sábado, 17 de setembro de 2011

Prazo de validade vencido

Em 27 de janeiro 2010,  ao criticar, mais uma vez, os partidos de oposição que, segundo ele, derrubaram a CPMF para prejudicar seu governo,   L.I. disse que  "... a desgraça da política éporque o político deveria ter carimbado na testa aquele prazo de vencimento".
No mes passado, para justificar seu empenho em  transformar Fernando Haddad em Prefeito de São Paulo, L.I. alegou que São Paulo precisa de algo novo. 
Vamos fazer de conta que acreditamos nesse novo L.I., que sempre se juntou ao que há de mais encruado na política nacional.  Como é o caso dos seus amigos de vida pública, que só não criaram calo no traseiro porque pouco ficam sentados em suas cadeiras  'de trabalho'.
Quanto a L.I., o marketeiro, por que motivo ele gosta tanto de direcionar os idiopatas a escolherem candidatos desconhecidos?   Nesse estilo desenchabido Dilma-Haddad, duas figuras que nunca participaram de qualquer eleição e jamais sentiram a aprovação e o conhecimento popular?
Ao dizer, cheio de convicção, que São Paulo  precisa de algo novo. o marketeiro L.I atropela a realidade, pois todo o Brasil precisa de coisa nova, de gente nova.   Políticos novos, para dar fim à senilidade mental que se abateu sobre a honestidade brasileira. Enquanto houver uma única laranja podre, todas as outras ficarão igualmente estragadas. O que está apodrecido deve ir para o lixo. 

STJ anula investigação da PF contra a família Sarney

Depois dizem por ai que todos são iguais perante a lei
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou todas as provas obtidas pela operação da Polícia Federal que investigou os negócios do empresário Fernando Sarney e outros familiares do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), informa reportagem de Andreza Matais e Felipe Coutinho, publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Em decisão unânime, os ministros do tribunal entenderam que os grampos que originaram as quebras de sigilo foram ilegais. A decisão devolve as investigações à estaca zero.
No ano passado, a Justiça já havia invalidado parte das provas obtidas por interceptação de e-mails na operação da Polícia Federal, chamada de Boi Barrica e mais tarde rebatizada de Faktor.
A investigação da Operação Faktor começou em fevereiro de 2007, devido à movimentação atípica de R$ 2 milhões na conta de Fernando Sarney e de sua mulher, Teresa Murad Sarney.
A apuração se estendeu até agosto de 2008 e apontou crimes de tráfico de influência em órgãos do governo federal, formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Fernando nega as acusações. (folha online)
COMENTÁRIO: É interessante nosso mundo judicial! Respaldado em leis, cada vez mais parecidas com o interesse da classe política e, portanto, dos poderosos, o STJ alega, em sua decisão, que não havia "fundamentos" no pedido feito a Justiça para a quebra do sigilo. Daí as provas colhidas, e irrefutáveis sob o ponto de vista da realidade, serem consideradas ilegais.
"Trocando em miúdos", tudo o que a Polícia Federal constatou é a pura realidade. Os Sarney tem culpa sim! Estão errados, sim! Mas a PF atirou no que viu e acertou no que ainda não tinha visto. E a lei, tão boazinha, não admite isso.

Turma da pesada!

A que ponto chegamos! Cotado para pasta vai ao Planalto se explicar e diz não ser assassino

Por Vera Rosa, no Estadão:
Preterido na disputa pelo comando do Ministério do Turismo, o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) foi ontem ao Palácio do Planalto para dizer que é um político ficha-limpa. Munido do relatório da CPI dos Grupos de Extermínio, Júnior procurou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e jurou nunca ter mandado matar ninguém. “Isso tudo é calúnia do deputado Luiz Couto, do PT”, afirmou Júnior, numa referência a seu adversário, que foi relator da CPI de 2003 a 2005.
Depois de horas de impasse na busca de um substituto para Pedro Novais, a presidente Dilma Rousseff chegou a examinar, na quarta-feira, o nome de Júnior para o cargo. Foi informada, porém, que havia denúncias de seu envolvimento com assassinatos na Paraíba e em Pernambuco.

Ofício de Peluso a Dilma reabre a crise STF X Planalto

Uma mensagem enviada a Dilma Rousseff pelo presidente do STF, Cezar Peluso, reabriu a crise que opõe o Judiciário ao Planalto.
No texto, Peluso pede informações a Dilma sobre a inclusão no Orçamento de 2012 da verba destinada aos reajustes salariais do Judiciário. Coisa de R$ 7,7 bilhões.
Incluídos na previsão orçamentária elaborada pelo Supremo, os recursos haviam sido excluídos da proposta enviada por Dilma ao Congresso.
Peluso chiou em público. Chamou o corte de “equívoco”. Exigiu providências. Há duas semanas, em 2 de setembro, Dilma enviou ao Congresso uma mensagem.
No documento, embora criticasse a demanda do STF, Dilma informara aos congressistas sobre a cifra que o governo passara na lâmina.
No mesmo dia, Peluso dera-se por satisfeito. Classificara o entrevero de “página virada”. Para o STF, estava entendido que a verba seria restituída ao Orçamento.
Deve-se a reabertura da encrenca a declarações feitas pela ministra Miriam Belchior (Planejamento) em audiência pública no Senado.
Falando aos senadores há dois dias, na quarta (14), Miriam disse que o governo não planeja incluir na proposta de Orçamento para 2012 o reajuste do Judiciário.
Afirmou que, quando a programação orçamentária começou a ser discutida, no primeiro semestre, não havia clareza quanto à profundidade da crise.
Agora, já convencido de que o Brasil não está imune aos solavancos que sacodem a Europa e os EUA, o governo prefere não comprometer os R$ 7,7 bilhões.
Peluso enxergou nas declarações da ministra uma quebra de compromisso. Daí o ofício enviado a Dilma. É datado de ontem. Pode ser lido aqui.
Peluso recorda em seu texto a mensagem que Dilma enviara ao Congresso em 2 de setembro. E anota, respeitoso:
“Tenho a honra de solicitar a Vossa Excelência que informe a esta Corte se será, ou não, encaminhada, por essa Presidência, mensagem modificativa à de no 344/2011 [Orçamento de 2012]…”
“…[…] Para incorporar as despesas previstas pelos órgãos do Poder Judiciário da União.” Peluso não deixa dúvidas quanto ao tipo de despesa a que se refere.
Menciona especificamente a “recomposição dos subsídios dos magistrados e da remuneração dos servidores do Poder Judiciário da União.”
Cita a “criação do adicional de qualificação para os técnicos judiciários graduados.”
Dilma ainda não respondeu ao ofício do presidente do Supremo. Em privado, Peluso e seus colegas de tribunal classificam de inaceitáveis os comentários de Miriam Belchior.
Recordam que a Constituição reserva ao STF a atribuição de definir o seu próprio Orçamento. Ao Executivo não cabe senão incorporar os dados ao Orçamento geral.
Por esse raciocínio, apenas o Congresso dispõe de poderes constitucionais para modificar a proposta orçamentária definida pelo STF.
Prevalecendo o impasse, o Supremo não pretende cruzar os braços. Adotará providências jurídicas contra o governo.
Ou seja: a declaração feita por Peluso há duas semanas ganhou sentido novo. A “página foi virada”. Só que para trás.
*Por Josias de Souza, na Folha.com

Campanha: "Larga o osso Sarney"

Vamos homenagear o grande Sarney. O homem que ajudou o desenvolvimento do Maranhão, sendo seu representante político há mais de 50 anos.Temos que nos preparar, se não, não haverá homenagem
digna de tão grande personalidade...
Grande político, honesto e progressista, elevou o Maranhão ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do nível do Japão;
Estimulou o desenvolvimento do Maranhão e criou riquezas para todos:
Humilde e simples, até simplório, Sarney homenageou os grandes maranhenses e reconheceu sua  grandeza;
As crianças foram seu principal foco de governo.                                
Todas mereceram a devida atenção.

O  desprendimento deste homem foi uma das marcas de sua vida política.
Jamais almejou o poder pelo poder.
Apenas quis servir ao povo do Maranhão e do Brasil.

Com esse breve resumo, lançamos a campanha LARGA O OSSO Sarney!!!                                
Divulguem amplamente.
A união faz a força...

Porque hoje é sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Fernanda Rodrigues

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Olha o apagão aí gente!

Prepare a vela e a paciência. Lá vem o apagão
Por Sílvio Ribas - Correio Braziliense:
O fim de ano se aproxima e, com ele, a estação de maior consumo de energia. Dada a fragilidade do setor elétrico no país, especialistas preveem, para os meses de dezembro a março, um recorde de interrupções no fornecimento de energia.
Falta de melhorias nas redes de distribuição expõe fragilidade do sistema elétrico e aumenta o risco de uma nova onda de cortes de energia no período do verão, quando o consumo tende a subir
A escalada de apagões, iniciada nos últimos dois anos e acelerada no mês passado, confirmará 2011 como ano recorde de interrupções no fornecimento de energia, eliminando qualquer dúvida sobre a fragilidade do setor elétrico do país.
O auge dessa crise, alertam especialistas ouvidos pelo Correio, deverá ser o próximo verão. Eles temem que as temperaturas elevadas de dezembro a março e uma forte demanda adicional por energia puxada pelo uso de aparelhos de ar-condicionado não encontrem o investimento necessário em linhas de transmissão (nacionais) e de distribuição (locais), estimado em R$ 20 bilhões. O descompasso,
acreditam, deve-se à ausência de fiscalização sobre as concessionárias. Os transtornos recentes justificam essa preocupação, embora o governo nem sequer admita o termo apagão para definir grandes blecautes, por entender que a escassez energética está superada. O fato é que sucessivas falhas na distribuição e, sobretudo, na transmissão estão deixando cada vez mais brasileiros no prejuízo. Este ano, o consumidor deverá ficar 20 horas sem luz, superando a marca de 18,82 horas de 2009 e bem acima da média histórica de 16 horas. "O que mais impressiona é que um único raio ou parafuso defeituoso pode deixar 60 milhões de pessoas no escuro por horas seguidas", diz Célio Bermann, do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo (USP).

Eu voto distrital.

Golpe em hospital militar

BRASÍLIA.   Auditoria interna realizada pelo Comando do Exército identificou uma série de   irregularidades ocorridas nos últimos anos no Hospital Militar de Área de   Brasília. Entre outros problemas, a auditoria detectou casos de direcionamento   de licitação e despesas com valores superfaturados. O prejuízo calculado é de   R$3,6 milhões. A fiscalização aponta como supostos responsáveis alguns civis e   muitos militares, inclusive oficiais.
Os   fatos - "impropriedades", segundo a auditoria - ocorreram entre 2004 e 2008,   mas os envolvidos não foram responsabilizados até hoje. Essa demora gerou a   abertura de uma Tomada de Contas Especial (TCE), em 2010. Segundo o Centro de   Comunicação Social do Exército (Cecomsex), atualmente, a TCE está na fase de   "qualificação dos responsáveis e de quantificação do dano ao   erário".
A   auditoria concluiu que houve falta de uma rotina formal para aquisição de   órteses, próteses e materiais especiais; fragilidade no fornecimento de   materiais e "discrepância nos preços praticados pelas empresas fornecedoras".   Constatou ainda que houve "devassa do sigilo da proposta" de empresa   participante de licitação.
Num   documento reservado, um contador-auditor diz que os processos envolvem   possíveis prejuízos à Fazenda Nacional e pede que a auditoria seja encaminhada   à Chefia do Estado-Maior do Comando da 11ª Região Militar (de Brasília). "O   relatório de auditoria especial quantificou o dano ao Erário e qualificou os   responsáveis", diz a auditoria, que lista nome de militares   envolvidos.
O   relatório passou pelas mãos de vários oficiais. A Chefia da Seção de Auditoria   de Gestão e Fiscalização encaminhou vias da auditoria, entre outros, para o   gabinete do comandante do Exército. Dois generais - José Carlos Nader Motta,   diretor de Auditoria, e Gilberto Arantes Barbosa, secretário de Economia e   Finanças - emitiram despachos para a instalação de uma investigação via Tomada   de Contas. O general Motta deixou essa função em março deste ano.
"Tendo   em vista as peculiaridades encontradas nessa auditoria especial, que envolvem   um número expressivo de militares e servidor civil, como também o alto valor   do dano causado ao erário, proponho ao secretário de Economia a transformação   dessa auditoria em Tomada de Contas Especial", afirmou o general Nader Motta   no encaminhamento de seu despacho, atendido pelo general Barbosa.
Sobre   o ressarcimento ao Erário, o Cecomsex informou que essas providências serão   implementadas com o término da fase interna, que é a atual Tomada de Contas   Especial. "As providências de ressarcimento do dano serão implementadas com o   término da fase interna, após as concernentes notificações dos   responsáveis."
O   Cecomsex informou ainda que o processo será enviado ao Tribunal de Contas da   União, para análise e julgamento. É a fase externa, "quando será dada a   possibilidade da ampla defesa e do contraditório aos agentes públicos   responsabilizados". A investigação feita pela Tomada de Contas é na esfera   administrativa. Após esta fase, o processo completo será remetido também ao   Ministério Público Militar.
* O   GLOBO - 14/09/2011

Governabilidade não é sinônimo de lambança.

Por Reinaldo Azevedo:
O “rouba, mas faz” não é coisa nova na política brasileira.
É evidente que a síntese perversa já dava conta da nossa desdita. A conjunção adversativa “mas” indicava que, embora o “roubar” estivesse sendo incorporado aos hábitos e costumes da vida pública — o que é um desastre, é evidente —, estava em oposição ao “fazer”, que era a coisa desejável e a razão por que se elegiam os políticos.
Permanecia, ao menos, nas consciências o conceito de que “fazer” era o certo, e “roubar”, o errado.
Postos em relação transitiva, no entanto, a fórmula era uma condenação: a condição do “fazer” era o “roubar”, sem o segundo, entendia-se, não se podia realizar o primeiro.
Que país poderia ser construído tendo tal emblema como norte?
Este que vemos, em que um ministro da Educação se jacta de a nota média do Enem ter melhorado ridículos 10 pontos, embora a esmagadora maioria das escolas públicas tenha ficado abaixo de uma média que já é retrato de um vexame.
Havia quem se opusesse radicalmente àquele estado de coisas? 
Sim, as esquerdas, ambicionavam substituir o modelo cleptocrata de exclusão social por sua teoria homicida da história. Nunca foi grande ou forte o bastante para se impor, e por isso devemos ser gratos, é certo.
A redemocratização do país e a emergência do novo sindicalismo, no curso do tempo, acabaram por guindar o PT e seu chefe máximo, Luiz Inácio Lula da Silva — que, originalmente, de esquerdista não tinha nem a sabedoria nem a ignorância específicas —, ao comando das chamadas “forças populares”.
Os petistas passaram a operar em duas frentes (e há teoria política a respeito; não foi puro empirismo): nos chamados movimentos de base e no terreno institucional, onde criou um bordão: “Ética na política”.
Aéticas ou antiéticas eram todas as forças que disputavam o poder, menos uma, que se apresentava como dotada de uma razão crítica que carregava consigo a voz e a história dos oprimidos de todos os tempos. O mundo já havia conhecido, segundo a categorização marxista, o “socialismo utópico” e o “socialismo científico”. 
O PT fundava o “socialismo da reparação”.
Em Marx, o socialismo era uma desdobramento natural da história (é uma loucura, é evidente, mas é outra); no discurso petista, tornava-se uma questão de justiça.
Se o velho barbudo furunculoso fosse vivo, daria uma botinada no traseiro desses mistificadores.
Mas quê…
O PT se tornou não o ópio, que isso é coisa para humor refinado francês, mas a cachaça dos intelectuais. Marilena Chaui não conseguiu ensinar uma vírgula de filosofia aos sindicalistas, mas os sindicalistas ensinaram a Marilena Chaui como tratar a USP como um mero aparelho partidário.
O PT chegou ao poder. 
É esquerdista?
Depende do que se quer perguntar.
O partido certamente não pretende estatizar os meios de produção. Mas traz, sim, consigo aquela velha moral bolchevique, somada à amoralidade pragmática que marca o sindicalismo, que se caracteriza por justificar qualquer crime em nome da causa.
“O rouba, mas faz” envelheceu; os remanescentes daquele modelo já estão se despedindo da política.
Na nova ordem, desaparece a conjunção adversativa “mas” e a idéia de que, ao menos, há uma oposição entre uma coisa e outra; que mal e bem estão imbricados ou enlaçados numa relação de causa e efeito.
Era, reitero, uma noção perversa e que nos condenava ao atraso, mas, se querem saber, menos maléfica do que isso que se vê hoje em dia: o roubo passou a ser considerado uma espécie de pilar da democracia, de elemento constitutivo do processo. Em seu nome, constroem-se teorias políticas.
Uma palavra passou a sintetizar essa nova altitude que ganhou a safadeza: “governabilidade”.
Em nome dela, tudo passa a ser justificável. O imoral, o indecente e o indecoroso já não são mais o tributo maldito a pagar para ver a obra nascer; eles são tratados como esteios da institucionalidade.
Dá-se de barato que é preciso ceder a larápios, a chantagistas, a vigaristas para que o sistema não entre em colapso. Um jornalista brasileiro, durante o confronto democrático que opôs republicanos e democratas nos EUA por causa da ampliação do limite da dívida, ofereceu aos americanos o nosso modelo: faltaria, ele escreveu, um PMDB a Obama!!!
Na entrevista que concedeu ao Fantástico  — aquela em que pediu a Patrícia Poeta lhe mostrasse onde estava o “dá cá” que ela explicaria o “toma lá” —, Dilma Rousseff expressou essa noção com a maior tranqüilidade, como quem dissesse:
“Hoje é quinta-feira”.
Afirmou a presidente: “Eu não dei nada pra ninguém que eu não quisesse; nós montamos um governo de composição. Caso ele não seja um governo de composição, nós não conseguimos governar”.
Aí está!
A pergunta de Patrícia Poeta se referia ao “toma-lá-dá-cá”, que Dilma se dispôs a explicar — é falso que ela tenha negado a sua existência.
“Não conseguir governar” significa o quê?
Que as práticas condenáveis seriam hoje pilares das próprias instituições.
Minhas caras e meus caros, é evidente que isso é pior do que o “rouba, mas faz” porque significa a metabolização da lambança como nutriente mesmo da democracia.
E eu sou obrigado a dizer com todas as letras: “Isso é falso!”.
Estamos diante de uma apropriação perversa — que não é feita só por Dilma, não!; está no sistema — do conceito de “presidencialismo de coalizão”.
Uma coisa é constatar que, no modelo brasileiro, um partido dificilmente terá força para governar sozinho — o que não quer dizer que não possa hegemonizar o processo, como faz o PT —; outra, distinta, é atribuir a essa necessidade de composição as concessões indecorosas que são feitas.
Indago: qual é a hipótese?
Os partidos que hoje compõem a base aliada, incluindo o PT, se despediriam dos cargos e das benesses oferecidas pela máquina caso se decidisse moralizar a política pra valer?
ISSO É SIMPLESMENTE MENTIROSO.
O problema é outro: aqueles que vêm a lambança como parte do jogo não são meros teóricos do ilícito; são também beneficiários e usuários das práticas condenáveis.
Sim, eis uma contribuição genuinamente petista para o processo político brasileiro: a imoralidade como parte da estabilidade das instituições — instituições também elas aviltadas.
Sei que pouca gente dará bola à questão porque os políticos, os pensadores e boa parte da imprensa estão entorpecidos, mas a ministra Gleisi Hoffmann disse ontem uma coisa muito grave naquele seminário com título pseudo do TCU.
Chamou o RDC, o regime especial para contratar obras para a Copa do Mundo, de “lei alternativa” à Lei de Licitações.
Regime democrático com “lei alternativa”?
Definitivamente, nunca antes na história destepaiz.
Esse país não sai do lugar, não! Esse país é o do Enem que encheu de satisfação o ministro Fernando Haddad. O bom Brasil é outro.
É o da juíza Louise Vilela Figueiras Borer, que mandou parar as obras sem licitação do Aeroporto de Cumbica.
Não aceitou as justificativas para que se desse um peteleco na lei: urgência e Copa do Mundo.
Ora, Dilma foi a gerentona de um outro “governo de composição”, o de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ambos, então, como ela reconheceu no 4º Congresso do PT, prepararam, a quatro mãos, a trágica herança na infra-estrutura: portos, aeroportos, estradas…
E o PT vem coroar, agora, a sua obra jogando no lixo a Lei de Licitações e propondo, como diria Gleisi, “leis alternativas”?
Esse roubo consegue ser pior do que o outro: é um roubo de institucionalidade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um show...

EUA devem ultrapassar Brasil na exportação de etanol

A Administração de Informação de Energia (AIE) disse nesta quarta-feira (24) que as exportações de etanol dos Estados Unidos mais que dobraram nos primeiros cinco meses de 2011, e, com isso, os EUA devem superar o Brasil como maior exportador pelo resto do ano.
“Para o resto de 2011, é provável que os Estados Unidos superem o Brasil como maior exportador mundial de etanol devido à recente escassez da oferta e da resultante alta dos preços do açúcar no Brasil”, disse a AIE em seu relatório semanal de petróleo.

Ameaça muçulmana.

Sinceramente, e sem mais comentários, como posso considerar essa gente pacífica?                  
Estas fotos foram tiradas durante a manifestação "A religião da paz" recentemente celebrada pela comunidade muçulmana, em Londres.                        
Não se publicou na imprensa nem na tv para não ofender ninguém... Nos cartazes ( vide fotos ) lê-se:
DECAPITAI OS QUE INSULTAM O ISLÃO.
MATAI AQUELES QUE INSULTAM O ISLÃO.....
EUROPA PAGARÁS: A TUA DEMOLIÇÃO ESTÁ EM MARCHA.
EUROPA PAGARÁS: A TUA EXTERMINAÇÃO ESTÁ A CAMINHO.
'EUROPA É O CÂNCRO, ISLÃO É A RESPOSTA'
'EXTERMINAI OS QUE VÃO CONTRA O ISLÃO'
'O ISLÃO DOMINARÁ O MUNDO'
'QUE A LIBERDADE VÁ PARA O INFERNO'

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Corrupção na saúde do Brasil.

BRASÍLIA - Nos últimos nove anos, o governo federal - que tem defendido novas fontes de financiamento para a Saúde - contabilizou um orçamento paralelo de R$ 2,3 bilhões que deveriam curar e prevenir doenças, mas escorreram pelo ralo da corrupção. Esse é o montante de dinheiro desviado da Saúde, segundo constatação de Tomadas de Contas Especiais (TCEs) encaminhadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), entre janeiro de 2002 e 30 de junho de 2011. A Saúde responde sozinha por um terço (32,38%) dos recursos federais que se perderam no caminho, considerando 24 ministérios e a Presidência. Ao todo, a União perdeu R$ 6,89 bilhões em desvios. (O globo)

Farinha do mesmo saco?

Políticos e militantes articularam na noite de hoje da formação de um grupo denominado "Movimento pela Nova Política" em Brasília. Esse é o primeiro encontro nacional do grupo que se declara "suprapartidário" e pretende elaborar uma "nova forma de se fazer política". O movimento é encabeçado pela ex-candidata à Presidência Marina Silva.
A reunião teve a participação dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Taques (PDT-MT), e dos deputados José Antônio Reguffe (PDT-DF), Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Alfredo Syrkis (PV-RJ).
Heloísa Helena (PSOL-AL), ex-senadora e atual deputada estadual, foi representada por Martiniano Cavalcante, pré-canditado à Presidência pelo PSOL, em 2010.
"Há um movimento acontecendo na borda e não no centro, que está em crise. E há um lugar para nós, os políticos, nesse movimento da sociedade", afirmou Marina Silva.
Apesar das origens heterogêneas, os participantes do movimento firmaram consenso em torno de três questões: a moralização política, a mobilização da sociedade e a proteção ao meio ambiente.
Foi enfatizada, também, a necessidade de fazer uso de novas tecnologias para disseminar os ideais do grupo. O exemplo citado foi a "Marcha contra a Corrupção" no 7 de setembro, em Brasília, organizado via redes sociais.
Segundo Marina Silva, o movimento ainda não tem propostas específicas, mas trabalha para estabelecer o "compromisso radical" para "desobstruir os canais da democracia".
COMENTO: Não me parece plausível reunirem-se tantas pessoas sem um objetivo comum ou, pelo menos, esboçando um movimento vago e sem um norte.
Mas, como dizem que são farinha do mesmo saco e comungam com os mesmos pensamentos socialistas retrógrados e atrelados às teorias e práticas do atraso...

Escândalo: Relator do PT quer também as estatais no financiamento de campanha

O deputado Henrique Fontana (PT-RS), relator da comissão especial da Câmara para a reforma política, redigiu um verdadeiro escândalo em forma de proposta. Nem poderia ser diferente. O seu texto foi parido, no mínimo, a seis mãos, já que contou com o auxílio de Luiz Inácio Apedeuta da Silva e de José Dirceu, o consultor e “chefe de quadrilha”, segundo a Procuradoria Geral da República. Leiam o que informa Eugênia Lopes, no Estadão:
Setores do PT trabalham para que empresas estatais possam financiar campanhas eleitorais. A ideia é criar um fundo constituído com recursos governamentais e por doações de empresas privadas e de pessoas físicas para bancar campanhas para presidente, governadores, prefeitos, deputados e vereadores. Prevista no relatório do deputado Henrique Fontana (PT-RS), relator da reforma política na Câmara, a criação do Fundo de Financiamento de Campanhas Eleitorais (FFCE) é tão polêmica que desperta reações nos partidos aliados do governo Dilma Rousseff e até no PT.
“Não é por vias transversas, como as estatais, que vamos ter o financiamento público”, diz o senador Wellington Dias (PT-PI). “Não dá para pôr empresa estatal no fundo. Não acredito que o financiamento público seja aprovado no Congresso”, opina o senador Walter Pinheiro (PT-BA). Fontana diz que as empresas privadas terão, ao fazer doações para o fundo, “a oportunidade de provar que estão dispostas a contribuir para a democracia, que não há vinculação entre contribuição e retorno em favores parlamentares.” As estatais, acredita, também poderiam doar porque o dinheiro chegaria ao fundo sem endereço partidário. Além disso, a distribuição seria feita pela Justiça Eleitoral e com critérios previamente definidos.
Líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ) considera “pouco saudável” a permissão para estatais doarem dinheiro para campanhas. “As estatais são empresas que já têm compromissos com programas sociais de diferentes governos.”
“A proposta tem pouca eficácia. Que empresário vai querer doar sem saber para quem vai o dinheiro?”, questiona o deputado Ricardo Berzoini (SP), ex-presidente do PT. “Empresas que hoje são fortes doadoras vão ficar menos generosas quando o dinheiro for para um fundo público”, observa Alencar.
*Por Reinaldo Azevedo

De Raposa Serra do Sol ao Código Florestal: a conspiração em favor da fome!

Sabem como foi que o STF acabou expulsando os arrozeiros de Raposa Serra do Sol? Trabalhando com informações erradas! Hoje, como escreveu o poeta, a terra está lá, esfaimando. E o ministro Ayres Britto, o relator não do caso, mas da “causa”, continua levitando nos bons propósitos.
São tantas as asneiras e mentiras ditas sobre a proposta de Aldo Rebelo (PC do B) para o Código Florestal, e ditas por gente supostamente responsável, que é, como diz o povo, de embrulhar o estômago.
O que mais me incomoda em tudo isso é que jornalistas e “otoridades” saem por aí repetindo as besteiras ditas por Marina Silva sem nem mesmo ler o que está escrito...
Sim, há pessoas contentes lá: os índios que trabalham para uma ONG financiada pela Fundação Ford. E só! Os que não têm essa ventura estão morando numa favela, na periferia de Rio Branco. Espero que sejam mostrados. Agora vou cuidar um pouco do Código Florestal.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Para que serve nossos impostos?

Ministro pagou governanta com verba pública por 7 anos
O ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB),usou dinheiro público para bancar o salário da governanta de seu apartamento em Brasília.
O pagamento é irregular: foi feito de 2003 a 2010, quando Novais era deputado federal pelo PMDB do Maranhão.
A empregada Doralice Bento de Sousa, 49, recebia como secretária parlamentar na Câmara, nomeada por Novais. 
O jornal Folha de São Paulo apurou que ela não dava expediente no gabinete de Novais nem no escritório político no Estado de origem, precondições para o uso de verbas parlamentares para pagar assessores.
Dora fazia tarefas no apartamento de Novais: cozinhava, organizava a casa e chefiava a faxina das diaristas.
Ela dormia com alguma frequência na casa de Novais e acompanhava a família ao Rio, onde o ministro tem um apartamento, e ao Maranhão. (Folha de São Paulo )

Elle quer macular a democracia.

O ex-presidente Lula se reuniu, nesta segunda (12), com líderes do PT para conversar sobre o andamento da reforma política no Congresso. O anteprojeto de lei, que tem como relator o deputado Henrique Fontana (PT), presente na reunião, deverá ser votado na comissão especial que discute o tema na Câmara no próximo dia 21. Ao comentar o relatório, apresentado por Fontana no dia 17 de agosto, Lula ressaltou que o financiamento público exclusivo de campanha é fundamental para o aperfeiçoamento da democracia brasileira, e considerou um avanço a proposta do relator de adotar o sistema eleitoral proporcional misto. Segundo ele, é importante porque fortalece os partidos e qualifica a democracia ao manter a possibilidade do eleitor votar em seu candidato, além de escolher a lista de um partido. O encontro ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo. Além de Fontana, estiveram presentes o líder da bancada Paulo Teixeira, e os deputados Érika Kokay e Ricardo Berzoini. Também compareceram o secretário-geral do partido, Elói Pietá, entre outros. ( Texto CH )

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Resolveram soltar os cachorros contra o voto distrital.

Os escribas a soldo e os cachorros loucos do governismo já se mobilizaram contra o voto distrital. Vocês sabem o que isso significa: a idéia é boa! Eles querem a manutenção do atual sistema — ou piorá-lo: este em que gente que não foi eleita por ninguém assume uma vaga na Câmara e em que os deputados são meros procuradores de corporações de ofício ou de lobbies organizados. Querem um Parlamento que continue a não representar a vontade da população e que não pode ser controlado por ninguém. No canto superior direito do blog, há o logo e o link para o movimento “Eu Voto Distrital”. Os autoritários começaram a se incomodar. Um bom sinal.
* Por Reinaldo Azevedo

Igreja Universal: "Vamo$ arrebentar"

Entidades acusadas em 2010 continuam a receber verbas do governo.

Por Alessandra Duarte e Carolina Benevides, em O Globo:
Foram três anos de depoimentos e tentativas de quebra de sigilo fiscal e bancário, e um relatório de 1.478 páginas. Hoje, quase um ano depois do relatório final da CPI das ONGs no Senado, que ocorreu de 2007 a 2010, entidades acusadas de irregularidades no texto final, e com inquéritos ou processos ainda em aberto em órgãos como Ministério Público e Tribunal de Contas da União, continuam a realizar contratos com o governo federal, segundo levantamento do GLOBO. Em 2010 e 2011, os contratos somam pelo menos R$ 10 milhões.

domingo, 11 de setembro de 2011

Palhaços e políticos.

Crítica com cara do PT.

Apesar do protesto do "blogueiro histérico" Ricardo Kotscho, os protestos feitos pela sociedade contra a corrupção, que grassa no governo petista, surtiu seus efeitos.
Não foi um fracasso como o tal blogueiro de "alma petista" escreveu. Foi um avanço democrático, com apoio das redes sociais.
Evidentemente que não houve o histerismo e o radicalismo que caracteriza os movimentos petistas. Evidentemente que não havia uma falsa proposta como, as tão constantes, nas iniciativas petistas.
Não foi por acaso que se viu muita gente da esquerda, não adesista, participando das caminhadas.
O movimento ainda está em fase embrionária e não conta com o apoio das redes de televisão mantidas com as gordas verbas públicas.
Por enquanto, trata-se de um movimento que se encorpa, pouco a pouco, no seio das famílias decentes e dos homens de bem deste país.
Aos que toleram ou aderiram à corrupção, resta criticar e manter-se à distância.

Empresas do mensalão do DEM terão de devolver R$ 241 milhões.

Durval Barbosa (à dir.) entregando um maço de dinheiro para o então governador do DF, Arruda (DEM) - Foto reprodução de vídeo.
A Justiça do Distrito Federal condenou seis empresas a devolver aos cofres públicos R$ 240,8 milhões por contratos firmados sem licitação no esquema que originou o mensalão do DEM, informa reportagem de Filipe Coutinho, publicada na Folha desta quinta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A decisão, de 24 de agosto, é a primeira envolvendo valor como esse no caso de empresas suspeitas no escândalo que levou à prisão o ex-governador do DF José Roberto Arruda.
O suposto esquema, denunciado por um secretário do governo do DF, tratava-se de pagamento de propina de empresários a integrantes do governo.
Ficou célebre pelos vídeos que mostraram Arruda e outros envolvidos recebendo pacotes de dinheiro em seus gabinetes.
Na última terça-feira (6), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que há provas contra todos os envolvidos no caso. Ele disse ainda que não há uma data para oferecer denúncia.
No entanto, Gurgel disse esperar que antes da disputa eleitoral ao governo do DF, em 2014, o caso terá um desfecho no Ministério Público.
*Leia a reportagem completa na edição desta quinta-feira da Folha.