sábado, 13 de outubro de 2012

Lula orienta PT a adiar reação sobre mensalão.

 
Chefe da quadrilha, Lula orienta cúmplices a adiar reação sobre mensalão.



Sob orientação de Lula, a cúpula do PT adiou para depois do segundo turno das eleições municipais a reação do partido às condenações impostas pelo STF no julgamento do mensalão. Tenta-se atenuar os efeitos das sentenças nas campanhas dos candidatos petistas.

Lula interveio na administração do tema depois que José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram declarados culpados pela compra de apoio político no Congresso –corrupção ativa, na definição do Código Penal. Dirceu amargou um placar de 8 votos a 2. Genoino, 9 a 1. Delúbio, 10 a zero.

“Só vamos tratar disso depois das eleições”, ordenou Lula em conversas que precederam a reunião do diretório nacional da legenda, na quarta-feira (10). Na visão dele, uma reação vigorosa borrifaria gasolina no noticiário em que ardem o PT e seus réus. A O silêncio da legenda reduz a temperatura das manchetes, ele crê.

Assim, afora os textos pessoais divulgados por Dirceu e Genoino, o PT limitou sua reação institucional a referências indiretas injetadas numa resolução política aprovada pelo diretório. Sem mencionar o julgamento ou os réus, acusou a “oposição de direita e seus aliados na mídia” de tentar “criminalizar o PT.”

Ecoando as preocupações de Lula, o próprio Dirceu disse aos membros do diretório que a hora recomenda prioridade à eleição, não ao mensalão. O PT disputa o segundo turno em 22 cidades. Entre elas São Paulo e Salvador, as duas às quais Lula declara que se dedicará com maior afinco.

A tática do silêncio preconizada por Lula não se confunde com resignação. Ele próprio deseja, segundo diz em privado, solidarizar-se com os condenados. Especialmente Dirceu e Genoino. Diz que ambos foram condenados sem provas. É o que planeja dizer assim que o calendário permitir.

No mais, até 28 de outubro, dia do reencontro dos eleitores com as urnas, o PT e seus candidatos só devem tratar de mensalão para reagir a eventuais provocações dos rivais.

Se o antagonista for tucano, como Serra, vai-se recordar que se encontra no STF, pendente de julgamento, o mensalão do PSDB mineiro, espécie de berço do esquema criminoso aproveitado e ampliado pelo PT.


Fraude em licitação no MEC sob administração de Haddad.


 
            O jornal paulista ‘A Folha de São Paulo’ nos conta que uma investigação levada a cabo por auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou indícios severos de fraude numa licitação aberta na gestão de Fernando Haddad no MEC (Ministério da Educação) para “reforçar a área de informática e aumentar a segurança do ENEM” (Exame Nacional do Ensino Médio). Tais indícios apontam a existência de conluio entre as empresas participantes da licitação e o ministério, com uso de documentação falsa, pagamentos irregulares, e superfaturamento. Ou seja, o velho estilo petista de governar... As conclusões da investigação ainda não foram ao plenário do TCU.
            O atual candidato à prefeitura da maior cidade da América do Sul, o ex-ministro Haddad, afirmou por diversas vezes durante sua campanha eleitoral que “jamais alguém apontou desvios de natureza ética em sua gestão como ministro, bem como nenhum reparo a sua conduta, ou a de seus auxiliares". Após o ‘vazamento’ do ENEM em 2009 e outros subsequentes, o INEP -- instituto ligado ao MEC e responsável pelo ENEM -- defendeu uma licitação em razão "dos ataques de hackers e outros incidentes de segurança".
            O jornal paulista, que alega ter tido acesso à primeira fase de investigação sigilosa do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre essa licitação, disse que o valor total dos seis lotes chegou a R$ 42,6 milhões, divididos entre quatro empresas vencedoras: a DNA Soluções, a JETA, a MONAL, e a ATA. Depois que o jornal de Brasília “Correio Braziliense”, em 2011, publicou reportagens sobre o uso de “empresas laranjas” entre as vencedoras da licitação, o MEC declarou que cancelaria o contrato, o que acabou não fazendo e duas delas, a DNA e a Ata, receberam R$ 5,7 milhões do ministério.
            De acordo com o TCU, já na redação do edital da licitação surgem indícios fortes de fraude, com a evidente suspeita de direcionamento para determinadas marcas de produtos, o mesmo ocorrendo com o sobrepreço dos produtos a serem adquiridos. O INEP não teceu maiores considerações quanto à cotação, aos valores médios de mercado para evitar o superfaturamento. O texto dos especialistas levanta apenas questões “especiais" relativas aos itens cuja compra seria feita ao longo de 2012, deixando as discrepâncias para serem relatadas ao TCU quando o levantamento da investigação estiver completo.
DOCUMENTAÇÃO FAJUTA
            Além das irregularidades do MEC de Haddad levantadas pelo TCU, a investigação constatou a existência de falhas na análise da documentação apresentada pelos vencedores da licitação por parte do INEP. A empresa MONAL, por exemplo, apresentou atestado de capacidade técnica falsificado. Outro exemplo foi o fato de uma das “propostas perdedoras” era fictícia – o que foi confirmado pela empresa Gestão Inteligência – identificando que a DNA recebeu um repasse extra de R$ 258 mil, embora o contrato proibisse pagamentos adicionais. O TCU pediu explicações ao INEP sobre os problemas do contrato, mas as respostas do órgão foram consideradas "insuficientes para explicar a irregularidade dos procedimentos aplicados".
            Numa época em que o brasileiro procura votar limpo – em pessoas comprovadamente probas e bem intencionadas – a matéria acima tem alto valor informativo no sentido de orientar o voto do eleitor paulistano. São Paulo não pode se entregar à gangue que notoriamente usa e abusa da ilegalidade para desviar dinheiro público para o enriquecimento ilícito e a sua perpetuação no poder.  O Brasil, e em especial o Estado e a Cidade de São Paulo não são Venezuelas...
* Francisco Vianna, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

Porque hoje é sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Leona Cavali

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A submissa usa nosso dinheiro em favor do incapaz.

Dilma está em SP, reunida no escritório da Presidência da República, com nosso dinheiro, fazendo reunião com Lula e cuidando da agenda do PT para Haddad.
ISSO É CRIME!
É a máquina pública sendo usada para um partido. Ela é presidente do Brasil e está cumprindo agenda particular com o dinheiro dos contribuintes!

Uns saem atirando, Genoíno sai mentindo...como sempre!


Suplicy, sempre "tão sensível", chora!
A tal figura patética-Suplicy chorando na tribuna do Senado ao ler carta da filha do condenado - o condenado lendo uma carta à imprensa em que se defende de condenação no STF destacando sua biografia passada – tentativas para sensibilizar a sociedade.
“Retiro-me do governo com a consciência dos inocentes" -
Oras, não é bem assim que o ex-presidente do PT José Genoino Mensaleiro entregou o cargo de assessor especial do Ministério da Defesa, e assim, deixou de encher os bolsos e cueca com os “dividendos” de assessor especial do Ministério da Defesa.
Genoíno, condenado, sempre cínico, se diz inocente.
Que praga de cargo é este que o então Genérico advogado ministro da Defesa Nelson Jobim arrumou para o Genoino logo depois de não se eleger ao Congresso? –
Tal cargo arranjado foi uma afronta ao Clube Militar, um ofensa aos brios dos soldados e ainda, por força e das mãos do ministro da Defesa, foi condecorado com a Medalha da Vitória, que só pode ser dada, por lei, a militares ou civis que "tenham prestado serviços relevantes ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões constitucionais.
Com os resultados das eleições municipais deste ano, e, Genoino como primeiro suplente da coligação PT / PRB / PR / PC do B / PT do B - o Palácio do Planalto já havia avisado ao Ministério da Defesa que Genoino teria que pedir demissão do cargo de "aspone" quando terminasse o julgamento de sua participação no mensalão, e assim, José Genoíno herdará um lugar na Câmara dos Deputados e, de quebra, a imunidade parlamentar.
Simples assim...

*Plínio Sgarbi, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática

Acorda Serra! E fale com o eleitor!



 
Serra, manda o PT falar com a tua mão!

José Serra, o PT não vai votar em você. Muito menos a Folha de São Paulo. Menos ainda o Gilberto Dimenstein. Esta falsa polêmica de que determinados assuntos não devem ser tratados em campanha eleitoral tem que acabar. O eleitor não quer discutir metrô, escola, corredor de ônibus, bilhete e o escambau. Isso todos os prefeitos farão, uns mais, outros menos.
O eleitor está pronto para discutir valores, ética, liberdade, democracia. 

Por que o Mensalão não deve ser pauta, se o PT roubou cofres públicos para comprar dois mandatos de Lula e hoje, de posse da máquina, continua comprando partidos com ministérios, cargos e emendas parlamentares? Tem cabimento a Presidente da República deixar Brasilia para atender a pedido do Lula e passar quatro horas negociando prefeituras Brasil à fora, montando um balcão de compra e venda em alguma sala escura de hotel?
E qual é o problema de você, José Serra, botar a cara na TV e perguntar se a sociedade paulistana quer ou não quer discutir orientação sexual dos seus filhos?Se ela concorda com esta verdadeira invasão de privacidade que eles estão propondo?
Se concorda com a política do PT e com o Kit Gay criado pelo Haddad? Mostre os filmes daquela campanha para a sociedade paulistana.
Bota na TV.
Discute o tema.
É hora de mostrar quem é o PT.
É hora de abrir os olhos do país, que acompanha de perto a eleição paulistana, para os métodos e para as baixarias do partido do Mensalão.
Por fim, quem pode impedir você, José Serra, de ter ao seu lado as igrejas, defendendo valores, ética, moral?
Melhor igrejas do que os bancos laranja do Mensalão, as empreiteiras e as empresas de fachada que sustentam as campanhas da esquerda.
Aqui vai o alerta! José Serra, faça uma campanha dentro dos manuais de marketing eleitoral, com vacinas, livros brancos, livros negros e outras merdas que não funcionam mais e perca a eleição. 
Chame o povo paulistano para discutir valores, vida, visão de mundo e você vai sair vencedor.
*Por O EDITOR - CoroneLeaks

Haddad é uma "marionete" da dupla Dilma/Lula.

Haddad, ao lado de seu novo "áulico de estimação", o cínico Chalita.
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT), minimizou, em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 11, no Jardim São Luís, na zona sul de São Paulo, o fato de o PTB e o PDT, partidos que fazem parte da base de sustentação do governo Dilma Rousseff, terem se aliado ao seu adversário, José Serra (PSDB), e classificou como indelicada a fala de Campos Machado em que este o chama de "marionete". O candidato petista disse que mesmo não contando com o apoio desses partidos no decorrer da eleição, eles poderão compor a base de apoio de sua administração caso seja eleito.
Haddad citou o fato de PTB e PDT serem aliados do governo de Geraldo Alckmin como fator atenuante para o posicionamento dos partidos na corrida pela Prefeitura. "Nós temos que lembrar também que o Governo do Estado tem uma máquina em atividade, assim como o governo municipal. Esses partidos são da base de sustentação do governo local", citou o candidato, "mas isso não significa que não contaremos com o apoio deles em um eventual governo", continuou.
PDT e PTB não apenas anunciaram apoio à José Serra como criticaram o governo de Dilma Rousseff e o candidato petista à Prefeitura de São Paulo. O candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo pelo PDT, Paulinho da Força, disse que seu posicionamento na eleição municiapal era consequencia de a presidente "não ter cumprido reivindicações dos trabalhadores". Pelo PTB coube ao deputado estadual Campos Machado formalizar a aliança com Serra. Ele atacou o candidato petista dizendo que São Paulo não pode ficar "à mercê de marionetes". Haddad falou que não comentaria "uma indelicadeza dessas". estadão
COMENTO: Os petistas são, além de mentirosos e especialialistas na desfarçatez, contraditórios. Se PTB e PDT apoiassem o incapaz e preguiçoso Haddad, seriam partidos aliados maravilhosos, assim como o são quando na base aliada apoiam Dilma em suas mancadas ou raras iniciativas viáveis.
Já como estes partidos tem plena consciência de o candidato Serra possui mais experiência e apresenta melhores propostas, Haddad os hostiliza.
Haddad ainda negou-se a comentar o fato que se seria uma espécie de marionete de Dilma, ou mais precisamente - acrescento eu - da dulpa Dilma/Luiz da Silva.
Calar. Não comentar. Não se defender  é o mesmo que admitir que, por pura falta de atributos, poderá ser uma "marionete" trapalhona, como foi com o ENEM e outros projetos do Ministério da Educcação.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Porque Jose Serra poderá perder a eleição em São Paulo.



Pesquisa Datafolha/Rede Globo divulgada ontem, quarta (10), sobre a corrida eleitoral neste segundo turno na Capital paulista, mostra que o petista Haddad está à frente de José Serra, na preferência do eleitorado, apesar de o Petista fazer parte do grupo que provocou um dos maiores escândalos de corrução da história do país.
Ministro da Educação medíocre e sem dinamismo, Haddad se preocupou em abafar seus deslizes de capacidade como gestor, sobretudo na pobreza de idéias quanto a projetos de incremento na qualidade do ensino no Brasil, tentando agradar ao “mundo gay” com o chamado kit gay, do qual se depreendia vídeos que induziam, claramente, aos estudantes encararem o homossexualismo como uma prática normal dentro do ambiente escolar.
Pobre Haddad! Com tanta coisa para fazer no ensino brasileiro e a sua incapacidade de gestão pouco fez e, assim mesmo, deu algum andamento ao que já existia, mudando nomes de projetos já existentes, e incrementou programas para inflar as faculdades brasileiras de alunos que mal sabem escrever e ler.
Seu acervo de realizações só não é menor que a pequenez de seus “companheiros” condenados por corrupção pelo STF.
Mas Haddad caiu na graça de Luiz da Silva, o ex-presidente que se julga deus, que o indicou assim como o fez com Dilma Roussef. E, como emplacou Dilma, o seu “poste vitorioso”, Haddad é o poste de Lula tentando a vitória em São Paulo.
Mas ao contrário de Humberto em Recife, que Luiz da Silva também tentou impor ao eleitorado, e tomou uma “surra” histórica patrocinada pelo "aliado" Eduardo Campos, amargando uma derrota que o deixou inconsolável, Haddad não possui uma oposição sólida em São Paulo.
Tem contra si uma “toupeira” que é Kassab, que apesar de ter feito uma boa gestão, deixou-se ser execrado pela cínica imprensa vermelha que domina as redações das TVs, Rádios e dos Jornalões Paulistas.
Já o governador Geraldo Alkmin, mas conhecido como “picolé de xuxu”, embora seja um gestor capaz e realizador, é tão lento no jogo político quanto o seu candidato ( ou pelo menos do seu partido ) José Serra, que demonstrou uma astenia nestas eleições ( no primeiro turno) só comparável a “lerdeza” que demonstrou nas eleições de 2010.
Haddad é mais jovem e mais “apoiado”. Tem do seu lado a esquerda petista e não petista, os lulistas petistas ou não, e até os  malufistas imbecís que acham que o elegendo “vingará” o líder do malufismo das inúmeras acusações e condenações na Justiça.
Essa turma do Haddad tem o mérito de mentir mais que enredo de filme americano, mas tem como opositores, gente, até decente, porém, lerda, apática, sem coragem de vencer pela garra. Sem coragem de dizer na cara do adversário seu comprometimento com gente que o STF, a suprema corte do país, já condenou como corruptos.
Serra teme o confronto ( por quê será? ) ou não sabe , olhando na cara de seu adversário, dizer toda a sujeira que o povão não sabe que vem sendo varrida para baixo do tapete ha doze anos.
Serra, apesar de competente. Apesar de uma história política que o credencia, desde os tempos de presidente da UNE a ser uma dos maiores políticos deste país, parece estar cansado ou não mais consegue ter credibilidade junto ao eleitorado que talvez tenha cansado de sua imagem que o PSDB, em nenhum momento, tentou melhorá-la quando dispôs de tempo na mídia para fazê-lo.
O PT está desmoronando, mas, antes disso, eles querem, a qualquer custo, o domínio político e administrativo em São Paulo, cidade de onde pretendem, mais uma vez, tentar recuperar a credibilidade do partido, apesar dos mensaleiros que hoje posam de “santos inocentes” e injustiçados.
O PT é assim, ou santo ou Demônio. Pode parecer extremamente contraditório, mas sempre o permite estar na mídia e chegar ás massas com facilidade..
É isso: Santo ou demônio. Mas nem isso o PSDB consegue ser.

De presos políticos a políticos presos só o tempo dirá.


Plenário do STF- Foto ABN news
É bom saber e que fique bem claro que os RÉUS do “mensalão” poderão recorrer em liberdade se condenados à prisão pelo Supremo Tribunal Federal. Como deseja a maioria da nação, infelizmente, os condenados não serão detidos ou algemados logo após o julgamento. Não há definição do prazo para que o STF publique o acórdão no "Diário Oficial de Justiça", documento que contém os votos de todos os ministros. Existem casos em que o STF levou meses para publicar esse documento e como afirmou o ministro Marco Aurélio Mello - “tem acórdãos que são projetados para as calendas gregas (dia que jamais chegará). Espero que isso não ocorra neste caso". O documento só fica pronto para publicação depois de cada um dos onze ministros liberá-lo.
Depois da publicação do acórdão a regra é não ser preso, pois a defesa dos réus ainda poderá ingressar com Embargo de Declaração, apontando obscuridade, contradição ou omissão. O recurso chamado embargo de declaração é feito ao próprio STF e pode levar anos para ser analisado. O regimento interno do STF também não define prazo para que os ministros analisem o recurso. A avaliação inicial é do ministro relator Joaquim Barbosa que depois a submete ao plenário.
Há casos que se arrastam há mais de dez anos. A possibilidade de recurso é uma das responsáveis para que os RÉUS do mensalão, efetivamente, não verão o sol nascer quadrado.
E ainda, cabe um último recurso ou medida cautelar se algum dos RÉUS tiver 4 votos pela absolvição. Finalmente... Só depois de transito em julgado e prevalecendo a decisão inicial, a decisão definitiva é que os réus condenados a pena de detenção se apresentam à polícia ou, se não o fizerem, são recolhidos em casa.
Temendo que os RÉUS condenados fujam do país, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estuda medidas (também chamada cautelar) a serem adotadas no final do julgamento do mensalão, formalizando ao STF o recolhimento dos passaportes de réus.
De presos políticos a políticos presos só o tempo dirá. E se prescrever, ficará o dito pelo o não dito.
Oras, pois, estamos no Brasil.
*Plínio Sgarbi, por e-mail via Grupo Resistência Democrática.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Genoíno fora do governo.



Sérgio Lima - 17.jun.2010/Folhapress
O ex-presidente do PT José Genoino, condenado pela maioria do STF por corrupção ativa no processo do mensalão
O Palácio do Planalto avisou ao Ministério da Defesa que o atual assessor especial da pasta e ex-presidente do PT José Genoino terá que pedir demissão do cargo no governo quando terminar o julgamento de sua participação no mensalão, informa Vera Magalhães na coluna Painel desta quarta-feira (10). 
Na terça-feira (9), a maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou, durante o julgamento do mensalão, pela condenação de Genoino por corrupção ativa. 
De acordo com a Procuradoria, o ex-presidente petista participou das negociações com os partidos aliados e com os bancos que alimentaram o valerioduto e orientou a distribuição do dinheiro do esquema. 
A defesa do ex-presidente do PT afirma que Genoino não lidava com as finanças do partido, apenas com a articulação política. Afirma ainda que ele só assinou os contratos dos empréstimos dos bancos por obrigação formal como presidente da sigla e nega ter orientado a distribuição de recursos do valerioduto. 
O esquema de compra de apoio político no Congresso, que ficou conhecido como mensalão, foi revelado pela Folha em 2005, em entrevista do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), dando origem ao principal escândalo do governo Lula e provocando uma CPI no Congresso.(Folha)

Tiro no pé.


Portador da Síndrome de Deus, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu ensinar ao governador Eduardo Campos como se faz um prefeito de capital.

http://prosaepolitica.com.br/wp-content/uploads/2012/10/lula-2012.jpg


Por Augusto Nunes

Decidido a instalar o senador Humberto Costa no comando do Recife, proibiu o companheiro João da Costa de disputar a reeleição, ordenou ao deputado Maurício Rands que desistisse da candidatura e, convencido de que Eduardo Campos e o PSB não ousariam desafiar a vontade do Rei de Pernambuco, correu para o abraço. 
Tropeçou espetacularmente num certo Geraldo Júlio, escolhido pelo governador para mostrar quem manda por lá.
Há um mês, Geraldo Júlio era mais um no secretariado estadual.
É agora o prefeito eleito com mais de 450 mil votos, 300 mil à frente do terceiro colocado Humberto Costa.
O senador afundou abraçado ao ex-prefeito João Paulo, candidato a vice. 
Quem não perdeu inteiramente o juízo preferiu contemplar de longe o abraço dos afogados. 
João da Costa e Maurício Rands abandonaram o barco ainda no ancoradouro.
Como sempre faz ao pressentir a consumação de algum naufrágio que planejou, Lula escapou pelo porão. 
O palanque ambulante nem deu as caras na capital pernambucana, que deveria emoldurar o grande momento da sequência de comícios de dimensões amazônicas. 

A surra sofrida pelo PT na cidade que controlou por 12 anos foi a mais espantosa proeza do intuitivo incomparável.

Nunca se viu tão perfeito tiro no pé. 

Condenado!


José Genoino
Condenado por corrupção ativa o ex-presidente do PT José Genoíno.

Dirceu e o epílogo de sua história política.



Esta foto de Moacyr Lopes Junior, da Folhapress, é de anteontem. Flagra o todo-poderoso José Dirceu quando ia votar para prefeito de São Paulo.
Aquele que emitiu nesta terça uma nota exaltando o próprio heroísmo está aí, como se vê, cercado de seguranças. Militantes do PT o acompanhavam e chegaram a agredir jornalistas. 
A foto é um emblema destes tempos e um justo epílogo de sua história política. Ele havia convocado a reação das massas. 
Terminou cercado de seguranças e de alguns brutamontes dispostos a distribuir sopapos na imprensa livre, que ele voltou a atacar nesta terça. 
Assim termina o herói. 
*
Por Reinaldo Azevedo

Fim de linha para o estalinista-mor do PT e de seu projeto totalitário.



Dirceu: fim da carreira política e de projeto estalinista de poder 
(Foto: veja.abril.com.br)


Sete anos após a eclosão do maior escândalo da política nacional, o ex-todo-poderoso ministro da Casa Civil José Dirceu, braço direito de Lula e grande mentor de um projeto estalinista de tomada do Estado por um partido – o seu, o PT –, é condenado pela mais alta corte de Justiça do país, mesmo antes do voto de todos os 10 ministros em atividade, pelo crime de corrupção ativa — por comprar apoio ao governo Lula com dinheiro sujo. 
O mesmo destino tiveram, por votação mais ampla, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares. 
A condenação, ainda que por ela eventualmente — repito, eventualmente — Dirceu não vá cumprir pena de cadeia (há que aguardar o julgamento dos outros crimes de que ainda é acusado no processo e a atribuição de penas pelos ministros), encerra, de forma peremptória e dramática, a carreira política do ambicioso ex-líder estudantil, ex-exilado, ex-clandestino, ex-candidato ao governo de São Paulo, ex-deputado e ex-ministro que, não fora a eclosão do escândalo do mensalão, em 2005, seria o delfim de Lula, o homem que muito provavelmente estaria, hoje, ocupando o Palácio do Planalto. 
A condenação pelo Supremo faz justiça ao grande executor do esquema corrupto e livra a vida política do país, até onde a vista alcança, da atividade deletéria de um pretenso defensor da democracia que sempre abrigou um projeto totalitário. 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Mais uma mentira de Zé Dirceu.


"Hoje, a Suprema Corte do meu país, sob forte pressão da imprensa, me condena como corruptor, contrário ao que dizem os autos, que clamam por justiça e registram, para sempre, a ausência de provas e a minha inocência. O Estado de Direito Democrático e os princípios constitucionais não aceitam um juízo político e de exceção."

*José Dirceu.

E Zé Dirceu foi condenado!


Acordo encerra CPI do Cachoeira sem investigar políticos.



O PT e o PMDB fizeram um acordo para encerrar a CPI do Cachoeira sem levar à frente investigações que poderiam elucidar o envolvimento de políticos no esquema do empresário Carlinhos Cachoeira.
Os dois partidos, que comandam a comissão, temem ser atingidos pela continuidade das apurações da CPI --cujo trabalho será retomado hoje, após um mês paralisado por causa das eleições.
Folha apurou que o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), já avisou ao partido que apresentará seu relatório final em duas semanas, como estipulado pelo calendário da comissão, mesmo que haja pedidos de prorrogação das apurações.
O relatório não trará novidades ao que já foi investigado pela Polícia Federal nas operações Monte Carlo e Vegas, que focaram os negócios de Cachoeira, e não nos beneficiários de seus recursos, os quais a CPI se propôs inicialmente a identificar.
O esquema, segundo a apuração dos parlamentares da comissão, movimentou cerca de R$ 36 bilhões.
A decisão de Cunha cindiu o PT. "Se o relatório for apresentado a tempo não há porque prorrogar", defende o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). "Eu sou totalmente contra encerrar a CPI agora sem concluir as investigações", discorda o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
A ala petista favorável à prorrogação da comissão quer esticar a sangria política do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), suspeito de beneficiar Cachoeira, e avançar na investigação das ligações de jornalistas com o empresário.
Folha apurou que o relator age afinado com o Palácio do Planalto, que prefere encerrar os trabalhos a expor o governo a riscos.
O Planalto ficou preocupados com o depoimento à CPI de Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Dnit (órgão federal de estradas), que disse ter sido antiético um pedido feito a ele pela campanha de Dilma, em 2010, para listar arrecadadores entre empreiteiras.
Mesmo o indiciamento de Perillo, dado como certo antes do recesso eleitoral, já não era ponto pacífico ontem.
Para livrar o governador, o PSDB aceita deixar de pressionar pela prorrogação dos trabalhos. "Se teve acordo não me consultaram", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), líder do partido.
O acordo entre petistas e peemedebistas deve ser o último de uma série de acertos que, ao longo dos trabalhos da comissão, buscaram blindar políticos e empresários.
Para continuar os trabalhos, são necessárias as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores. Se relatório final não for aprovado em duas semanas, os trabalhos serão encerrados sem conclusão.
Hoje, o deputado federal Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO), suspeito de ter recebido favores de Cachoeira, será ouvido pela comissão.
*ANDREZA MATAIS - DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO 

Supremo volta a julgar Dirceu.


José Dirceu ( de óculos) é acusado de ser chefe de quadrilha.
Nesta terça-feira (9) o Supremo Tribunal Federal volta a dar continuidade ao julgamento da Ação Penal 470, mais conhecida como  "mensalão".
Hoje dar-se-à o julgamento de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do Governo de Luiz Inácio da Silva, e acusado pelo Ministério Público de ser o "chefe da quadrilha" do mensalão.
Cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) voltam a analisar, se antigos dirigentes do PT, entre eles o próprio José Dirceu, corromperam integrantes de quatro partidos em troca de apoio político no Congresso para o governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva.
O antigo chefe da Casa Civil já foi considerado culpado por três magistrados da Suprema Corte: Joaquim Barbosa, Rosa Weber e Luiz Fux. Até o momento, apenas o revisor da ação penal, ministro Ricardo Lewandowski, entendeu que não há provas de que o ex-ministro de Lula liderava a distribuição de recursos a partidos aliados para obter votos na Câmara em projetos de interesse do governo.(G1)

Serra, via twitter,


Blogueiros desempregados.

Os blogueiros profissionais do lulopetismo estão desesperados: os pobres coitados que sempre negaram a existência do mensalão terão que procurar outro emprego, pois o que dirão aos patrões sobre o julgamento do maior roubo cometido contra o erário público; e mais, como explicar os votos dos juizes indicados por Lula e Dilma, que condenarão os meliantes que desviaram recursos que deveriam ir para a construção de creches, hospitais, escolas, infraestrutura, e outras prioridades, fundamentais para o explorado povo brasileiro?
O Marcos Valério, tem bala na agulha, e pouco falta para denunciar à nação o verdadeiro mandante do "caixa dois ". Aliás, em recente publicação da revista Veja, Valério deixou claro, sem desmentir, que tinha livre trânsito no Palácio da Alvorada, descendo do gabinete de José Dirceu, para a sala do -digamos - presidente Lula!
Realmente, Deus é brasileiro!

* Texto por Carlos Vereza.

Voto controverso.






Por Lauro Jardim

Ministros do STF têm reclamado bastante do voto de Ricardo Lewandowski na absolvição de José Dirceu. 

Pelo menos três de seus colegas acreditam que as teses de Lewandowski atentam contra a inteligência e chegam a prejudicar a imagem da Corte. 


O fato em questão é o seguinte: por um lado ele condenou Delúbio Soares devido à existência de repasses de dinheiro para parlamentares da base. 

Por outro, se apoia numa série de testemunhos colhidos ao longo do processo – como os de Maurício Rands e José Múcio – que negam a existência de repasse de dinheiro, para absolver José Dirceu. 

Seus colegas acreditam que, para sua situação não ficar tão feia, ele deveria ter se limitado a dizer que contra Dirceu não enxergava provas nos autos. E ponto. 

O "cala boca" de Marcos Valério.



Do leitor do blog que se assina Luis Nogueira 

A Marcos Valerio, em troca de "bico calado", já foi acertado:

a) Total assistência financeira e proteção à sua afamilia, em especial à sua filha;

b) A quantia exigida depositada em um paraíso fiscal;

c) Indulto presidencial no final do mandato de Dilma,caso ela nao se reeleja, ou em caso de reeleição, em seu segundo ano do segundo mandato;

d) E apoio politico para recomeçar a vida profissional naquilo que ele escolher.

Para quem acha que isso tudo não passa de fantasia, basta Marcos Valério colocar em exibição, em rede nacional, apenas uma de suas fitas para que Lula seja apedrejado em praça pública.

E Lulinha, paz e amor, sabe muito bem disso.

A tempo: viu como pararam os ataques petistas à revista Veja?

Haddad é...


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Para que servem as simulações dos institutos de pesquisa?



                                                            (Foto: Nelson Antoine / Fotoarena) 
José Serra (esq.) acompanhou o governador tucano Geraldo Alckmin, que votou no Colégio Santo Américo, na capital
Amigas e amigos do blog, a esta altura da apuração dos votos para a escolha do prefeito da maior cidade do país, São Paulo — já computados 65% do total –, o ex-presidenciável José Serra, o outrora azarão do páreo, está em primeiro lugar, com 31,5% dos votos, 120 mil à frente de seu concorrente no segundo turno, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, com 28,3%. 

Celso Russomanno, ex-”repórter” de festas noturnas e bailes de Carnaval, candidato do nanico PRB e do “bispo” Edir Macedo, da Igreja Universal, que liderou as pesquisas de intenção de voto durante meses, está lá longe, com 21,3% dos votos, sem a mais remota chance de chegar ao segundo turno. 

O tucano Serra já livra quase 800 mil votos à frente do Menino Malufinho. 

A política paulistana volta, assim, a seu curso de já há muitos anos, com um terço do eleitorado — pouco mais ou pouco menos — sempre votando em candidatos tucanos, o mesmo em candidatos petistas e o outro terço se distribuindo, no primeiro turno, entre outros nomes, mesmo aqueles que pertencem à espécie de candidatos profissionais, como Paulinho da Força, o deputado-sindicalista que invariavelmente concorre a alguma coisa (já disputou o governo do Estado e até integrou a chapa de Ciro Gomes como vice em uma das tentativas do ex-governador do Ceará de chegar ao Planalto). 

Desta vez, merecidamente, Paulinho está sendo surrado nas urnas de forma impiedosa: até agora, alcançou miseráveis, ridículos 0,6% dos votos.
                                                                  (Foto: Eladio Machado)
Haddad, que foi votar acompanhado da filha Ana Carolina, vai compor um difícil segundo turno contra Serra.

No segundo turno, portanto, dar-se-á uma dura disputa — não tenham dúvidas — entre Serra e Haddad. 

Durante meses, porém, os eleitores foram bombardeados pelos institutos de pesquisa de intenção de voto com “simulações” de segundo turno em que o Menino Malufinho derrotaria qualquer candidato à sua frente. E eis que ele naufraga feio e nem chega lá. 
                    *Por Ricardo Setti, na Veja on line 

O farsante.




No início de 2006, quando o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), da CPI dos Correios, divulgou seu relatório final sobre o caso do mensalão denunciado por Roberto Jefferson em meados do ano anterior, jornalistas de Brasília procuraram Lula para ouvi-lo a respeito.

Diante de assunto incômodo, como é do seu feitio, Lula se esquivou. E disse: "Não vou ler. Aguardarei o pronunciamento final da Justiça".

Alguns meses antes, Lula ocupara rede nacional de televisão para, aparentemente constrangido, pedir desculpas aos brasileiros. Lamentou tudo o que tinha ocorrido numa admissão velada de que algo muito grave ocorrera de fato.

Ora olhando para a câmara, ora para o teto, se disse traído. E apunhalado pelas costas. Não revelou o nome dos traidores. Nem de quem o apunhalara.

Se o tivesse feito daria margem para que seus desafetos alardeassem: "Estão vendo? Tanto ele sabia da existência do mensalão que não teve dificuldade em identificar os mensaleiros".

De lá para cá, Lula tratou o caso de duas maneiras. A primeira: garantindo que tudo seria apurado pela Justiça, e os culpados punidos. A segunda: afirmando que o mensalão não passara de uma farsa. De uma grande farsa.

A primeira maneira serviu para que Lula atravessasse como um coitadinho os meses que faltavam para a eleição de 2006.

Reeleito, adotou a segunda maneira. O que existira, o que fora chamado de Caixa 2, o que resultaria em punições, cedeu lugar à teoria da farsa. E se fora uma farsa...

Bem, nada mais lógico do que deduzir que ninguém pagaria por ela. Sem crime, sem culpados.

Lula bateu na porta de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) empenhado em convencê-los a adiar o julgamento do processo do mensalão. Não porque temesse a punição dos seus comparsas. Como eles poderiam ser punidos se Lula e Dilma juntos haviam nomeado sete dos atuais 10 ministros?

Nada mais republicano do que esperar que tais ministros votassem para poupar seus padrinhos de constrangimentos.

O adiamento pretendido por Lula tinha a ver com o fato de que o julgamento poderia correr paralelamente à campanha eleitoral. Lula temia que o PT perdesse com isso.

O PT perdeu com a atitude de Lula de interferir no calendário da Justiça. E deve ter perdido em São Paulo com a contaminação do debate político sobre o julgamento.

Lula até que tinha razões para se preocupar. Mas nenhuma para se meter.

Agora, às vésperas de o STF confirmar o nome dos que o traíram, Lula elogiou o voto do ministro Ricardo Lewandowski que absolveu o ex-ministro José Dirceu.

Para ele, Lewandowski foi claro e abordou “questões centrais” durante sua exposição, segundo Gustavo Uribe, repórter de O GLOBO.

Lula tem repetido que não existem provas capazes de mandar para cadeia o acusado de ter chefiado o esquema do mensalão.

Cadê o Lula que se recusou a ler o relatório da CPI dos Correios por que preferia aguardar o pronunciamento da Justiça? E cadê o Lula que garantia estar convencido que a Justiça apuraria o caso e puniria os culpados? O gato comeu?

Não comeu. O Lula que disse tudo aquilo era apenas um farsante. Confiram o que ele dirá tão logo termine o julgamento.

O comportamento de Lula em relação aos mensaleiros é típico de quem se sabe culpado pelo crime que os outros pagarão sozinhos.

De resto, é típico também de quem se sente refém de segredos.

Marcos Valério espera receber em dobro a atenção e o carinho que mereceu do PT até aqui. Do contrário...
*Texto por Ricardo Noblat "O dito pelo não dito" no Blog do Noblat - O Globo

José Serra vai ao segundo turno com muita fé.


O candidato José Serra foi, ontem à noite, a convite do bispo dom Fernando Figueiredo, assistir a missa celebrada por ele e pelo padre Marcelo Rossi, no Santuário Mãe de Deus, na zona sul de São Paulo.
Os segmentos evangélicos tradicionais e pentecostais deverão dar apoio a Serra neste segundo turno.
Homens serenos e de fé, terão a responsabilidade de informar ao povo de São Paulo a realidade que alguns petistas insanos escondem sob o manto da mentira e do cinismo.

Russomano, mesmo depois de achincalhado, pelo PT vai apoiar Haddad.

Russomano, quem diria? Agora é Haddad!
Mesmo depois de ser achincalhado pelo candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Russomano apoiará o candidato petista no segundo turno.
Esta é a orientação do partido, dominado pelo Bispo Edir Macedo, que tem uma relação "estranha" com Lula e o Governo Federal.
Os "obreiros" da Igreja Universal, agora, serão "petistas de carteirinha" e partirão para o ataque.
Russomano, assim, torna-se para o PT um bilhete velho não sorteado, cujo destino é o lixo. Aproveitar-se-á a "militância" do PRB formada, básicamente, dos seguidores de Edir Macedo & Cia.

Sinal de vida.




A condenação clara e indignada, por ministros do Supremo Tribunal Federal, do mau uso da máquina pública revigora a crença na democracia 

Por Fernando Henrique Cardoso

Tenho dito e escrito que o Brasil construiu o arcabouço da democracia, mas falta dar-lhe conteúdo. A arquitetura é vistosa: independência entre os poderes, eleições regulares, alternância no poder, liberdade de imprensa e assim por diante. Falta, entretanto, o essencial: a alma democrática. 
A pedra fundamental da cultura democrática, que é a crença e a efetividade de todos sermos iguais perante a lei, ainda está por se completar. Falta-nos o sentimento igualitário que dá fundamento moral à democracia. Esta não transforma de imediato os mais pobres em menos pobres. Mas deve assegurar a todos oportunidades básicas (educação, saúde, emprego) para que possam se beneficiar de melhores condições de vida. Nada de novo sob o sol, mas convém reafirmar. 
Dizendo de outra maneira, há um déficit de cidadania entre nós. Nem as pessoas exigem seus direitos e cumprem suas obrigações, nem as instituições têm força para transformar em ato o que é princípio abstrato. 
Ainda recentemente um ex-presidente disse sobre outro ex-presidente, em uma frase infeliz, que diante das contribuições que este teria prestado ao país não deveria estar sujeito às regras que se aplicam aos cidadãos comuns... O que é pior é que esta é a percepção da maioria do povo, nem poderia ser diferente, porque é a prática habitual. 
Pois bem, parece que as coisas começam a mudar. Os debates travados no Supremo Tribunal Federal e as decisões tomadas até agora (não prejulgo resultados, nem é preciso para argumentar) indicam uma guinada nessa questão essencial. O veredicto valerá por si, mas valerá muito mais pela força de sua exemplaridade. 
Condenem-se ou não os réus, o modo como a argumentação se está desenrolando é mais importante do que tudo. A repulsa aos desvios do bom cumprimento da gestão democrática expressada com veemência por Celso de Mello e com suavidade, mas igual vigor, por Ayres Britto e Cármen Lúcia, são páginas luminosas sobre o alcance do julgamento do que se chamou de "mensalão". 
Ele abrange um juízo não político-partidário, mas dos valores que mantêm viva a trama democrática. A condenação clara e indignada do mau uso da máquina pública revigora a crença na democracia. Assim como a independência de opinião dos juízes mostra o vigor de uma instituição em pleno funcionamento. 
É esse, aliás, o significado mais importante do processo do mensalão. O Congresso levantou a questão com as CPIs, a Polícia Federal investigou, o Ministério Público controlou o inquérito e formulou as acusações, e o Supremo, depois de anos de dificultoso trabalho, está julgando. 
A sociedade estava tão desabituada e descrente de tais procedimentos quando eles atingem gente poderosa que seu julgamento - coisa banal nas democracias avançadas - transformou-se em atrativo de TV e do noticiário, quase paralisando o país em pleno período eleitoral. Sinal de vida. Alvíssaras! 
Não é a única novidade. Também nas eleições municipais o eleitorado está mandando recados aos dirigentes políticos. Antes da campanha acreditava-se que o "fator Lula" propiciaria ao PT uma oportunidade única para massacrar os adversários. Confundia-se a avaliação positiva do ex-presidente e da atual com submissão do eleitor a tudo que “seu mestre” mandar. 
É cedo para dizer que não foi assim, pois as urnas serão abertas esta noite. Mas, ao que tudo indica, o recado está dado: foi preciso que os líderes aos quais se atribuía a capacidade milagrosa de eleger um poste suassem a camisa para tentar colocar seu candidato no segundo turno em São Paulo. Até agora o candidato do PT não ultrapassou nas prévias os minguados 20%. 
No Nordeste, onde o lulismo com as bolsas-família parecia inexpugnável, a oposição leva a melhor em várias capitais. São poucos os candidatos petistas competitivos. Sejam o PSDB, o DEM, o PPS, sejam legendas que formam parte "da base", mas que se chocam nestas eleições com o PT, são os opositores eleitorais deste que estão a levar vantagem. 
No mesmo andamento, em Belo Horizonte, sob as vestes do PSB (partido que cresce), e em Curitiba são os governadores e líderes peessedebistas, Aécio Neves e Beto Richa, que estão por trás dos candidatos à frente. Em um caso podem vencer no primeiro turno, noutro no segundo. 
Não digo isso para cantar vitória antecipadamente, nem para defender as cores de um partido em particular, mas para chamar a atenção para o fato de que há algo de novo no ar. Se os partidos não perceberem as mudanças de sentimento dos cidadãos e não forem capazes de expressá-las, essa possível onda se desfará na praia. 
O conformismo vigente até agora, que aceitava os desmandos e corrupções em troca de bem-estar, parece encontrar seus limites. Recordo-me de quando Ulysses Guimarães e João Pacheco Chaves me procuraram em 1974, na instituição de pesquisas onde eu trabalhava, o Cebrap, pedindo ajuda para a elaboração de um novo programa de campanha para o partido que se opunha ao autoritarismo. 
Àquela altura, com a economia crescendo a 8% ao ano, com o governo trombeteando projetos de impacto e com a censura à mídia, pareceria descabido sonhar com vitória. Pois bem, das 22 cadeiras em disputa para o Senado, o MDB ganhou 17. Os líderes democráticos da época sintonizaram com um sentimento ainda difuso, mas já presente, de repulsa ao arbítrio. 
Faz falta agora, mirando 2014, que os partidos que poderão eventualmente se beneficiar do sentimento contrário ao oportunismo corruptor prevalecente, especialmente PSDB e PSB, disponham-se cada um a seu modo ou aliando-se a sacudir a poeira que até agora embaçou o olhar de segmentos importantes da população brasileira. 
Há uma enorme massa que recém alcançou os níveis iniciais da sociedade de consumo que pode ser atraída por valores novos. Por ora atuam como "radicais livres" flutuando entre o apoio a candidatos desligados dos partidos mais tradicionais e os candidatos daqueles dois partidos. 
Quem quiser acelerar a renovação terá de mostrar que decência, democracia e bem-estar social podem novamente andar juntos. Para isso, mais importante do que palavras são atos e gestos. Há um grito parado no ar. É hora de dar-lhe consequência. 

* Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República