sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Cabral será condenado a três penas diferentes...

Juízes Marcelo Bretas (Calicute) e Sérgio Moro (Lava Jato)

Diz a legislação penal brasileira que a pena máxima, a ser cumprida, por um condenado, é de 30 anos na prisão, por maior que sejam as penas impostas. 

Mas a situação de Cabral não nada lá estas coisas não! Vejam que ele já tem três prisões preventivas decretadas, em três processos distintos, e deverá ser condenado três vezes a três penas também distintas Um na Lava Jato, relativo ao Comperj, que está nas mãos de Sérgio Moro, em Curitiba. 

Dois processos no Rio com o juiz Marcelo Bretas, um relativo às empreiteiras e o segundo sobre as propinas de Eike e as contas no exterior. Já disse aqui que Bretas tem mão mais pesada que Sérgio Moro. Querem ver? 

No caso do Eletrolão, o ex-presidente da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, que desviou R$ 12 milhões, muito menos que Cabral, foi condenado em agosto do ano passado por Bretas a 43 anos de prisão. 

E só para relembrar, José Dirceu, também por muito menos que Cabral, foi condenado por Sérgio Moro, na Lava Jato, a 23 anos de prisão. 

É claro que a pena não guarda relação proporcional direta com o valor do roubo, mas inegavelmente tem influência. 

E não esqueçam que ainda tem muito mais para aparecer relativo à roubalheira de Sérgio Cabral. 

Por tudo isso podem estar certos que Cabral passará longo tempo atrás das grades. 

*Com informações do Blog do Garotinho.

Sérgio Cabral e Eike Batista são 'sócios' na calamidade financeira do Rio de Janeiro.


A cada dia que passa, os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro ficam mais revoltados principalmente com o ex-governador Sérgio Cabral. Durante a coletiva de imprensa na manhã de hoje, a equipe responsável pela Operação Eficiência, que tem como principal alvo o empresário Eike Batista, afirmou que ainda não é possível identificar o montante do dinheiro arrecadado de forma ilícita por Cabral. “O patrimônio dos membros da organização criminosa chefiada pelo senhor Sérgio Cabral é um oceano ainda não completamente mapeado”, disse o procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas. A operação identificou a remessa de US$ 100 milhões para contas no exterior em favor de Sérgio Cabral e seus operadores de propinas. “Eu diria que esses US$ 100 milhões é algo além do inimaginável”, disse o procurador;
Em nova fase das investigações sobre a organização criminosa liderada pelo ex-governador, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro pediu à Justiça a decretação de nove prisões preventivas (por tempo indeterminado), quatro conduções coercitivas e o cumprimento de buscas e apreensões. Os mandados, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas 7ª, Vara Federal Criminal/RJ, estão sendo cumpridos pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira na Operação Eficiência (desdobramento da Calicute). Foram ordenadas as prisões do empresário Eike Batista e do advogado Flávio Godinho. Cabral e outros dois réus já presos pela Operação Calicute – seus ex-assessores Carlos Miranda e o ex-secretário de governo Wilson Carlos – tiveram novas prisões decretadas. O juiz afirmou em seu despacho que autorizou a deflagração da Operação Eficiência, que o ‘custo-corrupção’ levou o Rio ao estado de calamidade. O magistrado destacou que a organização criminosa supostamente liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral "teria atuado por vários anos na intimidade do Governo do Estado".

Marcelo Odebrecht depõe por 40 min para validar a delação premiada.


O depoimento do ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrechet, teve como finalidade validar que a delação premiada foi feita espontaneamente.
O ex-presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, prestou depoimento por cerca de 40 minutos ao juiz auxiliar do ministro Teori Zavascki, Márcio Schiefler Fontes, na manhã desta sexta-feira na sede da Justiça Federal, em Curitiba. O procedimento tinha a finalidade de confirmar se a delação premiada fechada com a força-tarefa da Operação Lava Jato em novembro foi feita por livre e espontânea vontade.

O depoimento de Marcelo foi dentro do tempo previsto, afinal, nesta última fase antes da homologação das delações dos 77 executivos e ex-executivos da empreiteira, o interrogado deve apenas confirmar informações para validar o depoimento. Antes do empresário, um executivo da Odebrecht, Valter Luiz Lana, foi interrogado. 

Fontes, designado para a audiência pelo Supremo Tribunal Federal (STF), era considerado um dos auxiliares mais próximos do ministro Teori, morto em desastre aéreo em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. Outros dois juízes dividiam com ele a responsabilidade de dar continuidade ao processo: Paulo Marcos de Farias e Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho.
*Via Veja.com