sábado, 24 de maio de 2014

Como denominar esse tipo de gente?

Odebrecht financia fornecedor de obra do porto de Cuba

Responsável pela modernização do porto de Mariel, construtora repassou R$ 3 milhões a empresa que depois inspecionaria terminal. Secretário do Coaf estranha procedimento em negócio que envolve financiamentos do BNDES. Para ele, há possibilidade de “desvio de recursos públicos”
Na foto, Dilma Rousseff e Raul Castro inauguram porto.

Apenas ignorante.

Ela (não) está sabendo legal…

Ideli Salvatti cansou de repetir por aí que assumiu a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República por ter afinidade com a área, não como consequência de um arranjo político. Ninguém acreditou.
Mas ontem Ideli deu a prova real de que não sabe nada do ministério que comanda. Ideli aproveitou que Dilma Rousseff sancionou a Lei que torna crime hediondo a exploração sexual infantil para posar numa foto com Xuxa,
mas sequer deu uma lida no texto proposta, que tem apenas um parágrafo.
Os jornalistas queriam saber se o projeto alcançava também o termo abuso sexual. Ninguém melhor do que a ministra para esclarecer, não?
Claro que não.
Ideli titubeou e não soube responder que abuso sexual já é crime hediondo há tempos. 
(Lauro Jardim - Veja)

O lulopetismo surtou!

A cada pesquisa tornada pública aumenta o descontrole dos petistas que dão expediente no Palácio Planalto.
O último a perder as estribeiras foi o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, professor de direito penal da PUC São Paulo. Forçando a mão pode-se afirmar que o doutor seria um jurista, um homem das leis.
Em resposta a uma crítica do senador Aécio Neves, sobre o descaso do governo federal na área de segurança pública, o doutor Cardoso afastou-se do exercício do cargo de ministro da Justiça para incorporar a figura do justiceiro do governo de plantão. O ministro, abusando das prerrogativas de autoridade pública, deixou claro que prefere o argumento da força em detrimento da força do argumento.
O senador Aécio Neves, como senador, pré-candidato à presidência da República e líder do principal partido da oposição, encontra-se no seu legítimo direito de fazer críticas ao adversário.
O ministro Eduardo Cardoso, como representante do governo federal, tem todo o direito de responder as críticas da oposição, desde, é claro, que se comporte com a devida compostura que a liturgia do seu cargo exige.
Assinale-se que ao dizer que o governo federal está sendo omisso com a segurança dos seus cidadãos e que pouco se fez presente na liberação de verbas destinadas no orçamento para serem aplicadas na segurança pública, falou com consistência e pautado em números.
Aécio fez suas críticas dentro de um espectro que envolve respeito político e elegância verbal. Em nenhum momento em que responsabilizou o governo federal pelo descaso com o direito de ir e vir da população em geral, o senador mineiro o fez de forma desrespeitosa ou deseducada.
Aliás, os adversários podem dizer o que quiser sobre Aécio Neves, mas jamais podem deixar de reconhecer a maneira sempre elegante com que o ex-governador trata seus adversários.
Infelizmente para a democracia e para o bom trato que deve existir entre políticos de partidos diferentes – considerando aí o valor pedagógico do fazer política – o ministro José Eduardo Cardoso não só desrespeitou o líder da oposição com sua manifestação destemperada, como atingiu o povo mineiro.
Para quem convive e tem proximidade com o povo mineiro sabe bem da sua boa índole e da forma amigável com que recebe pessoas de fora do Estado. Desconheço outro povo tão receptivo como o mineiro, principalmente os mineiros que vivem no interior do Estado.
Pois o ministro petista José Eduardo Cardoso, de um cinismo só e metido a engraçadinho, insinuou que o senador Aécio Neves não exercia com apego a sua função de legislador no Senado Federal e - fazendo graça - desqualificou o senador como homem de Minas, ligando-o ao Rio de Janeiro.
Sem perder a compostura e de maneira educada, o senador Aécio Neves soltou uma nota oficial, muito bem escrita e convincente, em resposta as ofensas do ministro Cardoso, salientando o óbvio: que não se pode brigar com os fatos.
A rigor, ministro, nem sempre quem fala grosso é o detentor da verdade.
Em tempo: Embora o jornalista Reinaldo Azevedo tenha se manifestado em seu blog, com a mais absoluta propriedade sobre esse assunto, nunca é demais sair em defesa da boa educação.
*Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito.- Via Fcebook

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz, Mariana Ximenes 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Reprovada.

Dona Dilma reprovada novamente! E mais um vez ela cai nas pesquisas. É o povo Brasileiro mostrando sua indignação com esse (des)governo. Confira a pesquisa completa http://bit.ly/1n8OiAq

Dataverdade informa.

O levantamento tem por base as opiniões por e-mail e via facebook. É impressionante o numero de indecisos que ainda existe a menos de cinco meses das eleições. Tal leva de indecisos pode pender para um lado ou outro. Muitos ainda esperam Marina ser cabeça de chapa, outros aguardam o vice do PSDB, mas impressionante é que a direita continua à margem.
Na hora em que ela se decidir pode adicionar até 20% de votos ao candidato escolhido. E não será Dilma nem Eduardo Campos, claro !

Dilma quer trabalho "picado".

Dilma quer "trabalho picado" (acabando com direitos trabalhistas) e afirma que jornada de 40 horas semanais é loucura! Como o poder mudou a opinião da antiga trabalhista Dilma Rousseff e o combalido PT - Partido Transformista!!!

Uma síntese da concepção militante sobre democracia.

Uma pessoa fez um comentário a um post meu aqui no Facebook (com a entrevista de José Miguel Vivanco, diretor do Human Rights Watch, sobre a Venezuela). Leiam o comentário:
"Pois é, essa oposição na Venezuela está do lado do grande capital, é contra os interesses do povo. O governo democrático tem mais é que descer o cacete mesmo, pra esse povo aprender de uma vez qual é o sentido da história. Estamos fadados ao socialismo democrático".
Perguntei a ele se foi uma ironia. Ele respondeu que "foi sim uma ironia. Ou melhor, um exercício de alteridade" (?). De qualquer modo o comentário define com perfeição o que hoje chamamos de esquerda autocrática. É uma síntese da concepção militante sobre democracia Vejam os conceitos:
a) "povo" (uma palavra estranha usada pelos populistas para designar os rebanhos que querem conduzir: populus, como se sabe, foi um termo empregado originalmente para designar contingente de tropas),
b) "governo democrático" (confusão de democracia com eleição: o governo é democrático porque foi eleito, então não precisa governar democraticamente),
c) "o governo tem que descer o cacete" (repressão à oposição é legítima, a oposição é ilegítima e não peça fundamental do processo democrático e só deve haver liberdade para os que são da esquerda, nunca para seus inimigos),
d) "sentido da história" (uma imanência: a história não é feita pelas pessoas concretas, mas já vem com um sentido embutido),
e) "estamos fadados ao socialismo" (fadário, sina, fatalidade, destino - todos conceitos autocráticos).
Isso é tudo que alguém poderia imaginar de desumanizante. Mas eles não estão só imaginando: estão praticando. Não acuso o autor do comentário, que disse ter feito um "exercício de alteridade" e sim os militantes que têm esta concepção (que está por trás do que fazem).
Estão entendendo agora por que digo que esses caras não são players do processo democrático?
*Augusto Franco

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Petista babaca e ignorante.

O tal de Tato, moleque de recado do haddad, estava berrando aos quatro cantos hoje que o Alckmin não colocava o efetivo policial nas ruas para retirar os ônibus que estavam parados, impedindo a circulação do trânsito, se baseando numa tal legislação. Ai alguém lembrou o molequinho de recado que a tal legislação estava revogada e que a atribuição de retirar os ônibus das ruas era do haddad (Prefeitura). O Tal Tato meteu o rabinho entre as pernas e se calou. Mas esses petistas se não se emendam. Ô racinha ruim!
*Carlos Vilela, via facebook

O fracasso do PAC em todas as áreas...

O PAC do governo, que na verdade deveria se chamar "Programa de Aceleração da Corrupção", não leva ao crescimento da economia brasileira e à melhoria dos serviços essenciais. O Brasil, com o PAC de Dilma, continua desacelerando. 
*Alvaro Dias (assessoria)

Renan demite diretor-geral do Senado.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acaba de demitir o diretor-geral do Senado, Helder Medeiros Rebouças, informa Ilimar Franco, de Brasília. Ele desobedeceu ordem do presidente da Casa determinando que na folha de pagamento deste mês não fossem incluídos os valores acima do teto do funcionalismo público. A demissão ocorreu logo após a folha ter sido rodado constando o pagamento dos super salários.
A ordem de Renan foi dada na semana passada depois dele ter ouvido os representantes dos funcionários da Casa, como determinou o ministro Marco Aurélio Mello, do STF. Este mandou efetuar o pagamento enquanto a direção do Senado não fizesse o contraditório com os servidores.
Feito isso, e satisfeita a recomendação do ministro do Tribunal, Renan mandou não pagar nenhuma importância acima do teto. Helder desconsiderou a recomendação e foi demitido.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Telefonia será problema da Copa, diz Sinditelebrasil.

E NA COPA DAS COPAS DOS DESAVERGONHADOS 
Pelo menos dois estádios da Copa do Mundo não poderão oferecer telefonia e banda larga móveis aos torcedores conforme o planejado. Executivos do setor reconheceram, nesta terça-feira, 20, que os atrasos nas obras das arenas de São Paulo e Curitiba não permitirão a realização de todos os testes necessários para os equipamentos de transmissão de 3G e 4G.
O diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, disse que a Arena Corinthians e a Arena da Baixada terão dificuldades nos serviços de telefonia e internet devido ao pouco tempo que as empresas estão tendo para instalar seus equipamentos.

"Nós recebemos esses projetos e as salas para a instalação dos aparelhos com um prazo inferior a 60 dias, quando precisamos de até 150 dias para realizar o serviço. Em Curitiba e em São Paulo, haverá algumas dificuldades", afirmou o executivo, em audiência pública conjunta nas comissões de Ciência e Tecnologia, Infraestrutura e Defesa do Consumidor do Senado.
O presidente da Telefônica/Vivo, Antonio Carlos Valente, também citou os estádios de Manaus e Porto Alegre dentre aqueles que atrasaram a liberação do espaço físico para que as empresas instalassem seus equipamentos. "Mas em São Paulo e Curitiba não teremos tempo de realizar todos os testes", acrescentou.
Fora da Copa
Para além da Copa, Levy afirmou que as empresas de telecomunicações representadas pela entidade têm cumprido todas as metas impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O executivo citou os investimentos de R$ 29,3 bilhões do setor em 2013, ano no qual a banda larga móvel registrou um crescimento de 69%.
De acordo com dados do Sinditelebrasil, o número de chips ativados no País chegou a 274 milhões, dos quais 146 milhões têm acesso à internet. "Já temos 3.648 municípios atendidos pelo 3G, o que representa 91% da população e que supera as metas impostas às empresas. Além disso, 105 municípios já contam com o 4G, após a instalação de aproximadamente 8 mil antenas", disse Levy.
O diretor alegou ainda que os preços dos serviços prestados pelo setor têm caído nos últimos anos. "O gasto médio do consumidor com telefonia móvel é de R$ 19,50 por mês, menos de 1% da renda média do brasileiro. Se fosse realmente um serviço muito caro, a demanda e o crescimento do serviço não seriam tão grandes como são hoje", avaliou.
EDUARDO RODRIGUES - Agencia Estado

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A invejada Rachel Sheherazade.

  • Rachel Sheherazade participa do "Eliana" e rebate críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão
Âncora do "SBT Brasil", Rachel Sheherazade participou do "Eliana", deste domingo (18), e rebateu críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão.
Os dois jornalistas criticaram duramente os comentários de Sheherazade. Boechat  disse que a opinião dela "era uma bosta" e a chamou de "fascista". Já Ana Paula Padrão, a classificou como "imatura", "bem intencionada", mas "perigosa".
"Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, sempre o ouço na rádio, mas acho que ele foi muito infeliz. Às vezes ele escorrega mesmo, mas não sou fascista. Ele, como jornalista bem informado, sabe o significado da palavra. Eu sou uma pessoa liberal. Eu acho que ele foi infeliz, profundamente infeliz. Não sei o que ele tem contra mim nessa perseguição", iniciou Sheherazade.  "Gostaria de conversar com ele no 'tête-à-tête', cara a cara. Talvez, até possa mudar de opinião sobre mim", acrescentou em entrevista a Eliana, no SBT.
Sheherazade prosseguiu e também avaliou as críticas de Ana Paula Padrão. "O engraçado é que antes eu tinha Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão como ícones. Quando a gente se aproxima, percebe que não é tudo aquilo que imaginávamos. Outra, que também não me conhece e se sente no direito de julgar", disparou.
Ainda durante o programa, ela revelou ter se inspirado em Cid Moreira para se tornar jornalista. "Eu brincava de ser jornalista no espelho da minha casa. A gente assistia o Cid Moreira no 'Jornal Nacional', e todos reverenciavam aquele homem, em silêncio, e quando dava o intervalo eu ia para o espelho e imitava a voz do Cid. Eu tinha uns 9 ou 10 anos", detalhou.
Ao falar de família, Rachel chorou e se declarou ao marido Rodrigo Porto, com quem está casada há 10 anos. "É aquele homem à moda antiga, que abre a porta do carro e leva café da manhã na cama. As minhas amigas diziam que eu ia ficar solteira, porque eu escolhia demais, que não existia homem perfeito, mas ele chegou", disse, emocionada. "Meu amor, parabéns pela mulher, pela mãe e esposa maravilhosa que é. Mesmo com tanta pressão que sofreu, você continua seguindo os seus valores", surpreendeu Porto, em um vídeo gravado.
"Eu defendo justiça, não o justiçamento"
Durante comentário no "SBT Brasil", em fevereiro, Rachel Sheherazade disse que a ação de "justiceiros", que prenderam um suposto assaltante a um poste na zona sul do Rio, era "compreensível". A declaração culminou com a revolta de políticos, artistas, internautas, pessoas que defendem os direitos humanos e jornalistas.
Neste domingo, Rachel voltou a ser questionada sobre o assunto: "Eu defendo a justiça, não o justiçamento. Jamais defenderia a justiça com as próprias mãos. Sou cristã", contou.
E prosseguiu. "Infelizmente, algumas pessoas distorceram o que eu falei por interesses escusos, e digo mais, com interesses políticos para tentar me intimidar e calar outras opiniões. Ninguém se importou com esse 'menino do poste', ninguém adotou esse 'menino do poste'. E queira saber onde está esse menino. Se alguém teve piedade dele", finalizou a jornalista.
"Contra o Carnaval"

Rachel ficou conhecida nacionalmente depois que emitiu uma opinião em um jornal local, na Paraíba, onde afirmou que "Carnaval é negócio de ricos". Silvio Santos viu o vídeo, gostou e a contratou.
Eliana quis saber se ela continua com a mesma opinião sobre o maior evento cultural do Brasil. "Continuo. Hoje o Carnaval é financiado, tem cordões de isolamento, separam brancos e negros e quem fatura com isso? Grandes empresários, grandes empresas de cervejaria, artistas baianos faturam alto", opinou Rachel a Eliana, que também participa do Carnaval baiano. "Mas quem disse que nunca pulei Carnaval? Já pulei. Tinha um baile infantil na minha cidade e todos os anos os meus pais me levavam. E eu ficava muito feliz", acrescentou.
*Fonte: http://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/18/rachel-sheherazade-rebate-criticas-de-ricardo-boechat-e-ana-paula-padrao.htm

Marina continua petista...

Marina Silva declara apoio ao PT no segundo turno.
Alguém esperava alguma outra decisão de Marina Silva, cobra criada por Lula, sua ministra e admiradora, do que apoiar o PT que não sai do seu corpo e da sua alma ruins? Ontem, em entrevista à Folha de São Paulo, preocupada em viabilizar a sua rede que furou, a ex-ministra de Lula deu uma séria de declarações para minar uma possível aliança entre Aécio e Campos no segundo turno. Marina Silva saiu do PT, mas o PT não saiu dela. Leia abaixo:
"O PSDB sabe que já tem o cheiro da derrota no segundo turno. E o PT já aprendeu que a melhor forma de ganhar é contra o PSDB."
"Campos protagoniza uma agenda progressista de respeito aos direitos sociais, de não ir pelo caminho mais fácil de reduzir a maioridade penal e as conquistas dos trabalhadores."
"Não fizemos nenhum tipo de acordo eleitoral. Não tenho como objetivo de vida ser presidente do Brasil."

Governo Dilma caminha firmemente para completar quatro anos de estagnação industrial...

O governo da presidente Dilma Rousseff caminha firmemente para completar quatro anos de estagnação industrial e de destruição de empregos na indústria. Por causa da campanha eleitoral, ministros e altos funcionários estão mobilizados para defender a impropriamente chamada política industrial, uma confusa mistura de benefícios fiscais seletivos e de financiamentos a grupos escolhidos como vencedores nacionais - alguns quebrados pouco tempo depois da escolha. O primeiro obstáculo diante da tropa eleitoral será formado pelos números oficiais. Os dados produzidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são mais arrasadores que qualquer discurso do mais veemente oposicionista. Em março, segundo o último levantamento, os empregados no setor foram 0,2% mais numerosos que em fevereiro, mas esse aumento ficou longe do necessário para anular as perdas acumuladas nos últimos anos, quando a produção cresceu nos demais emergentes e quase nada avançou no Brasil.

Quase todo o quadro é muito ruim. O número de assalariados na indústria, em março, foi 1,9% menor que um ano antes. No primeiro trimestre, 2% inferior ao dos primeiros três meses de 2013. No acumulado de 12 meses houve uma redução de 1,4%. De fevereiro para março no número de horas houve redução de 0,3% nas horas pagas e de 2,1% na folha de pagamento real, isto é, descontada a inflação. As horas pagas diminuíram 2,4% na comparação com março do ano passado e 2,3% no cotejo do primeiro trimestre deste ano com o de 2013.

*Em O Estado de S.Paulo

domingo, 18 de maio de 2014

Lobão, Calheiros e as fraudes bilionárias no fundo de pensão dos Correios, ameaçado de intervenção. E de quebrar.

Por trás de tudo, Edison Lobão e Renan Calheiros
No final do governo Lula, um jovem e brilhante operador do mercado financeiro ascendia no rarefeito mundo da elite política de Brasília. Era Fabrizio Neves, dono da Atlântica Asset, empresa que montara fundos no mercado financiados sobretudo pelo Postalis, fundo de pensão dos Correios.
O Postalis era comandado por afilhados do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e do senador Renan Calheiros, ambos do PMDB. Fabrizio dava festas e promovia jantares em Brasília e São Paulo. Num deles, contratou o cantor Emílio Santiago e um dos pianistas que tocavam com Roberto Carlos. Colecionador de armas, dono de bom papo, Fabrizio fez amizades com políticos, diretores do Postalis e lobistas – a maioria deles ligada ao PMDB. Segundo seis desses altos quadros do PMDB, Fabrizio participava também das reuniões em que se discutia o financiamento das campanhas em 2010. Com pouco tempo de Brasília, Fabrizio já se tornara um homem poderoso na capital.
Sobre Fabrizio, sabia-se apenas que ele morara em Miami, onde fizera fortuna no mercado financeiro. No Brasil, ele estava em alta; nos Estados Unidos, era caçado por credores e pelos investigadores da Securities and Exchange Comission, a SEC, órgão que regula o mercado financeiro americano. Acusavam-no de ser o arquiteto de uma fraude que envolvia o dinheiro arrecadado no Postalis.
A caçada judicial terminou recentemente nos Estados Unidos, e suas consequências ainda não se fizeram sentir no Brasil. A ascensão de Fabrizio por lá se deu com dinheiro daqui – dinheiro dos carteiros e funcionários dos Correios, que financiam suas aposentadorias contribuindo para o Postalis. A queda de Fabrizio terminou por lá. Mas ainda promete começar por aqui. E isso aterroriza o PMDB.
*Leia a reportagem de Diego Escosteguy, na Revista Época.

A volta dos que não foram: Rosemary faz chantagem contra Dilma

A discrição nunca foi uma característica da personalidade da ex­-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha. Quando servia ao ex-presidente Lula em Brasília, ela era temida. Em nome da intimidade com o “chefe”, como às vezes também se referia a ele, Rose fazia valer suas vontades mesmo que isso significasse afrontar superiores ou humilhar subordinados. Nos eventos palacianos, a assessora dos cabelos vermelhos e dos vestidos e óculos sempre exuberantes colecionou tantos inimigos — a primeira-da­ma não a suportava — que acabou sendo transferida para São Paulo. Mas caiu para cima. Encarregada de comandar o gabinete de Lula de 2009 a 2012, Rose viveu dias de soberana e reinou até ser apanhada pela Polícia Federal ajudando uma quadrilha que vendia facilidades no governo. Ela usava a intimidade que tinha com Lula para abrir as portas de gabinetes restritos na Esplanada. Em troca, recebia pequenos agrados, inclusive em dinheiro. Foi demitida, banida do serviço público e indiciada por crimes de formação de quadrilha e corrupção. Um ano e meio após esse turbilhão de desgraças, no entanto, a fase ruim parece ter ficado no passado. Para que isso acontecesse, porém, Rosemary chegou ao extremo de ameaçar envolver o governo no escândalo.
Em 2013, no auge das investigações, quando ainda lutava para provar sua inocência, a ex-se­cretária Rosemary procurou ajuda entre os antigos companheiros do PT — inclusive Lula, o mais íntimo deles. Desempregada, precisando de dinheiro para pagar bons advogados e com medo da prisão, ela desconfiou que seria abandonada. Lula não atendia suas ligações. O ex-ministro José Dirceu, às vésperas da fase final do julgamento do mensalão, estava empenhado em salvar a própria pele e disse que não podia fazer nada. No Palácio do Planalto, a ordem era aprofundar as investigações. Em busca de amparo, Rose concluiu que a única maneira de chamar a atenção dos antigos parceiros era ameaçar envolver figuras importantes do governo no escândalo. Mensagens de celular trocadas pela ex-secretária com pessoas próximas mostram como foi tramada a reação. Magoada com o PT por ter permitido que a Casa Civil aprofundasse as investigações sobre suas traficâncias, Rose destila ódio contra a então ministra Gleisi Hoffmann. Em uma conversa com um amigo, em abril do ano passado, desabafa: “Tão chamando a ministra da Casa Civil de Judas!!! Ela bem que merece!!!”. O interlocutor assente: “Ela vazou a porcaria toda. Vamos em frente”. Rose acreditava que o próprio Palácio do Planalto estava por trás das revelações sobre o desfecho da sindicância — “a porcaria toda” — que apontava, entre outras irregularidades, o seu enriquecimento ilícito no cargo.
Com o fundo do poço cada vez mais próximo, Rosemary decidiu arrastar para dentro do escândalo figuras centrais do Planalto e, se possível, a própria presidente Dilma Rousseff. A estratégia consistia em constranger os antigos colegas de governo pressionando-os a depor no processo que tramitava na Controladoria-Geral da União. “Quero colocar o Beto e a Erenice Guerra”, diz Rose em uma mensagem. “Você quer estremecer o chão deles?”, questiona o interlocutor. “Sim”, confirma Rose. “Porque vai bombar. Gilberto Carvalho também?”, indaga. “O.k.”, devolve ela.
As autoridades que deveriam “estremecer” não foram escolhidas por acaso. Atual chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, Beto Vasconcelos era na ocasião o número 2 da Casa Civil. Ao lado da ex-ministra Erenice Guerra, ele servira a Dilma no Planalto durante anos. Rose os conhecia como a palma da mão e sabia que eles tinham plena consciência do seu temperamento explosivo. A conclusão da conversa no celular, resumida pelo interlocutor, revela as reais intenções da ex-secretária: “Vai rolar muito stress... Vão bater na porta da Dilma. Vão ficar assustados”.
O plano embutia um segundo objetivo. Rosemary também queria se reaproximar de um ex-amigo em especial. Ao tentar “estremecer” o chão de Gilberto Carvalho, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência e homem de confiança de Lula, Rose tinha um propósito bem específico. Ela queria restabelecer as suas ligações com “Deus”, como a ex-sec­retária­­ costuma se referir ao ex-presidente Lula. Em outra troca de mensagens de celular, um interlocutor diz a Rose que, com a indicação das testemunhas — Gilberto Carvalho, Beto Vasconcelos e Erenice Guerra — no processo da CGU, “o momento é oportuno para aproximação com Deus...”. Mas a ex-pro­tegida de Lula se mostra cética e insatisfeita. “Vai ser difícil. Ele está com muitas viagens. Não posso depender dele”, diz Rose. Não se sabe exatamente o que aconteceu a partir daí, mas a estratégia funcionou. Um dos homens mais próximos a “Deus”, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, cuidou pessoalmente de algumas necessidades mais imediatas da família de Rosemary durante o processo. Além de conseguir ajuda para bancar um exército de quase quarenta juristas das melhores e mais caras bancas de advocacia do país, a ex-se­cretária reformou a cobertura onde mora em São Paulo e conseguiu concretizar o antigo projeto de ingressar no mundo dos negócios.
Rosemary comprou uma franquia da rede de escolas de inglês Red Balloon. Para evitar problemas com a ficha na polícia, o negócio foi colocado no nome das filhas Meline e Mirelle e do ex-marido José Cláudio Noronha. A estratégia para despistar as autoridades daria certo não fosse por um fato. A polícia já havia apreen­dido em 2012, na casa de Rose, todo o planejamento para aquisição da franquia. Os documentos mostravam que o investimento ficaria a cargo da quadrilha que vendia influência no governo. Na época, a instalação da escola foi orçada em 690000 reais — padrão semelhante aos valores praticados atualmente no mercado —, dinheiro que Rosemary e seus familiares não possuíam. Como, então, a família que informava ter um patrimônio modesto conseguiu reunir os recursos? Procurada por VEJA, Meline Torres, responsável pela administração da escola, informou que todos os investimentos foram realizados a partir de “economias”. “Eu trabalhei muito durante a minha vida (Meline tem 29 anos). Trabalho desde os 18 anos com registro em carteira e tenho poupança. Meu pai também está me ajudando com recursos dele, aliás, do trabalho de uma vida”, explicou. Rosemary não quis se pronunciar.
*De Robson Bonin / Veja

Um mentiroso é sempre desmascarado: O maior usineiro do mundo desmente "feitos" citados por Lula na TV.

rubens ometto
Rubens Ometto, o maior usineiro do mundo, decidiu investir em outros setores
MAIOR USINEIRO DO MUNDO DESMENTE ‘FEITOS” CITADOS POR LULA NA TV
EX-ALIADO ATRIBUI A LULA MAIOR CRISE DA HISTÓRIA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO
O empresário paulista Rubens Ometto, considerado o maior produtor de açúcar e álcool do mundo, que foi a Nova York para receber o título de “Homem do Ano”, da Câmara Americana do Comércio, desmentiu enfaticamente todos “feitos” relativos ao  setor sucroalcooleiro, atribuídos pelo ex-presidente Lula ao seu governo, durante o programa do PT na TV, exibido neste quinta-feira à noite.
O setor sucroalcooleiro vive a maior crise de sua história, iniciada no governo Lula. Só nas últimas cinco safras, 44 usinas fecharam, 25 em São Paulo, e há 33 usinas em recuperação judicial . O endividamento é altíssimo: em 20% das usinas, 30% da receita estão comprometidos com serviço da dívida (juros e amortizações). Mais de 80 mil pessoas foram demitidas.
Ometto – que se aliou a Lula, acreditando em seus compromissos com o setor, no início do seu governo – não poupou críticas em Nva York às decisões (ou à falta delas) que levaram o setor a enfrentar a mais séria crise de sua história.
As críticas de Ometto foram feitas diante de uma platéia de empresários brasileiros e norte-americanos, que pareciam surpreendidos pelo tom áspero das críticas, em razão das ótimas relações que ele já teve com Lula e próceres do PT.  Ele está tão desapontado com os rumos do setor sucroalcooleiro que resolveu diversificar e, pela primeira na história de suas empresas, resolveu direcionar todos os seus investimentos para áreas que nada têm a ver com açúcar ou álcool. Em maio, por exemplo, pagou .R$ 3,4 bilhões pela Comgás, maior distribuidora de gás natural do país. É o maior aquisição de sua vida.
Ao contrário do que Lula afirmou e Ometto já tiveram uma lua de mel. Agora, têm visões muito antagônicas sobre o sucesso do Etanol brasileiro, um dos vários programas que ficaram pelas estradas.

Nervoso: Renan ameaçou renunciar à presidência.

Renan irritado...
Como a irritação de Renan cresce na proporção dos cabelos, produto de implante, os senadores já o chamam, no cafezinho, de “Sansão”.
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem demonstrado incomum nervosismo, chegou a ameaçar renúncia à presidência do Senado, durante reunião da Mesa Diretora, nesta quinta-feira (15). Discutiam-se temas como os cortes de funcionários terceirizados, mas a maioria dos integrantes da reunião se colocou contrária à sua posição e ele os pressionou ameaçando renunciar ao cargo na mesa. Presidente do Senado, Renan Calheiros. Foto: José Cruz/ABr...

MOTIVOS NÃO FALTAM
Governo em declínio, Petrobras sob investigação e a difícil decisão de não disputar o governo de Alagoas alteraram o humor de Renan.
CORTES DA DISCÓRDIA
Solidários aos ameaçados de demissão, senadores ficaram contra os cortes na TV Senado. Foi isso que tanto irritou o presidente daO ANTIRENAN
Grupo de senadores articula para Pedro Simon (PMDB-RS) assumir a tarefa de um discurso do tipo “chega-pra-lá”, contra Renan Calheiros.
VALENTIA
Como a irritação de Renan cresce na proporção dos cabelos, produto de implante, os senadores já o chamam, no cafezinho, de “Sansão”.
*Fonte: Coluna Cláudio Humberto