sábado, 20 de outubro de 2012

A fadiga e a astenia de Serra.

À vésperas da eleição para a Prefeitura da Cidade de São Paulo, os Institutos de pesquisa apontam o senhor Fernando Haddad como o favorito na preferência do eleitorado.
Segundo o datafolha o placar a favor de Haddad é de 47 x 32. O percentual chega ao absurdo de 59% do eleitorado votante.
É, deveras, lamentável!
A rejeição do nome de Serra já havia sendo construída, aos poucos, pelos Petralhas encravados na imprensa brasileira.
Após a derrota nas eleições presidenciais, Serra submergiu na imprensa e sua performance, naquela eleição, foi encarada como falta de ânimo para uns, e "rabo preso" para outros.
Há muita coisa ainda a ser esclarecida. É incrível como um homem como Haddad, sem visível capacidade de gestor público, seja conduzido a chefia do executivo da maior cidade do Brasil.
Fernando Henrique Cardoso, decano do PSDB, se escora na tese da "fadiga eleitoral": O PSDB já teria muitos anos à frente da gestão Pública em São Paulo.
Balela! O que se viu foi uma alternância atípica, onde se inclui passagens catástroficas de Marta, Erundina e a falta de carisma de Kassab.
O PSDB bem poderia se enquadrar na faixa intermediária e "usufruir" dos louros pelo que fez de importante na Cidade.
Mas a astenia de Serra é impressionante. O melhor candidato se torna, a cada dia, "ruim de urna", por não ter argumentos mínimos para repelir uma série de mentiras que lhe são assacadas e de transmitir ao eleitorado o desastre que é Haddad na Administração Pública, desde os tempos de Marta Suplicy.
Sinceramente, não consigo entender o discurso apático de Serra. Num momento onde o PT perde uma fatia importante do eleitorado, até mesmo para aliados, e vê-se na iminência de ter que ceder mais espaços, o que o tornaria menor, o PSDB "entrega sem luta" um dos seus exemplos de Administração Pública: A Cidade de São Paulo.
E não venham me dizer que Kassab teria culpa direta ou indireta na atual situação. Kassab, apesar de seu voo solo com o PSD, tem cunprido sua parte com Serra e fez um bom trabalho em São Paulo.
A imprensa esquerdista-gayzista paulista se encarrega, também, de incompatibilizar Kassab com o eleitorado.
"Elles" sabem o que querem. Mas Serra parece que não entendeu que ou muda de tática e abre o verbo, ou cala-se para sempre, abraçando o ocaso de sua vida política.
Se assim for, "pede para sair 45!".

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Nanda Costa

A Prefeitura do Rio, isenta Construtora Delta de multa de R$ 674 mil.

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Obras, dispensou a Construtora Delta de pagar multa de R$ 674 mil por conta do atraso na construção de um viaduto na Estrada do Lameirão, em Santíssimo, na zona oeste da cidade. A pasta aceitou a alegação da construtora de que fatores que não dependem da empresa, como demora para efetuar desapropriações, causou o atraso. Investigada pela Polícia Federal, a Delta pertence ao empresário Fernando Cavendish, que mantém estreita amizade com o governador Sérgio Cabral (PMDB), correligionário do prefeito Eduardo Paes.
Foto:Ed Ferreira/AE - 29/08/2012
Dono da Delta, Fernando Cavendish (foto) mantém estreita amizade com o governador Sérgio Cabral
 
Segundo a Secretaria de Obras, a pasta firmou com a Delta contrato de R$ 10,6 milhões para construir o viaduto e duplicar as estradas de Paciência e do Lameirão. As obras começaram em março de 2011 e serão concluídas até o final do ano. A multa foi aplicada por atraso no cronograma do trabalho.
Decreto municipal prevê a aplicação de multa moratória de 1% ao dia sobre o valor do contrato em caso de atraso, cumulativa com multa de 20% sobre o total do contrato. O mesmo regulamento permite que a punição seja cancelada "desde que a administração conclua não ter havido prejuízo para o serviço público".
A Delta é investigada pela Polícia Federal em razão da ligação entre seu dono, Fernando Cavendish, e o contraventor goiano Carlinhos Cachoeira. A amizade entre Cavendish e Sérgio Cabral foi exposta em junho de 2011, quando o governador viajou com familiares à Bahia para comemorar o aniversário do empresário. Um trecho da viagem foi feita de helicóptero, e o aparelho caiu enquanto transportava um grupo de convidados. Cabral não estava no helicóptero, mas a namorada de um de seus filhos morreu, assim como a mulher de Cavendish. Em abril, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), adversário de Cabral, divulgou fotos em que o governador aparece ao lado de Cavendish e secretários de Estado em uma comemoração em Paris. Alguns usavam lenços na cabeça e pareciam fazer coreografia. Segundo o governo, a festa ocorreu em 2009, em um clube, para comemorar condecoração recebida por Cabral.

DEM pedirá inconstitucionalidade do decreto que regimenta Código Florestal.

              Para o deputado Ronaldo Caiado, a presidente Dilma Rousseff 'vetou o bom-senso e o diálogo'
Com a publicação dos nove vetos da presidente Dilma Rousseff às alterações feitas pelo Congresso na medida provisória do Código Florestal — além do decreto que a regulamenta —, a bancada ruralista já começa a se movimentar para tentar derrubá-los. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) anunciou que seu partido entrará, no Supremo Tribunal Federal, com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin). O argumento é que Dilma Rousseff legislou por meio de decreto sobre assunto já esgotado pelos parlamentares. Já o governo federal dá o assunto como encerrado e diz não temer uma briga legislativa.
A Adin que o DEM prepara alega que a presidente não poderia ter editado um decreto para reestabelecer o texto original da escadinha, que determina a largura da faixa de mata que deve ser recomposta nas margens dos rios em áreas consolidadas de acordo com o tamanho de cada propriedade. Por causa de uma mudança feita na MP, abriu-se o espaço para o Executivo regulamentar posteriormente a lei, e foi justamente essa brecha que permitiu a edição do decreto. Caiado argumenta, entretanto, que a regulamentação só poderia ser feita por lei, não por decreto. “Os vetos são nocivos. O decreto é mortal”, avaliou. “É uma afronta ao Congresso. E usurpando de uma prerrogativa que eles (do governo) não têm, que é a de legislar. Se essa regra passar a prevalecer, não tem mais sentido ter Congresso Nacional”, exagerou Caiado. “Acho que o pior foi que ela (Dilma) vetou o bom-senso, o entendimento. Ela vetou o diálogo”, disparou.

Sem nova regulamentação do FPE, Estados poderão falir.

O Senado pretende votar até de 6 de novembro os novos critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Os senadores querem cumprir esse prazo para que a Câmara dos Deputados tenha tempo de apreciar a matéria até 22 de dezembro, quando se inicia o recesso legislativo. A informação é do senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais envolvidos na negociação do tema.
O Congresso está pressionado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou em 2010 a inconstitucionalidade da regra atual e deu prazo até o final deste ano para que o Poder Legislativo aprove uma nova lei complementar sobre o tema. Caso contrário, os repasses aos estados serão suspensos.

Lula faz campanha para quem chamou de bandido em 2010

Em troca do apoio do PDT nacional a Fernando Haddad em São Paulo, o ex-presidente Lula gravou uma declaração de apoio ao prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), candidato à reeleição. Preso na Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, em 2010, Góes passou dois meses na Penitenciária da Papuda em Brasília.
No primeiro turno, Lula não se manifestou sobre a campanha no Amapá. Agora, entretanto, ofereceu-se para uma missão espinhosa, que até o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) – antigo aliado de Roberto – tratou de recusar.
Há dois anos, em discurso inflamado, Lula usou a ação da Polícia Federal no Amapá, que resultou na prisão de Góes, como exemplo do combate implacável de seu governo à corrupção. Quando a Mãos Limpas chegou ao noticiário nacional, Lula elogiou publicamente a PF e bradou que bandidos não ficariam impunes em seu governo.
No mesmo descompromisso de sempre com os fatos, o ex-presidente diz agora que Góes, a quem chama carinhosamente de Roberto – e que faz campanha sob restrição judicial – é depositário da confiança e dos sonhos dos cidadãos de Macapá.
É preciso votar em Roberto, diz ele, para ajudar a construir “um Brasil forte, cheio de vida, onde as pessoas caminham com confiança cada vez maior na realização de seus sonhos”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Datafolha decreta: Fim da linha para Serra.


COMENTO: A possível derrota de Jose Serra em São Paulo, mostra a necessidade da oposição apresentar aos eleitores gente nova, com alguma experiência administrativa e política.
Os velhos quadros do PSDB e DEM já não empolgam os eleitores e já está bem claro que a prenominância da esquerda gayzista, encravada na imprensa brasileira, tem uma influência muito grande na desinformação do eleitorado.

Para absolver a trinca do PT sem ser acusado de incoerênci​a, Lewandowsk​i revê votos e absolve de formação de quadrilha políticos de outros partidos.

Ricardo Lewandowski não tem limites. À sua maneira, está fazendo história.
 
Ele queria absolver todos os réus do Capítulo II. Ou, para ser preciso, ele queria absolver três deles: José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino.
Mas como fazê-lo se ele mesmo havia condenado por formação de quadrilha os políticos não petistas??? Se ele havia condenado os políticos do PP, do PL e associados por formação de quadrilha, como absolver agora a trinca que negociou com cada um deles, em associação com a turma de Valério?
Então ele deu o triplo salto carpado jurídico: reviu todos os seus votos anteriores nesse particular e absolveu os outros.
E ainda o fez jogando a responsabilidade nas costas das ministras Rosa Weber e Carmen Lúcia.
Que homem bom!
Se Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa reviram votos para condenar, ele os reviu para absolver.
*Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A adesão da imprensa dita “neutra” e “isenta” à candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo é vergonhosa e eticamente dolosa.


A Imprensa petista está aliciada a troco de muita verba de propaganda, e isto inclui Jornais, Emissoras de Rádio e Televisão.

O “pacote” é completo. Se mostrassem a realidade histórica de Haddad como gestor público, o povo teria nojo da incapaz, cínico e hipócrita.

Uns creditam isto não só às verbas, como também a imensa quantidade de esquerdistas e gays que militam nas redações da empresas de mídia e comunicação.

Mas sempre, para esse povo, prevalecerá a grana.

Vejamos a matéria de Reinaldo Azevedo:

 

E Haddad continua dispensado pelos jornalistas de responder sobre sua própria obra. O nome disso é campanha eleitoral

A adesão da imprensa dita “neutra” e “isenta” à candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo é vergonhosa e eticamente dolosa. É vergonhosa porque se pratica o engajamento mais descarado, mas sem advertir o leitor. “Com você é diferente?”, pergunta o petralha nervosinho. É! Eu já declarei voto. E é eticamente dolosa porque apela à mentira. “Com você é diferente?”, insiste aquele mesmo, tirando do chão as patinhas dianteiras. É! Declarei voto, mas só lido com fatos. A que estou me referindo?

Por incrível que pareça, boa parte dos repórteres faz perguntas sobre o kit gay apenas ao tucano José Serra. O petista Fernando Haddad não precisa responder sobre a sua própria obra. A Serra, as questões, quase invariavelmente, vêm em tom negativo, embutindo um engajamento já na pergunta: “O senhor não teme que…” — e lá vem uma pauta do interesse de Haddad ou do sindicalismo gay. Ninguém teve a vergonha na cara, até agora, de perguntar ao petista se é lícito fazer proselitismo sobre bissexualidade a crianças; ninguém perguntou a Haddad se é lícito defender na escola que travestis usem banheiros femininos. Ninguém perguntou a Haddad se é lícito promover joguinhos com os infantes para tratar das pessoas que se “sentem desconfortáveis com seu órgão genital”.

Ninguém perguntou a Haddad nem mesmo a diferença entre a crítica que Serra faz ao kit gay e a crítica que Dilma fez, quando vetou o material. Refaço a sugestão para que a campanha tucana coloque no ar aquele vídeo, no horário eleitoral, sim!

E por que não se pergunta nada disso? Porque o tal kit é tido como “progressista”, e não se admite, como escreveu Marcelo Coelho, que alguém possa ser contra ele, a menos que seja “desumano ou sórdido”. Logo, só se pode ser humano e decente aderindo à pauta. E não pensem que os editores se envergonham disso, não! De jeito nenhum! A isenção, hoje em dia, consiste em haver divergências de um lado só. Quanto Marta Suplicy e Haddad ainda trocavam cotoveladas para ver quem seria o candidato do PT, a “isenção” da imprensa paulistana chegou a ser comovente. Quando é PT versus PT, a gente vê o espírito do verdadeiro jornalismo, né?… Do “lado” e do “outro lado” do mesmo lado! Quando ficou claro que Lula queria mesmo o agora candidato, aí a ex-prefeita já começou a apanhar: era velha demais, muito rejeitada, antipática… Assim, mesmo na isenção de um lado só, um homem ainda pode fazer desequilibrar a balança…

Um força real de oposição que decida confrontar o petismo vai tomar porrada do jornalismo e ponto final! Se, para arremate dos males, houver um tema ligado a comportamento ou valores, aí não tem jeito: ou o sujeito é favor da descriminação das drogas, do aborto e do kit gay, ou é “desumano e sórdido”. Afinal, como é possível ser decente sem ser um deles?

O mais estupefaciente, atenção, é que o kit gay foi introduzido no debate político-eleitoral, em São Paulo, pelo… PT! Eu, de fato, escrevo muito, como sabe toda gente. Uma característica (chego até a achar uma qualidade) que facilita o meu trabalho é a boa memória. Até agora ao menos, ela não me deixou na mão. Não manca. Vamos lá. No dia 18 de março deste ano, escrevi um post que tinha um daqueles meus títulos enormes: “Os truques dos esquerdistas para iludir eleitores e de parte da imprensa para iludir leitores. Ou: A Internacional Comunista se funde ao “Freak Le Boom Boom”, de Gretchen, a Marilena Chaui do rebolado! Ou: “Precisamos achar uma pauta para Haddad!”

Releiam, em azul, trecho do que escrevi então:
Queridos, abaixo vai um longo texto sobre o modo como as esquerdas, especialmente a petezada, com a colaboração da imprensa, tentam dar um truque no eleitor — e nos leitores. Também demonstrarei que os figurões do PT se pelam de medo de que a população se lembre de quem são os petistas e do que é o PT. A operação para tentar blindar Fernando Haddad dos temas polêmicos é gigantesca e já mobiliza os apparatchiki da academia e do jornalismo. Uma coisa curiosa: até agora, o pré-candidato tucano à Prefeitura, José Serra, não tocou em temas como o kit gay para as escolas, por exemplo. Os petistas, no entanto, não falam em outra coisa e insistem: tratar do assunto em campanha seria baixaria… Fazem isso agora para mobilizar os “progressistas” do miolo mole e a imprensa, tentado criar precocemente um cordão sanitário em torno do tema, intimidando os adversários.
(…)
As editorias de política dos grandes jornais de São Paulo estão um pouco desesperadas, Por quê? Porque é preciso, afinal de contas, noticiar alguma coisa sobre Fernando Haddad, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Mas o quê? O “nosso” (delas) candidato é ruim de doer!
(…)

Volto a hoje
Eis aí. Serra, reitero, não tinha tocado nesse assunto, e os petistas já tratavam obsessivamente dele. E já se preparavam para usar a velha tática leninista de acusar os adversários pelos crimes que eles próprios cometem. Naquele post, eu reproduziu trechos de uma reportagem do Estadão que tratava da mobilização de intelectuais em favor de Haddad. Uma tal Walquíria Leão Rego, titular do Departamento de Ciência Política da Unicamp, afirmou ao jornal esta maravilha:“Chegou o momento crucial, e há o sentimento de que temos de fazer alguma coisa, mesmo sem tribuna. Não podemos deixar que o Serra faça com o Haddad o que fez com a Dilma em 2010?. Acrescentou, então, o Estadão: Walquíria [faz] alusão ao confronto religioso que marcou a campanha entre o ex-governador e a petista Dilma Rousseff, eleita presidente. ‘Para os tucanos, o combate em São Paulo é de vida ou morte’, disse a socióloga, que tem vários estudos sobre o programa Bolsa Família.”

A independente Walquíria tem trabalhos sobre o Bolsa Família… Sei. Muito bem! O que Serra fez a Dilma em 2010? Ora, cometeu o crime de se opor a ela! Isso é mesmo coisa grave! “Confronto religioso?” Qual? Reitero: o post tem sete meses! A campanha nem havia começado! E os petistas já estavam empenhado em sair gritando por aí: “Ele está me agredindo!” Vale dizer: para blindar Haddad, já se atribuía a seu adversário o que ele não havia feito.

A blindagem
E a blindagem permanece! Agora, o tema virou pauta obrigatória dos que vão entrevistar Serra — e não que ele não deva falar a respeito. Tem mais é de falar, sim!,apontando os descalabros daquele troço. Haddad, no entanto, é poupado de sua própria obra e de alguns de seus desastres como gestor público.

*Por Reinaldo Azevedo

Lewandowsk​i irritado.


 
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, anda irritado nos últimos dias. Além das discussões frequentes com o colega relator, Joaquim Barbosa, ele se indispôs na manhã desta quarta-feira com outro ministro: Gilmar Mendes.

O bate-boca ocorreu durante o julgamento do desmembramento de um inquérito envolvendo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).

Gilmar Mendes fez reparos aos argumentos usados anteriormente por Lewandowski.

O revisor do mensalão tratou uma divergência natural como uma ofensa: disse que não admitia crítica de Mendes:
“Eu não sou aluno de vossa excelência. Eu sou professor na mesma categoria de vossa excelência, numa universidade de renome. Não vou aceitar lições”. Ricardo Lewandowski, aliás, já havia se dirigido a Barbosa com termos semelhantes nos últimos dias.

Gilmar Mendes respondeu: “Se não se pode fazer referência ao voto de vossa excelência, vossa excelência está se revelando muito sensível. O ambiente da academia indica que nos devemos conviver com as críticas”.
Lewandwoski disse que o STF não admite críticas entre os ministros: “Na academia é válida a crítica. Aqui não é válida”.
O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, entrou em campo quando a briga já estava no auge: disse a Lewandowski que Gilmar Mendes não teve a intenção de atingí-lo.

(Gabriel Castro, de Brasília)

Pergunta inocente.

 

Não é à toa que Lula e os petistas não querem admitir a existência do mensalão. Como o artigo 231 do Estatuto do PT diz que:"serão expulsos os companheiros que forem condenados por práticas administrativas ilícitas".
Para quando está agendada a expulsão de José Dirceu, José Genoíno e Delubio Soares?
Será mais fácil mudarem o Estatuto do que expulsarem o crème de la crème do PT...
*Mara Montezuma Assaf

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O chefe declara: O "chefão" tudo sabia.

Almanaque Playboy- 1ª edição

José Dirceu: "Lula não dá cheque em branco para ninguém. Ele delega, mas controla, cobra. Sabe de tudo que acontece. Quem acha o contrário nos subestima." (Revista Playboy)

O Brasil e as babaquices do wikileaks.

Wikileaks, informações e documentos duvidosos
Em artigo do jornalista Beto Almeida, tem-se conhecimento de supostos telegramas da diplomacia dos EUA, revelados pelo Wikileaks, que reportam haver o Governo dos Estados Unidos da América do Norte tomado "ações concretas "para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial.
O jornalista aproveita e também alfineta o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, esporte preferido por “petralhas” e profissionais de imprensa que os admira, seguem ou servem.
Se existe "meio verdade", lá está na tal matéria.
Realmente havia um tratado rejeitado pelos nossos "maravilhosos e produtivos" Congressistas, ao início do governo Petralha.
O acordo não visava tolher o direito do Brasil no acesso às bases onde se realizariam estudos e experiências na área de tecnologia aeroespacial. Apenas estabelecia "limites" caracterizados pelo acesso apenas de técnicos brasileiros engajados no programa e indicados pelo Governo.
Também estabelecia plena gestão dos projetos e exercícios sem a ingerência de natureza política do Governo Brasileiro, o que, convenhamos, algo normal, porquanto nenhum dos nossos políticos é alguma sumidade na área de energia nuclear e aeroespacial.
Ahmadinejad,Chavez e Putin. A estas pústulas o governo brasileiro reverencia.
O wikileaks é excelente para propagar notícias com base em documentos, cujo teor, além de duvidosos, são interpretados ao "bel prazer" de seu mentor.
O Governo Brasileiro, sob a gestão petralha, insiste em ser atrasado sob todos os aspectos. Seja político ou tecnológico. E se houve alguma evolução no país, foi em consequência ( ou continuidde ) do que foi implantado ou estruturado em épocas anteriores ao petralhismo no poder.
Até a pústula do Collor, de certa forma, colaborou quando Presidente, para a evolução tecnológica do país, pelo simples fato de abrir o país à importação de tecnologia avançada, inclusive, na época, na área de informática e automotiva.
Quanto ao posicionamento dos Estados Unidos ( país que o pervertido Julian Assange odeia ) tem toda a razão em preocupar-se com experimentos na área de tecnologia em energia nuclear e aeroespacial de países que se irmanam, a cada dia, de forma clara, com Países Socialistas e/ou claramente oponentes do Estado Americano, e com tendências beligerantes.
O Brasil tem é que ter vergonha. Deixar de jogar fora bilhões de dólares com Cuba e outros paises retrógados e comandados por imbecís, e reverter tanto dinheiro no investimento na educação e saúde dos brasileiros.
Nós, que já temos a Embraer, há décadas muito bem estruturada, temos mais é que evoluir neste campo e nos aliar a quem nos traga condições de evoluir e não, tal qual rabo de cavalo, "crescer para baixo" ao nos aliar a certos paisecos.
Por que o Wikileaks não divulga os bilhões que perdemos com a "safadeza" petralha ao omitir-se quanto ao "contrabando" de Nióbio?
Imagino, assim: Um país que tem suas forças armadas sucateadas, que nem sequer conseguem alimentar seus soldados, pode querer, de fato, ter uma estrutura de pesquisa na área de energia nuclear e tecnologia aeroespacial sem se aliar a quem, realmente, detém a melhor tecnologia?
Talvez um dia, quando seus bacharéis, ao sair das faculdades, saibam escrever, sem erros, um ditado de dez palavras contidas do "Aurélio", isto se torne possível.
Vamos ter fé!

Justiça Federal, em Minas Gerais, condena José Genoíno e Delúbio Soares.


Antes de saber suas penas, em razão da condeção STF, na Ação Penal 470, José Geníno e Delúbio Soares souberam de sua condenação, no dia 16 último, a 4 anos de prisão por falsidade ideológica, por promoverem empréstimo fraudulento, pela Justiça Federal de Minas Gerais.
A juíza Camila Franco e Silva Velano pediu para que Joaquim Barbosa, relator do mensalão, seja comunicado da decisão.

A bravata e a cadeia.

Graças ao silêncio dos companheiros, à tibieza da oposição e à clemência da Procuradoria Geral da República, Lula está acompanhando o julgamento do mensalão fora do banco dos réus.
Em vez de festejar discretamente essa conjunção dos astros que o livrou de pagar pelo que fez, o ex-presidente resolveu reafirmar que não vê limites para a insolência.
Inconformado com a condenação dos principais operadores do esquema criminoso, o padroeiro dos bandidos federais passou a açular quadrilheiros e comparsas contra as decisões do Supremo. É ele quem está por trás da procissão de entrevistas cafajestes, manifestos que torturam a verdade ou cartas de parentes tão consistentes quanto uma crítica literária de Dilma Rousseff.
Lula deve imaginar que bravatas anulam decisões em última instância. Vai descobrir que não quando o outono chegar e as sentenças transitarem em julgado. Depois disso, se quiser saber o que os companheiros estão pensando, o chefe terá de visitá-los na cadeia.
*Augusto Nunes

Governos do PT fazem o País regredir aos tempos do Brasil Colônia.



O editor recebeu nesta terça-feira da Confederação Nacional das Indústrias, CNI, um amplo estudo sobre a deterioração das exportações brasileiras nas relações de troca com os Estados Unidos. O norte-americanos foram nossos principais parceiros durante décadas e só recentemente cederam a liderança para a China.

. Os dados são comuns ao conjunto das vendas brasileiras para o exterior - para qualquer País.

. Qual o principal prejuízo?

- Entre 2003 e 2011, as exportações de manufaturados (produtos industrializados) caíram de 77,2% da pauta de exportações para apenas 45,3%.

. Foi uma queda de 32% no período.

. É uma relação recorrente de todo o comércio bilateral global brasileiro.

. O Brasil regrediu durante os governos Lula e Dilma Rousseff, privilegiando a exportação de produtos sem valor agregado, primários, tal como aconteceu desde os tempos da dominação de Portugal.

. O cenário é de Brasil Colônia.

. É claro que a pauta não é mais dominada pelo pau-brasil, ouro e cana-de-açúcar, porque agora são óleos brutos de petróleo, soja, milho e carvão.

. Não saem mais aviões, aparelhos transmissores e sequer calçados. Em 2003, 9 dos 15 maiores exportadores para os EUA eram do setor industrial (Embraer, Nokia, Volkswagen, Motorola, Aracruz, Embraco), número que agora caiu para apenas quatro.

. Um dos principais parceiros comerciais do Brasil, os Estados Unidos passaram a ganhar muito com as trocas. No ano passado, o Brasil comprou US$ 18,8 bilhões em produtos manufaturados, mas as vendas desses produtos para os EUA somaram apenas US$ 11,7 bilhões.
*Polibio Braga Newsletter

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Duda Mendonça livre para as rinhas de galo.

Com as últimas cenas do julgamento do mensalão, parece que estão armando um grande circo para consagrarem Marcos Valério como o maior vilão dessa estória seguindo com a sua condenação e de toda a sua ala. Enquanto que, livrando o apostador de brigas de galo, abre consequências para que toda a ala politica do mensalão seja inocentada. Fortalecendo o ex primeiro-ministro de Lula que já considerava-se como se fosse o presidente de fato, e assim era respeitado por todos.
Deputados federais, agentes públicos e até os outros ministros eram tratados como seres inferiores por José Dirceu. Sua arrogância era tão famosa quanto temida por todos. Ele gostava de ser tratado como superior e adorava tratar os demais como subalternos. E não bastava serem subalternos, havia uma necessidade de uma submissão manifesta e absoluta. Ainda persiste José Dirceu com seus arroubos intoleráveis de pura arrogância. Ele continua achando que está acima da lei, ampliando sua demonstração de arrogância com a nação, sugerindo aos PeTistas que resistam à imprensa e ao Poder Judiciário brasileiro, deixando claro sua paixão por menosprezar as Instituições e sua idolatria pelo poder.
Estranho o silêncio e a cegueira dos articulistas e demais redes sociais tucanas em não comentarem ou enxergarem a grande e perigosa vitória do ministro revisor do mensalão Enrique Ricardo Lewandowskicom a absolvição de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes, acusados de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e condenados pelo ministro relator do mensalão e futuro primeiro presidente negro do STF, Joaquim Barbosa. Desconcertado, o relator acusou o revisor de ser incoerente e depois de dizer que poderia reformular seu voto, atribuiu sua vexatória derrota a PGR por ter levado uma denúncia mal feita, atacando e afirmando que MP deve aprender ao formular uma denuncia. Como já disse: ao atacar a PGR, contradiz as próprias razões quando condenou outros réus com base na mesma denúncia que hoje reputa inepta. Se levarem uma denúncia mal feita ao STF, caberia ao relator absolver os julgados e não criticar o MP. Agora a culpa de ter perdido a condenação é do MP.
O perigo da absolvição de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes abre precedentes para o ingresso de recursos, principalmente do então ministro de Lula da Casa Cível, José Dirceu. Tinha certa convicção que, transitado em julgado o mensalão, as penas aos condenados seriam de acordo ao artigo 33 do Código Penal que favorece ao apenado cumprimento da pena em regime semiaberto, se forem condenados em até 4 anos, ou superior a 4 anos e que não exceda a 8 anos.
E agora com Duda Mendonça livre para apostar em rinha de galos, fortalece o recurso de ingresso de embargo de declaração e recurso de medida cautelar para melar o transitado em julgado do mensalão quando o acórdão for publicado no Diário Oficial de Justiça de todos que forem condenados. E nada me surpreenderá se houver reformulação das Sentenças e todos esses políticos condenados sem provas, saírem livres e aclamados pela PeTisada como heróis resistentes a mídia golpistas e a as arbitrariedades.
Aguentar o Zé Dirceu livre e solto para desfilar suas verborragias será um grande golpe a aqueles que ainda acreditam nas Instituições brasileiras.
E aí veremos como será o comprimento da régua de muitos e principalmente dos fundamentalistas tucanos como os Reinaldos Azevedos, que hoje classificam o Min. Joaquim Barbosa como um herói nacional e futuro presidente do Brasil, podendo, amanhã, passar a classifica-lo como qualquer coisa vil e esculachados.
Sinceramente estou torcendo para que eu esteja completamente redundantemente redondamente enganado, mas, pelo que já vi nesses cenários vis, sinto cheiro de orégano na armação de um grande circo.
*Plínio Sgarbi, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática

Governistas comemoram a absolvição de Duda Mendonça.

A grande vitória do ministro revisor do mensalão Ricardo Lewandowski foi comemorada no planalto, pois uma brecha na lei garantiu a absolvição de Duda Mendonça no julgamento do mensalão. A defesa do publicitário se valeu de uma decisão do Banco Central publicada há 11 anos. Assista a noticia:

Mensalão: STF condena projeto de poder do PT


Vejam no início do vídeo que eles cantam a hino da internacional socialista e Dirceu é claro: " O projeto principal é cuidar do PT!"
Cuidar das pessoas? Só os idiotas acreditam.

José Serra: "Governo é uma questão de responsabilidade".

Em evento de apresentação de seu programa de governo na noite desta segunda-feira, 15, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, citou a inexperiência de seu adversário neste segundo turno, o petista Fernando Haddad, e o escândalo do mensalão que condenou algumas lideranças petistas, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Em contrapartida, exaltou a sua biografia, destacando que é o mais capacitado para gerir uma cidade do porte de São Paulo. "Governo não é lugar para fazer curso de graduação ou pós-graduação. Tem de estar preparado, é uma questão de responsabilidade", frisou, numa referência ao fato de seu adversário não ter ocupado nenhum cargo eletivo. (AE)

A cartilha de Serra e o "kit gay" de Haddad.


Querem destruir São Paulo.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Haddad, o hipócrita.

O mínimo que se espera de um candidato é que seja coerente com seu discurso, por mais mentiroso que ele seja.

Mas o senhor, candidato Haddad, consegue ser incoerente sob todos os aspectos, inclusive em relação a seu discurso mentiroso de campanha.
Segundo o site da Folha de São Paulo , jornal que a cada dia mostra seu conteúdo “ jornalístico” mais favorável a sua candidatura, o senhor Haddad teria afirmado que a crítica ao “kit gay” é uma ofensa de caráter pessoal feita por seu adversário. Com isso, segundo a própria Folha, tenta colar no adversário a pecha de “intolerante”.
Não é verdade, senhor Haddad! O “kit gay” era, ou é, uma proposta contida de um programa do Ministério que senhor comandava e tinha como objetivo incentivar crianças a achar “natural” a prática do homossexualismo. Seu conteúdo não induzia o respeito a preferência sexual, mas a naturalidade e banalidade da prática. É diferente, portanto.
A não ser que o senhor seja homossexual e se ache, pessoalmente, ofendido pelas críticas ao "kit gay".  Alguns homossexuais assim se manifestam. Se for, senhor Haddad, saia do armário, não se preocupe. Serra jamais irá tocar neste assunto, jamais explorará este fato.

Aliás, o senhor tem  a sorte de ter pela frente o adversário mais gentil, educado, polido e ameno que este país já teve como candidato a Presidente da República. Conseguiu ser mais apático do que o "picolé de xuxu", como é chamado o Governador Alkmin, um dos mais íntegros gestores públicos que já conheci.
Saiba, senhor Haddad, que seu adversário José Serra, é um grande e íntegro Gestor Público. Foi Prefeito, Governador e foi um dos melhores, ou talvez o melhor Ministro da Saúde nos últimos anos, e jamais se declarou intolerante em relação ao homossexualismo.
Aliás, foi José Serra quem implantou, segundo a ONU, o melhor programa de prevenção e tratamento contra a AIDS no mundo.
Isso numa época em que os homossexuais - vossa senhoria lembra - eram considerados como o principal “grupo de risco”. O programa de Serra foi mais importante, mais útil, mais humanista e respeitoso com os homossexuais do que seu famigerado "kit", senhor Haddad.
As suas mentiras, senhor Haddad, corroboradas pelos jornalistas vermelhos que ocupam a redação da Folha de São Paulo, jamais prosperarão diante dos fatos pois, “contra fatos não há argumentos”.
A enxurrada de dinheiro derramada nesta campanha em seu favor, e a influência que o Governo Federal  exerce através da Presidente da República, seu mentor e seus asseclas e prepostos, aliados à imprensa muito bem remunerada pelas polpudas verbas do Governo Central, poderão fazê-lo, senhor Haddad, vitorioso na eleição, mas jamais comprarão a dignidade assim como jamais substituirão, com seus discursos retrógrados e mentirosos, a verdade dos fatos.
É lamentável que a imprensa paulista torça pelo pior, pelo menos capaz, pelo menos realizador, pelo infrutífero, pelo simpatizantes e correligionários dos “mensaleiros”, da maior gang que  montou um sofisticado esquema de corrupção no país.

Dirceu é o 'Capo', mas existe o 'Capo de todos os Capos'

O linguajar, usado nos meios mafiosos, costuma-se chamar o chefe do bando criminoso de “Capo”. A esse senhor, era devotada a mais absoluta, irrestrita e rastejante subalternidade nos afazeres delinquentes dessa corporação, sempre disposta a praticar seus delitos. Fato curioso, inédito era quando determinados “Capos” eram alcançados pelos curtos braços da justiça burguesa e eram lançados na prisão.
A literatura sobre esse assunto é farta no sentido de colocar os “Capos” como continuadores do comando criminoso, mesmo estando nas barras das penitenciárias, presos, continuavam no exercício pleno do crime. Sobre esse assunto, tornou-se célebre o best seller “O Poderoso Chefão”, provável leitura de cabeceira do sr. Dirceu e seus asseclas.
Noticiou a imprensa, com o devido destaque, que José Dirceu, chefe de proeminência no esquema criminoso denominado mensalão, afirmou em uma de suas peculiares bravatas: como preso, haverei de continuar exercendo minha parcela de comando junto ao Partido dos Trabalhadores, coisa que nunca deixei de fazê-lo. Assim como no PCC, Comando Vermelho, os Amigos dos Amigos ( ADAS) e outras facções criminosas. José Dirceu, porém, volta seus olhos para uma instância criminosa mais sofisticada, cujas matrizes estão na velha Itália siciliana, cheia de “glórias” no quesito crime organizado.
Pelo andar da carruagem não podemos deixar de acreditar que a ameaça de Dirceu em comandar o velho Partido dos Trabalhadores, a partir das celas do presídio, não poderá deixar de ser um triste fato, uma verdadeira zombaria, bem ao gosto do Delúbio Soares, quando afirmou: “tudo isso, num futuro próximo, não deixará de passar de uma piada de salão.”
Trata-se de um certo dissabor, mas a grande verdade é que esse e tantos outros pilantras, encontraram no crime um testemunho de que essa prática convém e é pródigas em lhes compensar com fartas riquezas, indiscutíveis prestígios.
Veja-se o exemplo do sr. Renan Calheiros, veja-se também os exemplos dos senhores Jader Barbalho, Romero Jucá, Michel Temer, o próprio José Sarney, o silencioso Antonio Palocci que fizeram fortuna às sombras do governo. Por fim, não podemos deixar de falar no mais emblemático de todos, Paulo Maluf, hoje íntimo aliado do sr Lula da Silva.
O sr José Dirceu não deixará de ser um famoso “Capo”, mas é preciso lembrar que existe o “Capo de todos os Capos”, o chefe dos chefes, ou seja, existe o poderoso chefão e, raramente, as mãos da justiça chegarão até ele, pois o crime organizado trata de protegê-lo, a todo custo. E no nosso caso, cabe uma pergunta: quem será o “Capo do Capo”? Essa pergunta talvez não seja tão difícil respondê-la, uma vez que foi público o seu empenho em desconstruir uma acusação tão sólida quanto essa, feita em torno da quadrilha dos mensaleiros.
*Gilvan Rocha, na tribunadaimprensa

Petralhada.

Uma mulher jogou café no rosto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) neste domingo. Durante caminhada do político em Campinas, para apoiar a campanha do candidato a prefeito da cidade Jonas Donizette (PSB), a moça se aproximou do grupo e atirou a bebida que atingiu várias pessoas entre seguranças, fotógrafos e jornalistas.
Levada à Delegacia de polícia a mulher prestou declaraçoes e foi liberada.
O Governador demonstrou superioridade e grandeza de caráter e não quis prestar queixa e oficializar o BO, preferindo encarar o fato como sem importância.
Assim, limpou os óculos, a roupa, fez uma piada e seguiu em frente.
Os petralhas devem ter gargalhado de alegria. Talvez pensem que este tipo de ação ainda caiba na militancia política destes tempos, afinal, professam uma ideologia retrógrada e falida.

domingo, 14 de outubro de 2012

A caminho da prisão?

Cúpula do PT é condenada por corrupção no mensalão e especialistas ouvidos por ISTOÉ dizem quais condenados devem ir para a cadeia.

Por Josie Jeronimo, na Revista IstoÉ
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Destino: Tremembé. Os réus paulistas do mensalão, como José Dirceu e João Paulo Cunha, poderão cumprir pena no Complexo Penitenciário de Tremembé ( foto acima ).
Durante o julgamento do mensalão, na última semana, os ministros do STF condenaram o ex-ministro José Dirceu por corrupção ativa. A corte concluiu que Dirceu comandou de dentro do Palácio do Planalto um esquema de compra de apoio político no Congresso. O STF selou ainda o destino de outros dois réus do PT: José Genoino, ex-presidente do partido, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro, também considerados culpados por corrupção. Nas próximas semanas, após encerrar a votação, os ministros passarão para a fase chamada de dosimetria, quando são estabelecidas as penas dos réus. Juristas esperam nova polêmica nessa parte do julgamento, pois a corte ainda não decidiu se um magistrado que votou pela absolvição poderá opinar sobre a punição do réu. De qualquer forma, já é possível fazer uma previsão sobre a pena que caberá a cada um dos pelo menos 25 condenados. Especialistas em direito penal e magistrados ouvidos por ISTOÉ estipulam que o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro Delúbio Soares pegarão cinco anos de prisão em regime semiaberto. A pena, se confirmada, os obrigará a se apresentar todas as noites em uma penitenciária.
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Para se chegar a esse cálculo, foi levado em consideração o critério da aplicação de penas brandas para réus primários. Do contrário, a punição dos dois ficaria em pelo menos oito anos, o que determinaria o regime fechado. Mas, apesar dessa projeção, o regime fechado não pode ser totalmente descartado. Existe a possibilidade de os magistrados do Supremo levarem a punição ao teto da pena prevista para o crime de corrupção ativa, que é de 12 anos. Outra hipótese de majoração da pena é se Dirceu for condenado na próxima semana por formação de quadrilha. “Nada pode ser descartado, mas os ministros estão mais preocupados em condenar do que em estabelecer grandes penas. O semiaberto dá uma expedição de mandado de prisão, o que para a sociedade já é um símbolo de punição”, resume Romualdo Sanches Calvo, presidente da Academia Paulista de Direito Criminal.
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Por ser de São Paulo, a tendência é que Dirceu – condenado a regime semiaberto ou fechado – cumpra a sentença no Complexo Penitenciário de Tremembé, que recolhe Alexandre Nardoni, Elize Matsunaga e Pimenta Neves. O presídio do Vale do Paraíba, a 140 quilômetros de São Paulo, é a única instituição do Estado que cumpre os requisitos necessários para abrigar réus como os do mensalão. É lá que a Secretaria de Administração Penitenciária coloca presos envolvidos em crimes de grande repercussão, que poderiam ter a vida ameaçada se tivessem que conviver com detentos comuns.
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CONDENADO

Valdemar Costa Neto deve receber pena de nove anos
Quem também pode engrossar a lista dos detidos em Tremembé são os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). De acordo com o especialista em direito penal Tiago Ivo Odon, membro da comissão de juristas que analisam a reforma do Código Penal, os dois devem receber pena de pelo menos nove anos. Dos réus paulistas, o ex-presidente do PT José Genoino é o que tem mais chances de se livrar da penitenciária e cumprir pena alternativa, de pagamento de multa ou prestação de serviços à sociedade. Já a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), poderá ser o destino de oito réus mineiros do mensalão condenados por crimes que somam mais de oito anos de pena. Entre eles está o publicitário Marcos Valério, que será condenado a pelo menos 12 anos de prisão, segundo penalistas. Lá, o preso mais célebre é Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo, acusado de assassinato.
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Fotos: Marcio Fernandes/AE; Sérgio Lima/Folha Imagem; NILTON FUKUDA/AE