sábado, 4 de maio de 2013

Intervenção consentida.

Existe um princípio pétreo democrático, segundo o qual: “o poder emana do povo e, em nome deste, é exercido”. Não precisa ser grego, judeu, galileu ou filisteu para entender que, numa república democrática, o povo é o quarto poder e o mais importante.
O clamor público frequenta os órgãos de divulgação, os cronistas políticos independentes, as páginas da imprensa em geral, as associações de classe e as telas dos computadores, num apelo dramático contra a onda de desmandos dos políticos no trato da coisa pública, nos investimentos fúteis, na falta de assistência médica, no abandono da rede escolar, na criminologia galopante, nos transportes básicos tanto para o deslocamento da população em suas rotinas, como na infraestrutura portuária, marítima, aérea e rodoviária do Estado brasileiro.
Portanto, as Forças Armadas brasileiras já possuem respaldo legal para intervir nos poderes da nação a fim de por termo às perturbações da Lei e da Ordem, de acordo com as prescrições do Art. 142, da Constituição Federal. As autoridades dos poderes Executivo e Legislativo só falam no pré-sal, nas comissões da verdade, nos próprios interesses e outras balelas, enquanto grande parte da  população brasileira vive à mingua esperando uma oportunidade para sobreviver com decência, segurança e esperança.
As trombetas dos quartéis estão prestes a convocar a tropa para entrar em forma no atendimento às angústias do povo. Para evitar o pesadelo de ambos (povo e tropa) e ter de começar tudo de novo, basta que o cidadão vote em melhores candidatos nas próximas eleições.
*José Batista Pinheiro – Cel Ref  016106870-5 EB

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz, Gisele Alves

Ninguém vai dar beijo na boca para salvar os curumins?



Vivemos dias, como sabem, da mais absoluta inversão moral. Um deputado como Osmar Terra (PMDB-RS), que propõe uma lei mais dura contra o tráfico, é tratado pela imprensa como bandido. É achincalhado, convoca-se um batalhão para dar opiniões e escrever artigos contra a sua proposta e lhe cassam a palavra. Já um outro, como o petista Paulo Teixeira (SP), que acha que um estoque de drogas para até 10 dias de consumo deve ser considerado legal (e isso é tráfico, claro!), é visto como herói, é paparicado, é tratado como pensador. Assim, ninguém aqui vai estranhar muito, embora possa ser estupefaciente, ao saber que uma entidade que salva crianças indígenas do infanticídio está sendo perseguida pelo Estado brasileiro. Vamos ver.

Num dos textos que escrevi textos que escrevi sobre o tal Beto, aquele senhor que, por distração da Igreja, ainda era seu sacerdote, afirmei que a cultura politicamente correta dos nossos dias convive bem com o infanticídio praticado por tribos ianomâmis, mas acha absurdo que a Igreja Católica cultive alguns valores sobre a família. Citei o caso dos ianomâmis, mas atenção!, há pelo menos 20 etnias no Brasil que ainda matam suas crianças, sob o olhar cúmplice da Funai e do Ministério da Justiça. Certa “antropologia” acha que o “homem branco” não tem de se meter. Em nome do multiculturalismo, considera-se um “direito” matar infantes. As situações que “justificam” a sentença são as mais variadas: deficiência física, nascimento de gêmeos (um tem de ser morto), filho de mãe solteira… E vai por aí.

Recebi um comentário enviado por Damares Alves, que é pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular, advogada e assessora parlamentar. Ela é fundadora e dirigente de uma entidade chamada Movimento ATINI-Voz Pela Vida, que intervém, salva e cuida de crianças condenadas. Também é preciso dar abrigo às famílias, que, para salvar seus filhos, são obrigadas, muitas vezes, a deixar a comunidade. Resultado: o ATINI está sendo perseguido pelo estado brasileiro. É isto mesmo: quem salva vidas é obrigado a se explicar!

Damares está diretamente envolvida com o projeto, trabalho que é severamente combatido pela Funai. A fundação e alguns de seus aloprados acham que a intervenção descaracteriza a cultura dos índios. Leiam trecho da mensagem de Damares. Volto em seguida.

Reinaldo,
Não dá mais para viver neste país sem ler seu blog todos os dias. Que bom que você, novamente, tocou no assunto infanticídio em áreas indígenas! Faz tempo que queremos convidá-lo a conhecer alguns pais indígenas que, contando com apoio de pessoas corajosas, lutaram para salvar seus filhos do infanticídio. Então fica registrado o convite. Venha e descobrirá como estão lindas as crianças, algumas já são adolescentes. Venha passar uma tarde conosco, em nossa instituição. Venha jogar bola com elas (se prepare para perder), venha ver como elas estão felizes. Mas venha também degustar comidas indígenas com os adultos — claro que, em nosso cardápio, temos formigas vivas para lhe servir. Tem coragem?

Aproveito para lhe recomendar o documentário “Quebrando o Silêncio”, da cineasta Sandra Terena, onde ela, como indígena, apresenta imagens e depoimentos provando que o infanticídio ocorre também em outras etnias e que os índios amam seus filhos e querem ajuda para não mais eliminá-los, mesmo que alguns “intelectuais” digam que os índios devem continuar matando seus filhos. Por ajudar os indígenas a salvar as crianças o Movimento ATINI-Voz Pela Vida (www.atini.org/), do qual sou uma das fundadoras, responde a inquéritos na Polícia Federal, e algumas pessoas que voluntariamente acolheram crianças em suas casas também estão sendo ameaçadas.
(…)

Reinaldo, mais uma vez parabéns pela sua coragem. Obrigada por sempre lembrar dos pequenos curumins, Que o Grande Tupã o abençoe!
Damares Alves

Sou grato a Damares pelas palavras gentis, mas terei de declinar das formigas vivas… Não rola, assim, uma farinha de mandioca com água, hehe? Brincadeira à parte, Damares certamente cita o caso das formigas para deixar claro que, ao salvar uma criança, ninguém está querendo mudar os hábitos indígenas. Ademais, em nome de que teoria é sustentável a tese de que as culturas indígenas estão proibidas de operar mudanças?

O direito à vida é um valor universal protegido pela nossa Constituição. Assim, o infanticídio, se praticado em território brasileiro, é crime. E ponto final. Ainda que índios não aculturados sejam inimputáveis (e é bom deixar claro que o infanticídio persiste mesmo em tribos que já descobriram o mundo moderno…), é evidente que os agentes da Funai não são. Se há conivência — E HÁ — com essa prática, estão praticando crimes.

A comissão antes de Feliciano
A questão chegou à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, nos tempos pré-Feliciano, quando aquilo, a dar crédito aos nossos jornais, era um antro de humanistas de esquerda. Em 2007, o deputado Henrique Afonso, do PV do Acre, apresentou um projeto de lei que punia os funcionários públicos que fossem coniventes com o assassinato de crianças indígenas. Responderiam por crime de omissão de socorro.

A Funai e alguns antropólogos pressionaram. Os esquerdistas da comissão, então, decidiram adiar o debate por quatro anos. Em 2011, a questão voltou. O texto de Afonso foi substituído por outro, da deputada petista Janete Pietá (PT-SP). Acabou-se com a possibilidade de punir os servidores públicos brasileiros que, rasgando a Constituição, forem coniventes com o crime. Janete, com aquela pureza d’alma muito própria dos petistas, deu, então, a seguinte declaração: “A tradição de sacrificar crianças é mantida por poucas comunidades. O Brasil tem mais de 200 povos indígenas. Se isso ainda ocorrer em 20, são apenas 10%”. Entenderam? Para a deputada petista, desde que não seja muito infanticídio, mas só um pouco, então tudo bem.

Ninguém deu bola para a sua declaração. Não teve selinho. Quando a comissão, em suma, nos tempos pré-Feliciano, deu aval branco para matar criancinhas em nome da preservação da cultura indígena (só em 10% das comunidades, né, deputada?), ninguém foi lá invadir a Câmara, subir na mesa, sapatear.

Criancinha assassinada não faz lobby na imprensa.

*Texto por Reinaldo Azevedo

Os "di menor" livres para a o crime, ainda contam com defensores.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Coincidências triangulares.

 
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A entrevista do Financial Times com Isabel dos Santos, “a primeira bilionária africana”, segundo a Forbes, reproduzida hoje no Valor (aqui só para assinantes), fez-me voar longe esta manhã.
Isabel é mais um dos produtos indiretos da “luta pela democracia” nos anos 70, que em tudo faz lembrar o nosso “Lulinha” só que mais andada na senda do poder.
Ela vem a ser a filha de José Eduardo dos Santos, ex-comunista e ex-paladino da luta “pela libertação” da África que, há 33 anos ininterruptos tem sido o presidente de Angola.
Quando comecei a trabalhar em jornal, já lá vão 38 anos, a primeira coisa de maior responsabilidade que fiz foi assumir a redação dos textos que o Estdão publicava sobre as guerras de libertação da África.
 
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Naqueles anos de generalizada conflagração ideológica, coisa que quem não viveu jamais poderá imaginar a que ponto de pressão e de detalhe chegou, não afirmar que os guerrilheiros africanos eram santos heróis da democracia era quase tão grave quanto negar que os generais brasileiros fossem os demônios do mal em pessoa.
Hoje estão no poder lá e cá os que, naquela altura, treinados por Cuba e empunhando armas russas, tentavam derrubar as ditaduras estabelecidas nos dois lados do Atlântico.
O pai de Isabel, aliás, casou com sua mãe, uma jogadora de xadrez russa, no Azerbaijão, base avançada então ocupada pelos soviéticos onde a nata da KGB, a polícia política soviética, preparava as lideranças comunistas africanas envolvidas na disputa pelo poder naqueles países de localização estratégica e tão imensamente ricos em petróleo e diamantes que se preparavam para iniciar seu vôo solo.
 
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Passados 35 anos da “libertação” os angolanos continuam pobres, ainda que “com uma classe média em crescimento”, no julgamento de Isabel, e democracia é uma palavra de que já ninguém se lembra. Mas os antigos guerrilheiros comunistas que se tornaram seus governantes estão imensamente ricos.
O regime de José Eduardo dos Santos, um homem obcecado pelo segredo sobre o qual paira sempre uma nuvem de mistério, “tornou-se sinônimo de desvio de recursos públicos para bolsos privados”, nas palavras de seus críticos, “uma espécie decapitalismo de compadrio” onde as pessoas ligadas ao Fatungo, como é conhecido o círculo íntimo do presidente, levam tudo, especialmente o petróleo e os diamantes, ficando o resto do país com as migalhas.
Faz lembrar alguma coisa?
 
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Ainda não? Pois veja:
A duas vezes bilionária (em dólares) filha do presidente diz que seu estrondoso sucesso econômico nada tem a ver com a posição do pai. “Eu tinha um talento para negócios desde muito novinha. Eu vendia ovos de galinha quando tinha seis anos”.
Assim como o talentosíssimo “Lulinha” que começou como zelador de parques zoológicos, Isabel deu sorte e saltou das galinhas para o ramo das telecomunicações onde fez seu primeiro grande negócio no fim dos anos 90, “ganhando uma licitação” para a operação de uma rede de telefonia móvel, a Unitel.
 
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Outra coincidência é que pai José, assim como pai Lula, perdoou os inimigos do passado. Hoje é umbilicalmente associado com os antigos colonizadores que combateu. Isabel não é desprendida. Ela detém participações em dois bancos portugueses, o BICe o BPI e uma participação indireta na Galp, um grupo do setor energético com interesses em vários países, de Moçambique à Venezuela. "Nada a ver com a Sonangol, a estatal angolana de petróleo", é claro. Tudo é recompensa daquele seu talento nato...
Finalmente, Isabel é dona também da ZON Multimédia, um conglomerado de rádios, jornais e TVS na antiga África Portuguesa. A última ponta desse triângulo fecha-se também no Brasil.
ZON chamava-se PT Multimédia e foi desmembrada da Portugal Telecom em 2007, quando estava em curso o plano do governo socialista de José Sócrates para criar, por baixo do pano, usando testas de ferro, uma rede de imprensa simpática à sua administração a ser comprada com dinheiro surrupiado da telefônica portuguesa que deu origem à nossa Vivo.
O principal agente do golpe, denunciado antes que fosse a cabo, era Nuno Vasconcelos.


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Infiltrado na Portugal Telecom por banqueiros portugueses com ações na companhia, Nuno enriqueceu fulminantemente mas teve de vir colocar os ovos amealhados para chocar – adivinhem! – no Brasil, depois que a conspiração socialista foi denunciada e barrada em Portugal.
O plano dos banqueiros portugueses estragado pela irrefreável sede de vingança de José Sócrates contra a "imprensa golpista" local era criar uma rede de mídia (jornais, rádios e TVs) e telecomunicações em todo o “universo lusófono” (Brasil, África e Ásia).
Degredado, Nuno comprou aqui os jornais do Grupo O Dia, do Rio de Janeiro, uma licença de TV a cabo e fundou o jornal Brasil Econômico, homônimo de sua matriz portuguesa, tudo contra a lei vigente.
E, claro, a atual mulher de Jose Dirceu, Evanise Santos, vem a ser a “diretora de marketing” do “grupo” ao qual pertence o portuguesíssimo Brasil Econômico...
 
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ZON Multimédia, que foi praticamente roubada de dentro da Portugal Telecom, acabou, como estamos vendo agora, nas mãos da “princesa” duas vezes bilionária de Angola.
E agora o melhor: para quem não se lembra, o banco associado a todo esse esquema vem a ser o Banco Espírito Santo, agente da operação de acerto de contas de campanha entre o PT e o PTB de Roberto Jefferson que acabou resultando no escândalo do Mensalão.
De modo que a “lógica triangular” do sistema colonial português unindo por laços estreitíssimos Portugal, Brasil e Angola, uma fornecendo braços escravos para as plantações de açúcar do outro, uma história cheia de personagens fascinantes que está magistralmente contada no livro “O Trato dos Viventes”, de Luis Felipe de Alencastro (aqui), deixou rabos que se arrastam até hoje atrás da mesma raça de ratazanas de sempre.
 
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Mensaleiro​s transforma​m embargos em cura para todos os males.

Condenados no julgamento do maior esquema de corrupção do país tentam as cartadas finais para evitar o cumprimento das penas - em alguns casos, a cadeia.

Laryssa Borges, de Brasília-Veja.com

Foto:Fellipe Sampaio/SCO/STF  
STF discute cassação de deputados condenados pelo mensalão, em 10/12/2012 
Todos os 25 réus condenados no julgamento do mensalão apresentaram recursos contra a sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) até a noite desta quinta-feira, último dia do prazo. Apesar de não ser algo incomum no STF, os advogados de muitos mensaleiros usaram os chamados embargos declaratórios para pedir verdadeiras transformações na sentença imposta pela corte - que, para alguns réus, implica em cadeia.

O chamado embargo declaratório é um tipo de recurso utilizado para esclarecer omissões ou contradições da sentença. Pode corrigir trechos do veredicto do tribunal, mas não serve para reformular totalmente a decisão dos ministros. No entanto, alguns advogados, como os defensores de Roberto Jefferson e José Dirceu chegaram a pedir, por exemplo, a
substiuição do ministro Joaquim Barbosa da relatoria da ação penal. Além dos condenados, o ex-doleiro Carlos Alberto Quaglia, que teve seu caso remetido à 1ª instância e sequer foi julgado pelo STF, pediu explicações adicionais ao tribunal.

Depois de analisados os embargos de declaração apresentados pelos réus do mensalão, parte dos condenados pretende apresentar os chamados embargos infringentes. O prazo regimental para entrar com essa segunda modalidade de recurso é de 15 dias depois do julgamento dos declaratórios. Esse tipo de recurso permite que o Supremo volte a questões que dividiram o plenário no julgamento original. Para isso, o condenado precisaria ter quatro votos contrários à condenação. Aceito o recurso, o relator e o revisor originais da ação penal são substituídos por outros ministros. O dilema dos infringentes é que a legislação e o regimento interno do STF são contraditórios em relação ao recurso: a Lei 8.038, de 1990, que disciplina os processos penais nos tribunais superiores, não os prevê, mas eles estão disciplinados no artigo 333 do Regimento Interno. O STF, portanto, terá de decidir se os embargos infringentes são, ou não, cabíveis nos julgamentos da corte. Caso sejam admitidos, onze dos 25 condenados poderiam ser beneficiados com o recurso.

Glossário

EMBARGO DECLARATÓRIO
Recurso utilizado para esclarecer omissões ou contradições da sentença. Pode corrigir trechos do veredicto do tribunal, mas não serve para reformular totalmente a decisão dos ministros

EMBARGO INFRINGENTE

Recurso exclusivo da defesa quando existem quatro votos contrários à condenação e que permite a possibilidade de um novo julgamento do réu. Apenas os trechos que constam dos embargos podem ter seus efeitos reapreciados; o restante da sentença condenatória segue intacta
Recursos
- O primeiro condenado a recorrer da sentença do mensalão foi Rogério Tolentino, ex-auxiliar do empresário Marcos Valério, no dia 24 de abril. Ele alegou contradições do STF na condenação por corrupção ativa e na aplicação da lei que define as penas para corruptos. Foi nos dois dias finais para a apresentação de recursos, porém, que a defesa dos principais mensaleiros condenados encaminharam suas versões de supostas omissões ou contradições da corte. O delator do mensalão, Roberto Jefferson, e os petistas João Paulo Cunha, Delúbio Soares e José Genoino enviaram suas alegações nesta quinta-feira. A defesa do ex-ministro José Dirceu apresentou os embargos de declaração no dia 1º de maio.

Nos recursos, um dos argumentos mais ousados apresentados foi justamente proposto por Dirceu e Jefferson. Embora em lados opostos, tanto o chefe da quadrilha do mensalão quanto o delator do escândalo pediram que o ministro Joaquim Barbosa fosse afastado da relatoria do caso na fase dos recursos. Apesar de ter poucas chances de sucesso, as defesas tentam se livrar da rigidez do magistrado na condução do processo. Juridicamente, alegam que Barbosa não poderia acumular as funções de relator e de presidente do STF.

A tentativa de tirar Joaquim Barbosa da relatoria do mensalão começou em 2009 pela defesa do empresário Marcos Valério, o operador do esquema. Na época, o advogado Marcelo Leonardo alegava que o magistrado não teria isenção suficiente para conduzir o caso. Na atual fase de embargos, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, que defende o banqueiro José Roberto Salgado, também defendeu a substituição de Barbosa da função.

Desmembramento
- A defesa dos mensaleiros também insistiu, nos embargos de declaração, na tese de que apenas os réus com direito a foro privilegiado na época do julgamento - os deputados João Paulo Cunha, Pedro Henry e Valdemar Costa Neto - deveriam ter sido julgados originariamente no STF. A estratégia é que, julgados na 1ª instância, os réus poderiam recorrer a instâncias superiores, arrastar o processo e, consequentemente, não começar a cumprir de imediato as penas de condenação. A necessidade de desmembramento é defendida, por exemplo, pelas defesas de José Genoino, Marcos Valério, Bispo Rodrigues e do banqueiro José Roberto Salgado. O STF decidiu, entretanto, não desmembrar o processo em 2006.

Dirceu, João Paulo Cunha e os banqueiros Kátia Rabello e José Roberto Salgado questionaram a metodologia do STF de ampliar as penas em cada crime porque os réus ocupavam posições de chefia no esquema. Os advogados alegam que os mensaleiros foram penalizados mais de uma vez por ocuparem postos hierarquicamente superiores.

As defesas da cúpula do Banco Rural argumentaram que o STF interpretou como crimes diferentes o que seria um mesmo fato: a concessão de empréstimos bancários fraudulentos cujos recursos irrigaram o esquema do mensalão. Para os advogados dos banqueiros, a conclusão de que os empréstimos foram forjados não poderia motivar a penalização dos dois por gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Assim como já havia feito o ex-presidente do PT, José Genoino, a banqueira Kátia Rabello, por exemplo, também alega que não houve provas de sua participação na trama criminosa e que sua penalização ocorreu apenas em função do cargo que ocupava na época do escândalo do mensalão.

Presidente da Câmara dos Deputados na época do escândalo do mensalão, o deputado petista João Paulo Cunha (PT-SP) contesta a determinação de perda do mandato parlamentar. Para a defesa, não estaria claro se o plenário da Câmara tem de apenas declarar a perda do mandato ou se pode levar à votação o caso. “A dúvida que permanece diz respeito à natureza do pronunciamento posterior do Poder Legislativo no caso de sentença penal transitada em julgado, se declaratório ou constitutivo”, alega o advogado Alberto Toron.

Embora seja comum entre os ministros cortarem trechos dos seus votos quando da publicação do acórdão, a defesa dos mensaleiros utilizou os embargos de declaração para contestar a omissão de cerca de 1.300 falas dos ministros. De acordo com os advogados, partes do acórdão ficaram sem sentido e com cortes bruscos na narrativa do julgamento. O argumento foi utilizado, por exemplo, pelas defesas de José Dirceu e Marcos Valério.

De caráter mais técnico, um dos embargos apresentados pela defesa de Marcos Valério afirma que o tribunal teria deixado de analisar uma prova que poderia amenizar a condenação do empresário: dados de uma auditoria interna do Banco do Brasil sobre serviços supostamente prestados pela DNA Propaganda, agência de Valério. A tese será a mesma do ex-diretor do Marketing do BB
Henrique Pizzolato, que também deverá apresentar seus recursos à corte.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A piscina da impunidade.

Enquanto a imensa maioria dos otários eleitores do PT se phodem para ganhar a vida, o Ptralhão, vagabundo e condenado por crimes de formação de quadrilha e corrupção, se esbalda ao lado de sua Evanise nas piscinas da vida.
Nas inacabáveis férias do corrupto socialista de boutique, ainda constam passeios de iate e muita comilança do bom e do melhor.
A militontância que jamais poderá curtir umas férias no mesmo nível, e os bate paus do PT dentro das casas legislativas continuam trabalhando para livrar a cara do bandidão da cadeia. Enquanto isso...

Sinceridade, quem prestar atenção no tipo de vida que estão levando os "caciques" do PT, só sendo mesmo muito otário para acreditar em um partido de trabalhadores.
Há muito o PT largou a ideologia e partiu para o capitalismo selvagem. Digo selvagem porque eles avançam sobre o dinheiro público com uma vontade animal.

O que eu sempre disse, se confirma, quando vemos essa cambada levando vida de nababo. 
O PT chegou ao poder só pelo dinheiro, e usam a ideologia para tapear militonto idiota, e eleitor otário.
As imagens são uma afronta ao judiciário Brasuca; elas, nas entrelinhas, dizem que o bandidão aí não irá amargar um dia sequer de cana dura.

A certeza de impunidade é tamanha, que o palhação não sente constrangimento algum de posar de milionário e comedor.
 
E a escrita se repete, tem mulher que adora viver ao lado de bandido.
Apesar de eu não acreditar na justiça Brasuca, tenho a maior fé que ela irá me desmentir e mandar este traste safado para a cana dura.

O sorriso do meliante na foto é a marca registrada dos que acreditam estar acima das leis.
E o mais engraçado, recentemente, vimos Carlinhos Cachoeira à beira de uma piscina em um resort ao lado de sua mulher. A imprensa amestrada e os burros de plantão, deitaram o cacete na "afronta" que cometia o outro meliante.
E agora?
Porque será que os jornaleiros cretinos estão tão calados?  

Socialismo sem dignidade.

 
A escassez de bens e serviços em economias socialistas é algo previsto pelos economistas austríacos a décadas. Todavia, tiranos insistem neste tipo de sistema.

O Governo petista pensa em leis para beneficiar aos bandidos e não suas vítimas.

Seu Viriato é pobre. Seu Viriato contribuiu 38 anos com o INSS. Seu Viriato usa camisa e sapato que os assassinos de sua filha não usariam. Seu Viriato não cheira cocaína. Seu Viriato agora procura um emprego aos 70 anos. Ninguém chama seu Viriato para escrever artigo.

Vejam esta imagem, publicada no Estadão, em foto de Nilton Fukuda.

São os pais da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, devastados pela dor. Olhem as roupas. É gente de remediada para pobre, que luta para sobreviver. Nenhum daqueles vagabundos que mataram Cinthya aceitaria usar os sapatos gastos de seu Viriato Gomes de Souza, que tem 70 anos e contribuiu 38 anos para a Previdência Social.
Nenhum daqueles vagabundos aceitaria sair à rua com uma camisa modesta como a de seu Viriato, que ele pagou com o seu trabalho.
Seu Viriato não tem Audi.
Seu Viriato não cheira cocaína, a exemplo do “menor” que matou a sua filha.
OS BACANAS QUEREM DESCRIMINAR A COCAÍNA.
 
O deputado petista Paulo Teixeira (SP) quer que seja permitido aos brasileiros portar cocaína para até 10 dias de consumo sem que isso seja considerado crime. Os que redigiram a nova proposta de Código Penal acham que é muita coisa. Eles acham que tem de ser apenas para cinco dias. Seu Viriato e sua mulher terão agora de achar um jeito de sobreviver, enquanto pensadores pendurados nas tetas do Estado querem descriminar as drogas.
Seu Viriato tem uma filha deficiente. A irmã dentista era o esteio da casa. Agora ela está morta porque o menor, o que estava cheirado, ficou irritado com o fato de ela só ter R$ 30 na conta bancária. Ele precisava cheirar mais, ora essa!, e a dentista não tinha dinheiro suficiente para alimentar o seu gosto. Os bacanas acham que seu Viriato deve ajudar a pagar o tratamento do “doente” que matou a sua filha. Mas também acham que se deve descriminar o porte de cocaína para até 10 dias de consumo, cinco quem sabe.
*Extraído do texto de Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dia do trabalhador.


Piada de brasileiro.

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Um prefeito e sua ignorância.

Hora de mudar o ECA.
Fernando Haddad afirmou que é contra a redução da maioridade penal e que acha difícil que o tema avance no Congresso Nacional, respaldando sua tese no fato de que temos uma população carcerária das maiores do mundo em condições impróprias. Talvez, então, não devamos “mexer” no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), deixando os menores infratores soltos nas ruas, já que ninguém providenciou lugar próprio para eles. Ora, sr. Haddad, o que o senhor deveria fazer é apoiar a iniciativa de Geraldo Alckmin, que propôs a revisão deste estatuto. Do jeito que está não pode ficar, algo tem de ser feito, e com a máxima urgência! O prefeito de São Paulo também mencionou a “tese” de que essa questão necessita ser debatida profundamente, pois a população, em momento de comoção, tem a tendência de aprovar, em outras palavras, qualquer coisa. Momentos de comoção estamos vivendo há muitos anos, pois é um crime hediondo atrás do outro. E tempo já houve para que olhassem para esse tema, o que não houve foi “boa vontade” nem senso de responsabilidade e competência por praticamente nenhum de nossos representantes. No último sábado, estive na passeata na Avenida Paulista, onde número enorme de famílias esteve presente para exigir mudanças nas leis penais e no ECA. Aconselho o senhor Haddad a ir à próxima passeata para tomar conhecimento de que não se trata há muito de um caso isolado aqui, outro ali. Para se inteirar de que vivemos uma guerra no nosso dia a dia, tentando sobreviver a este governo que não se movimenta em direção da sociedade, para protegê-la de bandidos cruéis e sem respeito à vida. Para entender que hoje se mata por divertimento, com prazer. Para viver de perto o drama de famílias destroçadas, incapazes de superar o descaso de nossas autoridades, pois seus filhos ou amigos perderam sua vida tragicamente, e estão lutando para proteger seus outros filhos e os filhos de todos nós. Para ver as lágrimas vertidas em pronunciamentos de quem tem uma dor que nunca será curada! O senhor prefeito precisa tomar conhecimento das estatísticas para, no mínimo, não dizer que é uma comoção simplesmente: é, além de tristeza dolorida, um pedido desesperado de socorro! A vida, sr. prefeito, pede passagem. Pede, não, exige!
*Myrian Macedo  

Para que não haja impunidade.

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terça-feira, 30 de abril de 2013

Dinheiro público jogado fora...

É um absurdo! Gasta-se 1 milhão de reais de dinheiro público para "inventar" o que já existia e fazer campanha política, ilegal, um ano antes da eleição.
Será que a Justiça não percebe? Ou será que está conivente com essa aberração?

Não é nada, não é nada...não é nada!

Nada:
Nada de nada:

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O desgoverno em números oficiais.

De acordo com publicações, segundo o censo 2010, do IBGE, a renda média domiciliar per capita do brasileiro era de R$ 767,00.
Pelo Censo de 2.000, o valor era de R$ 586,00 e, fazendo-se as contas, temos que a Renda Domiciliar per Capta  de 2002 foi de uns R$ 622,20
Aconteceu um aumento de 23,27% no (dês) governo Lula, enquanto a inflação medida pelo IPCA-IBGE no mesmo período foi de 56,57%.
Em 2002 estes R$ 622,20 compravam a média de 4,92 Cestas Básica do Dieese em Belo Horizonte, e em 2010 os R$ 767,00 dariam para comprar só a média de 3,40 da mesma Cesta Básica.

Menores bem maiores....

Após o estúpido assassinato do jovem Victor Hugo, por um menor, repete-se a estupidez no assassinato da dentista, também por um menor. Aí volta a discussão da redução da maioridade penal para 16 anos. Os defensores dos bandidos, curiosamente todos de esquerda, alegam que não se deve discutir estes assuntos no calor da emoção. Novamente, ou é má fé ou ignorância, e eu fico com a má fé, pois com 50.000 assassinatos ano no Brasil, o que representa 137 assassinatos dia, estamos infelizmente diariamente no calor da emoção. O que se precisa discutir é a instauração da pena de morte para qualquer idade do criminoso, principalmente para os casos de homicídio como o do jovem Victor Hugo, aonde não resta dúvida da autoria, bem como para os casos de réus confessos, ou para os casos de reincidência, ou para os casos aonde as penas cumuladas superam os 100 anos, ou para os casos aonde as penas somadas a idade do condenado também superem os 100 anos. O sistema prisional brasileiro, infelizmente não recupera o criminoso, ao contrário, potencializa a sua ação criminosa. A par disto, o custo de um criminoso preso é superior ao salário de um trabalhador honesto, o que é uma tremenda injustiça com os milhões de trabalhadores honestos, que sustemtam os criminosos presos.
*Ingo Schmidt
COMENTO: Em questão de penalização à criminalidade:"Maioridade para todas as idades!"

domingo, 28 de abril de 2013

Cachoeira "rebola", recusa o bafômetro e é detido.

Carlos Cachoeira tem carteira de habilitação apreendida após blitz, em GO (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Cachoeira tem carteira de habilitação apreendida pós blitz
O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi detido na madrugada deste domingo (28) após se recusar a fazer o teste do bafômetro, informou a Polícia Rodoviária Federal em Goiás.
Segundo a PRF, Cachoeira foi abordado por policiais em uma blitz da Lei Seca na BR-060, em Anápolis (GO), quando voltava de um show do cantor Gusttavo Lima.
Ele foi encaminhado ao 6º Distrito Policial da cidade, onde pagou fiança de R$ 22 mil, o equivalente a 1/4 do valor do carro que dirigia, segundo a PRF, e foi liberado. A carteira de motorista foi apreendida.
Procurado pelo G1, o advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões, afirmou que não tinha conhecimento do ocorrido. (Portal G1)

PT e PSDB protagonizam a excrescência da PEC 33.

O deputado federal José Nazareno Cardeal Fonteles é do PT do Piauí e é membro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal. 
Sua posse, como deputado federal, foi “arrumada” talvez para os tais objetivos impactantes. A tal PEC 33, seria um deles...
Não tendo sido eleito no Piauí, tornou-se suplente, e ascendeu a CCJ, provisoriamente, no lugar do já “conhecido” José Mentor (PT-SP).
 
Comenta-se que foi escolhido “a dedo” para a absurda “missão” de assumir a responsabilidade de autor da PEC 33. Uma verdadeira afronta a Constituição no que concerne a independência e harmonia de poderes.
Tão absurda como a autoria foi também a relatoria da tal PEC. Imaginem que coube relatar essa excrescência ao Deputado João Campos do PSDB-GO.
 
Mas porque um deputado do PSDB, que se diz oposição, aceita relatar uma aberração constitucional?
Sei não! Cada vez  mais acho que neste país não há oposição.

Aos poucos, o PT prepara o golpe socialista para dominar o país.

Ontem, à noite, os petistas ocuparam espaço no horário nobre da televisão brasileira para, sob o pretexto de propaganda eleitoral, sempre mentirosa e exagerada de seus "feitos", macular a bandeira do Brasil ao ostentá-la entre duas bandeiras de significado esquerdista e nocivo à nação: a do PT e uma totalmente vermelha, cor preferida pelo comunismo.
Passo a passo, com o luxuoso auxílio dos partidos que lhe dão apoio - a excrescência da base aliada - os petistas "pintam" o país de vermelho e encaminha esta República pujante para o abismo do socialismo, levando o país à bancarrota.

Tarso Genro gasta dinheiro público na Palestina.

A pretexto de estabelecer comércio com a Palestina, o petista Tarso Genro, engodo político que governa o estado do Rio Grande do Sul, gasta dinheiro à toa.
O crescimento econômico do território palestino é insustentável porque é altamente dependente de ajuda externa, avaliou o Banco Mundial, em relatório divulgado em julho passado.
É incrível a capacidade que tem os petistas de gastar dinheiro público com atos infrutíferos. O cinismo dessa gente, que contrariando todos os princípios democráticos, teima em se ombrear com escória da política internacional, é ignorado de forma nojenta por grande parte da imprensa brasileira.
 
A que preço e até quando o povo brasileiro, menos esclarecido, continuará sendo ludibriado por essa gente e a excrescência de seu discurso esquerdista?
Até quando os engodos esquerdistas, como Tarso Genro , serão votados pelo povo brasileiro?
Estamos, sem dúvida, no país das contradições, de toda natureza!
Infelizmente!