sábado, 23 de abril de 2016

A delação que compromete Dilma.

Assessor especial de Dilma Rousseff, o discreto Giles Azevedo é considerado no Palácio do Planalto os olhos e os ouvidos da presidente da República. O único na Esplanada com autorização para falar em nome de Dilma e a quem ela confia as mais delicadas tarefas. Por isso, quem recebe instruções do fiel auxiliar da presidente não entende de outra maneira: ele fala na condição de enviado da principal mandatária do País. Foi com essa credencial que Giles se aproximou da publicitária Danielle Fonteles, dona da agência Pepper Interativa. Em uma série de encontros, muitos deles mantidos na própria residência da publicitária no Lago Sul, em Brasília, Giles orientou Danielle a montar a engenharia financeira responsável por abastecer as campanhas de Dilma de 2010 e 2014 com recursos ilegais. A maior parte do dinheiro oriunda de empreiteiras do Petrolão e de agências de comunicação e publicidade que prestam serviço para o governo federal. As revelações foram feitas pela própria dona da Pepper em seu acordo de delação premiada, a cujo conteúdo ISTOÉ teve acesso. Ainda não homologado, o depoimento tem potencial explosivo, pois sepulta o principal argumento usado até agora por Dilma para se apresentar como vítima de um “golpe” destinado a apeá-la do poder: o de que não haveria envolvimento pessoal seu em malfeitos. Agora, fica complicado manter esse discurso em pé. No governo, e fora dele, há um consenso insofismável: Giles é Dilma. Nas conversas com Danielle, segundo a delação, Giles tratava sobre as principais fontes de financiamento que irrigariam as campanhas de Dilma por intermédio da Pepper. Sem registro oficial. Segundo ela, as orientações partiam do discreto assessor da presidente.
No depoimento aos investigadores, a publicitária confessou ter recebido recursos “por fora”, por meio de contratos fictícios, da Andrade Gutierrez, da Queiroz Galvão, da OAS, da Odebrecht – empreiteiras implicadas no Petrolão –, da Propeg e de uma grande empresa de assessoria de comunicação dona de contas no governo, tudo conforme combinado com Giles. A Propeg, agência de publicidade baiana que, de acordo com Danielle, teria sido responsável por vultosos repasses, figura entre as oito que mais receberam verbas do governo Dilma nos últimos anos. Atualmente, ela possui a conta da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde. Na quebra de sigilo da Pepper, a pedido da CPI do BNDES, foram identificados quatro depósitos da Propeg totalizando R$ 223 mil entre 2011 e 2012. Da Andrade Gutierrez, a dona da Pepper admitiu ter recebido de maneira ilegal R$ 6,1 milhões, ratificando depoimento de Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira. Com o montante, a empresa pagou funcionários do comitê de Dilma na campanha de 2010, entre outras despesas. Em outro trecho da delação, Danielle afirma que abriu uma conta na Suíça em 2012, sob o conhecimento de Giles, para receber da Queiroz Galvão na chamada “Operação Angola”. Por ela, a Pepper recebeu US$ 237 mil. A conta para movimentar os recursos, identificada com a sequência CH3008679000005163446, foi aberta por Danielle no banco Morgan Stanley. 

Com tantos recursos para internalizar e uma teia de interesses em jogo, a Pepper acabou se transformando numa espécie de lavanderia de dinheiro do PT. Só entre 2013 e 2015, a Pepper movimentou em conta própria R$ 58,3 milhões. Com parte destes recursos, a empresa bancou despesas das campanhas de Dilma à reeleição, principalmente o pagamento a blogs favoráveis ao PT contratados para atuar na guerrilha virtual travada nas redes sociais. O dinheiro, segundo orientação de Giles Azevedo, veio da OAS e da Odebrecht por meio de contratos fictícios ou superestimados. Essa informação consta da delação de Danielle. Coube a Pepper, por exemplo, o pagamento de um pixuleco de R$ 20 mil mensais para o criador do perfil de humor chapa branca “Dilma Bolada”, Jefferson Monteiro. A personagem faz troça de adversários com a mesma veemência com que exalta iniciativas e discursos da presidente, até mesmo os mais frugais. Outros ativistas digitais pró-PT têm motivos para estarem bolados com a delação da publicitária. Uma lista contendo o nome de dezenas de jornalistas destinatários da verba repassada pela Pepper foi entregue por Danielle aos investigadores. Os nomes permanecem guardados a sete chaves e podem ensejar outra investigação. Oficialmente, a Pepper foi responsável pela estratégia de internet da campanha da presidente Dilma em 2010. Na reeleição, em 2014, ficou encarregada de produzir as páginas da candidata do PT no Facebook e Twitter. Pelo trabalho, recebeu R$ 530 mil por mês.
Em outro capítulo da delação, ao discorrer sobre a campanha vitoriosa de Renan Filho (PMDB-AL) ao governo de Alagoas, a cargo da Pepper, a publicitária voltou a implicar o governo federal – deixando claro o elo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com Dilma. Disse que sua empresa, por meio do marido e sócio Amauri dos Santos Teixeira, só aceitou participar da campanha de Renanzinho depois de um pedido expresso do Planalto. 

Trechos da delação premiada de Danielle Fonteles já foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF). A publicitária decidiu subscrever o acordo depois de tomar conhecimento das acusações dos executivos Otávio Azevedo e Flávio Barra, da Andrade Gutierrez, sobre parte das movimentações financeiras das campanhas da presidente, confirmadas por ela nos depoimentos aos investigadores. A delação foi dividida pela Procuradoria-Geral da República em duas partes. Os depoimentos que fazem menção a presidente Dilma foram encaminhados ao STF e estão sob análise do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal. Há ainda citações ao governador Fernando Pimentel (PT-MG) em exame pelo Superior Tribunal de Justiça, responsável pelas investigações da Operação Acrônimo.
A Pepper possui ligações pretéritas com o PT. Em 2003, se aproximou do partido por intermédio do publicitário Duda Mendonça. Sua estreia no governo foi no programa Fome Zero, embrião do Bolsa Família. Em 2010, a Pepper passou a ser investigada pela Polícia Federal após ser acusada de patrocinar um bunker em Brasília destinado a bisbilhotar e produzir dossiês contra adversários dos petistas. O QG foi idealizado por Fernando Pimentel, governador de Minas, então coordenador da campanha de Dilma. 

Em junho do ano passado, a PF chegou a fazer buscas na sede da Pepper, situada num shopping da capital federal. Segundo a PF, há indicações de que a empresa foi usada para intermediar dinheiro do BNDES a Pimentel. Em março, o governador de Minas foi indiciado no âmbito da Operação Acrônimo por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Durante o primeiro mandato de Dilma, Pimentel, na condição de ministro do Desenvolvimento, exercia forte influência sobre o banco de fomento. Sua mulher, Carolina Oliveira, é considerada uma espécie de sócia oculta da Pepper. De acordo com a PF, entre 2013 e 2014, a Pepper recebeu R$ 520 mil do BNDES por serviços de publicidade e repassou R$ 236 mil a Carolina. Foi a partir daí que os agentes encontraram indícios de que Carolina era mais do que apenas uma colaboradora da agência. 

A má notícia para Giles Azevedo e, consequentemente, para Dilma, é que os investigadores reconhecem a consistência dos depoimentos de Danielle Fonteles. Foi com base neles que, na sexta-feira 15, o empresário Benedito Oliveira, o Bené, amigo de Pimentel, foi preso preventivamente, também na Operação Acrônimo. Em 2010, Bené foi o responsável por custear as despesas de uma mansão em Brasília alugada para abrigar funcionários da campanha da presidente, sob a coordenação de Pimentel. Para a PF, o governador de Minas recebeu “vantagens indevidas” de Bené, como o pagamento de despesas pessoais dele e de sua mulher, Carolina Oliveira. Na delação, a dona da Pepper confirmou que Benedito Oliveira atuava como um dos financiadores da primeira campanha presidencial de Dilma. As empresas de Bené, como a Gráfica e Editora Brasil, receberam meio bilhão de reais do governo do PT. Muitos desses pagamentos para serviços gráficos e organização de eventos, sem comprovação de prestação de serviços. Como aqueles combinados entre Giles Azevedo, o homem de Dilma no esquema, e Danielle Fonteles.
                   *Sérgio Pardellas, de Curitiba para a Revista IstoÉ 

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela Mandy Freire

Cassação da Chapa Dilma|Temer prossegue no TSE.


Divulgação | TSE
A ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora no TSE das quatro ações que propõem a cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014, autorizou que a Polícia Federal faça diligências e colete provas para embasar os processos. 


Entre os pedidos, estão perícias em gráficas que trabalharam para a campanha de Dilma e Temer, depoimentos de prestadores de serviços e coleta de documentos.O pedido da Procuradoria-Geral Eleitoral chegou ontem mesmo.
                    *Via Guilherme Amado

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Normal?


No senado, a oposição trabalha para obter os 54 votos já na admissibilidade do impeachment.


Oposição trabalha para obter os 54 votos já na admissibilidade do impeachment. (Foto: Ana Volpe/Senado) 


São necessários apenas 41 dos 81 votos para o Senado, por maioria simples, aprovar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas a oposição acha que não haverá dificuldades de obter os votos de ao menos dois terços (ou 54) dos senadores. Esse número de votos corresponde ao mínimo necessário para cassar Dilma Rousseff em definitivo, no dia do julgamento. 
Entre 46 e 50 senadores já se manifestam favoráveis à admissibilidade do impeachment e, portanto, do afastamento imediato da presidente. 
O líder Eunício Oliveira não tomou conhecimento da opinião de Romero Jucá, o presidente: o PMDB presidirá a comissão do impeachment. 
Ao bloco liderado pelo PSDB, segundo mais numeroso do Senado, caberá indicar o relator da comissão. Será Antonio Anastasia (MG). 
Eunício avalia que o relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG) será votado após 12 de maio. O PT tenta protelar a votação até o dia 17. 
                    * Diário do Poder

Impeachment de Dilma: Se perdeu na Câmara, no Senado será ainda pior!

Parlapatões de Dilma Roussef
A fragorosa derrota da presidente Dilma Rousseff na votação da admissibilidade do impeachment, na Câmara Federal, é o reflexo direto da fragilidade do esquema de defesa que o PT montou naquela Casa, entregando um trabalho de extrema responsabilidade para deputados absolutamente desacreditados pelos seus pares, tal como José Guimarães (PT/CE) e Sílvio Costa (PTdoB/PE), dois boquirrotos metidos a sabichões, como geralmente são os medíocres, que não conseguiram, apesar de todas as ajudas disponibilizadas por baixo dos panos, a exemplo da "misteriosa" intervenção do ex-presidente Lulla nas "conchambranças" para cooptação de votos", cumprir a tarefa para a qual foram escalados.

Aparentemente, em relação a defesa de Dilma no Senado o mesmo erro será cometido, ao colocar como responsáveis pela empreitada alguns senadores absolutamente desgastados pela inglória tarefa de rotineiramente ter de defender um governo indefensável, como se fossem verdadeiros militantes profissionais, a exemplo de Humberto Costa (PT/PE), um sujeito marcado pelo alto grau de antipatia que consegue agregar, principalmente pela mania de calcar seu comportamento em impertinentes e ostensivas demonstrações de afetação e soberba.
A verdade é que a "madama", que já levou um "cacete" na Câmara, com certeza, vai levar outra "surra" no Senado.
É só esperar e conferir...

Guido Mantega: O homem das "pedaladas".

Guido Mantega é o homem das pedaladas.
O fato de que ele também arrecadou propina para a campanha de Dilma Rousseff torna ainda mais forte o processo de impeachment.
Como revelam as denúncias da mulher de João Santana, Guido Mantega estava disposto a cometer qualquer tipo de ilegalidade para reeleger a presidente.

As pedaladas e a propina têm a mesma origem. E fazem parte do mesmo esquema, envolvendo as mesmas pessoas. (O Antagonista)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

STF adia julgamento sobre nomeação de Lula como ministro da Casa Civil.

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu adiar nesta quarta-feira (20), ainda sem data para ser retomado, o julgamento sobre se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá tomar posse como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
O adiamento foi sugerido pelo ministro Teori Zavascki, sob o argumento de que há ainda duas ações de sua relatoria que não estão totalmente instruídas para irem a julgamento.
Teori defendeu que as duas ações sob sua responsabilidade fossem julgadas na mesma data que os dois mandados de segurança, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, que estavam na pauta de julgamento desta quarta-feira (20).
Apenas o ministro Marco Aurélio Mello se opôs à proposta de Teori, e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, anunciou o adiamento das ações contra a posse de Lula. (uol)

Os petistas quebraram o Brasil.


Arminio Fraga: "O tesouro brasileiro está quebrado" 
O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga traçou um quadro dramático da economia brasileira para o vice-presidente da República, Michel Temer, em jantar ontem à noite, do qual participou o senador tucano Aécio Neves. Armínio é o nome favorito de Temer para o Ministério da Fazenda, caso o Senado aprove o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O ex-BC recusou o convite, mas se colocou a disposição do peemedebista para ajudá-lo, sobretudo para abrir portas no mercado internacional. 

Na avaliação de Armínio, o Tesouro Nacional “está quebrado”, assim como a maior parte dos estados. Ele orientou Temer a abrir os olhos em relação aos bancos públicos, em especial em relação à Caixa Econômica Federal, cuja situação “é mais do que preocupante”. Para o ex-presidente do BC, Temer também terá que dedicar atenção especial à Petrobras, cuja situação “é delicadíssima”. 

Armínio está ajudando Temer a compor a equipe econômica de seu eventual governo. Para a Fazenda, ele está indicando Murilo Portugal, hoje presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban,) e Henrique Meirelles, do grupo JBS e ex-presidente do BC. Para o comando da autoridade monetária, os novos sugeridos são os de Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco, de Luiz Fernando Figueiredo, da Mauá Sekular, ambos ex-diretores do BC na gestão de Armínio, além de Mário Mesquita, muito ligado a Meirelles, do qual foi subordinado, hoje sócio do Banco Brasil Plural. 

Na visão do ex-presidente do BC, se realmente assumir a Presidência da República, Temer terá que dar um choque de credibilidade, anunciando um governo austero, responsável fiscalmente e comprometido com a estabilidade financeira. Se não fizer isso, estará fadado a repetir o fracasso da gestão de Dilma, que resultou na maior recessão da história do país. Em dois anos, o Produto Interno Bruto (PIB) poderá cair mais de 8%. 
                    * Por Vicente Nunes,  de  Brasília

Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral, confirma suposta investida do governo para tentar interferir na Operação Lava Jato.

Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015, em Curitiba. 
(Foto: Cassiano Rosário/Futura Press)
Em delação premiada, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), confirmou a ofensiva do governo para tentar interferir na Lava Jato através da nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça. Ferreira disse que o parlamentar relatou a ele conversas com a presidente Dilma Rousseff na qual a petista pediu “compromisso de alinhamento” de Navarro com o governo e citou o caso do presidente da Odebrecht preso preventivamente pelo juiz Sérgio Moro, Marcelo Odebrecht.

O delator afirmou que depois de uma reunião entre o parlamentar e o desembargador – que aconteceu após encontro de Delcídio com Dilma – Marcelo Navarro despediu-se do senador dizendo “Não se preocupe, está tudo entendido”. A delação de Diogo Ferreira, colhida pela Procuradoria-Geral da República no dia 30 de março, foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele entregou aos investigadores trocas de mensagens no Whatsapp nas quais mantinha contato com Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, a pedido de Delcídio.


“Que a partir daí o Senador Delcídio do Amaral e o Ministro José Eduardo Cardozo passaram a ter contato muito mais frequente; que, em determinado fim de semana, não distante no tempo da reunião que anteriormente narrada, o depoente se encontrou corn o Senador Delcídio do Amaral no hotel Golden Tulip, onde este residia, e contou ao depoente haver tido, no mesmo fim de semana, encontro particular com a Presidente Dilma Roussef, a qual lhe pedira, na ocasião, que obtivesse de Marcelo Navarro o compromisso de alinhamento corn o governo para libertar determinados réus importantes da Operaçăo Lava Jato; que, segundo o Senador Delcidio do Amaral, a Presidente Dilma Roussef falou expressamente em Marcelo Odebrecht”, consta no termo de depoimento do ex-chefe de gabinete.


A procuradores da República, o ex-assessor de Delcídio disse que o senador teve uma reunião com o atual advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, hoje ministro da Justiça, próximo ao mês de julho do ano passado. Depois do encontro, Delcídio teria dito que ele e Cardozo precisavam “atentar” para a importância da nomeação ao STJ, que envolvia a relatoria dos habeas corpus da Lava Jato.


Por duas vezes, Delcídio disse a Diogo Ferreira que, segundo Cardozo, o desembargador era um nome ligado ao presidente do STJ, ministro Francisco Falcão, que estaria alinhado com o governo federal.


Apesar de não participar das reuniões com autoridades, o ex-assessor disse que na época da nomeação de Navarro foi chamado por Delcídio ao interior do gabinete de Cardozo. O senador pediu, na frente do então ministro da Justiça, os números dos habeas corpus no STJ em favor os ex-dirigentes da Petrobrás Nestor Cerveró e Renato Duque. “O senador esclareceu ao depoente, posteriormente, que havia a intençăo de obter de Marcelo Navarro prestação jurisdicional favorável aos pacientes nesses habeas corpus”, disse Ferreira na delação.


Com base na delação de Delcídio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avalia a possibilidade de pedir a abertura de uma investigação pelo que classifica como “trama espúria” envolvendo a indicação de Navarro. A presidente Dilma Rousseff pode ser um dos alvos deste possível inquérito. A partir da homologação, a delação de Diogo Ferreira pode servir para reforçar eventuais pedidos de investigação.


O ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas afirma nunca ter tratado de questões ligadas à Lava Jato com Delcídio. Quando a divulgação da delação do senador foi realizada, Cardozo negou qualquer interferência dele e da presidente Dilma nas investigações da Lava Jato.
*Por Beatriz Bulla e Fábio Fabrini, de Brasília

PGR denunciará Lula ao Supremo.


Baseada na delação do assessor do senador Delcídio do Amaral, Procuradoria já vê indícios de crime na conduta do ex-presidente, que, segundo as evidências, tentou comprar o silêncio de Nestor Cerveró.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) usará o termo de delação premiada de Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, para encorpar a denúncia que prepara contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, segundo fontes ligadas ao caso. As informações sobre os pagamentos feitos por Maurício Bumlai, filho do pecuarista José Carlos Bumlai, um grande amigo de Lula, para financiar a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, constam do documento firmado por Ferreira e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, na última quinta-feira. O teor dessa delação foi revelado por ÉPOCA. A denúncia será apresentada pela PGR ao Supremo até o começo de maio. 

Na delação, Ferreira conta, detalhadamente, como foram os encontros com Maurício Bumlai para receber dinheiro vivo e repassá-lo à família de Cerveró, por meio do advogado Edson Ribeiro, que intermediava o contato. Uma das justificativas do cuidado “especial” de Delcídio com a família Cerveró se justifica, em parte, segundo Ferreira, pela preocupação do ex-presidente Lula sobre as informações que poderiam surgir de uma delação do ex-diretor. Segundo a delação de Delcídio, homologada em março, Lula seria o principal articulador da estratégia de "comprar o silêncio" de Cerveró. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), no início de abril, o ex-presidente se defendeu das acusações e negou que tenha participado de qualquer ação para impedir que Cerveró fechasse delação premiada. 

Segundo Ferreira, o filho do pecuarista repassou a ele R$ 150 mil com destino à família Cerveró. Foram três entregas de R$ 50 mil. O assessor de Delcídio apresentou, como provas de corroboração, mensagens trocadas com operadores de Bumlai e o próprio filho dele, combinando os encontros para buscar o dinheiro. Há até mensagens de áudio via aplicativos como What'sApp e Telegram. Ferreira entregou também coordenadas do seu celular, comprovantes de hospedagem em São Paulo e vouchers dos vôos que tomou. Ele narra minuciosamente as coletas de dinheiro. A última entrega registrou cenas de filme policial. Ferreira conta que entrou em um carro, no banco do carona, e no assoalho havia uma sacola com uma caixa de um vinho; que o motorista disse que aquela era a encomenda de Maurício Bumlai. Em outra ocasião, Ferreira foi orientado por um ex-assessor de Delcídio, o Coronel Angelo Rabello, a encontrar uma terceira pessoa chamada Alexandre, no Aeroporto de Congonhas. Alexandre levou Ferreira até seu carro, no estacionamento do aeroporto, e lhe entregou uma sacola das lojas Renner, onde havia uma caixa de sapatos fechada. “Havia um buraco na caixa de sapatos, permitindo ao depoente ver, como efetivamente viu, que havia dinheiro em espécie em seu interior”, disse o delator. 

Ainda de acordo com Ferreira, Delcídio havia citado como plano B para os pagamentos aos honorários de Ribeiro, o banqueiro André Esteves, que havia se prontificado a ajudar. No documento, o delator diz que Esteves estava especialmente preocupado com a delação de Cerveró devido a negócios com bandeiras de postos de combustíveis e operações na África. O BTG adquiriu, em 2013, metade da operação de exploração da Petrobras na África, criando a chamada PetroÁfrica. O negócio foi fechado por US$ 1,5 bilhão, enquanto o mercado precificava a mesma fatia acionária por US$ 4 bilhões. Conforme ÉPOCA revelou, a delação do lobista Hamylton Padilha, que participou das negociações, deverá esclarecer a diferença de valores. André Esteves foi preso em novembro do ano passado, juntamente com Delcídio do Amaral, depois que uma gravação feita pelo filho de Cerveró, Bernardo, o incriminou. No áudio enviado aos procuradores, Delcídio diz a Bernardo que Esteves ajudaria a financiar a fuga de seu pai do Brasil. Esteves foi solto pouco antes do Natal.
O ex-presidente Lula discursa durante manifestação pró-governo dia 11 de abril no Rio de Janeiro. (Foto: AP Photo/Leo Correa)
*Por ANA CLARA COSTA, na Revista  Época 

Dilma tem que ser presa.

Dilma Rousseff nomeou Navarro Dantas para o STJ, com a recomendação expressa para que ele libertasse Marcelo Odebrecht...
Foi confirmado agora por Diogo Ferreira, assessor de Delcídio do Amaral, em delação premiada.
Dilma Rousseff tentou obstruir a Justiça mais uma vez.
É um escândalo colossal.
Se Dilma queria libertar Marcelo Odebrecht, tem que ser presa por OBSTRUÇÃO DA JUSTIÇA.
Ela tem de ser processada, condenada e presa.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Dilma comprou o PR por 50,5 milhões de reais.



Dilma Rousseff, na segunda-feira, mandou liberar 50,5 milhões de reais em emendas parlamentares de deputados do PR que, no dia anterior, votaram contra o impeachment.
A lista foi obtida pelo Estadão:

- José Rocha, da Bahia, ganhou 19 milhões de reais.
- Vicentinho Júnior, do Tocantins, ganhou 4,5 milhões de reais.
- Édio Lopes, de Roraima, ganhou 6 milhões de reais.
- Wellington Roberto, da Paraíba, ganhou 12 milhões de reais.
- João Carlos Bacelar, da Bahia, ganhou 6 milhões de reais.
- Aelton Freitas, de Minas Gerais, ganhou 3 milhões de reais. 

Gasparzinho comprou o voto desses parlamentares. Espalhem seus nomes.

STF homologa delação que cita plano de Dilma e Lula para melar a Lava Jato.

 
Dilma Rousseff e Luis Inácio Lula da Silva: mais uma delação complica a vida dos petistas. (Foto: Agência O Globo)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki homologou na quinta-feira, 14, a colaboração do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira. Segundo a decisão do ministro, Ferreira confirmou que foi informado sobre o teor da conversa entre a presidente Dilma e Delcídio, em que a petista revelou ao senador a intenção de indicar o advogado Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo seria atrapalhar a Lava Jato e proteger os executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, conforme revelou Delcídio em sua delação, homologada em março. A participação do atual ministro da Advocacia-Geral da União, à época ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também é citada no documento. 

Na delação, Ferreira também complicou ainda mais a situação do ex-presidente Lula e do filho do pecuarista José Carlos Bumlai, Maurício Bumlai, trazendo ambos para o centro das tentativas de impedir a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ele relata ter participado de encontros com Maurício, de quem recebeu dinheiro para ser entregue à família de Cerveró. Foram três entregas de R$ 50 mil feitas por meio do advogado de Cerveró, Edson Ribeiro -- todas em São Paulo. Ferreira apresentou como provas algumas trocas de mensagem de áudio e WhatsApp, combinando o local das entregas. Segundo a delação de Delcídio, Lula seria principal articulador da estratégia de "comprar o silêncio" de Cerveró. 
                           *FILIPE COUTINHO E ANA CLARA COSTA - Revista Época 

Dilma, Lula e a mania de "fazer o diabo".

O senador Ricardo Ferraço tem razão: Dilma tem costume de fazer (ou ao menos desejar fazer) o diabo para conquistar o que quer.
Em julho de 2015, ela disse à Folha que não cairia de forma alguma e se comprometeu a "fazer o diabo" para conter a recessão. Antes, em março de 2013, em pronunciamento em João Pessoa, defendeu que na hora da eleição vale "fazer o diabo". Só para citar dois exemplos.
A presidente aprendeu a usar essa expressão com Lula, que, quando começou a perceber o desgoverno de Dilma, passou a convocar os ministros a "fazerem o diabo" para o PT não perder o poder.
* O Antagonista

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Senado já tem maioria para mandar Dilma para casa no dia 12 de maio.

No Senado já existem 44 votos pelo impeachment, três a mais do que o necessário para mandar Dilma para casa.
A Comissão Especial que analisará o relatório da Câmara será instalada esta semana, caso o senador Renan Calheiros não crie dificuldades. Estão cada vez mais firmes as candidaturas de Antonio Anastasia para presidente e Ana Amélia para relatora.
A senadora Ana Amélia já avisou que aceita de bom grado o encargo e que votará pelo imediato afastamento da presidente.
A grande interrogação nesta segunda-feira é a posição do presidente do Senado, Renan Calheiros, que até ontem definia-se pelo apoio a Dilma e ao PT. (Polibio Braga)

Cunha, o impassivel.

Com todos os seus defeitos morais mas com um invejável e raro conhecimento e domínio do Regimento Interno da Câmara, Cunha foi o único que teve coragem e serenidade para, com habilidade e astúcia, iniciar a derrubada de Dilma e tirar o PT do poder.
Ele foi xingado, seus malfeitos foram lembrados. Mas nada abalou do presidente da Câmara dos Deputados do Brasil. Ele organizou impassível a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, sem reclamar, sem se levantar, sem pedir direito de resposta.

Enfim, Dilma ladeira abaixo.

A aprovação do pedido de impeachment e seu prosseguimento como processo para o impedimento da presidente Dilma, é o resultado mais justo e viável, diante de um quadro caótico da economia, hoje em estado deplorável e da gestão antiética adotada pelo seu governo.
O processo  representa a vitória dos conservadores da democracia. Dos que valorizam a família, o respeito á verdade, às instituições, ao erário, a livre iniciativa, e as liberdades individuais.