sábado, 18 de maio de 2013

Sem nenhuma vergonha.

“É normal ter a liberação de emendas”.
Ideli Salvatti, um berreiro à procura de uma ideia e ministra das Relações Institucionais, sobre a troca de verbas parlamentares por votos a favor da Medida Provisória dos Portos, confirmando que a tropa de choque do governo Dilma no Congresso agora faz às claras o que a quadrilha do mensalão achou que fazia escondido. (Augusto Nunes)

Contra o retrocesso.


Corja de vagabundos.


Será que Eike Batista devolverá os 10 bilhões que o Lula lhe emprestou?
E o que qualquer “idiota da objetividade”", como dizia Nélson Rodrigues, pode inferir, estava na cara que o tal Império de Eike Batista, é uma fraude. E financiada com bilhões de reais de dinheiro público. Só o BNDES tem R$ 10 bilhões enterrados nas empresas do maior defensor da iniciativa privada com dinheiro público que este País já viu.
Segundo reportagem do Brasil 247, as ações das empresas do homem que queria ser o mais rico do mundo com dinheiro dos impostos que o povo brasileiro paga com o suor de seu trabalho- a maior parte do dinheiro que faz o caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) é oriundo do Fundo de Garantia ( FGTS ) e do Fundo de Amparo do Trabalhador ( FAT )-, estão virando pó na Bolsa de Valores.
Eike é um aventureiro, como outros que já deixaram rombos homéricos nos fartos cofres da “Viúva”. Se quebrar, sai rico como pessoa física e deixa a conta para nós, os otários de sempre, quitarmos.
Depois, abre-se um rigoroso inquérito, que deve durar, se andar rápido, uns dois séculos, e ficam todos impunes. Como estamos carecas de saber.
O BNDES foi criado com o objetivo de apoiar a criação e ajudar a financiar pequenas e médias empresas, que são responsáveis por mais de 80 % dos empregos criados no País, e não para virar “banco privado”, emprestando dinheiro com juros subsidiados a empresários-aventureiros.
O BNDES, há pouco, já entubou um prejuízo de R$ 700 milhões de uma tal LBR Lácteos do Brasil. Uma ninharia perto do rombo que pode ser dado por Eike. Ah, além dos R$ 10 bilhões, existe o pedido de mais R$ 3 bilhões de financiamento para expandir a mina de Serra Azul, de propriedade do próprio Eike. Azul!? A coisa tá é preta!
Mas, como vocês dizem, ” é assim mesmo”… Então tá, então.
*CARLOS ALBERTO FERNANDES, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Ellen Roche

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Ellen Roche

Como se "fazem" médicos em Cuba.


 
Se o exército de jalecos cubanos não for outra mentira da série dos 6.000, vai aumentar espetacularmente a taxa de mortalidade garantida por militantes do MST formados em medicina na ilha-presídio dos Irmãos Castro.
*Augusto Nunes
 

 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quadrilha traficava pessoas para obras do Minha Casa.

Investigação da PF descobriu quadrilha que trafica trabalhadores para obras do programa federal (Foto:Claudionor Junior/AE)

Segundo investigação da PF, trabalhadores de Bangladesh eram aliciados com promessas de salários altos e tinha de pagar 10.000 dólares por imigração ilegal

A Policia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira a Operação Liberdade para coibir o tráfico de pessoas em obras do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo as investigações, trabalhadores de Bangladesh, na Ásia, eram recrutados por uma empresa que prestava serviços para uma das empreiteiras do programa do governo federal.
A quadrilha aliciava os trabalhadores com falsas promessas de salário 1 000 a 1 500 dólares e cobravam até 10.000 dólares pela imigração ilegal para o Brasil. Nesta manhã, a Polícia Federal realiza buscas nas residências dos investigados e nos alojamentos dos estrangeiros. Os policiais vão cumprir catorze mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Brasília.

Afif, o novo "bravateiro", nos braços do PT.


Lendo o artigo de Carlos Brickmann é que lembro que, o hoje,  “BRAVATEIRO”, Guilherme Afif Domingos dizia aos seus eleitores, na eleição de 1969: “Juntos chegaremos lá”.
Demorou, mas ele chegou, mas ao pés de Lula/Dilma, dupla que outrora criticava com veemência. Afif agora quer provar que pode servir a dois senhores ( ser vice de Alckimin e ao mesmo tempo auxiliar de Dilma).
Na verdade ele quer mesmo é “mamar” nas tetas do poder, assim como seus colegas, e antigos adversários, de campanha nos idos de 1969: os candidatos Collor, Lula e Maluf, o então presidente Sarney, o PDT de Brizola, o PMDB de Ulysses, parte do PFL de Aureliano, ex-adversários inconciliáveis, hoje unidos.  
Diz Carlos Brickmann: “O poder, o poder! Como o poder transforma ódios eternos em ternura!”
E, assim, Guilherme Afif transformou sua opinião sobre Dilma, Lula e o PT a ponto de servi-los como ministro. E, explica que é servidor de Governo, não de partido. Como servidor de Governo, quer ocupar o máximo de espaço.
Sobre as críticas sobre a incompetência de Dilma e o PT no poder, ele também explica, bem ao modo Lula de ser: era “retórica de campanha”. É o novo “bravateiro”!
Carlos Brickmann encerra seu artigo dizendo: “... o que ele diz não se escreve. Aliás, não se escreve sequer o que ele escreve.”
Eu creio que quase todos os políticos brasileiros não têm o mínimo da minha credibilidade. O que dizem não creio, não escrevo e não respeito, afinal, de onde nada se espera, nada se obtém.

Lula confessa não ser um "político ético, de comportamento irretocável", pois este não existe.

Quando o ex-presidente Lula afirma que "político ético, de comportamento irretocável , não existe", mais uma vez o autocentrado e egocêntrico Lula da Silva se imagina a medida de todas as coisas. Para não ferir sua vaidade , ex-presidente, eu afirmo que entre os menos éticos e mais oportunistas você continua encabeçando a fila dos que promoveram a maior onda de corrupção política que este país já viu em 500 anos ! O resultado , quem está colhendo e até incentivando a continuidade da ação, é a "melhor gerente" e primeira mulher a ser eleita presidente do Brasil: o caos político-social e o retorno da inflação. Isso é o PT obrando!
*Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática

Qual o limite da canalhice.



OS CANALHAS
 
Os canalhas estão em alta no Brasil. Organizados ou não, eles são muitos. Em um país como o nosso, onde apostam que jamais serão pegos, se proliferam como ratos de esgoto. De onde menos se espera, de repente, surge uma pilantragem das grandes. Gente sem caráter existe em qualquer lugar do mundo. O ser humano é imperfeito. Mas aqui eles estão por cima. Sabem que se forem pegos poderão contar com uma legislação penal atrasada, com governos e legisladores coniventes por absoluta omissão, e com um Judiciário cuja mentalidade é “pró-impunidade”, como disse o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Agora, e era só o que faltava, os ratos avançaram sobre o leite...
É de estarrecer este escândalo da adição de produtos nocivos à saúde ao leite que bebemos todos os dias. É algo cretino, hediondo. Para aumentar o volume que seria entregue às indústrias e aumentar os lucros, os transportadores adicionavam água e químicos. Para cada mil litros de leite cru, recém-extraído da vaca, eles despejavam 1 quilo de uma substância semelhante à ureia e água. O produto contém formol e é altamente tóxico se ingerido por seres vivos.
Canalhas têm valores éticos e morais diferentes das pessoas de bem, sabemos disso. Mas qual o limite da canalhice? Parece não haver. Em um dos diálogos telefônicos interceptados pelos promotores, antes de ocorrer a mistura, o dono de uma transportadora teria dito a um funcionário: "Separe o leite da guachaiada", referindo-se aos filhos e à família. Ou seja, ele separava o produto bom para consumo próprio e das pessoas amadas, enquanto envenenava a população.
Reflitam comigo. Onde está a solidariedade? Onde está o respeito mínimo pelo ser humano? Onde está o respeito às leis? Não é assim que se vive em sociedade. Não é logrando as pessoas, roubando dos consumidores, envenenando alimentos, colocando nossas vidas em risco que um empresário deve se estabelecer. De que adianta ter uma frota de três dezenas de caminhões, como tinha um deles, ao custo de contaminar o leite que ingerimos? Quanta diarreia, quantos problemas intestinais, quanta dor de cabeça quem consumiu acabou tendo sem saber? Fora o desenvolvimento de outras doenças. Fala-se até em câncer no consumo de longo prazo. Deus do céu...
Uns dois meses atrás comprei uma destas marcas de leite agora retiradas do mercado. O gosto não era o problema, mas o leite estava por demais aguado e sem consistência para um produto integral. Quase transparente.
Era estranho. Não consumi mais. Agora, os promotores anunciam a apuração da responsabilidade das indústrias. Elas pecaram, no mínimo, por omissão.
Se fosse nos EUA teríamos a certeza de que estes bandidos estariam na cadeia para sempre ou até no corredor da morte. Na China então, modelo que não cultuo, em caso análogo três foram condenados à morte e executados em poucas semanas. Aqui, sabe-se lá o que acontecerá com eles. Sabe-se lá o que acontecerá conosco que consumimos este lixo. Sabe-se lá o que mais estamos comendo e bebendo que nos coloca em risco. Boa sorte.
*(Diego Casagrande - 14.05.2013 - jornal Metro Porto Alegre

A USP de saias.


'Eu me sinto mais confortável de saia', diz calouro da USP vítima de preconceito
 
Em 24 de abril, o calouro do curso de têxtil e moda da USP Vitor Pereira, 20, vestiu uma saia e foi à aula, no campus da zona leste de São Paulo. Ao vivo, recebeu alguns elogios e outros "olhares estranhos". Na internet, porém, foi alvo de críticas e preconceito, e recebeu ofensas anônimas no Facebook.

Ele então decidiu criar uma página na rede social --chamada "Homens de saia"-- para defender o uso da peça por ambos os gêneros. Agora, o movimento sai do espaço virtual para ganhar as universidades.

Eventos criados no Facebook em diferentes universidades dão apoio à causa de Vitor e incentivam a quebra dos padrões. Há protestos agendados em diversos campi da USP, como o do largo São Francisco (centro de São Paulo).

No evento "USP de saia!", marcado para esta quinta-feira (16), às 18:00hs, na Cidade Universitária (zona oeste), mais de 2.500 pessoas confirmaram presença.

"Cansei de me enquadrar em nomes, ideologias e coisas. Eu quero que as pessoas repensem o que a sociedade impõe a elas. Eu me sinto mais confortável usando saia do que um par de calças", desabafa o jovem.

Já a manifestação agendada em São Carlos foi divulgada, inclusive, no perfil de Laerte Coutinho, cartunista e ativista. "Eu fiquei muito feliz, não esperava nem um terço da repercussão", comemora Vitor.

USP DE SAIA!

O estudante de educação física Diego Santos, 26, é um dos responsáveis pela organização do "USP de saia!", junto a outros três jovens --que não se conhecem pessoalmente. "Apesar desse movimento ter surgido em um grupo LGBT da USP, ele vai além disso. É uma discussão de padrão de gênero. Por que homem não pode usar saia, sendo que isso é normal em outras culturas?", indaga.

Os organizadores pedem para que os estudantes saiam de casa usando a peça (no caso das mulheres, qualquer outro tipo de transgressão é válida, como gravatas e afins), para verificar a reação das pessoas na cidade. Na USP, pretendem fazer discussões sobre o tema.

Apesar do número de confirmados no evento ser satisfatório, o jovem Fernando Pereira, 17, calouro de engenharia e um dos organizadores do protesto, sabe que a realidade pode ser diferente. "A gente espera que vá bastante gente, mas muitos confirmados só colocam que vão para apoiar a causa." Mesmo assim, o saldo já é considerado positivo. "Em educação física, que é um curso considerado machista, as pessoas estão aderindo. O capitão do time de vôlei planeja um treino com saias", conta Diego.
*Natália Julio, colaboração para a FOLHA DE SÃO PAULO



terça-feira, 14 de maio de 2013

A cubanização desabastece a Venezuela.

Em franco processo de “cubanização”, a cena se repete atualmente tanto nos supermercados como nas farmácias venezuelanas, principalmente na capital, Caracas. Clientes com semblantes sisudos e mal humorados por não encontrar alimentos e os medicamentos que procuram com os empregados que atendem tendo que lidar com as queixas de muitos clientes que esbravejam contra o governo pela escassez e insegurança alimentar bem como dos doentes que não conseguem seguir os tratamentos prescritos por seus médicos pela inexistência dos medicamentos receitados nas farmácias.

Clientes compram remédios nesta última sexta feira, 10 de maio, numa farmácia de Caracas, a cada dia mais vazias e parecidas com as farmácias cubanas.
O desabastecimento de alimentos e de medicamentos é resultante das dificuldades impostas pelo regime de Caracas à importação, decorrentes do controle estatal do câmbio em vigor na Venezuela na última década, por um lado, e, por outro lado, pela queda vertiginosa da produção privada em consequência da fuga de capitais e de mão de obra especializada para fora do país, no mesmo período.
“Não apenas o pão nosso de cada dia está difícil de encontrar, mas os remédios também e o povo já enfrenta muitas filas que mal conseguem chegar ao meio sem que a notícia de que ‘o estoque acabou’ chegue para os que ali esperam às vezes por horas”, disse um aposentado de 72 anos que afirma ter passado quase todo o dia em busca de um remédio que usa para diabetes. “Faz tempo que eu tomo esse medicamento e agora está cada vez mais difícil consegui-lo”, diz o idoso.

A cena se repete a cada dia nas farmácias venezuelanas onde as expressões de insatisfação dos clientes estão estampadas em seus rostos por não encontrarem os remédios que necessitam para continuar seus tratamentos.
            Esse mesmo problema tem sido enfrentado pela maioria dos venezuelanos, que muitas vezes têm que percorrer muitos supermercados e inúmeras farmácias para conseguirem os produtos que desejam. Mesmo que tal situação não seja nova, ela de fato tem se agravado desde o início do ano em função das dificuldades que enfrentam os laboratórios e os importadores de alimentos em comprar os dólares necessários para pagar seus fornecedores internacionais, uma vez que o governo eliminou um sistema de câmbio alternativo pelo qual essas empresas importadoras podiam comprar dólares.
            Medicamentos como colírios, pílulas para dormir e para tratar a hipertensão arterial e o diabetes e até coquetéis antirretrovirais contra a AIDS viraram mangas de colete nas farmácias e centros clínicos. A indústria farmacêutica local atribui a escassez a uma lei que mantém, congelados há 10 anos, os preços de 30 por cento dos remédios disponíveis no país e ao atraso do governo em entregar ao sector as divisas necessárias para a importação. Os laboratórios, por outro lado, não investem mais quase nada em pesquisa ou mesmo em melhorias técnicas onde também falta muita mão de obra qualificada.
            “Dois problemas maiores parecem agravar o desabastecimento: o primeiro é o acesso aos dólares do governo que por sua vez provêm do petróleo, uma vez que o investimento privado caiu praticamente a zero no país por absoluta insegurança jurídica. O governo leva 180 dias em média para liberar os dólares para a importação de alimentos e remédios, isso sem falar em máquinas e insumos à produção de qualquer natureza e o segundo problema tem a ver com os preços de cerca de 1.400 medicamentos e inúmeros alimentos desde 2003”, explicou um diretor da Câmara da Indústria Farmacêutica, Ángel Márquez.
            O governo costuma culpar por essa situação os “empresários inescrupulosos” que a julga serem ‘especuladores’ do preço dos medicamentos e dos alimentos e tem reagido com “tentativas de impulsionar a produção farmacêutica nacional”, ainda amplamente dependente da iniciativa privada, e que, por isso mesmo e no calor de uma série de convênios assinados com vários países, principalmente com Cuba, não está investindo mais nada em suas indústrias, onde a estatização pode vir a qualquer momento e sem aviso prévio.
            A demora no fornecimento de dólares bate com força especial nos laboratórios, que têm que vencer uma série de obstáculos para ter em sua posse os dólares que compram devido ao controle do câmbio, moroso e burocrático, onde alguns relatam que têm que “pagar propinas por fora” para “acelerar a tramitação” para que as empresas consigam comprar os produtos pelo preço oficial. “A situação é cada vez mais complexa e a inadimplência é crescente”, disse um representante da entidade de classe farmacêutica.
            Tais dificuldades têm levado ao paroxismo a inventividade dos venezuelanos, focados nas redes sociais do Facebook e do Twitter, para tentar conseguir os medicamentos e gêneros alimentícios que precisam. Outros se organizam e pedem ajuda aos seus vizinhos e amigos.
            Há pessoas desesperadas por não conseguir remédios que necessitam e mesmo alimentos básicos como ovos, leite, carne e frango. As farmácias pedem aos pacientes que deixem seus números telefônicos que sejam chamados quando o medicamento chegar à farmácia e pelo qual uma parte já foi paga.
            Há muita escassez, muitas filas, e até numeração de antebraços para compra de alimentos. A queixa é de todo mundo, mas, lamentavelmente, as pessoas pouco podem fazer para mudar esse quadro sombrio no país. Afinal, fizeram o que tinham que fazer para eleger Capriles, mas sabiam muito bem que o regime fraudaria, como parece ter sido o caso, as eleições que deram a vitória a Nicolás Maduro.
*Francisco Vianna, com mídia internacional, via Grupo Resistência Democrática

Anatomia da corrupção.

 
Taxonomia dos ratos
Face a problemas insuperáveis, a ciência classifica.
Médicos classificam tumores em benignos, malignos, perversos ou dóceis. Zoólogos falam de baratas pretas, marrons, voadoras, cascudas ou molengas; ratos de rabo longo, camundongos, ratazanas, roedores urbanos e rurais. O método se chama taxonomia.
Se é impossível resolver, extinguir ou explicar, classificamos. O taxonomista é, antes de tudo, um resignado.
Convido o leitor a iniciar uma taxonomia da corrupção.
Existe a corrupção do fiscal, do policial, do oficial de justiça, do perito avaliador, do inspetor da prefeitura, do parlamentar. Esta é a malversação do tipo público. E a corrupção do setor privado, obviamente, faz par a cada uma das classes de corrupção do setor público.
Mas gêneros, espécies e subespécies ainda não foram bem definidos.
Contribuo, então, com uma classificação que, mesmo modesta, pode aumentar a produtividade dos caçadores de ratos, fabricantes de inseticidas e ratoeiras, auditores, corregedores, promotores, funcionários do Ministério Público, jornalistas e até gente do terceiro setor que ainda se incomode com o tema.
Dividiria a corrupção do setor público em dois grandes grupos.
A grande corrupção (chamemos de corrupção "a la grande") está associada a investimentos públicos enormes. É o mundo das negociatas impressionantes, das concessões viciadas, das toneladas de cimento.
O caso famoso do prédio do Tribunal Regional do Trabalho, na Barra Funda, em São Paulo, é bom exemplo. O prédio está lá. É grande, espaçoso e funcional. Pode-se dizer até que é bonito. Custou 160 milhões de reais a mais do que deveria ter custado. Mas está lá.
O culpado pelo desvio foi morar em Miami, comprou um monte de carros esporte e voltou preso. Quem ficou aqui acabou devolvendo em prestações o superfaturamento praticado. A relação custo-benefício, no final das contas, foi positiva: houve custo excessivo, mas o prédio, repita-se, ficou pronto.
As características desse tipo de corrupção são duas: primeiro, o bem público foi produzido e entregue. Depois, o valor subtraído ficou conhecido e teve limite. Acabou a obra, acabou o roubo. E os culpados mudam de ramo e nos deixam em paz, se não forem presos.
Existe também a corrupção pequena (de custeio, diriam os economistas): contrata parentes, compra papel higiênico superfaturado, orienta a criação de empresas de fachada para prestarem serviços, cria cooperativas para pagar funcionários terceirizados, faz acordo de "kick back" com os fornecedores e, principalmente, avacalha, paralisa, lasseia e termina por matar a organização que administra.
Esse tipo de corrupto "petit cash" instala-se em organizações públicas menores, nas quais pode atender a fisiologia e necessidades de financiamento eleitoral sem ser percebido de imediato. funcionários de carreira; o segredo e a confidencialidade passam a ser as regras na organização.
E os serviços públicos que seriam oferecidos vão perdendo qualidade, tornam-se irrelevantes. Os funcionários acabam deprimidos, pois não têm o que fazer, ganham mal e sabem que o "andar de cima" ganha bem por dentro e por fora. O resultado é o apodrecimento da organização até a morte definitiva.
O custo desse tipo de corrupção parece pequeno. Mas um desvio de 1 milhão por ano por tempo indefinido tem um valor atual elevado. Se a taxa de juros de desconto for de 7,5% ao ano, 1 milhão por ano custa ao contribuinte mais de 10 milhões.
Sangra a organização anos a fio, faz favores a seus superiores e enche-se de queijo de maneira paulatina e continuada. A alta administração do órgão se afasta e se esconde dos Pior ainda, a relação custo-benefício é infinita: custa 10 milhões e não oferece nenhum benefício público. Não há adição, só subtração. É dez dividido por zero.
Não há um prédio, não há nada concreto no fim da linha, só há ruínas e desmoralização. E a sociedade fica sem o serviço público direito, enquanto centenas de funcionários passam anos em meio ao lixo.
Finalmente, esse tipo de corrupção tem um agravante.
Como é obtido em suaves prestações, não permite ao parasita fugir para outro país, ir morar na praia ou dedicar-se à criação de cavalos. O parasita permanece grudado na instituição hospedeira da qual suga o sustento por longos períodos, até que mudem os partidos no governo.
É uma corrupção mixa, que não produz fóruns, estradas ou pontes.
Proponho, a quem tiver paciência de continuar o trabalho de classificação, chamá-la de "corrupção brega". Minha vontade de prosseguir na tarefa acabou. Estou indignado. (Folha de São Paulo)

*Texto por JOÃO SAYAD, 67, doutor em economia pela Universidade Yale (EUA), é presidente da Fundação Padre Anchieta.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O populismo petista demonstra inconformismo com normas que o impedem de fazer o que queira.


Não faz muito tempo, ouvi um deputado afirmar que o que define um governo democrático é a eleição. Se foi eleito, é democrático.

Todos sabemos que não é bem assim, pois, conforme a força que tenha sobre as instituições, pode um governo impor sua vontade e anular o direito dos adversários. A eleição é, sem dúvida, uma condição necessária para que se constitua um governo democrático, mas não é suficiente.

Se abordo esta questão aqui é porque vejo naquela simplificação uma ameaça à democracia, fenômeno crescente em vários países da América Latina e até mesmo no Brasil. Na verdade, essa é uma das manifestações antidemocráticas do neopopulismo, hoje hegemônico em alguns países latino-americanos.

Já defini esse novo populismo como o caminho que tomou certa esquerda radical, ao constatar a inviabilidade de seus propósitos ditos revolucionários. Não se trata mais de opor a classe operária à burguesia, mas de opor os pobres aos ricos.

O populismo age correta e legitimamente quando busca melhorar as condições de vida dos setores mais carentes da sociedade, o que lhe permite conquistar uma ampla base eleitoral. Mas se torna uma ameaça à democracia quando usa esse poder político para calar a voz dos opositores e, desse modo, eternizar-se no poder.

Exemplo disso foi o governo de Hugo Chávez na Venezuela. O domínio dos diferentes poderes do Estado permitiu ao chavismo manter-se no governo mesmo após a morte de seu líder, violando abertamente todas as normas constitucionais. Essa tese de que basta ter sido eleito para ser um governo democrático é conveniente ao populismo porque, contando com o apoio da maioria da população, usa-o como um aval para fazer o que quiser.

Está implícita nessa atitude uma espécie de sofisma, segundo o qual, se o povo é dono do poder, quem contraria sua vontade é que atenta contra a democracia. E quem sabe o que o povo quer é o caudilho.

Sucede que o governante eleito, como todos os demais cidadãos, está sujeito às leis, que estabelecem limites à ação de qualquer um, inclusive dos governantes. Não por acaso, todos eles, ao tomarem posse depois de eleitos, juram obedecer e seguir as normas constitucionais.

No Brasil agora mesmo, o populismo petista demonstra inconformismo com essas normas que o impedem de fazer o que queira. A condenação dos corruptos do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal levou-os a tentar desqualificar aquela corte de Justiça, acusando-a de ter realizado um julgamento político e não jurídico.

Como tais alegações não têm fundamento nem dificilmente mudariam a decisão tomada, resolveram alterar a Constituição para de algum modo anular a autonomia do STF.

Por iniciativa de um deputado petista, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara uma emenda constitucional que resultaria em submeter decisões do Supremo Tribunal à aprovação do Congresso, numa flagrante violação da autonomia dos poderes da República, base do regime democrático.

Essa iniciativa provocou revolta nos mais diversos setores da opinião pública e até mesmo a Presidência da República, por meio do vice-presidente Michel Temer, procurou desautorizá-la. Não obstante, os presidentes da Câmara e do Senado manifestaram seu descontentamento a supostas intervenções do STF nas decisões do Congresso.

Com o mesmo propósito, tenta-se excluir do Ministério Público a atribuição de investigar e processar os responsáveis por crimes na área pública.

É que o populismo não tolera nada que lhe imponha limites e o critique. Por isso mesmo, um de seus inimigos naturais é a imprensa livre, de que a opinião divergente dispõe para se fazer ouvir.

Na Argentina, o populismo de Cristina Kirchner estatizou a única empresa que fornece papel aos jornais do país, o que significa uma ameaça a todo e qualquer jornal que se atreva a criticar-lhe as decisões além do que ela permita.

Quando consuma seus objetivos, o populismo estabelece o que ficou conhecido como a ditadura da maioria. Denominação, aliás, pouco apropriada, já que, nestes casos, o poder é, de fato, exercido por um líder carismático, a quem a maioria do povo segue cegamente.
*Ferreira Gullart, na Folha de São Paulo.

PF investiga militantes do PCdoB por desvio de recursos do "minha casa minha vida".

 
Esquema chefiado por um militante comunista pode ter irrigado os cofres do partido e os bolsos de camaradas, revela reportagem de VEJA desta semana.
Por definição, o comunista é inimigo do capital, da propriedade privada, da exploração do trabalho e do acúmulo de riqueza. Quando chega ao poder, porém, essas sólidas certezas se derretem no ar. É o que ocorre agora em Brasília. Na semana passada, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar um grupo de ex-servidores do Ministério das Cidades que fraudou licitações e desviou recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida. O esquema, chefiado por um militante comunista, pode ter irrigado os cofres do PCdoB e os bolsos de camaradas com o dinheiro desviado das casas populares. Ao melhor estilo capitalista, os militantes fundaram um conjunto de empresas de papel para lucrar sem fazer nenhum esforço. A partir de informações privilegiadas, eles fraudavam licitações e ganhavam contratos com as prefeituras. Depois, cobravam propina para repassá-los a pequenas empreiteiras, que eram subcontratadas para construir as casas populares. Um negócio bem tramado que não continuou operando porque houve um desentendimento na hora de socializar a mais-valia dos golpes. (
Oziel Ferraz )
* Fonte: Veja.abril.com

 

Como agir com sequestradores.

 
Isto ocorreu na China. Se fosse no Brasil, gente da OAB e os defensores de Direitos Humanos (religiosos cristãos e esquerdopatas) estariam execrando e massacrando publicamente a policial; a qual já estaria presa administrativamente.

A era de ouro do gás natural - e o Brasil?

Em vez de extrair petróleo do pré-sal ,cujo custo de extração é altissimo, o Brasil deveria explorar o gás de xisto que tem também reservas enormes. Custo de extração do gás de xisto é mais de 50%
menor do que extração do petróleo em águas profundas como pré-sal.
Dizem os especialistas que o custo de extração petróleo do pré-sal não ficaria por menos de 100 dólares o barril. Haveria muitas vantagens, se explorar o gás de xisto, por exemplo o custo de geração de energia elétrica das usinas térmicas barateariam bastante. E faz muito necessário explorar o gás de xisto, com diminuição das chuvas ultimamente, as hidrelétricas estão com pouco mais da metade de
capacidade de armazenamento e dizem os climatologistas sérios que tende a agravar com resfriamento global.
Ano que vem choverá menos e depois menos ainda... Além disso temos enorme potencial de óleo
vegetal renovável para usar como combustível. Para isso precisa de mais áreas para plantar oleaginosas como soja, milho, etc. Para aumentar mais áreas de cultivo basta entregar para a iniciativa privada as vastas áreas totalmente improdutivas de assentamento do MST (favelas rurais), que ocupam 80 milhões de hectares. O agronegócio da iniciativa privada ocupa menos áreas. Fora isso temos as energias atômicas, para gerar eletricidade.
*Diogocw, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

domingo, 12 de maio de 2013

Poder de convencimento petista...

Toda a estrutura de governo montada por Lula e que se baseava no sistema de troca de favores, de benesses e/ou  apoio financeiro para engordar caixas de campanha de aliados parece estar desmoronando, pois Dilma, apesar de gozar de decantada maioria parlamentar , não consegue fazer aprovar questões fundamentais como a lei de distribuição dos royalties do petróleo, Código Florestal, marco regulatório dos portos etc. Portanto, em algum lugar ou de alguma maneira,  está faltando  a necessária " injeção de ânimo " suficiente para contentar  e mobilizar a base aliada a votar a favor dos projetos de Dilma. É a hora de ficarmos atentos .  Já conhecemos o poder de "convencimento" dos petistas para sua causa...o grande chefe e ministro Joaquim Barbosa que o diga! Olho vivo, gente!
*Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via Grupo resistência Democrática.

Gurgel recomenda que STF rejeite recursos de mensaleiro​s.

O procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, apresentou nesta sexta-feira parecer contrário aos embargos de declaração apresentado pelos 25 réus condenados no julgamento do mensalão. O pronunciamento do chefe do Ministério Público Federal é pela aplicação integral das penas estabelecidas durante o julgamento, encerrado em dezembro. O sistema de acompanhamento processual do Supremo Tribunal Federal (STF) não divulga detalhes da manifestação de Gurgel - informa apenas que o procurador "opina pela rejeição dos embargos". O procurador se antecipou ao fim do prazo regimental para emitir seu parecer: ele podia fazê-lo até o dia 16. (Veja.com)

Acusação de corrupção “incendeia” o plenário da Câmara e suspende votação da MP dos Portos.

Lenha na fogueira – A Câmara dos Deputados cancelou, na noite desta quarta-feira (8), a sessão extraordinária que votaria a Medida Provisória 595 (MP dos Portos). A decisão foi tomada após o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) afirmar que a votação da MP dos Portos estava sob suspeição. A declaração de Garotinho provou um imediato embate com o deputado Eduardo Cunha, também do Rio de Janeiro e líder do PMDB na Casa. As acusações feitas pelo ex-governador fluminense revoltaram os parlamentares.
Na tribuna do plenário, Anthony Garotinho disse que o texto foi transformado na “MP dos Porcos”, em alusão a suposta compra de alguns parlamentares por parte do governo. Adversário político de Eduardo Cunha, o parlamentar do PR afirmou que uma sugestão de mudança no texto da MP apresentada pelo peemedebista era a “emenda Tio Patinhas”. “Isso não pode ser transformado em show do milhão, para tudo na vida tem limites”, disse Garotinho.
Ele declarou que o texto do PMDB “está cheirando mal”. “É podre.” “Todos os que estão presentes neste plenário, talvez salvo honrosas exceções, sabem muito bem o que está acontecendo nesta noite. E, para tudo na vida, há limites. Neste momento, por discordar da forma pouco republicana – eu diria nada republicana – que esse assunto dos portos está sendo tratado”.
O discurso contundente de Garotinho acabou levando o líder do PMDB à irritação. “Acuse, mas mostre o que está acontecendo”, disse Cunha. “Eu tenho coragem suficiente para qualquer embate, qualquer que seja. Ainda mais com pessoas que nós conhecemos o passado e que não têm credibilidade para falar de ninguém”, afirmou o peemedebista.
O deputado Humberto Souto (MD-MG) foi o primeiro a cobrar explicações de Garotinho sobre as graves acusações. O parlamentar destacou a gravidade da denúncia e disse que não concordaria em votar uma proposta que coloca o Congresso em suspeição. “Garotinho precisa dar explicações sobre isso e mostrar o que está errado. Não podemos votar aqui algo suspeito, que pode ter práticas de corrupção. Peço que o deputado aponte para nós as sujeiras que disse saber”, cobrou.
Já o líder da Mobilização Democrática, Rubens Bueno (PR) afirmou que as acusações de Garotinho colocam todos os parlamentares sob suspeita. Para ele, a fala do deputado foi irresponsável já que não demonstrou as provas da acusação que fez em plenário. Bueno defendeu que a Câmara acione a Comissão de Ética para investigar a denúncia e punir possíveis corruptos ou o deputado Garotinho por fazer falsas denúncias. O presidente do partido, deputado Roberto Freire (SP), e demais parlamentares da bancada adiantaram que assinarão o pedido de investigação para apurar a acusação.
MP dos Portos
A MP dos Portos prevê a exploração direta e indireta dos portos e instalações portuárias, e trata também das atividades desempenhadas por seus operadores. Pela proposta, a autorização de operação de portos e terminais pode ser prorrogada indefinidamente, ao contrário do procedimento de concessões, que exige concorrência pública. A MP é considerada polêmica por revogar boa parte da legislação do setor portuário, incluindo a Lei de Modernização dos Portos (8.630/93), e por estabelecer novo marco regulatório para a área.
Dedo indicador
Com a polêmica instalada no plenário da Câmara dos Deputados, Anthony Garotinho retornou à tribuna para mais acusações e ameaças, referindo-se a Eduardo Cunha como “um deputado” e dizendo estar disposto a enfrentar o Conselho de Ética.
“Terei o maior prazer em dizer na Comissão de Ética o que sei sobre esta sessão. Se quiser, pode instaurar [o processo]. O deputado deveria primeiro cuidar dos seus problemas, que não são poucos, ao invés de usar a tribuna desta casa para fazer acusações levianas”, declarou.
Líder do PSB, o deputado Beto Albuquerque (RS) questionou a postura de Garotinho e cobrou explicações. Ele chamou o colega de “deputado patético”. “Eu lamento muito ter que presenciar uma sessão patética como esta, provocada por um deputado patético, que não respeita ninguém e se acha superior”.
Garotinho não se intimidou e rebateu a acusação: “Se a carapuça serviu…”
Presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista potiguar Eduardo Alves classificou a noite como uma das mais “constrangedoras” das últimas quatro décadas. “Uma exposição que o plenário da Casa não merece.”
Serpentário político
Anthony Garotinho não é estreante na política e muito menos um querubim barroco. Sabe o que fala e tem um arsenal de informações que chega a assustar. Se os indignados decidirem partir com vontade para cima de Garotinho, a Câmara dos Deputados corre o risco de uma definitiva implosão moral, pois como sempre afirmamos a política brasileira é um imundo e largo balcão de negócios.

Depois que o Mensalão do PT, o maior escândalo de corrupção da história nacional, veio à tona, a forma de fazer o escambo político foi modificada. Fora o loteamento dos ministérios, o governo deixou de lado a compra no atacado e adotou a negociação no varejo. Resumindo, Garotinho não apresentou provas, mas os que têm telhado de vidro começarão a enfrentar a partir de hoje seguidas noites de insônia.
*Por Ucho  Haddad
 

O depoimento do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Assisti no Jornal da Band e no JN ao depoimento do coronel Ustra, que, nesse duro embate, demonstrou a coragem, a altivez e a serenidade, nem mesmo abalada pelas torpes agressões verbais praticadas contra ele pelos terroristas ali presentes, coragem, altivez e serenidade dos que lutaram no passado e se mantêm no presente engajados na luta pela nobre causa da defesa do regime democrático em nosso país.
O coronel Ustra falou em alto e bom tom o que o povo brasileiro precisava e esperava ouvir: que a luta armada, fato tão sobejamente comprovado que nem a própria esquerda desmente, tinha por objetivo implantar no Brasil uma ditadura comunista nos moldes de Cuba; afirmou ainda que a presidente da república participou de quatro organizações terroristas que tinham esse objetivo.
Infelizmente, a retaguarda do coronel Ustra está descoberta pois aqueles que deveriam, como ele, enfrentar o inimigo em seu próprio reduto adotam uma estratégia de retirada, de não engajamento, cujo silêncio estimula a malsinada comissão a propalar, sem contestação, suas inverdades.  E “ calar é consentir, é endossar e dar força à mentira. A ausência de outra versão oficializa a existente. ”
Espero que o exemplo do coronel Ustra, que mostrou a verdadeira versão dos fatos, contrapondo-se às falácias da cnv, seja seguido pelos que não temem a luta contra um inimigo apátrida, torpe e ardiloso.  
* Fernando Batalha, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.