sábado, 23 de julho de 2011

Enfim, ela conseguiu!!!

O jornal Daily Mail afirmou no início da tarde deste sábado (23) que a cantora Amy Winehouse morreu de overdose aos 27 anos. O corpo foi encontrado em seu apartamento, após o serviço de ambulâncias ter sido chamado por volta do meio-dia (horário de Brasília).
COMENTÁRIO: Finalmente após alguns anos tentando, ela conseguiu se matar.
É impressionante a capacidade que o ser humano tem em se auto destruir. A cantora inglesa, é mais uma da lista das celebridades que conseguem através das drogas colocar fim à própria vida.
E olhem que com a vida que ela levava, ainda que demorou para isso acontecer.
Lamentável a perda de uma voz tão original e de um talento extremamete confuso.(blog O mascate)

Tudo em casa.

Miriam Belchior
Redação ÉPOCA, com Agência Estado:
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi eleita nesta sexta-feira como nova conselheira de administração da Petrobras. A ministra assumirá a vaga do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, que deixou o cargo após a revelação de que seu patrimônio foi multiplicado por 20 nos últimos quatro anos.
"A Petrobras comunica que o seu Conselho de Administração (CA), em reunião realizada nesta data, elegeu a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, como nova Conselheira de Administração da Companhia. Essa eleição, conforme dispõem a Lei das Sociedades Anônimas e o Estatuto Social da Petrobras, é válida até a próxima Assembleia Geral de Acionistas", informou, em nota, o Conselho de Administração da Petrobras.
A próxima Assembleia Geral acontece no ano que vem. Ao portal de notícias G1, a ministra confirmou ter sido eleita ao cargo. "Ganhei mais trabalho", disse. Miriam Belchior foi indicada pelo governo, e deve receber entre R$ 6 mil e R$ 7 mil por mês.
Miriam Belchior entrou no governo em 2003, como assessora especial do então presidente Luis Inácio Lula da Silva. Em 2010, tornou-se Coordenadora Geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e após a eleição da presidente Dilma Rousseff, foi escolhida para assumir o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
COMENTO: Apenas para lembrar, Miriam é viúva do falecido ( assassinado) Celso Daniel. Sobre isso ela nada fala. Aliás, ninguém do PT fala. Comenta-se que se o assassinato não tivesse conotações políticas de interesse do PT, os petistas estariam estrilando, se esgoelando, até hoje. Seria um barulho incessante e ensurdecedor.
Ah, um detalhe importante: Miriam, dizem, faz o que Lula manda...sem reclamar ou perguntar por quê.

Agencia Nacional da propina

Por Diego Escosteguy, com Murilo Ramos, na revista Época:
ÉPOCA obteve vídeos, documentos e cheques que revelam como o aparelhamento partidário transformou a Agência Nacional do Petróleo numa central de achaque e extorsão.
   Reprodução
PROVAS DA EXTORSÃO
Com a ajuda do MP, a advogada Vanuza Sampaio gravou um encontro que manteve com dois assessores da ANP, que exigem propina de R$ 40 mil para resolver um problema de um cliente dela. Abaixo, trecho do depoimento prestado pela advogada ao MP, no qual ela detalha o caso, e o cheque que um dos assessores da ANP recebeu de um advogado ligado ao maior adulterador de combustível do país.
   Reprodução
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Às 16h23 do dia 5 de maio de 2008, uma segunda-feira, dois assessores da Agência Nacional do Petróleo (ANP) encaminharam-se discretamente ao escritório da advogada Vanuza Sampaio, no
centro do Rio de Janeiro. Os dois, Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima, acomodaram-se na sala de reuniões do escritório, tomaram cafezinho e conversaram por alguns minutos sobre amenidades. Ato contínuo, a advogada Vanuza assomou à porta. Vanuza é a advogada com mais volume de processos na ANP; conhece profundamente a agência. Tem como clientes distribuidoras
de combustível, postos e empresários do setor de petróleo e gás – todos dependem da ANP para
tocar seus negócios. Depender da ANP, conforme investigou ÉPOCA nos últimos dois meses, significa sofrer continuamente o assédio de tipos como Moreira e Daniel. Não são os únicos.
 Há muitos como eles. Mas, para a turma que transformou a ANP num cartório de extorsão,
aquela não era uma segunda-feira tão ordinária. Daquela vez, dois deles foram gravados em
vídeo, em pleno expediente subterrâneo. ÉPOCA obteve cópia dessa gravação, que integra
uma investigação sigilosa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
A pedido de ÉPOCA, a autenticidade do vídeo foi atestada pelo perito Ricardo Molina.
 “A gravação é autêntica e não sofreu nenhuma manipulação”, disse Molina. O vídeo tem
53 minutos, três personagens e um repertório espantoso de ilegalidades, abusos e escracho
com a coisa pública. São 53 minutos de corrupção exposta em seu sentido mais puro. Não
há nenhum vestígio de decoro. O eventual medo de ser pilhado desaparece e cede lugar ao
deboche. Não há diálogo em código ou fraseado evasivo. É tudo dito na lata. Esse descaso
pode ser explicado pela impunidade com que a longeva máfia dos combustíveis atua no país.
Nos últimos anos, a PF e o MP já produziram provas robustas contra expoentes desse grupo.
Até o Congresso criou uma CPI para investigar os crimes – que engendrou ainda mais corrupção.
Usina de malfeitores
Propina de R$ 40 mil, divisão de dinheiro sujo, achaque a empresas: há de tudo no vídeo
de corrupção da ANP
“Quarenta mil reais é razoável?”Neste trecho, os dois assessores da ANP
(Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima) dizem à advogada Vanuza
Sampaio que a Petromarte, cliente dela, terá de pagar R$ 40 mil de propina para
resolver uma pendência na agência – com o aval do então superintendente de
abastecimento da ANP, Edson Silva, dirigente do PCdoB

Moreira: Eu conversei com o Edson (superintendente da ANP) e ele não tinha
muita noção de valores, você entende? Aí ele falou que era possível, que ia
mexer. Mas ele é lento. Advogada: É baiano.
Moreira: Baiano... Aí ele me falou: “Ó, você não quer conversar agora em
torno de 40 mil reais? Você acha razoável? Quanto você acha razoável?”.
Falei “não sei, Edson, não sei quantificar, não sei valor”. E foi a primeira
vez que aconteceu alguma coisa. A gente pode estabelecer um bom relacio-
namento. Aí ele falou isso, que ficaria com 25 (mil reais) e daria 15 (mil reais)
pra vocês. Esse é do Rodomarte. É... É do Petromarte.
"É para arrancar dinheiro mesmo?"
Depois de cobrar a propina, os assessores oferecem uma parceria à advogada Vanuza.
Querem que ela achaque a empresa Rodonave, objeto de um processo na ANP.
Vanuza se espanta:
“Mas é para arrancar dinheiro mesmo?”

Moreira: Tá na minha mão um processo... O interesse é muito grande. (Empresa)
tradicional chamada Rodonave, de Manaus. Advogada: Mas por que querem cance-
lar o registro dela? (...) É para arrancar dinheiro? Moreira: Não sei... não, eu acho
que não é para arrancar dinheiro (...) Eu também não queria me indispor, chegar e
ligar para a Rodonave... Então, se você tiver interesse, te dou uma orientada.


Lógica Petista
Em seguida, os três põem-se a discutir as diferenças entre os corruptos da agência.
Roberto Ardenghy, antecessor de Edson Silva na Superintendência de Abastecimento,
é citado como exemplo de negociante voraz. Diz o assessor Moreira: “Ele tinha uma
lógica muito à petista. Era muito para ele”

Advogada: Ele (Ardenghy) sempre me travou de uma forma muito inteligente.
Só hoje consigo ver o que ele ganhava de um outro lado.
Moreira: (...) Era uma lógica muito à petista. Era muito pra ele e ele avançava
também para todos os lados (...) Uma vez eu trouxe um caso, ele queria cobrar
muito. Falei “Ardenghy, não é o momento de cobrar muito”. Ele falou “não, mas
se a gente não cobrar muito (...) Se a gente cobrar pouco, você vê fantasmas todos
 os dias”.

Marcelo Madureira: Lula, é picareta...

É sempre bom recordar. A verdade deve ser repetida e demonstrada:

Juíza casa-se com outra mulher.

A juíza Sônia Moroso e a companheira, após a assinatura do termo que caracteriza a união estável homoafetiva
É o primeiro caso no Brasil em que uma magistrada assume sua relação homoafetiva. Sônia Maria Mazzetto Moroso, da 1ª Vara Criminal de Itajaí (SC), casou-se com a servidora municipal Lilian Regina Terres.
A juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso, titular da 1ª Vara Criminal de Itajaí (SC) assinou no sábado o documento que a torna casada com Lilian Regina Terres, servidora pública municipal. Esta é a primeira união civil homoafetiva registrada em Santa Catarina, após a decisão do STF.
A primeira do Brasil ocorreu em Goiânia (GO), no dia 9 de maio, entre Liorcino Mendes e Odílio Torres. Até agora, ninguém da magistratura brasileira tinha antes, assumido publicamente esse tipo de relacionamento.
É a primeira pelo menos no Estado de Santa Catarina e eu sou a primeira juíza brasileira a assumir, comemorou Sônia.
Ela e Lilian já tinham um relacionamento estável antes da união oficial. Elas se uniram no dia 29 de maio do ano passado, numa cerimônia abençoada pela religião umbandista.
O juiz Roberto Ramos Alvim, da Vara de Família da comarca, autorizou o casamento civil das duas mulheres. O ato foi, então, celebrado no Cartório Heusi.
Familiares e amigos delas acompanharam a cerimônia. Rafaello, filho da juíza Sônia, também estava presente e ansioso pela união. O meu filho me chama de mãe e se dirige à Lilian como mamusca, conta Sônia.
Com o casamento, Lilian e Sônia decidiram acrescentar os sobrenomes uma da outra, ficando Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres e Lilian Regina Terres Moroso.
* correiodobrasil

Porque hoje é sábado, uma bela mulher.

A bela cantora Luiza Possi

O herege.

Além   de tudo, é um herege
O   ex-presidente Luiz Inácio, além de mentiroso, é um herege. Em Salvador, quando   do lançamento do Plano Safra de Agricultura Familiar da Bahia, contestou o   Cap. 18, versículo 25 do Evangelho de Lucas. O ignorante, também espiritual,   teve a coragem de dizer que o pobre que trabalha de sol a sol, quando morrer   vai para o inferno e que o rico, (tipo ele), que tem tudo do bom e do melhor   aqui na terra, já vive no céu. Para ele, o bom é ter tudo aqui na terra. Meu   Deus, quanta ignorância! Pai perdoe porque ele não sabe o que faz. O nosso   consolo é que o lugar dele lá nas profundezas, por tudo que ele já fez de   errado contra os interesses do Brasil, pela perseguição aos aposentados e   pensionistas, e pelas heresias que anda dizendo, já está   assegurado.
*Odoaldo Vasconcelos Passos - Belém - PA, por e-mail, via resistência democrática.

O PSDB poderá perder o poder em São Paulo.

Tucanos não se entendem e acenam para candidaturas fracas
Luiz Inácio, o apedeuta mor, anda empenhado em conquistar a Prefeitura de São Paulo. Bem sabemos que há tempos ele anda rondando e fazendo campanha antecipada.
Evidente que ele não será o candidato, mas até parece que já lançou a candidatura, tendo até a coberura da imprensa socialista.
Pelo visto a possibilidade do PT conquistar a prefeitura da maior cidade do país está cada vez mais sendo viabilizada, graças aos prováveis candidatos não petistas: Verdadeiras máquinas de perder votos.
Geraldo Alkmin insiste em apresentar o tal de Bruno Covas, candidato certo a lanterna do pleito.
É um candidato fraco, insipiente, sem o menor carisma. Seu nome, mesmo associado ao de Mario Covas, não vem colando e não vai colar.
Kassab não tem condições de influir na sua sucessão e, tudo indica, poderá preferir alguém ligado ao poder,em Brasília, aliás, até parece que ele só falta consultar a Dilma.
Está ficando mais fácil para o PT e seu batalhão de incompetentes se alojarem no poder em São Paulo. Se isso acontecer será o caos.
Alguns petistas já comentam que o PSDB vai "entregar de bandeija" a Prefeitura e ,em seguida, o Governo de São Paulo.
É só dá um dedo e o PT leva a mão toda. E o PSDB, um partido que tem quadros muito competentes, não consegue se unir e se libertar da vaidade pessoal de seus membros.
Este é o maior pecado do PSDB. Não creio que o partido queira entregar o poder. Eles não sabem é se unir e se manter no poder.
O PSDB está ruindo, e mesmo diante de um PT desgastado e incompetente, deixa-se levar pela ingenuidade burra de seus líderes.
Enquanto isso, o maior embuste político deste país, segue discursando e, impunimente, fazendo o que sempre fez: "Desafiar a Justiça e rasgar as leis".

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A cruz e a espada.

Por Dora Kramer - No O Estado de S.Paulo:
A corrupção, os desvios de conduta e a impunidade grassam; não só no ministério dos Transportes nem exclusivamente no PR.
A degeneração gradativa dos costumes políticos deturpou o conceito de coalizão e transformou a governabilidade em sinônimo de licenciosidade. Para o partido pilar do poder - no caso presente, o PT - o vale-tudo se justifica pela necessidade levar adiante "o projeto".
 Para os aliados, é a sistemática pela qual se assegura a sustentação no Congresso.
Um não vive sem o outro e ambos, ao longo do tempo, à medida que se aprofundam as deformações, acabam criando uma armadilha para o governo: de condutor do processo, transforma-se ao mesmo tempo em refém e avalista de malfeitorias em série.
Com o escândalo de propinas e superfaturamento de obras no Ministério dos Transportes, a presidente Dilma Rousseff tomou atitudes interpretadas como mostra de que pretende se libertar da arapuca.
Demitiu até agora 16 ocupantes de postos-chave naquele feudo entregue ao PR, onde foi posto um petista na diretoria de Infraestrutura Rodoviária supostamente para servir de "olheiro" do Palácio do Planalto.
Dizem que deve sair também. Não se sabe se porque não "olhou" como deveria ou por uma questão de isonomia punitiva, a fim de satisfazer o PR.
A questão é relevante: se a esperada demissão de Hideraldo Caron for devida à conclusão de que compactuou, a notícia é boa, sinal de uma mudança de padrão. Se for apenas para dar uma satisfação ao PR, trata-se de mera simulação temporária.
Seja como for, a presidente Dilma Rousseff tomou um caminho - ou foi forçada a isso pelas circunstâncias - sem volta: ou dá continuidade ao desmonte da armadilha, ou logo retorna à velha rotina, deixando claro que a ideia não é dar um salto de qualidade na democracia representativa do Brasil, mas só administrar a crise da vez.
Na primeira hipótese a presidente terá de fazer muito mais que um punhado de demissões.

Terá de enfrentar a pressão forte da base aliada e até mesmo se confrontar com seu criador Luiz Inácio da Silva, a quem os partidos consorciados não demora acorrerão em busca de socorro.
Dilma precisará fazer do rigor um método permanente no qual a mesma regra valha para todos, sem exceção dos companheiros de partido, e pelo qual haja garantias de com funcionamento dos mecanismos de controle.
Isso requer estreita vigilância sobre a biografia dos indicados para os cargos na administração federal e constante fiscalização sobre as respectivas atuações: do ponto de vista ético e de eficácia administrativa.
Uma tarefa que não se leva a bom termo sem o rompimento da lógica dos "feudos". Não basta entregar determinada pasta a um partido e deixá-lo responsável pelos bônus e pelos ônus. É necessário zelar pelo bom andamento dos trabalhos.
Tampouco se configura uma atuação em linha reta recorrer ao estratagema de esvaziar essa ou aquela pasta transferindo atribuições a ministros "de confiança".
Criam-se, com isso, dois tipos de distorções: o desequilíbrio funcional, como se viu com a sobrecarregada Casa Civil sob Antonio Palocci, e a divisão entre ministros probos e outros nem tanto. A rigor, confiáveis devem ser todos aqueles a quem são delegadas prerrogativas de manejar o patrimônio público.
A dúvida agora é esta: o que pretende de fato a presidente Dilma Rousseff?
Mudar o padrão de relacionamento ou dar uma maquiada na situação?
Iniciar um processo de mudança nos procedimentos de modo a que a coalizão se paute pela execução de um programa de governo ou contemporizar para não pôr em risco o projeto de poder?
Fácil não é.
Requer prática, habilidade, ousadia, respeito pela política maiúscula, compreensão de que do jeito que está não dá para continuar por muito tempo e, sobretudo, firmeza e maturidade para refazer os termos do pacto da governabilidade privilegiando as cláusulas de atendimento do interesse público.
Custaria muitas lágrimas, toneladas de suor e talvez algum sangue.
 Mas, se o serviço for bem feito, a sociedade saberá reconhecer e os partidos obrigados a se enquadrar a tempos de métodos menos espúrios.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PR critica demissões e diz que PT também está nos Transportes.

Aliado da presidente Dilma Rousseff, o PR está insatisfeito com as demissões "a conta gotas" no Ministério dos Transportes e em órgãos ligados à pasta. O vice-líder do governo, Luciano Castro (PR-RR), disse nesta quarta-feira que esse método faz parecer "que estão querendo expor o partido", além de lembrar que outras legendas, como o PT, também fazem parte do Ministério.
Segundo Castro, o PR deve se reunir na primeira semana de agosto para fazer um balanço da crise e decidir o que fazer. "Decidir se vamos sentar com o governo, se não vamos sentar mais com o governo. Quem está desarticulado hoje, pode estar articulado amanhã", afirmou o deputado.(Folhapoder)

TCU aponta superfaturamento de R$ 78 milhões em obras do Dnit.

Um novo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), obtido com exclusividade pelo Jornal Nacional, aponta superfaturamento de mais de R$ 78 milhões em obras do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit).
Ao todo, 73 obras comandadas pelo Dnit em rodovias brasileiras estão sendo fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União. Os técnicos do tribunal já descobriram superfaturamento nos contratos de execução de seis obras. Todas fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Em Alagoas, o problema está na conservação e recuperação da BR-101. No Paraná, foram reprovadas as obras de construção da BR -487 e do contorno rodoviário do município de Maringá, na BR -376. No Pará, o problema foi na pavimentação da BR- 230. Já no Rio Grande do Norte, o problema está nas obras de melhoria da BR-101. Em Rondônia, na construção da BR-429.
A conclusão dos fiscais do TCU é que pelo menos R$ 78.612.226,00 estão sendo pagos de forma indevida Às empreiteiras. A fatia reservada ao Dnit no orçamento geral da União para essas obras dói de quase R$ 486 milhões.
Por causa do prejuízo aos cofres públicos, o Tribunal de Contas da União já recomendou a paralisação imediata das obras. O levantamento do Tribunal ainda precisa ser analisado pelo Congresso Nacional. Só depois disso, e se o Congresso determinar, é que poderá haver a suspensão dos repasses de recursos para as empreiteiras responsáveis pelas obras.
* Portal G1

Falência moral da democracia brasileira.

A sociedade brasileira está em crise. Não sabemos, como povo organizado, qual é o nosso padrão de comportamento. Nas últimas décadas estivemos preocupados com outras coisas, que encheram a nossa agenda, ao ensejo da saída do último ciclo autoritário para a construção da Nova República. Não foi resolvida, no entanto, a questão da moral social, que daria embasamento às instituições. Acontece que sem equacionar essa questão tudo o mais fica no ar: Constituição, Códigos de Direito Civil e Penal, funcionamento adequado dos poderes públicos, pacto federativo, respeito às leis, organização e funcionamento dos partidos políticos, fundamento das práticas econômicas em rotinas de transparência que dariam ensejo ao que Alain Peyrefitte denominava "sociedade de confiança", governabilidade, etc.
Definamos o que se entende por moral: como frisa mestre Antônio Paim no seu Tratado de Ética, ela consiste num "conjunto de normas de conduta adotado como absolutamente válido por uma comunidade humana numa época determinada". A moral tem uma dupla dimensão, individual e social. A primeira se identifica com o que Immanuel Kant denominava "imperativo categórico da consciência". A segunda consiste na definição do mínimo comportamental que uma sociedade exige dos seus indivíduos para que se torne possível a vida em comunidade. A moral social pode ser de dois tipos: Vertical, quando um grupo de indivíduos impõe ao restante o padrão de comportamento; social, quando o padrão de comportamento é adotado por consenso da comunidade. A moral social consensual constitui, no mundo contemporâneo, o fundamento axiológico da vida democrática.
No plano da moral social, no entanto, herdamos modelos verticais que não se ajustam aos ideais democráticos. Os arquétipos de moral social sedimentados na História quadrissecular da Nação brasileira ressentem-se do vício do estatismo e da verticalidade que ele implica. É evidentemente vertical o modelo de moral social herdado da Contrarreforma; nele os indivíduos deveriam agir, em sociedade, seguindo à risca os ditames provenientes da Igreja mancomunada com o trono, no esquema de absolutismo católico ensejado pelos Áustrias na Península Ibérica, ao longo dos séculos 16 e 17. De outro lado, o modelo imposto pelo despotismo iluminista de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, no século 18, não mudou radicalmente as coisas, pois pecava por manter a verticalidade da formulação do código de moral social, ao ensejo da "aritmética política" que passou a vigorar, ao redor dos seguintes princípios: Compete ao Estado empresário, alicerçado na ciência aplicada, garantir a riqueza da Nação. É da alçada do Estado fixar a normas que consolidam a moralidade pública e privada.
O cidadão, em razão de tais princípios, ficava desonerado das incumbências de produzir a riqueza e de se comprometer com a definição da moral social, que nas democracias modernas terminou sendo configurada de forma consensual pelas respectivas sociedades. Tudo se resolveria mediante a tutela do Estado modernizador sobre os cidadãos, considerados como simples peças da engrenagem a ser gerida pelo governo. O ciclo imperial, com a preocupação da elite em prol da constituição e do aperfeiçoamento da representação, mantendo a unidade nacional contra os separatismos caudilhescos, num contexto presidido pelos ideais liberais, foi abruptamente rompido pelo advento da República positivista. Frustraram-se assim, talvez de forma definitiva, a aparição e o amadurecimento de um modelo ético de moral social consensual.
Ora, a partir do arquétipo pombalino firmaram-se os modelos de moral social vertical que têm presidido a nossa caminhada ao longo dos dois últimos séculos, de mãos dadas com a cultura patrimonialista, que sempre entendeu o Estado como bem a ser privatizado por clãs e patotas, desde a República iluminista apregoada por frei Caneca, no início do século 19, à luz da denominada "geometria política", passando pela "ditadura científica" positivista, que se tornou forte ao ensejo do Castilhismo, no Rio Grande do Sul, nas três primeiras décadas do século passado, passando pelo modelo getuliano de "equacionamento técnico dos problemas" (elaborado pela segunda geração castilhista, com Getúlio Vargas e Lindolfo Collor como cérebros dessa empreitada, e cooptando, como estamento privilegiado, as Forças Armadas). A última etapa dessa caminhada estatizante foi o modelo tecnocrático efetivado pelo ciclo militar, à sombra da "engenharia" política do general Golbery do Couto e Silva.
Com o advento da Nova República tentou-se retomar a questão da representação política como meio para configurar, no País, a formulação de uma moral social consensual. No entanto, o fracasso da reforma política que levaria ao amadurecimento da representação terminou dando ensejo, no ciclo lulista e na atual quadra do pós-lulismo, à consolidação de modelo vertical de moral social formulado no contexto do que se denomina "ética totalitária", segundo a qual os fins justificam os meios. A cooptação de aliados pelo Executivo hipertrofiado, no seio de uma consciência despida de freios morais, terminou dando ensejo à atual quadra desconfortável de corrupção generalizada, que ameaça gravemente a estabilidade econômica, duramente conquistada nas gestões social-democratas de Fernando Henrique Cardoso.
O Brasil perde o seu rumo, num mundo agressivo e cada vez mais interdependente, assombrado pela ética totalitária petista, aliada, na síndrome lulista do "herói sem nenhum caráter", a desprezíveis formas de populismo irresponsável, que elevou como ideal o princípio macunaímico de levar vantagem em tudo, num sórdido cenário de desfaçatez e incultura. Tudo presidido pela maré estatizante que se apropria da riqueza da Nação para favorecer a nova casta sindical e burocrática que emerge ameaçadora, excludente e voraz.
* Texto de Ricardo Vélez Rodriguez

O PT degradou o que já era ruim.

Não!
Eu não vou igualar o governo FHC ao camelódromo petista só para que me julguem isento.
Até porque deixo a “isenção” para os que não têm independência para se dizer comprometidos com certas idéias e teses.
Eu, felizmente, tenho.
O tucano também governou segundo esse sistema chamado “presidencialismo de coalizão”, sim; denúncias e casos de corrupção também apareceram em seu governo, mas o fato é que a sua gestão tinha um propósito que, a juízo deste escriba, tirou o Brasil do fim do mundo e o fez um ator importante na ordem global: a modernização da economia, que se expressou por intermédio das privatizações, da abertura ao capital estrangeiro, da reorganização do sistema bancário, da disciplina nas contas públicas, da estruturação da assistência social.
E tudo debaixo do porrete petista, é bom lembrar.
FHC governou essencialmente com o PSDB e com o PFL, os dois partidos que venceram a eleição.
Os leitores mais jovens não têm como saber, mas eu lembro: quando FHC, então pré-candidato do PSDB à Presidência, anunciou a disposição de fazer uma composição com o PFL, a imprensa “progressista” ficou arrepiada.
“Como? O intelectual que veio da esquerda se junta aos conservadores? Que horror!”
 Seu governo, depois, e isso todos sabem, foi chamado de “neoliberal” pelos intelectuais e jornalistas pilantras do PT.
Adiante.
O PT entrou na disputa de 2002 prometendo duas coisas antitéticas — o que gloriosamente apontei na revista Primeira Leitura, que fechou as portas em 2006: “mudar tudo o que está aí” (era o discurso de sempre do petismo) e “preservar tudo o que está aí” — essência da tal “Carta ao Povo Brasileiro”, que Antonio Palocci e outros petistas redigiram na sede de um banco de investimentos.
A síntese que fiz à época foi esta, e eu a considero, modéstia à parte, muito esperta até hoje: “O PT é a continuidade sem continuísmo, e Serra (então candidato tucano) é o continuísmo sem continuidade”.
Minha síntese é boa, mas algo fica faltando.
*Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Libertado Alejandro Peña Esclusa.


Declaraciones de Peña Esclusa por Globovision
Peña Esclusa pediu solidariedade para todos os presos políticos
Por Alicia de la Rosa:
Depois de um ato de despedida organizado pelos reclusos do SEBIN, Alejandro Peña Esclusa saiu à rua para receber o abraço familiar. “Tenho um sentimento de agradecimento muito profundo porque muitas pessoas se mobilizaram para que minha liberdade se efetivasse”, disse.
Caracas, 20 de julho - “Estou emocionado e quero transmitir os agradecimentos a todos por haver-me ajudado”, foram as primeiras palavras que Alejandro Peña Esclusa pronunciou ao receber no SEBIN a boleta de soltura, emitida pelo Tribunal 22 de Julgamento a cargo da juíza Dorothy Aviles.
Familiares, amigos e equipe da Defesa receberam o engenheiro na saída do Helicoide. “Tenho um sentimento de agradecimento muito profundo porque muitas pessoas se mobilizaram para que esta liberdade se efetivasse. Desde os altos hierarcas da Igreja Católica, até parlamentares latino-americanos. Faço-o extensivo aos meios de comunicação por toda a conotação pública que o caso teve”, expressou.
Alejandro informou que nesta quinta-feira se reunirá no Tribunal para conhecer o alcance da medida que lhe foi outorgada. “Tomei conhecimento de que terei que apresentar-me a cada 30 dias, proibição de saída do país e de dar declarações aos meios de comunicação, além de ser julgado em liberdade”.
Ele pediu aos venezuelanos para refletir e se solidarizar com aqueles que estão sofrendo o encarceramento injusto. “É uma prioridade nacional que beneficia a todos a libertação dos presos políticos venezuelanos”. Peña Esclusa disse se sentir orgulhoso porque “um dirigente político tem que se sacrificar pelo país”.
*Fonte: El Universal”- Tradução: Graça Salgueiro

A crise no Ministério dos Transportes.

A exoneração de meia duzia de corruptos é somente uma gota d'agua em um mar de lamas. Esse regime petralha é integralmente corrupto. Verdadeiros parasitas que vivem nos sugando e ao mesmo tempo transformando nosso pais em um inferno comunista. Petralhas, prestem atenção. A um certo ponto o povo brasileiro deixará de ser escravo e partirá desta senzala petralha. Partiremos sem nada e retornaremos à terra com nada. Destruição total. Se o que temos é tão importante p/ voces que voces armam todo tipo de esquemas corruptos p/ roubar do povo, então pensem a esse respeito. Voces petralhas parasitas, estão acordando um gigante adormecido que como Atlas da mitologia Grega, aquele gigante que segurava o mundo sobre seus ombros e qto mais esforço ele fazia, mais pesado o mundo ficava, pois então esse gigante esta a ponto de se revoltar com uma extrema vingança contra voces. Pensem a esse respeito. As pessoas engenhosas, produtivas, aqueles que trabalhão duro deixarão de colaborar com suas delinquências e se tornarão um inimigo formidável. Pensem na determinação que um inimigo como este, armado e pronto p/ lutar até a morte, faria contra voces seus petralhas ladrões. Petralhas são parasitas.
*Edvaldo Camargo, comentário em: Planalto demite mais seis no Ministério dos Transportes no Estadão.

Após denúncias,Dilma desarticula influencia do PR no Ministério dos Transportes.

Por Adriana Vasconcelos e Roberto Maltchik, em O Globo
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff desarticulou a rede que conectava o Partido da República (PR) ao comando das decisões sobre a execução de obras no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
 Os principais operadores do ex-ministro Alfredo Nascimento e do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) tiveram suas exonerações publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU).
 A oposição também tomou a iniciativa nesta terça-feira de protocolar junto à secretária da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, requerimento para convocar o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
As exonerações atingiram três postos chaves na estrutura do órgão: o coordenador-geral de Operações Rodoviárias, Luiz Cláudio dos Santos Varejão, o coordenador-geral de Administração Geral, Mauro Sérgio Fatureto, e o secretário de fomento para ações de transportes do Ministério dos Transportes, Darcy Humberto Michiles.
O último pediu para sair.
As demissões, de acordo com um técnico do governo ouvido pelo GLOBO, eliminam o elo que permitia ao PR comandar o destino dos recursos bilionários executados pelo Dnit.
Fatureto e Michiles tem ligação estreita com Nascimento.
 Já Varejão seria homem de confiança do diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron.
Além dos "chefes" do Dnit, o DOU ainda publica nesta terça-feira a demissão da secretária de Michiles, Maria das Graças Fernando de Almeida.
No Ministério dos Transportes, o sub-secretário de Assuntos Administrativos, da Secretaria-Executiva, Estevam Pedrosa, foi outro exonerado.
Pedrosa trabalhava diretamente com o atual ministro, Paulo Sérgio Passos, que, antes da crise, era o secretário-executivo da pasta.
De acordo com a assessoria do ministério, as demissões fazem parte dos ajustes anunciados pelo ministro Paulo Sérgio Passos quando tomou posse na semana passada.
PSDB protocola requerimento de convocação do ministro dos Transportes
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), protocolou na manhã desta terça-feira junto à secretária da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, requerimento para convocar o ministro dos Transportes.
 Para Nogueira, o ministro precisa explicar o aumento do número de contratos aditivos e o volume de recursos autorizados justamente no período em que Passos assumiu o comando dos Transportes no ano passado, quando o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) se desincompatibilizou do cargo para disputar o governo do Amazonas.
Também foi protocolado nesta terça-feira um requerimento convidando Frederico Augusto de Oliveira, conhecido como Fred, a prestar esclarecimentos sobre suposta prática de crime de usurpação de função pública.
Demitido na última sexta-feira, Fred teria sido indicado pelo deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) para trabalhar numa empresa que presta serviços terceirizados ao Dnit e vinha cuidando de convênios no órgão.
Lyra vai comunicar o presidente do Senado, José Sarney (PDMB-AP), sobre os requerimentos ainda nesta terça, uma vez que ele também é presidente da Comissão Representativa do Congresso, que funciona durante o recesso. Caberá a Sarney decidir se acolhe ou não os requerimentos da oposição.
Caso faça isso, ainda assim a Comissão, integrada por oito senadores titulares e 17 deputados, necessita de um quórum de um terço para se reunir.
- O Ministério dos Transportes se transformou numa fábrica de irregularidades que precisam ser esclarecidas.
O Congresso Nacional, mesmo em recesso, precisa continuar trabalhado.
Por isso existe a Comissão Representativa - disse Nogueira, lembrando ainda que no início deste ano, por exemplo, a comissão se reuniu para tratar da tragédia da região serrana do Rio.
Na opinião dele, o ministro está sob suspeição.
- Na minha opinião, ele sabia de tudo. Se não sabia, era ingênuo e também não poderia continuar no cargo.
Perguntado se a oposição criaria uma CPI na Câmara, ele disse que a tática é insistir na CPI no Senado, uma vez que a resistência governista na Câmara é maior.
 Segundo ele, a oposição já teria 24 assinaturas das 27 necessárias para criar um CPI no Senado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Operação sorriso.

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A terceira guerra mundial...

Os brasileiros que se danem...

Parece que os brasileiros andam pessimistas sobre a capacidade de as “otoridades” organizarem uma Copa do Mundo decente, que não submeta o país a um vexame planetário. Pois é… Gente sensata! Por enquanto, todos os pênaltis cobrados pelos valentes foram parar no mato.
Não sei, não… Chegue de um vôo internacional a Cumbica pra ver… Não se consegue organizar uma fila decente nem para passar na aduana. O painel que indica o guichê a que deve se dirigir o vivente estava quebrado. Aí se ouve uma voz lá ao fundo: “O próximo”. Hein? Onde? Quem está falando? Ouve-se de novo, aí já com a entonação da impaciência: “O próximo…” Parece coisa complicada demais pra nós.
Digamos que se superem os entraves dos aeroportos, das vias congestionadas, dos estádios, vamos ver o que temos a oferecer além de bueiros que explodem e arrastões em hotéis, restaurantes, vias expressas em que o trânsito não flui…
Não se trata de pessimismo blasé ou da atração pelo insucesso. Mas é impressionante que um brasileiro de volta a seu país consiga se sentir mais destratado pela incompetência e pela desídia do que numa visita a um país latino-americano mais pobre do que o nosso, que enfrenta dificuldades econômicas muito maiores.
Eu cheguei sinceramente a pensar, ali pelo fim dos 1990 e início dos 2000, que finalmente teríamos uma sociedade capaz de governar o estado. Está se dando o contrário. O estado, tomado por cleptocratas, gerenciado politicamente por organizações corporativistas, esmaga a sociedade.
Achamos que ser maltratado é natural. Por que é assim? “Por que ninguém se indigna?”, perguntou Juan Arias, correspondente do El País no Brasil. Respondi em parte num post escrito antes de viajar.
O PT nos transformou em funcionários de nossa própria solidão civilizacional. O partido conseguiu convencer parcelas consideráveis de pessoas de que a verdadeira igualdade está em maltratar a todos igualmente: chutar apenas o traseiro dos pobres parecia ao partido de uma injustiça insuportável…
Por Reinaldo Azevedo

Dnit e Valec têm contratos com empresas suspeitas.

Fornecedoras de mão de obra são acusadas de usar documento falso em concorrências de R$ 31 milhões
Diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Valec Engenharia montaram um esquema com duas empresas acusadas de usar documentos falsos em contratos, informa o repórter Leandro Colon. Os contratos totalizam R$ 31 milhões, dos quais R$ 13 milhões sem licitação.      
As empresas Alvorada e Tech Mix fornecem funcionários em áreas estratégicas, incluindo obras do PAC. O dono da Tech Mix é marido da proprietária da Alvorada, que mudou de atividade um dia antes da liberação de verba. Os documentos do Dnit foram assinados pelo então diretor-geral Luiz Antônio Pagot, e pelo diretor executivo, José Henrique Sadok, afastados após denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes.      
Os contratos da Valec foram respaldados pelo diretor Antonio Felipe Sanchez Costa. ( Estadão)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Passos beneficiou empreiteiras que fizeram doações milionárias ao PR.

A revista IstoÉ desta semana publica reportagem de Claudio Dantas Sequeira e Lucio Vaz revelando que empreiteiras beneficiadas pelo ministro Paulo Sérgio Passos (Transportes) na liberação de R$ 78 milhões para obras irregulares, doaram mais de R$ 5 milhões a candidatos do PR nas eleições do ano passado. Segundo a revista Os empreendimentos constavam da lista de irregularidades graves do Tribunal de Contas da União, que identificou pagamentos antecipados, ausência de projeto executivo, fiscalização omissa e, é claro, superfaturamento.

Gente da gente.

A  presidenta Dilma está bem impressionada com informações sobre a qualificação da ministra Nancy Andrighi, do STJ.
É nome fortíssimo para suceder a ministra Ellen Gracie no Supremo Tribunal Federal.
A exemplo de Luiz Fux, não se sabe, ainda, se as duas jantaram juntas, para melhor, digamos, se conhecerem.

Empresa de fachada faz UPP e unidade de saúde no Rio.

Módulos de UPP: pagos pela OGX e feitos por empresa de amigo do vice (FotoVitor Silva/Futura Press)
Há dois programas-chave na gestão do governador do Rio, Sérgio Cabral, daqueles que funcionam como vitrine política. O das Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, que tiram de traficantes o domínio territorial sobre as favelas, e as Unidades de Pronto Atendimento, conhecidas como UPAs, pequenas unidades de saúde para doentes de menor complexidade, feitas para desafogar prontos-socorros. Na semana passada, VEJA descobriu que o que vai pelos bastidores desses programas pode transformá-los em vidraça. Nos últimos três anos, uma única empresa recebeu 140 milhões de reais pela construção de módulos de aço para as unidades de saúde. A empresa também montou módulos para UPPs e recebeu boa parte dos 8 milhões aplicados no projeto pela OGX, empresa de petróleo do bilionário Eike Batista - o mesmo que empresta o jato para o governador fazer viagens particulares. Criada em janeiro de 2009, sete meses antes do primeiro repasse de verbas, a Metalúrgica Valença recebeu empréstimos de 4 milhões de reais do governo do Rio e a concessão de uso de um terreno entre 2009 e 2014, período exato do mandato de Cabral, para se instalar. Mas, na sede da empresa em Valença, no sul fluminense, não há nada além de uma estrutura metálica incompleta e mato num terreno baldio. A fábrica até chegou a ser inaugurada, em junho de 2010. Mas dali não saiu, até agora, sequer uma chapa de aço.
O dono da Metalúrgica Valença é Ronald de Carvalho, conhecido na vizinha Barra do Piraí por sua amizade com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, ex-prefeito da cidade e candidatíssimo à sucessão de Cabral. Quem de fato monta as unidades é outra empresa de Carvalho, a Metalúrgica Barra do Piraí, que não tem contrato com o governo do estado. Procurado por VEJA, o empresário afirmou que não vê problema em usar a fábrica de uma de suas empresas para construir algo que deveria ser feito por outra. Tampouco explicou por que, depois de conseguir empréstimos de 4 milhões de reais e concessão para o uso do terreno, e de ter direito, em Valença, a um imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) 17% menor do que o de Barra do Piraí, até agora não instalou fábrica alguma na cidade. O governo do Rio afirma que desconhece as irregularidades relativas aos módulos de saúde e que os contratos para as UPPs são de responsabilidade da OGX.

domingo, 17 de julho de 2011

E o timinho voltou!

Envergonhado, Andre Santos deixa o campo desolado.
Num recorde absoluto de incompetência, a seleção brasileira conseguiu perder quatro penâltes, numa disputa de cinco, contra o Paraguai, em jogo das quartas de final da Copa América 2011.
Desclassificado, o time volta para casa da forma mais veronhosa possível: Derrotado por incompetência.
O time brasileiro deu uma demonstração inequívoca que Mano Menezes não sabe montar um time competitivo.
Talvez tenha chegado a hora de os homens que fazem o futebol brasileiro terem vergonha e perceberem, em tempo, que Ricardo Teixeira e seu staf já deu demonstrações cabais que destroem, a cada dia, o futebol brasileiro.

Festival de mentiras e falcatruas.

Para o Luiz Inácio, "tudo normal", Alfredo Nascimento era o máximo"!

Nove deputados são suspeitos de desviar R$ 150 mi no Piauí.

A Polícia Federal investiga nove deputados estaduais do Piauí suspeitos de envolvimento em esquema de desvios de recursos da Assembleia Legislativa do Estado, informa reportagem de Matheus Magenta e Rodrigo Vizeu, publicado no Jornal Folha de São Paulo.
Estima-se que eles podem ter causado prejuízo de R$ 150 milhões de 2008 a 2010. O orçamento anual da Assembleia é de cerca de R$ 100 milhões.
A Folha apurou que a Polícia Federal investiga o suposto esquema a partir de três fontes: desvios de verbas da folha de pagamento (com laranjas e funcionários fantasmas), verba de gabinete (com a utilização de notas frias) e fraudes em licitações.
O advogado Willian Guimarães, que defende seis deputados, negou que a investigação trate de desvios, mas não entrou em detalhes por conta do segredo de Justiça.
"O que está em discussão é a forma como os recursos estão sendo aplicados", disse o advogado.

União estável dá lucro.

Declaração dada após a descoberta de que a construtora da mulher de Sadock faturou 18 milhões em obras com convênios com o DNIT.
Isto é que é união estável, o resto é ajuntamento?

A guerrilha da corrupção: Pagot acusa.

Foto: Ailton de Dreitas/Ag. O Globo
No Congresso, Pagot falou como "diretor", alegou desconhecer qualquer irregularidade e disse que as decisões no Dnit eram colegiadas, ou seja, precisavam ser aprovadas por todos os diretores. Portanto, se houve algo errado, o que ele desconhece, a responsabilidade seria coletiva. Sobre o PT e os petistas? Nenhuma palavra direta, ao menos por enquanto. Mas a ameaça continua - é real e gravíssima.
O alvo de Pagot e do Partido da República é o petista Hideraldo Caron, diretor de infraestrutura do Dnit. Em conversas com correligionários antes de seu depoimento ao Congresso, Pagot revelou que Caron não só sabia como se empenhava pessoalmente para viabilizar alguns "estranhos reajustes" de preço de obras. Citou especificamente a duplicação da BR-101, no trecho entre o balneário catarinense de Palhoça e a cidade gaúcha de Osório. Foi Caron, segundo ele, quem sustentou no colegiado do Dnit a necessidade de assinar contratos aditivos com as empreiteiras encarregadas da obra, que teve seu preço "inflado" em nada menos que 73% do valor original do contrato. O reajuste foi tão espantoso que chamou a atenção de Dilma Rousseff. Na famosa reunião com a cúpula do Ministério dos Transportes, em 24 de junho, no Palácio do Planalto, a presidente pediu explicações sobre o custo da rodovia, ocasião em que afirmou que o ministério estava "descontrolado", seus dirigentes eram "inadministráveis" e que os valores das obras, entre elas as da BR-101, deveriam ser revistos.
A lei estabelece que os aditivos não podem ultrapassar 25% do valor original do contrato. Portanto, o reajuste teria sido ilegal. E o responsável pela ilegalidade, segundo Pagot, foi Hideraldo Caron, que desconsiderou as advertências jurídicas apresentadas a ele na ocasião. Os aditivos da BR-101 chegaram a ser censurados pela área do Tribunal de Contas da União, mas o processo acabou arquivado. Nos recados que enviou para tentar convencer a presidente a mantê-lo no cargo, Pagot fez insinuações ainda mais graves contra o colega petista. Segundo ele, todas as obras rodoviárias no sul do país são de responsabilidade de Hideraldo Caron. O que isso quer dizer? "Ele que defende no colegiado os reajustes, que negocia com as empreiteiras, que discute projetos, que define custos", explicou Pagot. Caron receberia até uma "ajuda de custo" dessas mesmas empreiteiras - coisa pequena, para complementar o salário, que é muito baixo. "O Pagot é um animal enjaulado e com sede", advertia o líder do PR no Senado, Magno Malta.

Estratégia de enganação.

Deputado utilizou verba pública para pagar silicone da mulher.

Deputado Robert Rios
Um relatório do Tribunal de Contas do Estado do Piauí aponta que o deputado estadual Robert Rios (PC do B) usou R$ 9.455,70 da Assembleia Legislativa para pagar implantes de silicone para os seios para sua então mulher, em 2009.
O procedimento foi realizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Após o tribunal apontar as irregularidades, no ano passado, Rios devolveu o dinheiro.
O relatório integra a investigação da Polícia Federal sobre desvios de verbas no Legislativo piauiense.
No documento, o tribunal diz não ver "justificativa legal" para a despesa, "mormente quando se trata de procedimento cirúrgico eletivo e de natureza estética, que não objetivou salvar a vida da esposa do referido parlamentar".
O advogado de Rios, Willian Guimarães, disse que os implantes na então mulher do deputado foram colocados devido a "problemas de saúde", mas não soube dar detalhes do caso.

Juiz vê fraude em ficha de partido de Kassab.

Foto:Edson Lopes Jr.-/Folhapress
Um juiz eleitoral do Amazonas identificou possível fraude em dois terços de uma lista de assinaturas entregue em apoio à criação do PSD, sigla do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A Polícia Federal vai periciar o documento para atestar as supostas falsificações.
A suposta fraude foi identificada pelo cartório da 62ª zona eleitoral do Estado, em Manaus. De acordo com o juiz Carlos Zamith, das 900 assinaturas entregues em sua zona, cerca de 600 estão sob suspeita. As firmas da lista foram comparadas com as do caderno de votações.
"Apostaria o meu salário que foi uma pessoa que assinou uma das folhas inteirinha. A firmeza da escrita é a mesma", disse Zamith.
Outras assinaturas foram entregues nas demais zonas eleitorais do AM. O juiz disse que funcionários identificaram um eleitor morto numa lista enviada à 59ª zona eleitoral de Manaus. (Folha.com)