão na preparação de uma mulher para um encontro amoroso. Talvez seja a parte mais excitante de um encontro.”
Fernanda disse que as fotos que fez não têm nada de arte. “São fotos eróticas. Espero que muita gente se masturbe. Vou ficar felicíssima se isso acontecer. Aguardo relatos”, divertiu-se. A morena também contou que sempre sofreu na escola. “Era aquela em que todos jogavam s bolinhas. Até os que levavam a bolinha, jogavam em mim. Então, fazer a Playboy é uma espécie de vingança. Só aceitei que ser gostosa é legal há uns dois anos.” A vontade de Young? Vender mais revistas que uma ex-BBB. “Os homens gostam de mulheres bundudas, peitudas, morenas e de cabelos compridos. Por que não podem ver algo diferente? Antes de ver a revista já ficam dizendo que sou sem sal...”, reclamou. A escritora também aposta no público feminino para comprar suas revistas. “Acho mais bonito o nu feminino e já comprei muitas vezes a Playboy. Porém, jamais compraria revista de homem nu. Acho indigesto. E olha que eu gosto de homem, viu? A revista Playboy com Fernanda Young chega às bancas no dia 10 de novembro.

A língua de Protógenes

Pois é, Lula não perdoa. Depois de tudo fazer para desmoralizar Daniel Dantas, utilizando até meios, digamos, pouco convencionais, Protógenes atirou contra o Governo Lula chegando até a escrever ao governo norte-Americano narrando fatos que ele alega serem desvios de conduta de membros do governo, com pleno conhecimento de Luiz Inácio... Bem, por estas e outras, Protógenes está pagando caro e está afastado de suas funções. A Polícia Federal abriu inquérito para puni-lo e afastá-lo de suas funções. Dificilmente ele será demitido da corporação. O delegado disse à Folha Online que foi avisado hoje sobre a demissão. Embora alvo de uma série de processos disciplinares dentro da PF que apuravam sua participação em comícios ele se diz injustiçado.
"É uma injustiça, uma perseguição. Sou perseguido porque faço o combate à corrupção", disse ele. Entretanto, o Ministério da Justiça, por meio de sua assessoria, negou que Protógenes tenha sido demitido da Polícia Federal. Segundo o órgão, o delegado responde a diversos procedimentos administrativos dentro da PF e, devido a um deles, ele foi suspenso do órgão por 60 dias. A pasta informou ainda que acompanha o andamento dos processos internos contra o delegado. O delegado afirmou que a PF aproveita sua participação em eventos públicos para intimá-lo ou passar comunicados. Ele disse que esse é o caso de hoje, pois ficou sabendo da demissão durante a abertura do congresso do PC do B, em São Paulo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Caetano Veloso: 'Marina Silva não é analfabeta como Lula'

No Estadão:
À exceção de alguns momentos mais incisivos, Caetano Veloso deixou claro, na entrevista ao Estado, segunda-feira - antes portanto da morte de um de seus mestres Claude Lévi-Strauss -, no Rio, que a maturidade lhe subiu à cabeça. Uma boa sabedoria emerge, fácil, da sua tranquilidade interior.
O posicionamento rebelde do início da carreira, que às vezes assumia as cores da esquerda, deu lugar, hoje, a um discurso racional, realista. Que nada tem, no entanto, das desilusões de quem perdeu a esperança - e isso transparece, com força, quando anuncia sua opção pela candidatura de Marina Silva. "Não posso deixar de votar nela. É por demais forte, simbolicamente, para eu não me abalar. Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem."
Sobre as mudanças propostas na Lei Rouanet, Caetano se esquiva: " Eu sou daquelas moças... não estudei direito", diz o artista que, na era da tecnologia, não usa sequer o celular, não gosta do Twitter, mas se comunica sempre por e-mail.
E cadê as novas pessoas com a força do talento de um Caetano, um Gil ou Chico? O mundo hoje é de gente pré-fabricada pelo marketing e meios de comunicação? Nada disso. Para Caetano, houve uma mudança tecnológica imensa e também desdobramentos históricos.
"Fico me perguntando: aqueles pintores que ficaram famosos, foram mais sagazes em seduzir príncipes ou reis, ou eram mesmo os mais talentosos? Ou foram os que combinaram melhor as duas coisas? Ou os que tiveram a sorte de encontrar um príncipe que gostou deles? A diferença hoje passa por outros canais." E isso é bom ou é ruim? "Nem bom nem ruim, é o que é."
Caetano volta a São Paulo amanhã para seu show Zii e Zie, no Citibank Hall. Que depois, em 2010, transformará em turnê internacional pela América Latina, EUA, Europa e talvez Austrália e Ásia. Só ao final dele é que pensará no futuro de seu futuro.
Leia mais aqui trechos da conversa.

Beltrame: 'O Rio não é violento'

Em audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou nesta quinta-feira que "o Rio de Janeiro não é violento". De acordo com o secretário, a violência está restrita a algumas áreas da cidade.
- É um numero muito pequeno de pessoas para causar pânico em 16 milhões de pessoas. O Rio de Janeiro não é violento. O Rio de Janeiro tem núcleos de violência. Temos índices de criminalidade em determinadas áreas do Rio de Janeiro que são europeus. O Rio de Janeiro não pode receber um programa que seja o mesmo do Oiapoque ao Chuí - disse Beltrame.

Bolsa funeral?

O Bolsa Família deverá ganhar em 2010 mais um benefício: seguro funeral que garantirá cobertura dos gastos com o enterro de beneficiados do programa.
O governo quer anunciar o auxílio no início de dezembro, no lançamento do marco regulatório que permitirá o funcionamento no Brasil do microsseguro.
Voltado para pessoas das classes C e D, com renda de até três salários mínimos, este é a aposta do governo para ampliar o acesso dessa camada da população também ao mercado de seguros, como ocorreu com bens duráveis.
O presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergílio, antecipou ontem que a ideia do governo é garantir inicialmente o auxílio funeral e depois a cobertura de acidentes pessoais.
Numa terceira etapa, seria criado o seguro vida para os beneficiários do Bolsa Família.
A inclusão do auxílio funeral no programa - que atende hoje a 11,9 milhões de famílias -, deve ajudar a deslanchar o microsseguro.

Tragédia americana

Ao menos 12 pessoas morreram e 31 ficaram feridas em um tiroteio em Fort Hood, a maior base militar do Exército americano, no Texas, informou a rede CNN nesta quinta-feira.
O ataque teria sido perpetrado por pelo menos três atiradores, todos eles soldados. Segundo o porta-voz da base, um dos supeitos teria sido morto e os outros dois detidos na própria base, que foi cercada.
Segundo a rede NBC, um dos ataques teria acontecido durante uma cerimônia de graduação no Centro de Prontidão do Soldado. Os suspeitos, que vestiam uniformes militares, teriam usado rifles próprios para atiradores de elite.
Fort Hood fica no meio do caminho entre as cidades texanas de Austin e Waco, a cerca de 97 quilômetros de cada uma. A base abriga cerca de 40 mil soldados. Após o evento, outras bases militares nos EUA reforçaram a segurança, mas apenas Fort Hood foi cercada.
* Blog d Noblat com Agência AP

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Coisa vergonhosa

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Pedofilia patrocinada pelo Hamas

Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada."Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas.

Vamos pôr um pouco de ordem no imbróglio. Ou: Lula é Azeredo do PT; Azeredo é o Lula do PSDB

De Reinaldo Azevedo:
Se o ministro Joaquim Barbosa acatou a denúncia contra os 40 do mensalão, não haveria por que não fazê-lo agora. E, em ambos os casos, agiu muito bem. Sempre ressaltando que o crime em Minas, por todos os dados elencados na denúncia do Ministério Público e no voto do relator, foi realmente eleitoral. E envolveu dinheiro público, como no caso do mensalão petista. Qual é a diferença em relação à outra lambança? A tramóia do PT buscava comprar partidos políticos e uma parcela do Congresso. Não custa lembrar que aquele escândalo não se limitou ao período das eleições. Era uma espécie de crime continuado.
Isso não diminui a gravidade dos crimes de que Azeredo é acusado. Só aumenta a gravidade dos crimes atribuídos aos petistas.
Agora vamos pensar um pouco: existe alguma razão para Azeredo ser um dos responsáveis pelo “mensalão mineiro”, mas Lula não ser um dos responsáveis pelo “mensalão petista”? Não! Ora, tanto quanto Lula é o Azeredo do esquema do PT, Azeredo é o Lula do esquema em Minas, que envolveu vários partidos.
Notem que a defesa formal de Azeredo coincide com a defesa política que se fez de Lula: nenhum deles sabia de nada, e não há indícios de que tenham participado formalmente das falcatruas. O presidente não precisou apresentar tal defesa em juízo porque o Ministério Público o deixou fora da acusação. Mas decidiu incluir Azeredo.
O MP acusa o ex-governador de Minas de dois crimes: peculato e lavagem de dinheiro. A sessão do STF foi suspensa antes de Barbosa ler a íntegra do seu voto. Por enquanto, ele aceitou a denúncia de peculato. Ainda falta ler o trecho que se refere à lavagem. A defesa argumenta que inexistem provas que indiquem que Azeredo ordenou a transferência de recursos para este ou aquele partidos, para este ou aquele candidatos.
Em resposta, diz o ministro Joaquim Barbosa que, em crimes dessa natureza, a individualização dos atos é realmente difícil, mas que há indícios de que ele conhecia o esquema — e, nesta fase, eles bastam. Um desses indícios é o fato de que peças-chave do esquema eram homens de confiança de Azeredo, que obedeciam às suas ordens.
É mesmo? E aquele que é acusado de ser o principal operador do mensalão, José Dirceu, era ou não homem de confiança de Lula? Obedecia ou não às suas ordens? Não só ele,. Os demais petistas implicados também eram do seu grupo político e seguiam suas orientações.
Não! Não estou advogando impunidade para Azeredo já que Lula nem acusado foi. Só estou mostrando que ambos exerciam o mesmo papel nos respectivos esquemas. E que Azeredo tende a ser processado, e Lula continua por aí, dando lições de moral para o presente, o passado e o futuro.

Governistas estão livres para fraudar

No site do Claudio Humberto:
Tribunal de Contas da União não têm como comprovar a idoneidade ou legalidade das notas fiscais que servem de comprovantes de despesas pagas com os cartões corporativos no governo federal. É que falta uma lei que determina a quebra de sigilo fiscal de fornecedores de bens e serviços ao governo. Desse modo o Tribunal de Contas não tem como verificar se nota é “fria” ou “calçada”.
Projeto do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que quebra o sigilo dos cartões corporativos, dormita há cinco anos no Senado.
O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Ubiratan Aguiar, lamenta: “Infelizmente, os auditores estão impedidos”.

Perdeu, Rainha Bigoduda de Tegucigalpa!

No blog do Reinaldo Azevedo:
O governo dos Estados Unidos reiterou nesta quarta-feira considerar que o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya deveria ser restituído, mas deixou claro que a decisão cabe ao país e que aceitará o que for definido. Em Tegucigalpa, o ex-presidente chileno Ricardo Lagos, que integra a Comissão de Verificação do acordo firmado na última semana para tentar pôr fim à crise hondurenha, afirmou que a prioridade deve ser a formação do governo de unidade nacional.
“Deixamos clara nossa posição sobre o presidente Zelaya e sua restituição. Consideramos que deveria ser restituído”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, em resposta à carta enviada pelo presidente deposto à chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, pedindo esclarecimento sobre a postura dos EUA.
No entanto, ressaltou que se trata “agora de um processo hondurenho”, iniciado com o acordo alcançado no final de semana passado pelos representantes do governo golpista e de Zelaya.
O artigo 5° do Acordo Tegucigalpa-San José estabelece que o Congresso, em consulta com as instâncias que considere pertinentes como a Suprema Corte, deve decidir sobre a restituição de Zelaya, embora não fixe data para isso.
Segundo a secretária de Trabalho dos Estados Unidos, Hilda Solís, membro da comissão, ao lado de Lagos, o presidente interino, Roberto Micheletti, está disposto a renunciar a presidir o governo de união nacional, embora mais cedo ele tenha dito que pretende liderar o novo governo.
“O senhor Micheletti deixou claro que está estaria disposto a ficar de lado”, disse Solis em uma entrevista coletiva depois de reunir-se com Micheletti, juntamente com Lagos.
A junta de direção do Congresso decidiu na terça-feira solicitar à Procuradoria e à Suprema Corte sua opinião a respeito, sem ter fixado ainda um dia para votar sobre a restituição.
Para Kelly, a decisão “está de acordo” com o pacto assinado entre as partes.
“Ninguém votou contra nada neste momento. Tudo o que está acontecendo atualmente está contemplado no acordo, de modo que vamos deixar que o processo siga seu curso”, ressaltou o porta-voz.
O porta-voz reiterou também que não corresponde aos EUA interpretar o acordo das duas partes.
“Isso é agora um processo hondurenho. Seguiremos tendo um papel de apoio e de mediador, mas nós não temos que interpretar o acordo. Queremos ajudar no processo, mas será um processo hondurenho”, ressaltou.
Para o ex-presidente chileno Ricardo Lagos, o chamado acordo Tegucigalpa-San José, assinado por Manuel Zelaya, e pelo presidente interino, Roberto Micheletti, contém os fundamentos para solucionar com êxito o impasse desencadeado pela deposição.
Ao se referir à formação de um governo de unidade nacional, um dos pontos previstos pelo tratado, Lagos afirmou que esta é uma decisão que cabe especialmente aos hondurenhos.
“São eles que vão trabalhar para formar o governo de unidade, cuja configuração terá de ser objeto de um diálogo com outros poderes do Estado”, ponderou.
Lagos integra, ao lado da secretária de Trabalho dos Estados Unidos, Hilda Solis, a comissão responsável por acompanhar o cumprimento do acordo, cuja determinação principal é a transferência ao Congresso da decisão final sobre a restituição de Zelaya.
Também compõem o grupo Jorge Reina e Arturo Corrales, que no diálogo que levou ao pacto representaram Zelaya e Micheletti, respectivamente.
De acordo com o texto da medida, o novo governo de unidade deveria ser formado até no máximo amanhã. Esta é uma das pré-condições para a realização e o reconhecimento das eleições do dia 29 de novembro, nas quais será escolhido o sucessor de Zelaya, cujo mandato chegaria ao fim no dia 27 de janeiro de 2010.
O presidente deposto, porém, pressiona os parlamentares para que emitam seu parecer rapidamente, condicionando a formação do governo de coalizão a seu retorno ao poder.
Lagos ressaltou, por sua vez, que o processo deverá ser conduzido por etapas. “Devemos ir passo a passo para avançar nos temas mais importantes”, argumentou.
Em sua primeira jornada em Tegucigalpa, a Comissão de Verificação se reuniu com Zelaya, Micheletti, os seis candidatos à presidência, representantes do Tribunal Supremo Eleitoral e membros do Congresso, segundo informações do jornal local “El Heraldo”, que faz uma cobertura favorável ao governo interino.
“Foi uma experiência notável constatar a vontade de todos e o entendimento de que é preciso deixar para trás o período de confrontação”, disse o ex-presidente chileno.
“Com o sucesso na implementação deste acordo, são abertas as portas para a cooperação internacional”, complementou Solis, que disse esperar uma votação pacífica e transparente para novembro.
Comento: O tal artigo 5º do acordo deixa a decisão para o Congresso, depois de consulta à Corte Suprema. Não está no texto que Zelaya será necessariamente reinstalado no poder, ainda que como a Rainha de Tegucigalpa, sem poder nenhum. Se a decisão é do Congresso, ela pode ser negativa. A idéia de que uma resposta negativa anula o acordo é coisa dos zelaystas ensandecidos. Não está no acordo assinado
Os EUA já deixaram claro que o retorno de Zelaya não é impositivo. Se a instância escolhida para decidir, o Congresso, houver por bem que ele não volta, ele não volta. O processo eleitoral será mantido, e Honduras elegerá um novo presidente.
Perdeu, rainha bigoduda de Tegucigalpa!
*Com reportagem da Folha Online

MST, com homens armados e encapuzados, depreda fazenda de Daniel Dantas no Pará

No Estadão Online:
O Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiu na madrugada desta quarta-feira, 4, as fazendas Maria Bonita e Rio Vermelho, localizadas nos municípios de Sapucaia e Xinguara, no sul do Pará. Cem homens armados e encapuzados derrubaram e queimaram casas, expulsaram empregados e atearam fogo em tratores, além de roubar gado. Mulheres, crianças e idosos tiveram de fugir para não ser espancados.
Um avião com três mulheres e três crianças, expulsas pelo MST, caiu logo depois de decolar de uma das fazendas invadidas. As seis nada sofreram, mas o comandante e o piloto ficaram feridos e estão internados em um hospital da região.
A Delegacia de Conflitos Agrários abriu inquérito para apurar os atos de vandalismo. Os policiais e a imprensa tiveram dificuldades para chegar às propriedades. O MST bloqueou a rodovia PA-150 em três pontos, afirmando que a ação foi um protesto contra a morosidade da reforma agrária no Estado.
O gerente da fazenda Maria Bonita, Oscar Boller, contou que os invasores surpreenderam a todos, chegando ao local durante a madrugada. Entraram nas casas dos funcionários, que dormiam, gritando que todos deveriam sair imediatamente. Em seguida, passaram a destruir as casas e os currais, usando tratores da própria fazenda, que em seguida foram incendiados.
A polícia constatou danos também na fazenda Rio Vermelho. Uma vila de casas, onde moravam 30 empregados, foi incendiada. Segundo os empregados da fazenda, cerca de 50 homens do MST participaram da ação.
A coordenadora estadual do MST, Maria Raimunda Cézar, afirmou que a ocupação foi apenas para “protestar contra a presença de escolta armada” na área. E negou que casas e tratores tivessem sido destruídos.

Passividade social

Decerto as crises econômicas sempre vêm sempre acompanhadas de grandes manifestações de protestos contra o desemprego e em defesa do salário. Apesar da profundidade dessa crise econômica e sua abrangência mundial, muito pouco ou nada ocorreu nas grandes cidades do mundo. Foi como se a mobilização popular tivesse perdido força e a passividade social assumido seu lugar. Por que isso?
Em matéria publicada pela Folha de SP, segunda (02), no caderno em parceria com o New York Times o Jornalista e articulador inglês Roger Cohen (foto), afirmou:
"Em certo sentido, o risco social foi descontado. (...) Dado que a passividade social parece ser uma condição contemporânea -a crise mundial não produziu grande rebelião social- eles têm motivos para estar confiantes. A tecnologia amortece a raiva: ela isola e distrai".
Creio que Cohen está se referiu ao efeito de dispersão e individualização da internet e do acesso diversificado ao entretenimento e ao contato virtual à distância
*Com informações da Folha de São Paulo e Blog do Cesar Maia

O Rio de Janeiro pergunta: Onde está Benedita?

"Menor infrator" é, constitucionalmente, questão dos governos estaduais. Menor consumindo "crack" é infração. Mas ninguém vê, ninguém ouve, ninguém sabe da Benedita, que é secretária estadual, do Cabral, de ação social, responsável pelos menores infratores. E se Cabral permite essa clandestinidade, ou está omisso ou está coonestando. Quem achar a Benedita, por favor, informe ao povo carioca.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bandido confiante


“Eu não peço cigarro porque eu não fumo, mas pelo menos vocês me confortem na cadeia”.
José Sarney, ao ouvir de um grupo de jornalistas que o advogado do suplente prejudicado ameaça pedir a prisão do presidente do Senado por descumprir a decisão do STF que determinou o afastamento do titular Expedito Junior, tratando com desdém o sonho de milhões de brasileiros.

Governo quer que o povo poupe para ele gastar

http://www.sponholz.arq.br/

FHC pede por Yoani Sánchez ao governo de Cuba

Yoni com a cidade de Havana ao fundo
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se envolveu diretamente nos esforços para trazer a blogueira cubana Yoani Sánchez ao Brasil, no lançamento do livro dela De Cuba, com carinho (Editora Contexto). No início do mês, FHC enviou uma carta a Havana pedindo que o governo cubano concedesse uma autorização de saída temporária a Yoani. Crítica das condições de vida dos cubanos sob o regime castrista, a autora do blog Generación Y tem sido sistematicamente impedida de viajar para fora do país, quando convidada para receber prêmios e em lançamentos de livros. Procurada por ÉPOCA, a assessoria do Instituto Fernando Henrique Cardoso não confirmou a informação, mas um comunicado da Editora Contexto, divulgado nesta quinta-feira (8), faz referência ao envio da carta. A editora informa que foi ao Consulado de Cuba em São Paulo com a documentação exigida anteriormente para formalizar o convite a Yoani, mas o cônsul Carlos Trejo Sosa disse que era necessária uma “Declaração de Manutenção e Subsistência”, que teria de ser obtida em cartório. O documento seria para comprovar que o responsável por receber um cidadão cubano no Brasil teria condição de dar apoio jurídico e material ao visitante – o que se encaixa em situações de imigração, e não de uma participação num evento específico, como seria o caso de Yoani. Sosa afirmou ainda que o convite deveria ter sido feito por uma pessoa física, pois figuras jurídicas não estariam autorizadas a convidar pessoas físicas em Cuba para vir ao Brasil. “Esta nova exigência foi mais uma das estratégias das autoridades cubanas de inviabilizar o processo”, disse Daniel Pinsky, sócio-diretor da Contexto. Diante desse novo episódio, afirmou Pinsky, a editora deu por encerrada sua solicitação pelos trâmites diplomáticos. “Consideramos que nosso convite à Yoani já foi feito, conforme mostra protocolo em carta entregue no dia 17/9 ao consulado cubano.” Os entraves diplomáticos impostos por Cuba praticamente anulam as possibilidades de Yoani conseguir autorização para vir ao Brasil a tempo do lançamento de seu livro. O evento já tem data marcada em duas cidades: dia 29, no Rio de Janeiro, e 6 de novembro, em São Paulo.

O mundo perde Lévi-Straus

Morreu, na madrugada de sábado (31) para domingo (1), Claude Lévi-Strauss, um dos maiores pensadores do século XX. A informação só foi confirmada nesta terça (3) pela editora do autor e pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), segundo jornal Le Monde. Lévi-Strauss foi um importante antropólogo que estudou índios americanos. No Brasil, lecionou na Universidade de São Paulo (USP) entre 1935 e 1939 e pesquisou o comportamento de povos indígenas. O método que ele usava para pesquisar sobre a organização dessas tribos foi chamada de estruturalismo, "é a procura por harmonias inovadoras". De origem judaica, teve que se exilar nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Amigo de Jean Paul Sartre, era bem relacionado no meio acadêmio, mas foi apenas em 1955 que ganhou status entre os intelectuais franceses – e mundiais. Foi quando publicou Tristes Trópicos, livro memorialístico, sobre as experiências anteriores no Brasil, de cerca de 500 páginas escritas em apenas quatro meses. Pensando que suacarreira acadêmica estava próxima ao fim, resolveu escrever a obra com toda a liberdade, abrindo mão da linguagem técnica característica da Academia. No livro, ele busca o que há de comum entre um intelectual francês e os povos índios, que perternciam a uma sociedade "primitiva", segundo os ideias da época. Lévi-Strauss não aceitava que a civilização ocidental fosse a única evoluída (o chamado "eurocentrismo"). Defendia, inclusive, que a mente do selvagem em nada se diferenciava da mente do homem "civilizado". Para ele, o ser humano é igual, independente das culturas e hábitos em que está imerso. As sociedades que não têm escrita, por exemplo, falam através de mitos, trajes, objetos artísticos, utensílios e hábitos. Isso tudo prova que nelas há uma organização sofisticada, e que, por isso, não podem ser chamadas de primitivas.
De volta à França em 1950, Lévi-Strauss permaneceu em carreira acadêmica e, nove anos depois, tornou-se chefe do departamento de Antropologia Social no College de France, onde trabalhou até se aposentar, em 1982. Em 2005, recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. "Fico emocionado, porque estou na idade em que não se recebem nem se dão prêmios, pois sou muito velho para fazer parte de um corpo de jurados. Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele – isso é algo que sempre deveríamos ter presente", disse na época.

Lula admite que Governo não tem certeza de como lidar com drogas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta terça-feira (3) que "possivelmente nem o governo nem o ministro da Saúde possam ainda ter certeza de como tratar o problema das drogas". "Está ficando claro que do jeito que nós tratamos as drogas até agora não está resolvendo o problema, porque estamos vendo cada vez mais jovens utilizando drogas mais fortes", afirmou ele ao discursar no Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, na noite de hoje, em Olinda, referindo-se ao crack. Segundo ele, o dado concreto é que o problema do crack está ficando cada vez mais sério. Lembrou que caso contrário, ficaria muito fácil para um país rico - referindo-se aos Estados Unidos - dizer que está combatendo a droga e manda colocar uma base militar na Colômbia."Falei com o presidente (Barak) Obama e quando propus a criação do conselho de defesa da América do Sul é porque temos que cuidar da questão do tráfico de droga no nosso continente e aí os países ricos poderão cuidar dos seus viciados internos". "Se não tiver viciado não tem mercado para vender", afirmou ao propor aos congressistas colocar o tema das drogas em outro congresso de saúde coletiva, como forma de se discutir e da possibilidade de surgirem ideias importantes que possam ser aproveitadas visando a solução do problema.

Governo quer vetar emenda que muda reajuste de aposentadoria

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou nesta terça-feira (3) que os líderes do Governo e dos partidos da base aliada vão trabalhar para impedir que a emenda do Senado, que estabelece que o reajuste de todos os aposentados e pensionistas será igual ao concedido para os que ganham salário mínimo, seja apreciado na Câmara dos Deputados."Esse não é o momento para se aprovar um tema como esse", declarou Padilha, acrescentando que, "por causa disso, estamos discutindo o tema com as centrais sindicais, pois o Brasil está em um momento importante de superação da crise internacional, recuperação de suas receitas, e insistimos que este não é o momento de trazer este debate". Ele classificou esta proposta de emenda como "insustentável" para o governo federal". Para o ministro Padilha, "o fundamental, neste momento é que a gente consiga aprovar a política do salário mínimo", como já foi discutida com as centrais sindicais. Segundo ele, toda esta discussão com os aposentados acabou vindo a reboque do projeto da política de salário mínimo que o governo Lula construiu com as centrais sindicais. "Foi uma negociação intensa", comentou ele, ao lembrar que a pauta está trancada na Câmara e que, se for preciso, os líderes do governo e dos partidos da base aliada assinarão requerimento para que este tema não entre na pauta. De acordo com Padilha, o governo vai continuar discutindo com centrais e com os líderes da base, para buscar alternativa para este tema. Padilha disse que o acordo firmado entre o governo e as centrais sindicais está em fase final de construção. O esboço desse acordo foi aprovado em agosto e, pelo acerto feito na época, para quem ganha até um salário mínimo, o reajuste seria calculado, até 2023, com base no PIB inteiro, mais inflação. No caso dos aposentados que ganham acima de um salário mínimo, a proposta era de que o reajuste seria de metade do valor do PIB mais a inflação do ano anterior. Apesar de ter sido fechado em agosto, no mesmo dia, uma das centrais saiu de Brasília dizendo que não concordava e que iria promover uma mobilização. No Planalto, as informações são de que o presidente Lula, se for preciso, vetará aumento para quem ganha acima de um salário mínimo. Apesar de haver articulações para que o presidente Lula se reúna na semana que vem com as centrais sindicais, a presidência diz que esta reunião não está marcada, nem sequer prevista. Mas o presidente Lula estará em São Paulo, despachando no escritório local. Se aprovada a emenda, mais de 8 milhões de aposentados terão seus benefícios reajustados pelo mesmo índice concedido ao salário mínimo.

Gente que não se manca e fala sandices sem parar...

Da Folha Online:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (3), em Olinda, Pernambuco, que vai sugerir que o presidente Barack Obama copie o SUS (Sistema Único de Saúde) nos EUA para lidar com a crise da saúde nos EUA. A declaração foi feita durante o 9º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.
"Na próxima vez que encontrar o Obama, vou falar: 'Faça um SUS. Custa mais barato, é de qualidade e é universal'", disse Lula.
"Eu sei o que é esperar sentado com a bunda num banco num hospital três, quatro horas e depois [ser informado que] o médico não está. Depois, o de atendimento VIP que tem um presidente da República", disse

Como surgiu o varejo de drogas no Rio e nas grandes cidades

1. A agência antidrogas dos EUA (DEA) só identificou os cartéis colombianos em 1984. Com pontos eletrônicos em barris de éter, aviões de observação descobriram que a cocaína era refinada em usinas, e não mais artesanalmente. Identificou as estruturas empresariais do tráfico de drogas. O atraso foi de pelo menos seis anos. Os dois mercados básicos eram, e são, EUA e Europa.
2. Os corredores de exportação para os EUA eram rotas diretas, por ar e por mar, antes da plataforma atual, via cartéis mexicanos. Mas, no caso da Europa, sempre foram necessárias plataformas intermediárias em outros países. No caso do Brasil, nas cidades com aeroporto ou porto internacional, como o Rio, que tem os dois, e São Paulo, Santos, Vitória e Recife.
3. Os corredores de exportação de cocaína desenvolvem um mercado interno de sustentação, um varejo de drogas. O atacado fica por conta de esquemas externos de muito maior sofisticação. No início dos anos 80, ocorre a transição democrática no Brasil. Os primeiros governadores eleitos pelo voto direto, vinham com seus compromissos sociais e o desmonte das máquinas repressivas de suas polícias. Sem nenhuma informação sobre a estrutura empresarial existente, que nem o DEA conhecia até 1984, os orçamentos foram pendendo para a área social, contra a segurança pública.
4. Até ali, as polícias militares eram parte do Exército, e seus recursos contavam com um orçamento federal adicional. Passaram a depender dos orçamentos locais. Constrói-se com rapidez o varejo interno de cocaína, cujo desenho fundador foi carioca, por ser o corredor mais importante. O narcovarejo eliminou a ideia do traficante separado do usuário, e a violência associada a ele avançou a taxas crescentes, com a vida banalizada.
5. A cocaína como um objeto de delito de consumo social prazeroso e de alto poder de corrupção avançou como mercado. A dinâmica inicial do narcovarejo operado por moradores das comunidades desapareceu, e a violência ganhou imagens de terror. As armas pesadas vieram para ataque/defesa de "territórios". E para a oferta, sempre elástica, de drogas e de armas. Um nó de complexo desatamento. Uma equação que exige muito mais do que vontade para ser resolvida.
* Trechos da coluna de Cesar Maia, Narcovarejo, de sábado (31) na Folha de SP.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A cara do PAI

Charge via Diário do Nordeste

Presidente do Senado da Bolívia diz que país tem uma "democracia limitada"

O presidente do Senado da Bolívia, Oscar Ortiz (foto), denunciou nesta segunda-feira à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) uma "democracia limitada" e graves violações dos direitos humanos em seu país, pelo que pediu a intervenção do organismo.
Ortiz, acompanhado de outros parlamentares da oposição, apresentou à CIDH um informe denunciando uma situação contrária à Carta Democrática Interamericana", disse ele a jornalistas.
"Hoje, a institucionalidade da Bolívia é letra morta [...]. Desde que Evo Morales assumiu o poder, o país se viu imerso em abusos de poder, uso desproporcional da força", disse Ortiz.
O presidente do Senado boliviano denunciou assédio ao Congresso por parte de partidários do presidente, perseguição a membros do Tribunal Constitucional que, por sua vez, estaria inoperante há dois anos, e a destituição do "contralor general", o presidente do tribunal de contas, substituído por um congressista ligado ao governo.
Além disso, durante os 4 anos de governo de Morales foram registradas 74 mortes causadas por conflitos políticos, além de centenas de feridos, torturas, sequestros e inumeráveis violações aos direitos humanos, diz o relatório entregue por Ortiz.
"Vimos à Comissão da OEA porque não há um Tribunal Constitucional na Bolívia e não temos garantia de que os episódios relatados sejam investigados", afirmou Ortiz, acompanhado dos senadores Luis Vásquez e Róger Pinto.
*Com informações da France Presse, em Washington

Marina Silva admite que negocia apoio do PSOL

Da Folha de S.Paulo:
A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência, disse ontem que tem mantido "conversas informais" com líderes do PSOL, entre os quais a ex-senadora Heloísa Helena (AL), em torno da política de alianças para a campanha de 2010.
Marina, que veio a São Paulo dar uma palestra para alunos de direito internacional de uma faculdade privada, disse que a definição das alianças está a cargo de uma comissão montada pela direção do PV.
A senadora citou como seus interlocutores "pessoais", além de Heloísa, os deputados federais Ivan Valente (SP) e Chico Alencar (RJ) e o senador José Nery (PA). A senadora disse que apoiará Heloísa Helena, caso ela confirme a candidatura ao Senado por Alagoas.
"São as pessoas que a gente convive. (...) Mas ainda está se discutindo como vamos desdobrar essas questões. E, obviamente, [um apoio] terá de ser em cima de programas, de ideias. São conversas informais, não tem nada formalizado ainda", disse a senadora, em entrevista após a palestra.
Marina negou estar viajando na pré-campanha às custas do Senado (disse que os gastos têm sido cobertos por quem a convida a proferir palestras) e criticou a falta de legislação eleitoral específica para os meses anteriores ao período eleitoral.
A candidata do Planalto, a ministra Dilma Rousseff (PT), tem sido criticada por conta de viagem, com suposto objetivo eleitoreiro, que fez ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na região do rio São Francisco. Sem citar o nome da ministra, a senadora pregou "vigilância da sociedade". "Acho que a legislação deveria prever o processo da pré-campanha.Porque senão vira uma hipocrisia. É pré-campanha, mas não existe campanha."
A senadora se esquivou da pergunta sobre se Dilma, que deverá liderar a comitiva brasileira na 14ª conferência da ONU sobre o clima, em dezembro, em Copenhague, seria a autoridade mais indicada para a tarefa. "Quem vai chefiar a delegação é uma decisão do governo. Se tem uma proposta tomada, decidida, transparente, discutida com a sociedade, o porta-voz vai ter que se ater à proposta", disse Marina, para quem a proposta governamental está atrasada, "não existe". Na palestra de uma hora para cerca de 300 alunos da Faap (Faculdade Armando Álvares Penteado), a qual encerrou com uma poesia sua, Marina desenhou um futuro catastrófico para a humanidade por conta do aquecimento global, "caso nada seja feito". "Estamos vivendo numa esquina civilizatória, temos que virar para o lado certo". "Falando desse jeito, parece uma coisa ecoterrorista", brincou a senadora. A plateia riu.

Não combina

"O PAC não tem pernas firmes, logo Dilma não pode ser apresentada como excelente administradora. É autoritária e, apesar de achá-la honesta, ela e a democracia não combinam.”

Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB

O detalhe que falta conhecer

Do Correio Braziliense:
O otimismo exultante de Luiz Inácio Lula da Silva quanto a 2010 tem uma base real e um elemento de cálculo. O prestígio do presidente e a força política do governo são a base real. O elemento de cálculo é a necessidade de manter o pique e o clima até começar a “novela”, a programação eleitoral no rádio e na tevê.
A euforia em torno da candidatura de Dilma Rousseff é essencial para a travessia do deserto, para manter soldada a megacoalizão governista e assim evitar que pedaços venham a reforçar o outro lado. Se tudo correr bem para Lula, a oposição vai comer poeira no horário “gratuito”, numa proporção de 1 para 2. Terá metade do tempo dado ao governismo. Uma desvantagem e tanto.
Daí que nas últimas semanas Dilma tenha feito uma blitz. Aparições, reuniões, declarações. O script completo do candidato. Entre os comandantes da campanha, a esperança é subir uns pontinhos, de preferência abrindo vantagem confortável sobre Ciro Gomes. Uma folga suficiente para enterrar de vez os sonhos da candidatura no PSB.
Já a oposição vive a contagem regressiva para a escolha do nome, assunto que deve mesmo estar resolvido daqui até o fim do ano. O PSDB quer entrar janeiro com os exércitos em posição para a batalha. A oposição tem bons nomes e realizações a apresentar. Falta por enquanto o discurso. E falta a fórmula definitiva para enfrentar um desafio descrito originalmente nesta coluna em 3 de junho (“Barbas de molho”): como juntar o capital político que detém em São Paulo e Minas Gerais?
Porque, na essência, a aritmética continua a mesma desde então. Se o PSDB abrir uma vantagem de 2 para 1 em SP e MG, e se ganhar no Sul, cenários possíveis, o PT precisará tirar toda a diferença no Norte e Nordeste, considerando que o Centro-Oeste deve registrar equilíbrio. Um cenário de risco para a candidatura Dilma. Inclusive porque as áreas potencialmente mais inclinadas à oposição votam mais, registram menor absenteísmo.
Claro que os números podem flutuar. O PT pode ir melhor em SP e MG do que as previsões. E o PSDB não necessariamente vai ser massacrado no Nordeste. Em eleições, é prudente fazer uma separação clara entre análise e torcida. É preciso saber então se o PSDB terá tal capacidade de aglutinação interna, essencial também para a arregimentação externa.
No cenário ideal para José Serra, Aécio Neves aceitaria ser o vice. No mundo dos sonhos de Aécio, um Serra candidato à reeleição garantiria os votos paulistas para somar ao caminhão de apoio que espera receber em Minas.
O Palácio do Planalto torce, naturalmente, para que ambos não se entendam e que um deixe o outro ao relento. Não é uma aposta no vazio. Nas duas últimas eleições, o PSDB esteve fraturado. Será diferente desta vez?
*Texto de Alon Feuerwerker

Registros rápidos do que se ouve sobre o que houve

Do blog do Josias de Souza:
- Dilma da Silva: Há na praça uma alternativa presidencial nova. Foi produzida a frio, nos laboratórios do Planalto. Resulta da mistura do DNA de Dilma com uma raspagem das cordas vocais roucas de Lula. Em condições de laboratório, Dilma da Silva se expressa em lulês e tem respostas para tudo. Resta saber como vai se comportar em condições de uso normal.
- Fiscal do fiscal: O Planalto levou ao forno projeto que cria uma “câmara técnica” acima do TCU. Em 1989, Lula dissera: “Corrupção e concorrências ilícitas não são novidades. Novidade acontecerá no dia em que alguém for para a cadeia”. Hoje, aliado a Judas, aderiu ao ‘vai ou racha’. Quer tocar todas as obras, mesmo que rachadas pelo ilícito.
- Macumba: O ministro pemedebê Geddel Vieira Lima estreou como comentarista de rádio, em Salvador. Levou ao ar uma primeira macumba contra o governador petê Jaques Wagner, com quem medirá forças em 2010. De janeiro a outubro, Wagner torrou R$ 61,6 milhões em publicidade. Para a educação, R$ 50,6 milhões. Para a segurança, R$ 15,9 milhões. Se os números forem reais, não há mãe de santo que desfaça a mandinga.
-Reai$ desaparecidos: O Planalto fez desaparecer a quantia de R$ 13,5 milhões numa campanha publicitária destinada a obter informações que levem às ossadas dos desaparecidos da ditadura. Presidente do Tortura Nunca Mais, Cecília Coimbra, bate: “É encenação para a sociedade. O governo não abre os arquivos e vem com essa campanha pífia. Estão tentando tirar a responsabilidade do Estado e repassar para a população”.
- Efeito Toffoli: A Associação dos Magistrados do Brasil enrolou-se em bandeira nova: quer mudar o método de escolha dos ministros do STF. “A forma de acesso vigente há muitos anos lança dúvidas sobre a independência e a imparcialidade do Judiciário”, diz Mozart Valadares, presidente da AMB.
- Sujos e mal lavados: Noutros tempos, uma CPI podia derrubar presidente da República. Hoje, as “investigações” parlamentares ganharam aspas. Sufocada em Brasília, a oposição prepara o desembarque da CPI da Petrobras. Sufocador no Rio Grande do Sul, o tucanato solta fogos pelo desmonte da CPI da Corrupção que o petismo acomodou no caminho de Yeda Crusius.
- Cara enrugada: Depois de dormir nas gavetas da Câmara, pode ir a voto, na quarta (4), o projeto que estende aos aposentados os mesmos reajustes do salário mínimo. Entidades representativas dos velhinhos prometem encher as ruas, num movimento análogo ao dos caras pintadas anti-Collor. É o movimento dos “cara enrugadas”, diz Warley Martins, presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas. "Não podemos fazer greve, mas temos uma arma nas mãos: o voto”.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dilma recebe visitas



Charge via Diário do Nordeste

O sócio e vizinho é um desastre


Duda Teixeira, repórter da revista Veja, foi ver de perto como funciona a economia do novo membro do Mercosul. O cenário é chocante. A cubanização da Venezuela já destruiu a produção de bens e alimentos.

O Brasil acaba de aceitar um sócio de alto risco. Na quinta-feira da semana passada, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou a adesão da Venezuela ao Mercosul. O assunto seguirá agora para votação no plenário, onde a maioria governista deve referendar a decisão. Como Uruguai e Argentina já deram sinal verde, só falta o aval do Senado do Paraguai. Não se tem ideia de como o coronel Hugo Chávez fará para cumprir as cláusulas democráticas do Mercosul. Seu governo é autoritário, persegue opositores, jornalistas e pretende prolongar-se indefinidamente. Como sócio, Chávez terá poder de veto nos acordos comerciais entre os países do Mercosul e o restante do mundo - e não é difícil imaginar o estrago que sua preferência pelas piores parcerias (Coreia do Norte, Irã e Cuba) pode causar. Felizmente, Chávez não é a Venezuela, e um dia o país voltará à democracia e ao progresso. Até que isso ocorra, Chávez será outra perturbação numa instituição estagnada. Não há acordo entre os membros do Mercosul sobre os próximos passos, as políticas comuns nunca saíram do papel e cada governo se queixa do protecionismo do vizinho. Na campanha presidencial no Uruguai, falou-se abertamente em deixar o bloco e assinar livremente acordos com os Estados Unidos e a União Europeia. Na semana passada, o Brasil adotou represálias comerciais contra a Argentina, que há anos impõe restrições à entrada de produtos brasileiros. A Venezuela é um bom parceiro comercial do Brasil. Nos últimos dez anos, a exportação de produtos brasileiros para aquele país multiplicou-se quase dez vezes. O superávit a favor do Brasil beira os 5 bilhões de dólares. Nada a ver com o Mercosul. Muitos dos negócios foram facilitados pura e simplesmente pela destruição da capacidade produtiva doméstica em razão do malfadado socialismo do século XXI de Chávez.


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Um governador alegre

Foto do Jornal O Globo
O governador do Rio, Sérgio Cabral, participou ontem, domingo, da Parada do Orgulho Gay na orla de Copacabana. Em entrevista a imprensa, atacou o preconceito que ainda existe contra homossexuais, segundo ele, principalmente, entre pessoas que estão no poder.
Cabral participou ativamente - como se vê na foto - da 14a Parada do Orgulho Gay, na Praia de Copacabana.
“Não há nada mais nojento do que o preconceito. Eu saí de casa e o meu filho de sete anos perguntou aonde eu ia. Disse que ia na parada gay e expliquei a ele. Qual é o problema de um homem gostar de outro homem e uma mulher de outra mulher? É a opção sexual de cada um. Isso é tão atrasado, tão medieval. Eu lamento que haja político atrasado”, criticou Cabral.

Amante foge pela janela e é fotografado seminu em cima do ar-condicionado

O chinês Sun Meng, de 25 anos, fugiu pela janela após ser flagrado na cama com uma mulher pelo marido traído em um apartamento em Chengdu, na China.
O jovem acabou sendo fotografado seminu em cima do ar-condicionado, segundo o jornal inglês "Daily Telegraph" ( foto acima ).
"Minha família ficou com vergonha e nenhum dos meus vizinhos quer falar comigo nunca mais", disse Meng, destacando que resolveu ficar empoleirado do lado de fora do apartamento, porque ficou com medo que o marido traído quisesse matá-lo.

Rosane Collor diz que recebeu ameaças por ser um "arquivo vivo"

Da Folha Online:
A ex-primeira-dama brasileira Rosane Collor, que em 2005 terminou seu casamento com o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello, denunciou ter recebido ameaças por se considerar um "arquivo vivo", e, por essa razão, teme por sua vida, informou neste sábado a imprensa do Rio de Janeiro.
"Se digo que não tenho medo estaria mentindo. Acho que Deus me ama e não vai permitir que nada de mal me aconteça, mas que sou um arquivo vivo eu sou", disse Rosane em declarações concedidas ao jornal "Extra".
Em 2006, Rosane Malta --nome que utiliza após a separação-- relatou que quando seu ex-marido planejava voltar à vida política --após 14 anos afastado por um escândalo de corrupção que lhe custou a Presidência-- ela recebeu uma ameaça contra sua vida.
"Eu ia para o lançamento do disco evangélico de Cecília de Arapiraca e uma pessoa me disse por telefone que se fosse ao evento, eu não voltaria", disse. Na época, Rosane confirmou a acusação da religiosa de Arapiraca, que assegurou que Collor participava de rituais satânicos.
A ex-primeira-dama ainda reivindica a metade do patrimônio do ex-presidente na Justiça. Atualmente, ela diz receber uma pensão de R$ 13 mil, o equivalente a um terço do que recebia na época da Presidência.

Lula e o congresso de Judas


Do site do Augusto Nunes:
“Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”, disse Lula na recente entrevista à Folha de S. Paulo.
A menção ao apóstolo cujo nome é sinônimo de traidor foi a mais ousada, mas não a primeira.
Na entrevista gravada em 1997, depois de comparar a Câmara e o Senado a ”uma bolsa de valores” e a ”um balcão de negócio”, o chefe da oposição afirma que o presidente da República, para aprovar projetos importantes, tinha de entender-se com “os judas do Congresso”.
A declaração à Folha confirma que Lula resolveu fazer por atacado o que acha que outros faziam no varejo. Em vez de negociar projeto por projeto com os comerciantes de votos, chamou os Judas “para fazer coalizão”. Transformou velhos inimigos em amigos de infância, promoveu verbas e cargos a moedas de troca e combinou que o prazo de validade do apoio teria a duração do mandato presidencial. O contrato de aluguel escancarado em 2005 pelo escândalo do mensalão foi renovado em 2006, depois de submetido a camuflagens que dificultam a chegada do camburão. Lula fala de acordos criminosos e acertos abjetos com a bancada das 30 moedas com a naturalidade de quem está contando como foi a missa. Mentor, sócio e padrinho de pecadores, exibe a candura de quem está acima do pecado. Pelo jeito, acredita mesmo que é uma reencarnação de Jesus Cristo.