quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Acredite:Obama rompe silêncio e permanece em silêncio...

No Estadão On Line:Quebrando o silêncio, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou nesta terça-feira, 6, "profunda preocupação" com a morte de civis na Faixa de Gaza e em Israel. Falando após tanques israelenses matarem pelo menos 40 palestinos numa escola da ONU onde civis se abrigavam, o novo chefe de Estado americano disse a repórteres que a "perda de vidas civis em Gaza e Israel é fonte de profunda preocupação em mim."Apesar da declaração sobre o conflito, a primeira desde que a ação israelense começou, há 11 dias, Obama destacou que só o atual presidente George W. Bush pode falar da política externa americana neste momento. O presidente eleito disse que fará outras declarações após tomar posse, no dia 20."Depois de 20 de janeiro, terei muito a dizer sobre a questão, e não estou de maneira nenhuma recuando daquilo que eu disse durante a campanha, que a partir do começo do nosso governo vamos nos envolver efetiva e consistentemente em tentar resolver o conflito do Oriente Médio", disse ele."Isso é algo com o que estou comprometido", acrescentou. Até assumir, completou Obama, sua tarefa é monitorar a situação, e seus assessores o mantêm constantemente informado.Em seu último pronunciamento sobre o tema, Bush afirmou na segunda-feira que qualquer esforço de trégua para encerrar a crise em Gaza deve incluir ações que previnam o lançamento de foguetes em Israel pelo Hamas na faixa costeira."Em vez de se importar com o povo de Gaza, o Hamas decidiu usar a região para lançar foguetes e matar israelenses inocentes", disse Bush a jornalistas após uma reunião na Casa Branca com uma autoridade do Sudão. "Obviamente, Israel decidiu se proteger."Mais de 600 palestinos foram mortos e outros 2.900 ficaram feridos na ofensiva, iniciada em 27 de dezembro, incluindo mais de 100 civis. Israel lançou a operação depois de o Hamas ter posto fim a uma trégua de seis meses, no mês passado, e intensificado os disparos de foguetes, em resposta a investidas israelenses e o bloqueio da Faixa de Gaza.

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