sábado, 13 de agosto de 2011

Vazam fotografias de seis presos na operação da PF no Turismo.

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Fotos de seis presos na Operação Voucher, realizada pela Polícia Federal no Ministério do Turismo na terça-feira, 9, vazaram e acabaram publicadas na capa da edição desta sexta-feira, 12, do jornal aGazeta, de Macapá. Os suspeitos – 18 deles já liberados – aparecem sem camisa e segurando um papel com a própria identificação.
Entre os envolvidos no esquema que aparecem nas fotografias estão o secretário executivo do Turismo, Frederico Silva Costa, o secretário de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, e ex-secretário executivo da pasta Mário Augusto Lopes Moysés (que aparece sem identificação), ligado à senadora Marta Suplicy (PT).
A autenticidade das imagens foi confirmada ao Estado pela assessora da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Amapá, Marclene Oliveira. Ela afirmou não saber como as fotografias vazaram. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou nesta sexta-feira que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encaminhou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo ao Conselho Nacional de Justiça que tome providências sobre o vazamento das fotografias dos presos.
Grampos. O Estado teve acesso a gravações realizadas pela Polícia Federal, com autorização judicial, que revelam como os suspeitos agiriam para fraudar as licitações, além de articulações políticas para favorecer senadores e deputados. Em uma das gravações, Frederico da Silva Costa orienta empresário a montar ONG de fachada. Em outra, Colbert Martins da Silva Filho dá ordens sobre o andamento de um projeto que seria de interesse do senador José Sarney (PMDB-AP). Os dois ainda aparecem em outro grampo articulando a liberação de emenda para proteger deputado do PMDB.

Porque hoje é sábado, uma bela mulher

A bela Maria Clara Gueiros

Eles só têm medo de algemas.

O noticiário político-policial informa que os assaltantes de cofres públicos não se constrangem com nada. Espalhada por todas as ramificações da máquina administrativa, a bandidagem apadrinhada pela aliança governista transforma o clã em quadrilha, ensina o filho a roubar desde criancinha, reduz a mulher a comparsa, carrega pilhas de cédulas em malas, meias ou cuecas, desvia a verba dos flagelados ou o carregamento de remédios, tunga o dinheiro da merenda escolar, pendura o neto em cargos de confiança, passeia de jatinho com a mãe ou a sogra, inventa consultorias, estupra sigilo bancário, curra sigilo fiscal, cria empresas de fachada, usa o jardineiro como laranja, vende gado inexistente, mente compulsivamente e, se o perigo é muito, queima o arquivo.  Para viver como o diabo gosta, faz coisas de que até Deus duvida.
A turma que tudo se permite só não admite ser algemada. Com os braços provisoriamente imobilizados, punguistas patológicos incorporam a figura do chefe de família respeitável: o que é que vou dizer lá em casa?, parece perguntar a expressão envergonhada. Não é possível tratar como criminoso comum um delinquente da classe executiva, berram advogados e padrinhos. Não há limites para a roubalheira, mas é preciso impor limites às ações da Polícia Federal.
O berreiro dos culpados revela que eles só têm medo de algemas. Bom saber. Já que argolas de metal são a única coisa capaz de reavivar o sentimento da vergonha, já se sabe o que fazer para produzir os mesmos efeitos causados pelo velho e infalível “Olha o rapa!”. Basta que os brasileiros honestos, sempre que toparem com qualquer integrante da multidão de assaltantes, gritem a palavra-de-ordem medonha: ALGEMAS PARA TODOS! (Augusto Nunes)

O PT de sempre;

Por Rivadavia Rosa:
Assim são os militantes do partido que auto denominava 'ético, democrático e transparente' – rápidos e eficientes para indicar o caminho correto, quando na oposição, revelam absolutamente incapazes de segui-lo quando no poder, porque estão demasiadamente preocupados com os imensos valores em negociação e com a missão de nos convencer e impor o que somente eles consideram bem público.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ex-ministro teme que Dilma não conclua mandato

Do site do Claudio Humberto:
O ex-ministro José Dirceu manteve em Brasília conversas reservadas com dirigentes e políticos aliados, como o senador José Sarney, além de lideres partidários.
Para um dos senadores do PMDB com quem conversou, Dirceu está “apavorado” com erros da presidenta Dilma no relacionamento com partidos e o Congresso.
O ex-ministro deixou claro aos interlocutores o seu temor: que Dilma não conclua o mandato.

Algemas e álibis.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (11) que reclamações de parlamentares motivaram o pedido de esclarecimento feito à Polícia Federal sobre o uso de algemas da Operação Voucher, que apontou desvios de dinheiro público no Ministério do Turismo.
A PF prendeu 36 pessoas suspeitas de atuar no supostos esquema de desvio, entre elas o secretário-executivo da pasta, Frederico Silva Costa.
“Eu recebi vários parlamentares reclamando das algemas e, quando soube disso, pedi esclarecimentos da Polícia Federal que me foi dado e vou examinar a matéria”, disse Cardozo.
Segundo o ministro, a PF respondeu afirmando que cumpriu as regras, mas que uma norma internacional prevê o uso de algemas no transporte aéreo de presos.
“Segundo me informaram, as regras exigem que para que uma pessoa seja presa e transportada em voo ela seja algemada porque os policiais sobem desarmados. Eu vou analisar a reposta vou verificar fatos e as evidências e garanto que se houve algum abuso por parte de quem quer que seja será punido”, disse o ministro da Justiça. (G1)
COMENTO: O uso "desnecessário" de algemas pode, segundo decisão do STF, acarretar a nulidade da prisão e até do processo.
Há rumores de que as tais algemas poderiam ter sido adredemente utilizadas o que deixaria "certa margem" para defesa de presos ligados a gente graúda do governo.
Mas será que haveria tanta manifestação dos tais parlamentares se os presos fossem da oposição ao governo?
Isso fica no campo das suposições. O certo é que a PF sabe o que faz...Ou não?

Minha casa, minha dívida.

Para reagir a um possível esgotamento de sua maior fonte de recursos para crédito imobiliário, a Caixa Econômica Federal estuda alternativas à poupança para o financiamento habitacional.
O presidente da Caixa, Jorge Fontes Hereda, afirmou que o ideal é que a poupança, tradicional fonte de recursos da habitação, não seja a única forma de bancar a compra de imóveis.
"Estamos estudando alternativas. Uma delas é um maior mix de LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e poupança", afirmou ele.
"Se não conseguirmos, os juros vão aumentar", completou Hereda. O vice-presidente de finanças da Caixa, Márcio Percival, afirmou, porém, que a situação está equacionada até o final de 2012. "O aumento de juros dos financimentos de imóveis da Caixa vai depender da mudança de estrutura de captação de recursos, que deve ocorrer em 2013", disse. (Folha de São Paulo)

O amor é lindo!

O megainvestidor George Soros (dir.) e sua ex-namorada, a brasileira Adriana Ferreyr
A ex-namorada brasileira do empresário George Soros, 80, entrou com processo em Nova York contra o multimilionário. Além de acusá-lo de agressão, Adriana Ferreyr, 28, reivindica US$ 50 milhões alegando que ele presenteou outra mulher com um apartamento em Manhattan.
Adriana, conhecida por sua participação na telenovela "Marisol", disse que Soros lhe prometeu uma casa quando ainda estavam saindo juntos, mas mudou de opinião após a ruptura e presenteou outra mulher, confirmaram à agência Efe fontes judiciais.
A atriz e atual estudante da Universidade Columbia, em Nova York, também declarou nos documentos judiciais, publicados nesta quinta-feira pelo jornal "New York Post", que Soros inclusive a agrediu quando, após uma breve reconciliação, estavam discutindo o assunto na cama.
Adriana e Soros se conheceram em 2006 e mantiveram uma relação sentimental até que, segundo ela, o multimilionário decidiu romper o relacionamento. No início do ano houve uma reconciliação entre ambos e, após uma noite romântica, o octogenário disse que havia decidido entregar a outra mulher um apartamento em Manhattan.

Marolinha em dilmês.

O Jornal Folha de São Paulo, publica hoje reportagem informando que o governo Dilma Rousseff decidiu congelar a maior parte dos gastos obrigatórios no projeto de Orçamento para 2012.
A determinação, reforçada pelo temor de efeitos da crise internacional, se refere à parcela de despesas em que o governo pode mexer livremente.
Ações não obrigatórias mas consideradas prioritárias, serão poupadas.
Apetem o cinto, mas não deixem de pagar impostos. O governo agradece...

Juiza é assassinada em Niterói.

A juíza Patrícia Acioli (foto), da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (12) em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, informaram as polícias Civil e Militar (PM).
De acordo com a PM, Patrícia, de 44 anos, foi baleada e morta ao chegar em casa, em Piratininga.
Com base em testemunhas, a PM informou que homens que utilizavam uma moto e um carro efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse de seu carro. A PM informou também que o crime tem característica de uma emboscada.
A Polícia Civil passaria a madrugada no local, investigando a possibilidade de câmeras da guarita do condomínio onde a juíza morava ter gravado imagens do momento do crime ou da ação de suspeitos.
COMENTO: Os bandidos estão na vantagem. Leis frágeis e repletas de "escapes" levam, fatalmente, a impunidade e a banalização do crime.
Some-se a isso os intransigentes defensores dos direitos humanos que cegam diante de fatos escabrosos, patrocinando a defesa e liberdade de bandidos que já não temem a polícia, a Justiça e ao Ministério Público.
Agora não é só a sociedade indefesa e desarmada, pelos socialistas de botequim, que padece da sanha dos criminosos. O perigo já chegou na esfera da Justiça.
Alguma coisa precisa ser feita mediante o confronto, sem frescuras nem tergiversação. Bandido é bandido.
Homens de bem devem ser protegidos e preservados. É preciso que saibamos que muitas das leis penais são editadas para beneficiar,  travestidas de normas com objetivo de punir.

Deputada teria embolsado R$ 500 mil desviados do Ministério do Turismo.

Depoimentos prestados à Polícia Federal durante a Operação Voucher, aos quais o Jornal Nacional teve acesso, apontam que a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) teria recebido recursos desviados do Ministério do Turismo.
A Operação Voucher, desencadeada na última terça-feira (9) prendeu 36 pessoas, entre elas o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico da Silva Costa, o segundo na hierarquia da pasta.
Por meio de uma nota divulgada na noite desta quinta (11), a deputada negou as irregularidades e considerou como “caluniosas” as denúncias.
A deputada é autora de uma emenda parlamentar que destinou R$ 4 milhões para projetos de qualficação profissional na área de turismo no Amapá.
De acordo com a PF, foram desviados cerca de R$ 3 milhões de um contrato de R$ 4,4 milhões entre o ministério e a ONG Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). A finalidade desse contrato, serviu de base para a deflagração da Operação Voucher pela PF, era a formação de 1,9 mil agentes de turismo no Amapá.
O Jornal Nacional teve acesso a três depoimentos prestados à Polícia Federal. Todos mencionam a deputada federal como suposta beneficiária do esquema. Um dos depoentes afirmou que ela ficaria com a maior parte do dinheiro. Outro, com R$ 500 mil. (G1)

Com emendas...sem crise!

O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta quinta-feira (11), em São Paulo, que “não há” crise na base aliada do governo no Congresso Nacional. Segundo ele, a relação do governo federal com o Congresso é de uma "harmonia absoluta".
“Não há [crise]. Essas relações do Executivo e do Congresso se baseiam, muitas vezes, em alguns pequenos acidentes. Mas nada que preocupa”, disse Temer.
Questionado se a base aliada está unida para evitar a instalação da CPI mista da Corrupção, o vice-presidente disse que não acredita que a comissão seja intalada.
“Todos que conversaram conosco. Aparentemente, não pretendem constituí-la. Mas esta é uma decisão do Congresso Nacional. Nós, do governo, não temos que dar palpite sobre isso”. (G1)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A assombrosa entrevista em dilmês.

Celso Arnaldo captura a presidente durante a assombrosa entrevista em dilmês castiço: ‘O povo brasileiro não tinha nem casinha’
Quase tudo o que se lê atribuído à Dilma, quando transcrito literalmente, parece trote, pegadinha, erro de transcrição – porque decididamente não é possível que uma pessoa que tenha curso superior, só não é doutora por um triz e chegou à presidência da República do país que é a “oitava economia do mundo” se expresse desse jeito.
Além de falar uma espécie de patois brasileiro, pouco assemelhado à língua culta do país que preside, faz associações de palavras que não seriam usadas por um aluno de escola fundamental numa redação.
As improváveis “casas de papel”, objeto de sanatório nesta coluna, se enquadram na categoria.
Mas Dilma disse exatamente isso – foi numa entrevista concedida às rádios Grande Rio AM (Petrolina/PE) e Juazeiro AM (Juazeiro/BA) semana passada. E a transcrição está no próprio Blog oficial do Planalto, que agora reproduz ipsis literis, sem tirar nem pôr, ao lado da gravação eletrônica, discursos e entrevistas da presidente Dilma.
Justiça seja feita, é uma extraordinária contribuição do poder público aos raros abnegados da iniciativa privada que se dedicam à pesquisa e ao estudo do dilmês, antes obrigados a despender tempo, energia e massa cinzenta para fazer uma transposição mais penosa que a do Rio São Francisco.
A resposta da “casa de papel” ao radialista baiano foi exatamente esta:
– Mas o povo brasileiro não tinha nem casinha. O povo brasileiro tinha o quê?
Morava em casas de papel, em palafitas.
Esta casinha, como você está dizendo – imagino que a sua casa seja grande.
Repare: ela não fala em casas de papelão, que eventualmente devem existir até a 20 quilômetros do Palácio do Planalto, mas de papel mesmo — sulfite, almaço, embrulho, jornal.
E palafitas eram da cota de FHC?
Depois de quase nove anos de governo Lula/Dilma, a “stilt house” ainda é um “brazilian housing style” no rigor da moda em quase todos os estados do norte ou nordeste.
E notou uma ponta de sarcasmo na resposta?
Lógico, madame ficou irritada com a pergunta do jornalista:
– Por casinha?
O jornalista só queria confirmar a estranha sequência de números apresentada por Dilma na resposta anterior, ao falar do custo dos imóveis e garantir que, no Brasil Maravilha, há um canteiro de obras com três milhões de construções para quem não tem casa:
– Isso hoje ocorre. E mais: ocorre para a população que não tem dinheiro.
 Qual é essa população que não tem dinheiro?
 Não é que ela não tenha nenhum, é que a conta não fecha.
Por que a conta não fecha?
Hoje uma casa, em média, que nós pagamos pela Caixa Econômica Federal – e aqui está o presidente da Caixa – ela fica em torno de 50, 51, 52 mil reais.
Ou seja: Dilma tenta explicar que a população que não tem dinheiro para comprar uma casa é justamente aquela que não tem dinheiro.
ÁGUA DE RIO É DOCE
 Além da “casinha”, Dilmona ficou engasgada com outra pergunta que não quer calar: o 1 milhão de casas do PAC 1 já foi entregue antes de se anunciarem os 2 milhões do PAC 2?
–Não, uai. Elas foram contratadas. Você acha que a gente contrata e entrega? Não. Você contrata, constrói e entrega.
Taí: explicado, enfim, porque o 1 milhão de casas do PAC 1 mais os 2 milhões do PAC2 até hoje só se materializaram em pouco mais de 200 mil moradias, ou um pouco menos, contando as já inabitáveis e as que não estão mais de pé — há casos no nordeste. Entre contratar e entregar – o Brasil ainda não sabia disso e injustamente a questionava – há uma etapa intermediária relativamente importante: construir.
As casas de papel da frase non sense de Dilma não passam de figura de linguagem, mas parecem verdade. As casas do PAC da Dilma parecem de verdade, mas não passam de figura de linguagem. São as casas no papel.
E muitas das que saíram do papel têm a marca das construções verbais de Dilma – desmancham ao primeiro retoque, daí a necessidade de se mantê-las, as casas e as falas, como foram concebidas.
Foi fartamente noticiado: os primeiros moradores do Residencial São Francisco, do Minha Casa Minha Vida em Juazeiro, foram orientados a não fazer reformas no imóvel, sob risco de “danos à solidez”.
 Já houve desmoronamentos em outros conjuntos. Os imóveis, construídos com a tecnologia “alvenaria estrutural”, sem pilotis, já foram apelidados no Nordeste de “prédios-caixões”, talvez porque se desfaçam como ataúdes enterrados — depois de naturalmente fazerem a fortuna da companheirada muito viva.
A transcrição da entrevista no Blog do Planalto continua palavra a palavra, sem chapiscos ou rejuntes, e Dilma segue encafifada com a ofensa da “casinha”:
–Eu acho que ela não pode ser desmerecida, porque eu tenho certeza de que para qualquer pessoa que obtenha a sua casa própria, ter um teto onde criar seus filhos é algo muito importante.
Mas o repórter – longe de ser chapa branca – insiste: dos 3 milhões de casonas dos PACs 1 e 2, quantas já foram entregues?
– Aqui foram 1.500… Esse é um processo que não é automático, porque você leva, em média… você leva em média… antes você levava, em média, 33 meses. Hoje nós reduzimos isso.
Que tal mudar de assunto? Além de casa, a população nordestina precisa de água – não no papel, mas nos canos.
- Bom, se for água para a população rural, ela terá acesso pelo nosso projeto de 750 mil cisternas, privilegiando aqui a região do semiárido, ela vai ter acesso a esse programa, que nós queremos fazer em dois anos – 350 mil este ano e 350 mil…. em torno de 350 mil este ano e o restante no ano que vem. Agora, eu acho…
Mais um número a ser anotado: 750 mil cisternas, líquidas e certas, em dois anos.
Eu acho…
 No mínimo, vai ter água doce suficiente para enxaguar as barbas de Antonio Conselheiro, de molho desde Canudos:
– Aquela música que a gente escutava ou aquela… uma espécie de tema muito recorrente, que “o sertão vai virar mar”. Eu não digo que vai virar mar porque a água não é salgada, mas que o sertão vai ter acesso à água que não tinha, vai ter.
E a transposição do velho Chico, presidenta, sai ou não sai?
 Sai aos pedaços:
– Aí você conclui mais outro, porque a conclusão, não vão ser todas num momento só. Uns vão concluir primeiro, outros vão concluir num segundo momento e outros num terceiro momento.
Não deu para entender?
– O que nós vamos garantir sempre é que a cada fase que nós façamos, nós concluamos e coloquemos água à disposição. O que é muito importante…
Resolvido para sempre o problema da água doméstica no nordeste, só uma palavrinha sobre a nova política de irrigação:
– Essa política, eu pretendo que nós tenhamos condições de lançá-la no final de agosto ou no início de setembro, até metade de setembro nós lançaremos – pode ser um pouco antes, mas não vai ser um pouco depois.
Desconfio que, longe do papel, será muito depois. (Augusto  Nunes )

E o timinho perdeu novamente.

Um time mal escalado, sem disciplina tática e com uma defesa que quando não erra se equivoca, a seleção brasileira de futebol enfrentou e perdeu por 3 x 1 d seleção da Alemanha,em Stuttgart.
Paulo Henrique Ganso foi barrado, Neymar teve pouca inspiração, Lucio mostrou que está às portas da aposentadoria. No mais, uns tais de Ralf e Fernandinho, dupla que se não jogasse o pouco futebol que apresentarm, ontem, estariam melhor para a música sertaneja, afinal, dançaram na Alemanha.
A derrota não foi maior porque a seleção alemã jogou sem seus melhores atletas, no momento.
Resta saber se o torcedor brasileiro que quer ser campeão em 2014, jogando aqui no Brasil, terá que "engolir" o senhor Mano Menezes.
É, o timinho ainda está desorientado. Que tal mudar o treinador, hein?

Oração do Joãozinho.

- Senhor todo poderoso: há 2 anos o Senhor levou meu cantor favorito ,Michael Jackson! Meu locutor favorito, Lombardi! Meu ator preferido, Patrick Swayze! Minha dançarina preferida, Lacraia!
Neste ano levou minha cantora favorita Amy Winehouse!
Quero lembrar ao Senhor que meus políticos preferidos são: Lula, Sarney, Dilma, Collor, Renan, Jader, Maluf...( coloque-os, Senhor, na ordem de sua preferência)   
Respeitosamente,
Joãozinho

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A influência de Palocci no Ministério do Turismo.

Na revista Época online:
Nas primeiras semanas do governo Dilma Rousseff, como chefe da Casa Civil, Palocci trabalhou diretamente para que Frederico da Costa (foto) fosse promovido a secretário-executivo e Mário Moysés fosse mantido na presidência da Embratur.
 Na gestão anterior, Costa era secretário nacional de programas de desenvolvimento do turismo e Moysés acumulava a presidência da Embratur e a secretaria-executiva do ministério.
As nomeações para os principais cargos do Turismo foram feitas no contexto da disputa entre PT e PMDB pelos cargos de segundo escalão, no início do governo Dilma.
Partiu de Palocci a decisão de não demitir Frederico da Costa, em janeiro, quando ÉPOCA revelou que o homem escalado para o segundo cargo mais importante do ministério estava envolvido em uma série de irregularidades.
Entre outras coisas, durante o governo anterior, Costa liberou dinheiro que beneficiou empreendimentos de sua família em Goiás.
Também foi denunciado à Justiça por participação em uma fraude com dinheiro da Sudam e citado em relatório do TCU que apontou mais de 30 irregularidades em convênios com ONGs.
Quando liberou o dinheiro para a empresa da família, Frederico da Costa era  secretário nacional de Programas de Tesenvolvimento do Turismo, um dos cargos mais importantes do ministério.
Depois de segurar Costa, Palocci brigou pela manutenção do amigo Mário Moysés na presidência da Embratur.
Recentemente, Moysés foi substituído por Flávio Dino, ex-deputado do PCdoB.
*Leia mais:

Dono de grande empresa varejista é condenado a três anos de prisão.

São Paulo - O empresário Ricardo Nunes (foto), sócio da holding Máquina de Vendas – fusão das ras lojas de eletrodomésticos Insinuante e Ricardo Eletro, foi condenado a três anos e quatro meses de cadeia. A sentença, no entanto, é em primeira instância e ainda cabe recurso. Ricardo foi punido por corrupção ativa.
Segundo reportagem do jornal "Valor Econômico", o empresário é acusado de ter subornado o auditor da Receita Federal Einar de Albuquerque Pismel Júnior para que ele não autuasse sua empresa.
O dono da empresa vai recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF), mas está em liberdade. Já o auditor está preso desde setembro do ano passado, condenado a quatro anos de prisão, após ser flagrado saindo da sede da Ricardo Eletro com R$ 50 mil e US$ 4 mil em espécie.
Nunes, que responde a ação em liberdade, é acusado de pagar propina ao fiscal da Receita em São Paulo para que não fosse autuado por sonegação fiscal. O advogado do empresário, Nélio Machado, já entrou com recurso no Tribunal Regional da 3ª. Região em São Paulo para anular a condenação. Para o advogado, o empresário foi "vítima de extorsão" pelo fiscal federal.
A condenação do auditor se deu após ele ser preso em flagrante em setembro do ano passado com cerca de R$ 60 mil, em notas de reais e dólares, na saída de uma loja da Ricardo Eletro em São Paulo.
A polícia também encontrou mais dinheiro (reais, dólares e euros) e uma máquina de contar notas em sua casa. Os advogados de Albuquerque recorreram, mas ainda não conseguiram um habeas corpus.
Nunes e Albuquerque foram condenados por corrupção no dia 13 de junho de 2011 pelo juiz Hélio Egydio Nogueira.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Escândalo no Ministério do Turismo: Marta Suplicy se esconde no banheiro para não falar com jornalistas.

Por Maria Lima em O Globo:
BRASÍLIA - Responsável pela nomeação do ex-presidente da Embratur Mário Moysés, preso nesta terça-feira na Operação Voucher, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) chegou a se esconder no banheiro do cafezinho do plenário para fugir dos jornalistas.
 Impecável num tailler vermelho, Marta se encastelou na cadeira de presidente de olhos grudados no computador enquanto os senadores da Oposição se revezavam para criticar o novo escândalo de desvio de cerca de R$4 milhões no Ministério do Turismo, durante parte de sua gestão na pasta. Mário Moysés foi braço direito de Marta em São Paulo, inclusive em suas campanhas políticas.
 Mas ela se negou o tempo todo a falar sobre o rombo na pasta que administrou.
Durante todo o tempo em que ela presidiu a sessão, Marta se manteve com cara de amuo.
Quando o senador Mário Couto (PSDB-PA) falou de "ladrões" no Ministério do Turismo, citando as prisões de Frederico e Mário Moysés, Marta virou o rosto para o outro lado e ficou fazendo cara de impaciência.
- Malditos aqueles que roubam!
Mas vão pagar, doa a quem doer, presidenta! -
bradava Mário Couto, enquanto Marta nem se movia na sua direção, mantendo os olhos fixos na tela do computador a sua frente.
Por volta das 17 horas, quando o presidente José Sarney(PMDB-AP) chegou ao plenário para presidir a ordem do dia, ela não se levantou da cadeira.
Ele teve que ficar por alguns minutos em pé no plenário enquanto Marta, atabalhoadamente tentava ela mesma presidir a ordem do dia.
 Mas, nervosa, começou a discutir uma matéria, sem sequer anunciar a abertura da ordem do dia.
- Para começar a ordem do dia, Vossa Exelência tem que primeiro anunciar a abertura da ordem do dia - repreendeu Mário Couto.
- Vou abrir, vou abrir - disse Marta.
Quando Sarney subiu à Mesa e retomou seu lugar, Marta continuou sentada ao seu lado, enquanto o grupo de jornalistas a aguardava embaixo. Por fim, ela saiu da Mesa, mas refugiou-se no banheiro do cafezinho.
Os jornalistas se deslocaram então para a porta do banheiro e esperaram por mais de 20 minutos enquanto ela despachava lá dentro com assessores.
Quando finalmente ela saiu do banheiro, caminhou a passos largos fingindo que falava ao celular, ignorando as perguntas dos jornalistas sobre a prisão de seu homem de confiança.
- Não vou falar, tudo que tinha a dizer já falei - negou-se Marta, subindo novamente para a Mesa.

PF faz devassa no Ministério do Turismo.

E agora, Pedro Novais?
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira, em Brasília, São Paulo e no Amapá, 38 pessoas suspeitas de participar de um esquema de corrupção no Ministério do Turismo. Entre os presos está o secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, que foi detido em casa. Também foram presos o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, que é ex-deputado federal pelo PMDB, o ex-presidente da Embratur, Mário Moysés, empresários, diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi).
A Operação Voucher foi deflagrada no início da manhã desta terça com o objetivo de combater um esquema de desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Há fortes indícios de desvio de recursos públicos e outras ilicitudes na execução de um convênio de capacitação profissional, firmado em 2009 entre o Ministério do Turismo e o Ibrais no Amapá, informou a assessoria da corporação. O valor do contrato é de 4,4 milhões de reais.
A cúpula do PMDB ficou surpresa ao receber a notícia da prisão de representantes do Ministério do Turismo, comandado pelo partido. O vice-presidente, Michel Temer, conversou nesta terça-feira com o presidente da legenda, Valdir Raupp, e demonstrou sua preocupação com o caso. “Ficamos surpresos. Queremos entender o motivo da prisão do ex-deputado federal Colbert Martins. Ele está no ministério há cinco meses e o fato parece ter ocorrido em 2009”, disse Raupp. (veja)
ATUALIZAÇÃO: O PMDB reagiu à operação da Polícia Federal que prendeu, nesta terça-feira, 38 pessoas do Ministério do Turismo. Os peemedebistas afirmaram que as irregularidades na pasta aconteciam antes da administração de Pedro Novais (PMDB) - afilhado político de José Sarney (PMDB-AP). O ministro do Turismo, Pedro Novais, conversou hoje com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, por telefone, e disse que está empenhado em esclarecer tudo. Os dois concordaram que o alvo não é ele, porque se tratam de questões de 2009. O ministro vai ainda hoje se reunir com a presidente Dilma para prestar esclarecimentos. ( O Globo )

O deputado e o laboratório

Geraldo Thadeu, em foto da Revista Época
Que os políticos pouco se preocupam com fidelidade partidária, todo mundo sabe. O comportamento-padrão da maioria é pautar-se prioritariamente por interesses particulares ou corporativistas. Isso ocorreu em maio na votação do Código Florestal, quando deputados da bancada ruralista ignoraram a vontade do governo e dos partidos e seguiram a orientação da “categoria”.
Algumas relações, porém, ultrapassam o mero interesse de classe. Esse parece ser o caso do deputado federal mineiro Geraldo Thadeu, um ex-tucano que hoje está filiado ao pós-comunista PPS, mas já assinou o ato de criação do PSD, o partido que está sendo montado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Atos, decisões, declarações e até doações dadas e recebidas por Thadeu sugerem que sua fidelidade maior é a um grupo empresarial comandado pelo empresário Fernando Marques, dono do laboratório União Química Farmacêutica.
Numa atitude classificada como ilegal por procuradores da República, Thadeu cedeu a Fernando Marques cerca de R$ 100 mil da cota de passagens aéreas que a Câmara lhe dá para o exercício do mandato parlamentar. Tudo pago com dinheiro público. Cópias de bilhetes, vouchers e planilha de gastos comprovam o uso indevido das passagens no Brasil e no exterior. Isso ocorreu entre 2006 e 2008. Além de Marques, foram beneficiados outros funcionários da União Química. Um deles, Daniel Tavares, entregou a documentação à reportagem.
Tavares foi assessor parlamentar de Thadeu. Ele diz que o deputado o escalou para ficar à disposição de Marques toda vez que o empresário desembarcasse em Brasília. Tavares se aproximou tanto de Marques que acabou trocando de emprego. Virou assessor do empresário na União Química, a quem acompanhava em audiências públicas, uma delas com o presidente Lula. No começo do ano passado, Tavares saiu brigado da empresa. Não quis dizer o porquê.
Daniel Tavares faz mais acusações. Ele garante que participou da entrega de duas picapes importadas para o deputado Thadeu. Diz que foi uma retribuição de Fernando Marques à cota de passagens doada pelo parlamentar. Diz ainda, sem apresentar provas, que fez vários pagamentos a Thadeu a pedido de Fernando Marques.
* Clique e leia mais na revista Época

Turbulências...


Após cair 9,75%, Bovespa operou em queda e fechou em - 8,08%

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A que ponto chegou o Brasil!!!

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"Que país é que junta milhões numa marcha gay,
outros milhões numa marcha evangélica,  muitas
centenas numa marcha a favor da maconha, mas
que não se mobiliza contra a corrupção?"
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Se alguém encontrar alguma coisa certa, verdadeira, dignificante, escrita sobre o Brasil, provavelmente é erro de imprensa. Executivo, legislativo e judiciário, em todos os níveis nacionais, são pastos de ratos, ladrões, mentirosos, cafajestes. A legislação, desde que bandidos a está elaborando, é proteção à bandidagem. As escolas já realizaram uma lavagem cerebral tão minunciosa sobre as cabecinhas não pensantes de nossa juventude que já conquistou mais de 90% das pobre almas incautas. A saúde é uma ofensas à dignidade do cidadão.
Também tenho minha história. Como não tenho mais plano de saúde, telefonei para marcar oftalmologista pelo SUS. Preciso trocar os óculos e operar cataratas nos dois olhos. A mocinha que me atendeu perguntou: tenho duas vagas tal dia, às sete horas ou às onze. Preferi às onze e lá cheguei na hora. Encontrei um corredor cheio de outars pessoas marcadas para 11. O atendimento é por ordem de chegada. Como saber? quem chega sabe se chegou depois de quem, antes de quem. Não tem ninguém organizando. O médico não havia chegado. Uma auxiliar de enfermagem, mal humorada, fazia o exame em um único aparelho lá existente. Muita gente, pouco tempo. Um minuto para cada paciente. Depois de terminados es "exames", o médico ainda não havia chegado. Bem. Quem precisa de meus olhos sou eu. Não confiei naquilo lá. Fui embora sem ser atendida. Mas a conversa com o pessoal é: Temos de nos conformar, quem não pode pagar, tem de graça mas tem de aceitar.
De graça??? Já pagamos antecipadamante por tudo aquilo e bem mais caro do que o plano de saúde. Nós somos umas amebas desqualificadas. Umas porqueirinhas insignificantes. Por isso não protestamos. Nem eu disse nada. Apenas disse que não estou acostumada a este tratamento. E saí. Brasileiro é bonzinho? Não. Brasileiro é demente. Se fosse sobre futebol, a grita seria grande. Chegue no guichet do campo de futebol e não encontre mais entradas para ver o barulho que fazem. As torcidas se mordem e se matam por um gol a mais ou a menos. Mas os direitos do cidadão são desprezados. O Hino Nacional é só uma musiquinha, a Bandeira só um pedaço de pano que ganha significado nas copas do mundo. Como perderam, as bandeiras foram queimadas por revolta.
* Ester Azoubel, por e-mail, via resistência democrática.

O governo na zona de rebaixamento.

Há tudo de podre no reino espúrio do Planalto.

"Eu me invoquei, um monte de serviço pra fazer, dia de sábado, e eu falei, sabe de uma coisa, não vou fazer merda nenhuma. O cara (patrão) me deu dinheiro pra eu almoçar, pra fazer hora extra, eu peguei o dinheiro, pus no bolso, disse vai tomar no... (CENSURADO), que eu não vou trabalhar porra nenhuma"
*Lula, o metalúrgico, em depoimento ao repórter Mário Morel, na "Anatomia de uma liderança" (Nova Fronteira, Rio, 1989).

Martaxa em doses homeopáticas...

Marta Suplicy quer disputar a prefeitura de São Paulo pelo PT...não admite a preferência de Lula por Haddad. Marta é teimosa...ela quer porque quer voltar para São Paulo, pois seu perfil pessoal não se encaixa no molde exigido pelo Senado e nem à vida em Brasília , e a imagem de sua leitura labial captada inadvertidamente pela TV Senado na sessão plenária do dia 30 de junho de 2011 - durante a fala do lider do PSDB - diz tudo:  "ai, meu Deus do céu, que saco, isso não acaba mais". O formalismo do Senado parece lhe ser  muito monótono  e por isso ela quer voltar para São Paulo, mesmo que seja para trocar um cargo de oito anos por outro de quatro . Pois eu vou jogar água nesta fervura lembrando que Marta Suplicy , ao finalizar seu mandato de quatro anos frente à Prefeitura de São Paulo (segundo os dados do Sistema de Execução Orçamentária) deixou um rombo de quase R$440 milhões e uma dívida beirando os 30 bilhões de reais bem de acordo com sua eterna mania de grandeza. Porem, mesmo com este furo no caixa, este foi um desafio que Serra levou avante  e com tanto brilho, que mesmo tendo deixado o cargo em 2006  para concorrer ao governo do EStado, bastou ao seu vice Kassab levar avante os projetos deixados por Serra para , não só terminar com êxito sua gestão como ainda concorrer à reeleição em 2008 ganhando da candidata Marta Suplicy no segundo turno com 61% dos votos válidos. Tem muita coisa para lembrar da gestão de Marta, mas acho que este bolo tem que ser saboreado pouco a pouco...em doses homeopáticas.
* Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via resistência democrática.

Lorota boa?

Gilberto Carvalho: "A Dilma não é lulodependente"
A frase acima, pronunciada por Gilberto Carvalho, atual Secretário-geral da Presidência da República e ex-chefe de gabinete do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, soa como uma bela lorota para os bons olhos e ouvidos.
Na reportagem da revista Época desta semana, Gilberto de Carvalho tenta desligar o governo Dilma da influência direta de Luiz Inácio. Não conseguirá!
Dilma é, e sempre será, a criatura insípida, com imagem de durona, que Lula inventou para dar continuidade às suas pretensões pessoais, de seu partido político e ajudar a manter embaixo do tapete a sujeira que teria sido produzida em de governo.

O desastre Amorim.

Como escrevi em algum lugar, Celso Amorim, o antigo Celsinho da Embrafilme, é o diplomata de “carrière” que o Brasil teria obrigação de desterrar mas que nenhum país democrático do mundo desejaria receber. Amorim, como se sabe, é um desastre diplomático – por onde passa deixa a marca letal da incompetência, má-fé e arrogância. O seu (dele, lá) mentor intelectual – com o qual se envolveu como assistente de direção nos tempos do Cinema Novo - foi o cineasta comunista Leon Hirszchman, introdutor do leninesco “centralismo democrático” nas relações político-institucionais do cinema brasileiro.
Nomeado ministro das Relações Exteriores pelo aéreo Itamar Franco, Celsinho, digo, Amorim, viu-se às voltas em 1993 com a ação terrorista da FARC, que fez explodir 200 quilos de dinamite (pura) na embaixada do Brasil em Bogotá, num atentado no qual morreram 43 colombianos e saíram feridas cerca de 350 pessoas, entre oito funcionários e diplomatas lotados na nossa representação[*]. Mesmo assim, instado a responder em data recente se considerava a guerrilha colombiana uma organização terrorista, o vosso chanceler tergiversou do seguinte modo: “O Brasil não faz classificação de quais organizações são terroristas e, por isso, não iria discutir se as FARC entram ou não nesta categoria”.
A posteriori, durante o primeiro mandato do sindicalista Lula, sempre dando a entender aos Estados Unidos que laborava em favor da criação da Alca, a Área de Livre Comércio das Américas, segundo ele num “formato à la carte”, o ministro do Itamaraty Vermelho passou a sabotar as negociações que nos abriria mercado de mais de 800 milhões de pessoas. E para sepultar de vez a perspectiva de uma zona de livre comércio, depois de procrastinar o quanto possível acordo que nos levaria a participar de um PIB (Produto Interno Bruto) continental na ordem de US$ 12 trilhões, o chanceler de Lula, no seu antiamericanismo doentio, deixou que um funcionário do MRE associasse a Alca ao fulgor de uma “odalisca de cabaré barato”.
Agora, em Genebra, mais insolente do que nunca, o desastrado diplomata, no afã de sair-se como líder voluntarioso do emergente G-20, procurou detonar no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio) a chamada Rodada Doha, que se arrasta há sete longos anos e que tem por objetivo estabelecer negociações multilaterais entre países ricos e pobres (cujos governos estão ficando mais ricos do que os dos países ricos), a partir da eliminação de subsídios e barreiras que dificultam o livre trânsito das commodities agrícolas, serviços e produtos industrializados.
Ligado o dispositivo totalitário, Amorim de saída acusou os países ricos de adotarem na Rodada uma estratégia nazista na condução das negociações, que incorporaria a máxima de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler, segundo a qual “uma mentira muitas vezes repetida torna-se verdade”. A coisa pegou mal, na mesa em que a presença de vítimas do nazismo é bem nítida. Na ordem prática das coisas, no entanto, o chanceler de Lula diz que os países desenvolvidos protelam a redução dos seus subsídios agropecuários – o que impediria as nações emergentes de comercializarem seus produtos agrícolas.
Os países desenvolvidos, por sua vez, ao anunciarem cortes de subsídios na área da agricultura, acusam os países membros do G-20, dos quais Amorim é uma das lideranças, de não promoverem, em reciprocidade, a respectiva abertura nas áreas industriais e de serviços. Mesmo levando em consideração que a Rodada não é apenas sobre agricultura, Amorim atravanca as negociações “fincando o pé” na velha posição de que só cortando mais subsídio na área agrícola poderia aventar alguma coisa no terreno industrial – numa manobra onde o saldo de confiança é zero. Agora me digam: quem diabo topa, numa Rodada de hienas, fazer negócio assim?
Ao citar a máxima de Goebbels sobre a mentira, o ministro do Itamaraty Vermelho esqueceu de mencionar a recomendação do estrategista Lenin, segundo a qual, instalado o quadro de conflito, o comunista deve “acusar o outro do crime que ele mesmo comete ou pensa”. Com efeito, para aplicar o golpe sobre o Governo Provisório de Kerensky e dos ex-aliados mencheviques, na Rússia de 1917, o mentor da sangrenta revolução aconselhava aos súditos a adoção sem limites da mentira como arma, imputando aos adversários as tramas criminosas que praticava.
De fato, para chegar à vitória dos seus objetivos, Lenin era capaz de empreender qualquer tipo de trapaça, tais como calúnias, fraudes, delações, atentados, chantagens, aliciamentos e falsificação de documentos. Marxista de carteirinha, ele acreditava, como de resto todo comunista, que em nome do porvir revolucionário o militante pode cometer todos os crimes possíveis, tendo como álibi a mentirosa verdade (utópica) revolucionária.
Para estudiosos isentos da história moderna, não há mais dúvida: a única diferença entre os objetivos do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazi) e dos diversos partidos comunistas é que o primeiro prega a implantação do socialismo nos limites nacionais e o segundo o quer estabelecido internacionalmente. Para dominar a propriedade privada e o controle dos meios de produção, os nazistas fizeram do judeu (na Alemanha) o bode expiatório, enquanto os comunistas apontam os “burgueses capitalistas” como alvo de suas inculpações. O próprio Hitler, quando entre pares, costumava revelar que aprendera muito, para atingir o poder, lendo Marx e observando Lênin e Mussolini.
Quanto à Rodada Doha, decerto que ela, em essência, foi inútil. Pois para o Itamaraty Vermelho a pendenga não é de caráter comercial, mas, sim, ideológica. E aí vale tudo, inclusive o uso da mentira revolucionária.
Notas:
[*] A Farc, desde outubro de 1986 mantinha negócios com o Cartel de Medellin, de Pablo Escobar, intensificando a guarda do narcotráfico no primeiros anos da década de 1990. Os dados são do National Security Archive, do Pentágono.
*Texto por  Ipojuca Pontes - http://adireitabrasileira.blogspot.com/

domingo, 7 de agosto de 2011

Botafogo atropela o Vasco

Loco Abreu, autor de dois gols hoje, comemora um dos gols do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
Por GLOBOESPORTE.COM - Rio de Janeiro:
O lateral do Botafogo Cortês casou-se na última semana e revelou que a recepção aos convidados foi à base de esfihas e bolinhos de bacalhau.
Salgada ironia para o Vasco. Movido pelos petiscos e pela felicidade do matrimônio, o lateral foi o melhor em campo na contundente vitória do Botafogo sobre o time cruz-maltino por 4 a 0, na noite deste domingo, no Engenhão.
O noivo da semana contou com a ajuda precisa e preciosa de Loco Abreu, autor de dois gols (Antônio Carlos abriu e Herrera fechou o placar), para deixar o campo aplaudido de pé pela parte alvinegra dos pouco mais de 21 mil pagantes.
O time alvinegro fez três dos quatro gols no primeiro tempo, se recuperou da derrota para o Figueirense na rodada anterior, pulou para os 25 pontos e está na sexta posição do Brasileirão após 15 rodadas. O Vasco perdeu depois de seis jogos (cinco vitórias e um empate) e continua com 27. A equipe está em quarto lugar e ficou a seis pontos do líder Flamengo.
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O próximo compromisso do Botafogo é a estreia na Copa Sul-Americana contra o Atlético-MG, em Sete Lagoas, na quarta-feira. Pela mesma competição, mas no dia seguinte o Vasco recebe o Palmeiras, em São Januário.
Esta foi a primeira vez que o Bota derrotou o rival no Engenhão. Nas cinco partidas anteriores foram três empates e duas vitórias vascaínas.
Botafogo ao estilo 'fast gol'
Juninho melhorou das dores na coxa direita que o tiraram da vitória por 2 a 0 sobre o Santos, na quarta-feira. Porém, o técnico Ricardo Gomes o deixou no banco de reservas e manteve a tática implícita do revezamento no time titular entre o apoiador e Felipe. Melhor para o volante Jumar, que entrou no time há duas rodadas e lucrou com a consistência defensiva nos jogos contra São Paulo e Santos.
Loco Abreu comemora um dos gols do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
Sem Maicosuel, suspenso, o técnico Caio Júnior apostou em Felipe Menezes. Na lateral, Alessandro perdeu o lugar para Lucas. Antes do jogo, os botafoguenses bicaram a superstição que caracteriza o clube e lançaram o novo uniforme – com mudanças discretas, predominantemente na gola. Em 2010, quando estreou a camisa cinza, o time foi nocauteado por 6 a 0 pelo Vasco e a vida útil do modelo foi curta. Desta vez foi diferente. Bem diferente.
O pontapé inicial do jogo foi uma homenagem a Zagallo, que na próxima terça-feira completa 80 anos. Simultaneamente, o sistema de som do Engenhão informou que o ex-jogador e ex-treinador terá uma estátua no estádio.
Depois da comentada festa de casamento em uma lanchonete fast food árabe na quinta-feira, Cortês mostrou a força de quibes e esfihas. Ele fez grande jogada e rolou para Marcelo Mattos chutar. Fernando Prass caiu e defendeu. O goleiro vascaíno também trabalhou bem logo depois, em cobrança de falta de Renato.
A velocidade do Botafogo incomodou a defesa vascaína. Mas o primeiro gol da partida saiu de uma bola parada. Aos 10, Renato cobrou escanteio, a defesa vascaína mirou Loco Abreu, mas esqueceu-se de Antônio Carlos. Rômulo ainda tentou puxá-lo, mas o zagueiro subiu e cabeceou firme no canto direito de Fernando Prass.
O Vasco acordou com a desvantagem e respondeu na mesma moeda, mas esbarrou em Jefferson. Felipe cobrou escanteio, Alecsandro subiu na primeira trave e desviou. A bola entraria, mas o goleiro alvinegro se esticou e salvou com um tapa rente ao chão.
O time melhorou, mas parte da torcida cruz-maltina se incomodou com os erros de Marcio Careca. Ele passou a receber vaias a cada toque na bola. Uma linda tabela, com toques de calcanhar e peito de Diego Souza e Alecsandro quase terminou com um gol de Fagner. Porém, o cabeceio saiu fraco e Jefferson segurou.
Abreu, o 13 impiedoso
Logo na sequência, aos 27, o Alvinegro ampliou. Cortês levou a bola para o meio e, de direita, encontrou Herrera livre nas costas de Anderson Martins. O argentino chutou e Fernando Prass espalmou. No rebote, Loco Abreu bateu rasteiro e fez o segundo. A torcida celebrou o uruguaio, mas não se esqueceu de Cortês e gritou o nome do lateral também. Pressionado por causa da irregularidade da equipe, Caio Júnior comemorou com raiva, cerrando os punhos e olhando para a torcida.
O resultado supunha total superioridade, mas o Vasco também teve lampejos. Só que faltava quem definisse as jogadas com precisão. Depois de Alecsandro chutar em cima da zaga dentro da grande área, a torcida pediu a entrada de Elton.
Mas seria justo também pedir por zagueiros. Se levou a melhor sobre Neymar e Lucas, Dedé não pode se gabar de bom desempenho contra Abreu. Sem empecilhos defensivos do rival, o Botafogo fez o terceiro antes do fim do primeiro tempo. Lucas recebeu bom passe de Felipe Menezes e cruzou. Prass espalmou mal e Elkeson serviu Abreu de cabeça. Ele chutou de primeira no canto direito e fez o terceiro. O uruguaio se igualou a Herrera e Lucio Flavio como maior artilheiro da história do Engenhão, inaugurado em 2007. Cada um marcou 23 vezes.
Lema do 2º tempo: administrar resultado e fazer mais um
O resultado desastroso do primeiro tempo fez Ricardo Gomes trocar Marcio Careca por Juninho. Jumar foi improvisado na lateral esquerda. A torcida festejou a entrada do Reizinho com a música relembrando o “gol monumental” de 1998. Nem parecia que o placar apontava 3 a 0 para o adversário.
Abreu quase fez o quarto. Ele levou a melhor sobre Dedé e cabeceou no alto. Prass teve de se desdobrar para defender. Com atuação infernal na esquerda, Cortês foi ao fundo e cruzou à meia-altura. A bola passou pela pequena área e Loco Abreu completou no travessão.
A atuação confusa do Vasco foi pontuada pela expulsão de Diego Souza. Craque da última rodada, o meia jogou mal e saiu de campo batendo boca com o árbitro Marcelo de Lima Henrique após receber cartão vermelho.
Foi a senha para os botafoguenses gritarem “olé” e aplaudirem de pé a saída de Cortês. A partida entrou em marcha lenta, mas não a ponto de impedir outra intervenção linda de Jefferson após chute de Julinho da entrada da pequena área. Os vascaínos deixaram as arquibancadas cabisbaixos e ouvindo ao fundo o deboche dos alvinegros. Muitos nem viram o quarto gol do adversário. Aos 46, Renato, que teve ótimo desempenho, rolou para Herrera acertar o canto direito e encerrar a festa do Botafogo.
* Portal G1

Dilma se irrita com radialistas.

A presidente Dilma Rousseff irritou-se e demonstrou mal estar numa entrevista a radialistas das cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE)
Os repórteres, numa conversa com a presidente, questionaram o atraso nas obras de transposição do Rio São Francisco.
Dilma voltou a soltar um velho bordão conhecido de seus assessores para demonstrar irritação:
"Meu querido, a transposição não está parada! Você vai me desculpar, mas não está parada".
Depois, ela admitiu que "algumas parcelas" estão com obras interrompidas.
O outro momento de irritação de Dilma, durante a entrevista, ocorreu quando ela exaltava o Programa Minha Casa Minha Vida, que entregará hoje em Juazeiro 1.500 unidades.
Quando Dilma falava das unidades habitacionais, que têm 44 metros quadrados cada, um repórter chamou as unidades de "casinhas".
"Você é quem está dizendo. Imagino que sua casa seja grande", disse a presidente.
Continuando a irritação, Dilma disse: "o povo brasileiro não tinha nem casinha. Morava em casa de papel, em palafita".
Depois a presidente recorreu ao velho estilo do antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao falar do ineditismo de suas ações na área habitacional. "Não há nenhum outro momento na história desse país que tínhamos tantos contratos (para construção de casas)".
Ao final da entrevista, sobrou para o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que tem a região de Petrolina como reduto eleitoral.
Dilma reclamou ao microfone que o ministro estava insistindo para ela falar da terceira etapa do projeto de transposição.
Nessa etapa, está previsto um canal que chegará até Petrolina. Dilma ponderou que esse não é o momento de discutir ainda a terceira etapa. Ela disse que o governo está empenhado em buscar "sistematicamente" a conclusão das obras, que deverão ser entregues em etapas.
Ao explicar o atraso nas obras, ela disse que foi preciso fazer alguns ajustes. "Até o final de agosto, vamos ter condições de informar aos ouvintes que as obras no São Francisco andarão integralmente.
Hoje, estão andando, mas faltam algumas parcelas", disse.
* Por Leonencio Nossa no Estadão