sábado, 11 de outubro de 2014

O PT institucionalizou a corrupção e não pode continuar no poder.


A corrupção sempre existiu, não só no Brasil, mas em todos os países do mundo, sob todo e qualquer regime.
Porém, jamais foi praticada tão escancaradamente e em tal vulto, como sob os auspícios do PT;
Ela foi se instalando e crescendo sob o manto da impunidade. Com todos os setores do estado dominados, os petistas foram se sentindo os donos da bola e acima de qqr controle, e não se contêm em roubar. Vingam-se, perseguem os seus contestadores e até matam, como fizeram com o professor curitibano que deu uma bengalada no Dirceu e passou anos fora do país. Julgando que com a condenação do Dirceu estaria livre, voltou ao Brasil, tendo sido preso ao desembarcar, apareceu morto e foi cremado, para que não pudessem comprovar a sanha assassina.  Outro exemplo flagrante é o assassinato do prefeito de S. Bernardo, que o PT se empenhou em encobrir, tendo sido eliminados todos aqueles (oito) que podiam testemunhar que ele fora torturado para entregar o dossiê que montara.
Se o PT não for afastado agora do poder, eu tenho a impressão que estaremos todos ferrados, porque eles dominaram todos os três poderes, em especial o Judiciário, como se pode constatar com a perseguição que fazem ao Min. Joaquim Barbosa, que ousou julgar e condenar a cúpula do PT, e perseguirão quem se opuser.
Para esta gente os fins justificam os meios e pretendem instituir no país um sistema de domínio absoluto e incontestável.

* Pedro [mailto:R.br] - Via Grupo Resistência Democrática.

Haddad e seu pensamento comunista retrógrado petista.

Shopping West Plaza, na zona oeste de SP; prefeitura quer impedir empreendimentos deste tamanho
Adriano Vizoni/Folhapress
Shopping West Plaza, na zona oeste de SP; prefeitura quer impedir empreendimentos deste tamanho

Gigantes urbanos como grandes shoppings e condomínios residenciais entraram na mira da Prefeitura de São Paulo, que quer proibir empreendimentos maiores de 10 mil m².
Lugares como os shoppings West Plaza e Pátio Higienópolis, o Templo de Salomão da Igreja Universal e condomínios-clubes como o Central Park Mooca, com seus 30 mil m², não serão mais permitidos se a proposta da prefeitura for adiante.
A ideia é impedir a construção de grandes empreendimentos fechados, que interrompem a cidade, atrapalham a vida do pedestre e criam zonas inseguras, com muros altos.

Para urbanistas, sem essas barreiras, os bairros ficam mais diversos e interessantes para as pessoas, o que ajuda a promover a circulação a pé e a melhorar a mobilidade.
Essas e outras propostas fazem parte do projeto da gestão Fernando Haddad (PT) para atualizar a chamada Lei de Zoneamento.
Essa legislação cria zonas na cidade com regras específicas para o que se pode construir em cada lote (comércio, residência, indústria) e como devem ser os imóveis (área construída, altura).
Na prática, faz o detalhamento da aplicação das propostas do novo Plano Diretor, que foi aprovado em junho.
Para valer, as propostas precisam ser aprovadas pela Câmara Municipal. Mas, antes de serem enviadas aos vereadores, elas serão debatidas em oficinas públicas a partir do próximo sábado (11) até 6 de dezembro.
O projeto deve ser enviado ao Legislativo em janeiro.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O jeito corrupto de ser da coligação PT-PMDB.

Fausto Macedo e Mateus Coutinho – Estadão
O Ministério Público Federal requereu à Justiça que decrete o imediato afastamento do presidente da TRANSPETRO, Sérgio Machado, e o bloqueio de seus bens. Em ação de improbidade administrativa, o MPF acusa Machado de participar de um suposto esquema para fraudar o processo de licitação para compra de 20 comboios com 80 barcaças no valor de US$ 239,16 milhões destinadas ao transporte de etanol pela hidrovia Tietê/Paraná, no interior de São Paulo.
A TRANSPETRO (Petrobrás Transporte S/A), a maior processadora brasileira de gás natural, é presidida pelo ex-deputado Sérgio Machado, aliado do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele foi nomeado, em 2003, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A ação foi protocolada no dia 29 de setembro na Justiça Federal em Araçatuba (SP) onde foi realizada a “licitação”, em 2010. Seis procuradores da República subscrevem a ação. Eles sustentam que Machado e outros alvos da investigação, entre pessoas físicas e jurídicas, “agindo livre, deliberada, orquestrada e conscientemente, frustraram a licitude do processo licitatório da TRANSPETRO”.
Os procuradores argumentam que “há indicativos de ‘antecipação’ do processo licitatório para a compra dos comboios em relação à construção dos terminais de etanol”. Eles apontam “indícios de constituição do consórcio vencedor antes mesmo da deflagração interna do processo na TRANSPETRO”.
FRAUDE
“A licitude do processo licitatório foi frustrada por meio de fraude do seu caráter competitivo, pois há evidências de que o consórcio vencedor, assim como a localidade (área e município) onde seria construído o estaleiro já estavam pré-definidos antes mesmo de deflagrado o processo”, assinalam os procuradores. Ou seja, “a licitação foi direcionada, no ventre, impedindo a contratação da proposta mais vantajosa para a TRANSPETRO ou, do contrário, seria desnecessário viciar a competição”.
Em 47 páginas, o Ministério Público Federal fala em “jogo de cartas marcadas”. “Envelopes contendo as propostas apresentadas pelos participantes da licitação foram abertos no dia 10 de agosto, todavia, o site da TRANSPETRO já havia publicado, um dia antes, uma press releasedando conta de que o consórcio Rio Maguari apresentara o menor preço para a construção de 20 comboios”, destacam os procuradores.
Segundo a ação, a área do estaleiro havia sido arrendada no dia 10 de fevereiro de 2010 “especificamente para o fim de construir os comboios para a TRANSPETRO e por uma das empresas que comporia o consórcio vencedor, ou seja, a área foi arrendada seis meses e 20 dias antes de conhecido o vencedor da licitação, um mês antes de oficialmente comunicada ao mercado”.
RESULTADO PRÉVIO
Os procuradores afirmam, ainda, que “independentemente de as propostas estarem lacradas antes ou abertas, ou de uma ter sido ou não violada, é nítido que já se sabia previamente o resultado da licitação, inclusive a ordem de todas as propostas”.
Eles pedem à Justiça que seja decretada a indisponibilidade dos bens dos acusados no montante necessário para ressarcir o prejuízo conhecido até o momento, calculado em R$ 21,91 milhões, “devidamente corrigido pelos índices contratuais, mais o dobro, a título de garantir a multa a ser imposta, portanto, estima-se a indisponibilidade de bens no valor de R$ 70 milhões”.
Os procuradores pedem, ainda, nulidade do processo licitatórionulidade dos 20 contratos de aquisição dos comboios dele decorrentes e de todos os seus termos aditivos, celebrados entre a TRANSPETRO e o consórcio ERT.
Os procuradores requereram também que seja “anulada a prioridade de apoio financeiro que a União concedeu à TRANSPETRO para a ‘construção’ dos comboios, bem como seja condenada a não realizar qualquer transferência de numerário do Fundo da Marinha Mercante (FMM) em decorrência desse apoio e a reaver o que já despendeu”.
Eles atribuem à causa o valor de R$ 432,31 milhões, correspondentes ao preço final dos 20 comboios. Ao final da ação, eles pedem a condenação solidariamente de todos os acusados ao ressarcimento integral do dano e ou perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, “ou seja, tudo o que o ERT tiver recebido pela venda dos 20 comboios à TRANSPETRO”.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A hora é de mudança.

Aécio, a verdadeira mudança.
Cinco notícias me chamaram atenção nesta quinta feira, 9 de outubro: Dilma condena o preconceito contra o Nordeste para atacar tucanos; Rui Falcão lança candidatura de Lula para 2018; esquema beneficiou PT, PP e PMDB nas eleições de 2010, diz delator do escândalo da Petrobrás ; empresário que atuou na campanha de Pimentel, eleito  governador de Minas Gerais pelo PT é preso com 126 mil reais em dinheiro vivo num jatinho em Brasília e ONU exige libertação imediata de Lopez , opositor ao governo venezuelano que está preso há 8 meses por liderar protestos. A 1ª notícia trata de incitar brasileiros entre si ( luta de classes); a segunda de projeto de governo para perpetuação no poder ( ditadura); a 3ª e a 4ª da total falta de ética(os fins justificam os meios)  e a 5ª de privação de liberdade apenas por se mostrar contra a ditadura chavista. 
Ódio entre classes, mentiras ,corrupção, desonestidade, violência estão minando o nosso país. Essas eleições de 2014 definirão por completo o futuro do Brasil. 
Chegou o momento de conversarmos com parentes, amigos, colegas e vizinhos.
*Texto por Claudio Szulcsewski, via Resistência Democrática.


Partidos decidem por apoiar Aécio, incondicionalmente, exceto a "rede" de Marina.


Além do PSB, outras cinco siglas já definiram seu posicionamento para o pleito que será definido no próximo dia 26. PV, PPS, PSDC e PSC já d anunciaram que vão apoiar Aécio Neves, enquanto que o PSOL, que lançou Luciana Genro, não declarou apoio a nenhum dos candidatos, mas desaconselhou voto no tucano.

Integrantes da Rede Sustentabilidade, sigla que a ex-ministra não conseguiu oficializar, se reuniram na terça e já avaliaram que não há como apoiar Dilma. O grupo, contudo, resiste a declarar apoio ao tucano, mas liberou Marina Silva para tomar sua decisão.
A mocinha ainda está pensando....
* De Rosemary Pacheco, via Facebook

Em São Paulo, Dilma foi campeã de votos...Nos presídios.

A presidente da república e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, durante reunião com governadores e senadores, nesta terça-feira (07), em Brasília
A presidente, e ora candidata a reeleição, foi campeã de votos nos presidios, lugar muito propício para ela ser votada, afinal muitos dos seus amigos e correligionários lá estiveram ou estão.
Em ao menos um segmento do eleitorado no Estado de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato petista ao governo, Alexandre Padilha, foram campeões de votos: entre os presidiários. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral, a petista recebeu 51% dos votos válidos (460 votos) contra 9% (81 votos) do tucano Aécio Neves — a candidata derrotada Marina Silva (PSB) teve 22% (203 votos). Para se ter uma ideia, em todo o Estado, Dilma conseguiu 25,82% dos votos (5.927.503 votos), enquanto Aécio angariou 44,22% (10.152.688 votos). Marina ficou com 23,09% (5.761.174 votos). O desempenho petista se manteve na disputa estadual. O candidato derrotado Padilha arrebanhou 42% dos votos válidos (382 votos), ante 13% (118 votos) de Geraldo Alckmin — Paulo Skaf (PMDB) ficou com 16% (150 votos).
O levantamento também mostrou que o ex-palhaço Tiririca foi o candidato a deputado mais votado (333 votos) nos presídios paulistas. Ao todo, 897 presos votaram nessas eleições em quatorze unidades prisionais do Estado. Apenas as prisões que tinham mais de cinquenta eleitores receberam urnas no último domingo. (Texto original de Eduardo Gonçalves, de São Paulo-Na Veja.com)
Sou eleitor de Dilma, saca?

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A hora da razão.

Depois de quatro anos de Dilma Rousseff, o Brasil está pior, sob todos os aspectos. A economia empacou e flerta com a recessão; o modelo de crescimento baseado no estímulo ao consumo dá sinais claros de esgotamento; o emprego desce, limitado às faixas salariais inferiores, e a inflação sobe, atropelando o teto da meta; o equilíbrio fiscal depende cada vez mais da contabilidade criativa; o Itamaraty foi sucateado e a diplomacia brasileira, colocada a serviço da visão de mundo petista; a corrupção se alastra no aparelho estatal, dando a impressão de que só não existe onde não é procurada; a insatisfação popular se amplia e aprofunda diante da incapacidade do governo de entregar aos cidadãos com um mínimo de qualidade os serviços pelos quais todos pagam.
A gestão Dilma é o que se pode chamar de fracasso retumbante. Um vexame que só não é maior do que a empáfia com que a candidata à reeleição vende na tribuna da ONU e na propaganda eleitoral o embuste de um país paradisíaco resgatado do subdesenvolvimento e da injustiça social por 12 anos de façanhas lulopetistas.
De quatro em quatro anos, porém, o sistema democrático nos dá a oportunidade de corrigir os rumos da gestão da coisa pública. É hoje o dia. Mais uma vez, as urnas eleitorais se abrem, oferecendo aos brasileiros a possibilidade de concretizar o desejo de mudança expresso nas manifestações de rua e claramente captado pelas pesquisas de opinião.
É preciso que o eleitor tenha claro, no entanto, o exato significado de mudança neste momento delicado da vida nacional. Mudar, hoje, significa apear do poder um partido que, ao arrepio de suas convicções originais, se concentrou em programas de governo sob medida para a viabilização de um projeto de perpetuação no poder, não se pejando de fazer, para isso, toda sorte de concessão às forças políticas mais corruptas e retrógradas do País que, antes suas inimigas, foram promovidas a "base aliada".
Não basta, porém, apear o PT et caterva do poder. É necessário saber como preencher o enorme vazio deixado pelo irresponsável pragmatismo populista de Lula e pela estonteante incompetência de Dilma Rousseff. E as possibilidades de concretização da alternância se resumem a duas candidaturas: Marina Silva, do PSB, e Aécio Neves, do PSDB.
A ex-ministra do Meio Ambiente, que se tem colocado claramente em oposição às pretensões reeleitorais de Dilma, experimentou um forte crescimento de sua candidatura logo após o trágico desaparecimento do ex-governador Eduardo Campos. Essa tendência refluiu, mas ainda hoje ela se apresenta como forte aspirante à disputa do segundo turno. O fato de Marina ter militado por duas décadas no PT, do qual se retirou movida por divergências programáticas, sugere que ela conhece muito bem aqueles que hoje combate e sabe, portanto, o que prejudica e compromete o País. Mas, ao mesmo tempo, algumas características de temperamento e as circunstâncias políticas que envolvem sua candidatura a transformam numa incógnita. E de incertezas o País está farto.
Aécio Neves, por sua vez, representa um grupo político que, com a idealização e execução do Plano Real, 20 anos atrás, demonstrou capacidade e competência para resgatar a economia brasileira do fundo do poço e assentar as bases para o desenvolvimento que permitiu os avanços sociais e econômicos do governo Lula. E os muito bem-sucedidos governos do PSDB nos dois maiores Estados da federação, São Paulo e Minas Gerais, neste com o próprio Aécio, são respeitável aval à candidatura tucana.
Eleito, Aécio Neves estará aglutinando um bloco de parlamentares, técnicos e homens de pensamento e ação, capazes de remover da administração pública e da política os vícios nelas implantados pelo lulopetismo - e capazes, também, de colocar o Brasil novamente no rumo do crescimento sustentado e responsável.
Para que isso aconteça - para que o Brasil possa de novo ser um país onde as esperanças de um presente estável e de um futuro promissor de fato se realizem -, cada brasileiro que deseja o retorno à administração pública dos valores da honestidade, da correção, do compromisso com a coisa pública e com a eficiência, deverá votar bem. Será uma escolha entre o atraso escandaloso dos "coronéis" e a modernidade.

*Editorial do o Estado de São Paulo- “Estadão”.

Crise na indústria automobilística já causa desemprego.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

O povo dá adeus a alguns parasitas da política nacional.


País das contradições.

Este é, sem dúvida, o país das contradições. Depois de muitos protestos por mudanças, brasileiros elegem Romário e o palhaço Tiririca.
Qual a contribuição estas pessoas já apresentaram para melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro?
E para ética na Política e no Serviço Público?
São nulidades e continuarão a ser nulidades políticas.
Mas, assim é a democracia!

A ditadora comunista se revela em mais uma atitude antidemocrática.


*Fonte: Folha de São Paulo

Bolsa ilusão.

Dilma fala com orgulho que o FHC assistia 5 milhões de pessoas e ela 56 milhões !!!! 
E assim ela quer provar que melhorou o pais !!!! 
Não fez a lição de casa !!! 
"Devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas que deixa de recebê-lo e não pelo número de pessoas que são adicionadas" - Ronald Reagan

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Primeiro turno fecha com denúncias de fraude e crimes eleitorais.

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O primeiro turno das eleições de 2014 se encerra com uma série de denuncias de fraude e crimes eleitorais.
Alguns indícios são tão óbvios que nos causa perplexidade.
Muitos candidatos majoritários tiveram suas eleições decididas já neste turno. Alguns por mérito, outros pela constatação óbvia de que a força do poder e da mídia ( principalmente a imprensa aliada ) teve participação decisiva na capilaridade e ascensão dessas candidaturas.
É o caso das benesses aos aliados do Governo Federal que "investiu forte" na utilização da máquina pública de Estados e da União, ocupada pelo PT, que "fizeram o diabo" como afirmaram a dupla Lula/Dilma.
Dilma não ganhou as eleições, neste primeiro turno, pelo simples fato de ser um poste difícil de "carregar". 
O uso da máquina e do poder do Governo Federal foi óbvio. E dinheiro e apoio da imprensa brasileira , para a campanha, não faltaram a "presidenta".
A podridão do seu governo foi, em sua parte mais suja e prejudicial ao país, "generosamente" não explorada pelos seus adversários.
Os Institutos de pesquisa, mais uma vez, perderam feio onde queriam, e acertaram em cheio onde poderiam acertar sem medo da perda do cacife financeiro estatal.
Em Alagoas, como em outros Estados, por exemplo, a máquina e o poder do Governo Federal, aliado ao Império da comunicação ( Rádios, Jornais e TV ) de Renan e Collor ( ou de seus parentes, aderentes ou parceiros) foram decisivos na conquista de seus mandatos no primeiro turno das eleições.
Quem não teve muito dinheiro e o apoio da mídia teve muita dificuldade de se eleger ou, "simplesmente" não se elegeu.
É, para os que tem o poder "nas mãos" é simples assim!

domingo, 5 de outubro de 2014

Vamos votar! Vamos mudar o Brasil com Aécio!


Se gritar 'pega ladrão!', não fica um, meu irmão...

            Durante muito tempo, o doleiro Alberto Youssef e o engenheiro Paulo Roberto Costa formaram uma dupla de sucesso nos subterrâneos do governo. Enquanto Paulo Roberto usava suas poderosas ligações com os altos escalões do poder e o cargo na diretoria de Abastecimento da Petrobras para desviar milhões dos cofres da estatal, Youssef encarregava-se de gerenciar a bilionária máquina de arrecadação que era usada para abastecer uma trinca de partidos e corromper políticos importantes.
            Paulo Roberto era o articulador, o cérebro da organização. Youssef, o caixa, o banco. Um apontava os caminhos para assaltar a estatal. O outro era o encarregado dos malabarismos contábeis para fazer o dinheiro chegar aos destinatários da maneira mais segura possível, sem deixar rastros.
            Em março deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Lava-Jato, que tinha o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, a dupla caiu na rede. O que ninguém imaginava — nem mesmo os policiais — é que, a partir das informações dadas pelos dois criminosos, uma monumental engrenagem de corrupção, talvez a maior de todos os tempos, começaria a ruir.
            VEJA revelou que Paulo Roberto Costa, o primeiro a assinar o acordo de delação ‘premiada’ com a Justiça, entregou às autoridades o nome de mais de trinta políticos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, entre eles os de três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais, além de Antonio Palocci, o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, que pediu 2 milhões de reais ao esquema.
            O ex-diretor forneceu o nome dos corruptos que se locupletavam do dinheiro desviado e das empreiteiras que contribuíam com a arrecadação da propina — um golpe já considerado letal na estrutura da organização criminosa.
            Se as revelações do ex-diretor — muitas ainda desconhecidas — já provocaram um cataclismo na placa tectônica onde está fincado o alicerce do lulopetismo, o que está por vir promete um efeito ainda mais devastador. 
            Alberto Youssef, o caixa, decidiu seguir o parceiro e contar o que sabe. E, nas palavras do próprio doleiro, o que ele sabe “vai chocar o país”. Além de confirmar que o dinheiro desviado da Petrobras era usado para sustentar três dos principais partidos da base aliada — PT, PMDB e PP —, Youssef se colocou à disposição para fechar o elo da cadeia de corrupção, fornecendo as contas no exterior, as datas de remessa e os valores repassados a políticos e autoridades que ele tinha como clientes.
            Youssef disse às autoridades que, durante o tempo em que operou o banco da quadrilha, por quase uma década, tomou o cuidado de esconder em um local seguro documentos que mostram a origem e o destino das cifras bilionárias que movimentou. É o que ele garante ser a verdadeira contabilidade do crime — um inventário que está escondido em um cofre ainda longe do alcance das autoridades brasileiras.
            O acervo é tão completo que incluiria até os bilhetes das viagens que demonstrariam o que os investigadores já apelidaram de “money delivery”, ou seja, dinheiro entregue em domicílio.
*Por Robson Bonin, na VEJA.com - Via Reinaldo Azevedo