sábado, 11 de abril de 2009

Dia especial para a Renata

Renata, minha caçula, faz aniversário hoje. Parabéns Renatinha! Saúde, Paz e Amor no coração.

Porque hoje é Sábado, uma homenagem a uma bela mulher

A bela atriz Rachel Welch

Charge da semana


Lula vira as costas para a realidade brasileira

Governo de Sergipe acusado de desviar R$ 43 milhões

O Sindicato dos Professores da Rede Pública denunciou ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas de Sergipe um suposto desvio de R$ 43 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento, do governo federal.
Acusa o governador petista Marcelo Déda de recorrer a dois parentes desembargadores para julgar ilegal a greve da categoria, obrigada a voltar ao trabalho sem os R$ 950 determinados por lei. O governador sergipano Marcelo Deda sempre se ufana e conta, no Estado, que se hospeda no Palácio Alvorada, quando viaja a Brasília.

Irmão de ministro enrolado em escândalo na ANP

A Polícia Federal do Rio investiga a suspeita de crimes nos repasses de royalties de petróleo. Entre os investigados está Victor Martins, diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e irmão do ministro da propaganda do governo Lula, Franklin Martins. A investigação foi revelada por Diogo Mainardi, colunista da revista Veja, e confirmada pela PF. O assunto foi objeto de notícia neste site em agosto de 2008. O esquema seria chefiado por Victor Martins, que é sócio da mulher numa consultoria e teria usado a própria empresa para intermediar o pagamento de R$ 1,3 bilhão de royalties, o que renderia a ele uma comissão de R$ 260 milhões. Em nota, ele negou as acusações. Victor é diretor de Participações Governamentais da ANP, exatamente o setor responsável por calcular os royalties a serem pagos pela Petrobras aos municípios onde se exploram petróleo e gás. Ele disse que está afastado da gestão da Análise Consultoria e Desenvolvimento desde maio de 2005, quando assumiu o cargo na ANP e afirmou que, desde então, a consultoria não assinou nenhum contrato com qualquer prefeitura. Um técnico que o assessorava, Newton Simão, deixou a ANP para trabalhar em uma empresa de consultoria que atua no mesmo segmento.

Tragédia em São Luís, no Maranhão

Bombeiros encontraram dois corpos em local de desabamento em São Luís, capital do Estado do Maranhão. Três casas desabaram em um bairro da periferia.Chove na capital há dois dias.Há previsão de mais chuvas.
Os corpos de um homem e de uma mulher foram encontrados neste sábado (11) entre os escombros de uma casa que desabou na madrugada no bairro Salinas do Sacavém, na periferia de São Luís, segundo informações do Corpo de Bombeiros.Outras duas casas, que ficam próximas a encostas, desabaram. Nos últimos dois dias, choveu mais da metade do esperado para o mês, segundo os meteorologistas. A previsão é de mais chuva para este sábado.Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros Joseilson Leite de Oliveira Sousa, o local onde houve deslizamento é considerado área de risco. A Defesa Civil isolou o local, onde outras dez casas correm risco. A rua que dá acesso ao local está alagada e cheia de buracos e lama. Nas buscas, os bombeiros contaram com a ajuda de moradores do bairro e de máquinas escavadeiras.

Imagem da Semana

Em meio aos escombros, bombeiros tentam resgatar vítimas do terremoto na Itália

Alagoas e Espírito Santo lideram em homicídios no Brasil

Considerados durante anos os Estados mais violentos do país, Rio de Janeiro e Pernambuco perderam o posto. Levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, com base em dados de 2008, mostra que Alagoas e Espírito Santo agora lideram o ranking de homicídios no país. Em 2005, segundo o último levantamento feito pelo Ministério da Justiça, Pernambuco e Rio lideravam as estatísticas de homicídios. Agora, ocupam o terceiro e quarto lugares. Na comparação entre os dados de 2008 e os de 2005, é possível ver que a violência aumentou nos quatro Estados --mas em Alagoas e no Espírito Santo o aumento foi maior. No Rio, o índice de homicídios por 100 mil habitantes passou de 40,5 (2005) para 45,1 (2008); em Pernambuco, de 48 para 51,6. Já no Espírito Santo, o aumento foi de 37,7 para 56,6; e em Alagoas, de 37,2 para 66,2. O levantamento em todos os Estados do país levou em conta um critério único, usado pelo Ministério da Justiça: a soma de assassinatos, latrocínios e lesões seguidas de morte, inclusive homicídios decorrentes de confrontos com policiais. Os dados foram repassados pelas secretarias da Segurança e se baseiam em boletins de ocorrência -exceto Goiás, que computa os dados após a conclusão de inquéritos policiais. Roraima é o Estado com o melhor índice (10,6 por 100 mil) --acima, porém, do que a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera como zona epidêmica de homicídios: a partir de dez assassinatos por 100 mil habitantes. O levantamento inclui dados completos de 23 Estados e do Distrito Federal. Minas Gerais não repassou dados do último trimestre. Piauí só tinha dados da capital, Teresina. Pará e o Amapá não informaram. Para Julio Jacobo Waiselfisz, autor do Mapa da Violência, que usa dados do sistema de saúde para calcular taxas de morte, alguns pontos podem justificar a mudança. "Ao aumentar a repressão nos centros tradicionais, como Rio e São Paulo, pulverizou-se a criminalidade." Para ele, "dinâmicas locais, como pistolagem e narcotráfico" também explicam essa nova disposição. Cláudio Beato, coordenador do Crisp (Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública), afirma que é difícil comparar Estados. Ele diz ainda que "a greve da polícia [de agosto de 2007 a fevereiro de 2008] em Alagoas pode estar se refletindo na taxa".

Video da semana: Dionne Warwick - I'll Never love this way again

Fim do BBB9


Moral da estória: Brasileiro gosta mesmo é de porcaria na TV!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ele prefere a favela a Milão

No mundo de altos e baixos dos jogadores de futebol, a trajetória do atacante Adriano, da Inter de Milão, é hiperbólica. Boa parte de seus colegas nasceu pobre. Adriano nasceu na Vila Cruzeiro, uma das favelas mais miseráveis e violentas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Muitos ascenderam socialmente, e alguns alcançaram a consagração internacional. Adriano ganhou na Itália o apelido de Imperador. Aos 27 anos, tem um patrimônio estimado em 50 milhões de euros. Tem uma mansão na Barra da Tijuca e um iate na Itália avaliado em 2 milhões de euros. Mas diz a quem quiser ouvir que seu lugar é a favela onde nasceu. Lá, sente-se em casa. "Ele fica de bermuda e chinelo, sem camisa, solta pipa... enfim, vira criança de novo", diz seu empresário, Gilmar Rinaldi. Num vídeo que circula na internet, Adriano faz juras de amor à favela. É para lá que o jogador corre toda vez que vem ao Rio de Janeiro. Sua última visita à Vila Cruzeiro, na semana passada, acabou no noticiário policial. O jogador simplesmente desapareceu na quinta-feira, 2 de abril, dia em que deveria ter embarcado de volta para a Itália, e só deu sinal de vida no domingo. Soube-se depois que Adriano havia passado esses dias com os amigos e parentes na favela. Ao reaparecer, não deu nenhuma explicação. Mas, diante da repercussão do caso, e das inevitáveis especulações sobre os motivos que o levaram a desaparecer, convocou uma entrevista coletiva para dizer que não usa drogas, não bebe, e que seus problemas nada têm a ver com o fim de seu namoro com a garota-propaganda Joana Machado. Segundo o craque, tudo aconteceu porque ele não quer mais jogar na Inter. "Perdi a alegria de jogar", disse ele, justificando a decisão de "dar um tempo" no futebol. Adriano tem problemas emocionais conhecidos. Foi revelado pelo Flamengo e, em 2001, transferiu-se para a Itália e entrou em sua melhor fase. Após a morte do pai, em 2004, caiu em depressão e passou a beber. As noitadas se tornaram frequentes, e ele próprio admitiu ter problemas com o álcool. No ano passado, a Inter cedeu o jogador ao São Paulo, avaliando que uma temporada no Brasil poderia ajudar. Funcionou. Adriano submeteu-se por três meses a um acompanhamento psicológico. Voltou a jogar bem e a ser convocado para a seleção brasileira. Na sequência, retornou à Itália. Parecia recuperado, mas o atual escândalo mostra que o drama do craque está longe do fim. Como seu contrato com a Inter só termina em 2010, ele está abrindo mão do salário e ainda terá de negociar uma multa pesada. "Eu poderia ter resolvido tudo de uma maneira melhor", admite Adriano. Tomara que este momento seja apenas mais uma descida na carreira do nosso Imperador.

A páscoa dos brasileiros


A CRUZ QUE CARREGAMOS DIA-A-DIA

O nome é a lei

Durante o governo Fernando Henrique, no final de 1999, o ministro Pedro Malan (Fazenda) fingia interesse na reforma tributária, discutindo-a com parlamentares. Sempre muito cordial, ele perguntou ao deputado Antônio Kandir (PSDB), ex-ministro de Planejamento do mesmo governo:
- O senhor prefere que eu o chame de deputado ou de ministro?
Antônio Palocci (PT-SP) meteu o bedelho, provocando gargalhadas:
- Ministro, em São Paulo ninguém chama o Kandir de ministro, nem de deputado. Todo mundo chama ele de "lei". Lei Kandir.

MPF aponta desvio da ‘empreiteira do PT’

Acusada pelo Ministério Público Federal de desviar no Acre R$ 22,8 milhões durante o ex-governo de Jorge Viana (PT), irmão do senador Tião, a empreiteira Construmil faz terraplanagens para petistas. Em 2002, doou R$ 100 mil para Geraldo Magela (PT) disputar o governo do DF, em 2004 ajudou o PT de Rio Branco e em 2006 doou R$ 500 mil sobretudo para petistas, mas jogou dinheiro fora: ninguém foi eleito.

Marolinha na China


Exportações da China caem 17% em março

As exportações da China tiveram queda de 17% em março, menos que a contração do mês anterior, em meio a sinais de que o recuo na demanda externa deve ser mais ameno, disse o governo nesta sexta-feira (10).Mas, enquanto o declínio nas exportações ameniza, um forte enfraquecimento nas importações empurrou o superávit comercial chinês para US$ 18,56 bilhões, acima dos US$ 4,84 bilhões do mês anterior, disse a Administração Geral do Comércio.
As exportações totalizaram US$ 90,3 bilhões em março, o quinto mês seguido de declínio em bases anuais devido à retração econômica mundial. Em fevereiro, as exportações caíram 25,7% ante mesmo mês do ano anterior na pior queda em mais de uma década.No mesmo mês, as importações recuaram 25%, para US$ 71,7 bilhões. As importações chinesas caíram 24% em fevereiro.

Italianos velam, coletivamente, corpos de vítimas de terremoto

Os italianos fizeram um funeral coletivo nesta sexta-feira (10) para as vítimas do pior terremoto em 30 anos, que devastou a região central do país. O número de mortos subiu para 289. Centenas de pessoas se reuniram em volta dos 205 caixões, muitos deles cobertos de flores e fotos. O funeral ocorreu numa academia de polícia na cidade montanhosa de L'Aquila, a mais atingida pelo tremor de segunda-feira. A missa foi conduzida pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, e começou com uma mensagem do papa Bento XVI. "Nessas horas dramáticas quando uma tragédia atingiu essa terra, eu me sinto presente espiritualmente em meio a vocês e compartilho sua angústia", dizia a mensagem.Na noite de quinta-feira (9) novos abalos sacudiram as áreas mais atingidas. Às 5h22 (0h22 de Brasília), a terra voltou a tremer na região de Abruzzo. Uma réplica alcançou 3,7 graus de magnitude na escala Richter. Na noite anterior fora registrado outro movimento telúrico, por volta das 21h30 locais (16h30 de Brasília), de 4,9 graus, que também foi sentido em Roma.Quatro dias após o terremoto, equipes de resgate ainda retiram corpos dos escompros e a Defesa Civil anunciou que as buscas estão quase no fim. Há 17 mil pessoas vivendo em tendas e outras centenas estão sendo colocados em hotéis.

Quadrilha invade prédio de alto padrão no Morumbi

Três pessoas, entre elas um casal, tiveram o apartamento invadido e ficaram por cerca de meia hora em poder de quatro criminosos, na noite da quinta-feira (9), no bairro do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.Armado, o grupo entrou em um condomínio da Avenida Guilherme Dumont Villares, pulando um muro nos fundos do imóvel. O porteiro só percebeu que algo de errado ocorria no prédio no momento em que os criminosos deixaram o edifício. As três vítimas foram dominadas e obrigadas a levar os criminosos até um dos apartamentos do primeiro andar. Com os rostos à mostra, os assaltantes, durante todo o tempo em que mantinham as vítimas reféns dentro do apartamento, faziam contato via celular com outros criminosos que estavam fora do condomínio.O quarteto, após separar uma TV de plasma, um home theater, outros eletroeletrônicos, além de dinheiro, joias e celulares das vítimas, fugiu em dois carros do casal. Ninguém ficou ferido. O caso foi registrado no 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Senador aparecido

Quando Lula se preparava para ir embora, ao final do almoço, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) apressou o passo para ser um dos primeiros a conceder entrevista aos repórteres concentrados à saída da casa do presidente do Senado.
Acabou provocando um congestionamento, obrigando Lula a aguardar o fim da entrevista. O presidente não perdoou:
- Tá vendo por que não dá para nomear o Mercadante ministro? Ele adora aparecer...

Governo gasta R$ 15 mi em campanha do que ainda não existe

O programa ‘Minha Casa, Minha vida’, já apelidado pelo povo de "minha campanha, minha Dilma", ainda não evoluiu da fase do papel para a etapa do cimento. Mas já está sorvendo R$ 15 milhões das arcas da Viúva.É quanto vai custar a publicidade que o Planalto levou ao ar para trombetear o Bolsa-Casa, uma promessa de 1 milhão de tetos –“sem prazo” de entrega. A campanha inclui peças para TV, rádio, internet e mídia impressa. Vai entrar nos lares dos brasileiros até o próximo dia 30 de abril. Há três dias, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) protocolou uma representação no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). Pede a interrupção da campanha, que acusa de “enganosa e desonesta”. Alega que o governo vende como prontas casas que são um mero vir a ser.

Justiça suspende anistia de Lula às institições "filantrópicas"

A pedido do Ministério Público, a juíza titular da 13ª Vara Federal do DF, Isa Tânia Cantão da Costa, suspendeu a anistia que Lula concedera às filantrópicas. A decisão liminar anulou os efeitos de uma medida provisória editada por Lula em novembro do ano passado que permitira ao ministério do Desenvolvimento Social renovar automaticamente os certificados filantrópicos de mais de 7 mil entidades.As renovações foram feitas a toque de caixa, sem a análise dos pedidos de indeferimento formulados pelo INSS e pela Receita.Foram beneficiada até as filantrópicas de fancaria. Inclusive as que haviam sido pilhadas em malfeitorias numa operação da PF. O governo Lula, como sempre, alegou que faltava estrutura ao CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) para julgar todos os processos em tempo hábil. A juíza Isa Tânia desqualificou o argumento. Considerou que a anistia - geral e irrestrita - correspondeu a “um cheque em branco” do governo às filantrópicas que gozam de isenção tributária. A MP de Lula mantivera todas elas fora do alcance do INSS e do fisco.
*Com informações do Blog do Josias e ilustração de Guto Cassiano.

Ilha da fantasia: Os numeros exagerados dos Três Poderes

Informações retiradas da Revista Veja.

Participação da ABIN foi espúria, diz DPF

No relatório final do inquérito que apurou desvios de conduta na Operação Satiagraha, o delegado Amaro Vieira usa adjetivos fortes para qualificar a participação da Abin.Chama a ação dos servidores da Agência de "inteligência" de “cladestina” e “espúria”. Amaro anota no texto que Potógenes Queiroz faltou com “a verdade” ao minimizar a participação da Abin na Satiagraha.Ele dissera que os arapongas haviam feito apenas “pesquisas em fontes abertas e checagens pontuais de endereços”.Deu-se, segundo Amaro Vieira, algo bem mais profundo. “Sem autorização judicial e sem qualquer formalização”, os agentes da Abin “foram introduzidos ocultamente nos trabalhos investigativos”.Sob o comando de Protógenes, “passaram a realizar vigilância e acompanhamento de alvos”. Fizeram “registros fotográficos, filmagens e gravações ambientais”.Em operação de busca e apreensão realizada num quarto de hotel em que se hospedava Protógenes, em São Paulo, recolheram-se evidências da ação da Abin.Fotografias e filmagens. Inclusive um vídeo no qual “aparece Luiz Eduardo Greenhalgh [ex-deputado do PT]”, um dos alvos da investigação.Amaro escreveu em seu relatório: “A analise do material apreendido confirmou intensa participação dos servidores da Abin nos trabalhos da Operação Satiagraha.”Participaram até “servidores administrativos, motorista e outros que, pela natureza de seus cargos, não detinham [...] qualificação para atuar em quaisquer atividades investigativas...Muito menos para exercer funções típicas do cargo de agente da PF ou praticar qualquer ato de Polícia Judiciária, especiamente nessa investigação reconhecidamente complexa”.Amaro conclui: “Restou evidenciado o desrespeito [à legislação], uma vez que, em relação à atuação dos servidores da Abin, constatou-se completo desvio de finalidade”.
Leia mais em:http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

Truques que o TSE não vê...

O governo federal pode incluir no bojo do programa Minha Casa, Minha vida - ou Minha campanha, Minha Dilma - a redução do IPI para geladeiras, fogões e máquinas de lavar. E a TV em alta definição? E o microondas?

Factóide político bolivariano

A escola de Lula está fazendo sucesso além fronteiras.Evo Morales, presidente da Bolívia, o secretário-executivo da Central Operária Boliviana (COB), Pedro Montes, e o dirigente da Coordenação Nacional para a Mudança (Conalcam), Fidel Surco, iniciaram hoje (9) uma greve de fome pela aprovação no Congresso boliviano do novo Código Eleitoral. A lei, que gera uma grande polêmica entre os parlamentares, pode representar um passo rumo a sua reeleição no pleito nacional previsto para dezembro. Morales começou o jejum às 9h50 (horário local) no palácio presidencial, acompanhado de uma dezena de dirigentes das organizações sociais. A oposição contesta diversos pontos do projeto, como o número de cadeiras proposto pelo governo para candidatos indígenas, de 14 assentos. O debate entre governistas e opositores começou nesta quarta (8) e segundo o presidente do Congresso, Álvaro García Linera, “pode durar até a próxima sexta (17)”.

Mais um factóide político

O deputado Paulo Lima (PMDB-SP) disse que recebeu dois telefonemas com ameaças durante a reunião da CPI das Escutas Telefônicas, que aconteceu ontem (8), na Câmara dos Deputados. Lima afirmou que recebeu as ligações após ter se manifestado de maneira favorável ao delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, que prestou depoimento na comissão. Segundo o deputado, uma voz masculina disse para que ele “tomasse cuidado”. Lima ainda afirmou que os dois números que fizeram as ameaças são de celulares de Brasília. O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), informou que irá encaminhar a denúncia à Polícia Federal. Protegido por um habeas corpus, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Protógenes negou ter investigado o presidente da Suprema Corte, Gilmar Mendes, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o filho do presidente Lula, Fábio Luís. Parlamentar obscuro, pertencente ao chamado baixo clero, Paulo Lima, desta vez, conseguiu aparecer...mas não muito!!!

Mais fraude no "PAC"

O Tribunal de Contas da União (TCU) registrou novos indícios de fraude na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo o relatório aprovado nesta semana, o superfaturamento na obra chega a R$ 94 milhões. De acordo com o documento, foram constatados “gravíssimos indícios de irregularidades”, como um “destoante incremento” nos gastos do projeto. A obra é considerada umas das mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O TCU determinou que a Petrobras mantenha a suspensão de repasses às empreiteiras que executam o projeto ( Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia), também investigadas pela Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. O TCU abriu prazo de 15 dias para que a Petrobras e as empreiteiras envolvidas prestem explicações sobre os novos problemas.

Depois do BB, pode vir degola na Caixa

A saída do presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, oficialmente por resistir a baixar os spreads do banco, estava em banho-maria há 40 dias no Planalto. A maior pressão contra ele era da cúpula do PT, por sua resistência ao aparelhamento partidário do BB. O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), é bancário. Agora o bico de gás está aberto na direção da diretoria da Caixa.A Caixa também pratica spread alto - a diferença entre juros pagos pelos bancos para pegar dinheiro e a que cobram para esfolar infelizes clientes.Aliás, no mês passado, este blog publicou os juros exorbitantes praticados pela Caixa.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Uma mensagem proveitosa

"Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. (...). Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.
"A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: `Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo'. E ela responde: `Eu também não, meu filho'. Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. "Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. "Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. "Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida porque você trabalha enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho leva-o a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso. "
Nizan Guanaes

A Páscoa e seus símbolos

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

"FOGÃO" solidário

Em maio, durante o Campeonato Brasileiro, o Botafogo do Rio de Janeiro, deverá realizar um amistoso com o Brasil de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
O objetivo é ajudar financeiramente o clube, vítima de uma tragédia no início do ano, quando três jogadores morreram num acidente de ônibus.
O alvinegro carioca foi escolhido numa pesquisa com torcedores gaúchos.

Doença da Prefeita de Fortaleza

Ninguém explica o repentino sumiço e a doença da prefeita de Fortaleza. Acredito que a tal doença seja causada pela atração espiritual negativa, das forças cósmicas do mal, advindas do uso diuturno por ela de adereços e roupas de cor vermelha. Todos sabem que a cor vermelha é a cor do demônio, tribufu, gramunhão, capeta ou satanás. É a cor universal do mal e do inferno, e nos países onde esta cor se tornou bandeira nacional, a história comprova, milhares e milhares de pessoas foram perseguidas, mortas e trucidadas por seus cruéis governantes, todos eles sempre vestidos de vermelho. Não é por acaso que tem aparecido em Fortaleza uns capetinhas vestidos de vermelho, trepados nos coqueiros da beira-mar, com os rabos enrolados nos paus cantando e zurrando: “Vinde, vinde ó filhas do tribufu, demônios do rabo vermelho, vinde, vinde tocar maracatu, que hoje é festa do grande aparelho vermelho e do bando do mal.” Oxalá, haja incenso suficiente para se queimar em Fortaleza, para afastar essas forças atrativas do mal.
Desabafo do leitor Ivo SalvanyFortaleza (CE), no site http://www.claudiohumberto.com.br/

Americano rouba carro e coloca à venda em site na internet

Ladrão "mané"
O norte-americano William Paul Jones roubou um carro em Boynton Beach, no estado da Flórida (EUA), e, depois, tentou vendê-lo em um site na internet. Ele acabou preso após o proprietário do veículo ter entrado no site para negociar sua compra. Segundo a emissora de TV WPBF, o jovem foi preso na segunda-feira acusado de roubo e negociação de bens roubados. O dono Carlo Avolio entrou no site como um potencial comprador depois de descobrir que Jones estava tentando vender o veículo. Após combinar com Jones um lugar para dar uma olhada no carro, Avolio avisou a polícia. Após ele confirmar que o carro à venda era mesmo seu, os policiais prenderam o jovem, que confessou o crime.

Páscoa com chocolate amargo


Parece piada

Conselho de Ética não consegue notificar Edmar Moreira
BRASÍLIA - Embora o processo por quebra de decoro parlamentar tenha sido instaurado há uma semana, o Conselho de Ética da Câmara ainda não conseguiu notificar o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG). O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), disse que fará mais uma tentativa depois da Semana Santa e, se o parlamentar não for localizado, publicará a notificação no Diário Oficial e começará a contar o prazo de cinco sessões para a apresentação da defesa. A primeira reunião dos três deputados escolhidos para relatar o processo, marcada para hoje, foi adiada para a próxima semana. "Os deputados argumentaram que precisavam estudar melhor os documentos disponíveis e o relatório da comissão de sindicância da Corregedoria", afirmou Araújo.A sindicância apontou uma série de indícios de irregularidades no uso da verba indenizatória por Edmar Moreira. O deputado, dono de um castelo avaliado em R$ 25 milhões na zona da mata mineira, contratou duas empresas de sua propriedade para prestarem serviços de segurança. A comissão de sindicância suspeita que os serviços não foram prestados. Entre 2007 e 2008, Edmar Moreira pagou R$ 230,6 mil da verba indenizatória às empresas Itatiaia Ltda. e Ronda Ltda.

Jogo de cena

Mais um factóide do governo Lula, está em curso.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta quarta-feira (8) o nome de Aldemir Bendine para a presidência do Banco do Brasil (BB). Segundo ele, a indicação veio após o pedido de demissão do Antonio Francisco de Lima Neto, que comanda a instituição somente até o dia 22 de abril. Mantega disse ainda que a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda de Ramos Coelho, continua em seu cargo. Mantega afirmou que o novo presidente do BB, Aldemir Bendine, assume o cargo com um "contrato de gestão". Segundo ele, a missão de Bendine é aumentar o volume de crédito concedido pela instituição financeira, de tornar o BB mais competitivo, ou seja, concorrer mais com outros bancos, além de reduzir o "spread bancário" (diferença entre a taxa de captação dos bancos e aquelas cobradas de seus clientes) e, por consequência, também as suas taxas de juros."Ele [Bendine] virá com uma missão específica. Agilizar crédito, concorrer mais com grandes bancos e incorporar novos clientes. O BB pode crescer mais. Já vem crescendo fortemente. Deve crescer mais. Mas mantendo os princípios da responsabilide e seguranca. O BB tem se pautado pelo profissionalismo", disse o ministro da Fazenda.
Comento: Possivelmente os juros baixarão tão pouco que a economia não sentirá nenhum efeito.No entanto, o factóide serve para o Presidente e seu Ministro, demonstrar a competência no que se relaciona estar sempre na mídia. É, verdadeiramente, um governo midiático e apático.

Terremoto na Itália matou 260 pessoas

O número de mortos no terremoto que castigou o centro da Itália na madrugada de segunda-feira subiu de 250 a 260, segundo o premiê do país, Silvio Berlusconi. Entre as vítimas, há 16 crianças, disse o primeiro-ministro no início da tarde desta quarta-feira (8).Segundo Berlusconi, ainda falta identificar nove corpos. O premiê confirmou que um funeral coletivo vai ser celebrado na Sexta-feira Santa, pelo bispo de L'Aquila, monsenhor Giuseppe Molinari.No total, há 17.772 desabrigados em 2.962 barracas, divididas em 31 acampamentos. A Defesa Civil instalou 24 hospitais móveis.Há 1.000 feridos, de acordo com a Defesa Civil.Equipes de resgate trabalharam sob a luz de lampiões na fria madrugada de quarta-feira em busca de sobreviventes do terremoto no centro da Itália. Os novos tremores aconteceram durante toda a noite, aumentando a tensão entre a população local. Os trabalhos de resgate devem prosseguir até quinta-feira, segundo o governo.Na terça-feira (7), um novo tremor atingiu a região, mas, aparentemente, sem deixar novas vítimas. Agências chegaram a noticiar um novo morto, mas os bombeiros desmentiram.O tremor, de magnitude 5,6, foi resgistrado às 19h47 (hora local), 14h47 pelo horário de Brasília, a 70 km de Pescara e a 90 km de Roma, segundo o Centro de Estudos Geológicos dos EUA.

Conta de celular do Senado usado pela filha de Viana foi de R$ 14 mil

A conta do telefone celular do Senado que o senador Tião Viana (PT-AC) emprestou à filha em viagem de férias ao México foi de R$ 14.758,07. O valor, ocultado por Viana, corresponde a 20 dias de uso - de 2 a 22 de janeiro - e foi pago por ele após a denúncia de adversários na guerra em que se transformou o Senado com a eleição de José Sarney (PMDB-AP) para a presidência. O próprio senador, que se negara a fornecer o valor da conta, se viu obrigado, ontem, a confirmá-lo quando confrontado com levantamento feito pelo Estado.Viana insistiu na justificativa de ter agido como pai preocupado com a ausência da filha do País. "Eu cometi um erro, paguei caro por esse erro e juro que foi a única vez em que emprestei o celular. Minha decisão foi tomada por puro instinto paternal, querendo manter contato com minha filha pelo fato de que ela e uma amiga atravessaram o México em uma viagem de ônibus", disse.No dia 18 março, abalado pela denúncia de uso indevido de prerrogativa exclusiva do senador, que possui telefone celular sem limite de gastos e pago com dinheiro público, Viana depositou o valor na conta da administração do Senado.O diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, acha o caso de Viana menos grave que outros em exame pela administração da Casa - pelo valor e por ter sido a única vez em que Viana cometeu o desvio. Significa que há outros casos semelhantes e contas muito mais expressivas. "O senador Tião Viana está sendo crucificado, mas a conta do telefone celular que ele emprestou à filha está longe de ser das maiores", disse.
Comento: Interessante, crucificado? Tião Viana ? Crucificado estamos nós que pagamos a conta!

Após 18 anos, mídia dos EUA mostra 1ª foto de caixão de soldado

O caixão --coberto com a bandeira americana-- de um soldado americano, morto em combate no Iraque, foi um dos primeiros a ser exibido pela imprensa americana depois que o governo de Barack Obama encerrou 18 anos de lei que proibia veicular este tipo de imagem. A foto foi divulgada por dezenas de jornais e redes de televisão de todo o mundo, entre elas ABC, CNN e Al Jazeera e os jornais "Washington Post", "USA Today" e "Chicago Tribune". Israel Candelaria Mejias, 28, nascido em Porto Rico, morreu em um ataque com explosivos, em Bagdá, no último domingo (5). Sua família permitiu que os fotógrafos registrassem o momento em que soldados tiravam o caixão do avião militar que o levou de volta aos Estados Unidos. O caixão chegou aos EUA pouco antes das 20h30 desta terça-feira (7) (21h30 no horário de Brasília). Pouco mais de uma hora depois, uma equipe de oito membros da Velha Guarda do Exército americano desceu a rampa do avião C-17. O major Klavens Noel recitou uma oração que foi ouvida em silêncio pelos soldados. A equipe carregou então o caixão a um veículo que o levou ao mortuário, onde será analisado e devolvido à família. O secretário de Defesa americano, Robert Gates, cancelou o efeito em fevereiro passado uma polêmica política colocada em prática em 1991, que proibia a exibição de imagens de caixões de soldados repatriados para os EUA. Gates deixou nas mãos dos familiares das vítimas a decisão de autorizar ou não a imprensa a filmar ou fotografar os caixões de seus entes queridos na base aérea de Dover, em Delaware, onde chegam os corpos repatriados dos militares mortos no Iraque ou Afeganistão.

Protegido por liminar do Supremo, Protógenes presta depoimento hoje à CPI dos Grampos

O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, que comandou a primeira fase da Operação Satiagraha, vai prestar depoimento à CPI dos Grampos na Câmara na tarde desta quarta-feira. Ele é alvo de inquérito que apura eventuais excessos cometidos durante a operação, que investiga supostos crimes financeiros atribuídos ao banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.
Embora disponha de salvo-conduto do STF (Supremo Tribunal Federal) para se manter calado na comissão, o delegado mostrou disposição de falar. Protógenes disse que vai manter a versão de que agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) prestaram apenas colaboração "informal" à operação --embora a comissão já tenha levantado que mais de 20 homens da agência participaram diretamente com a Satiagraha. Ontem, o presidente da CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), disse que vai pedir o indiciamento de Protógenes por falso testemunho caso o delegado não fale a verdade no depoimento.
Itagiba disse que a comissão vai investigar "todos os que saíram do caminho da lei", mesmo que Protógenes alegue não ter cometido excessos na Satiagraha.
"Não vou permitir que alguns queiram transformar isso em arena política dos investigantes que estão sendo investigados. Essa CPI vai investigar todos aqueles que saíram do caminho da lei, sejam os criminosos investigados pelos crimes cometidos, sejam aqueles que praticaram durante as investigações atos contrários à lei", afirmou. Itagiba reagiu às recentes declarações de Protógenes, que diz ser vítima de "perseguição" dentro da Polícia Federal.O delegado critica o que chama de "mudança de foco" --depois que passou a ser investigado pela Polícia Federal pela sua sua conduta à frente das investigações. Na opinião do presidente da CPI, Protógenes não pode acusar a comissão de trabalhar politicamente para prejudicá-lo. "Aqui não se investiga investigante, mas quem se afastou da lei. Que amanhã não venham os arautos da legalidade querer transformar isso aqui em algo que não é."

Por delação premiada, Maluf deve colaborar com Ministério Público

Paulo Maluf (PP-SP) está "prestes a explodir" por causa da decisão da prefeitura, comandada por Gilberto Kassab (DEM-SP), de pedir que recursos que seriam dele no exterior sejam repatriados, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta quarta-feira pelo Jornal Folha de São Paulo.
Segundo a coluna, o ex-prefeito disse há alguns dias a pessoa de sua estrita confiança que poderá aderir à delação premiada, ajudando o Ministério Público de SP a desvendar esquemas que envolveriam "políticos jovens" com os quais já fez campanha na manipulação de recursos de forma, digamos, pouco transparente.
Advogados da Prefeitura de São Paulo em Jersey, paraíso fiscal no canal da Mancha, entraram com um pedido de repatriação de pelo menos US$ 22 milhões atribuídos ao ex-prefeito na ilha. Maluf nega que tenha dinheiro no exterior.

Procuradoria questiona inquérito da PF sobre desvio de dinheiro de royalties

O Ministério Público Federal no Rio vai apurar se há investigação paralela ao inquérito da PF que trata de suposto esquema de desvio de dinheiro de royalties. O procurador Marcelo Freire disse que irá ordenar a abertura de um procedimento de controle externo das atividades policiais porque, diz, os autos do inquérito a que teve acesso têm só 29 páginas, não cita nomes e é baseado em notícias de jornal. Relatório de equipe de inteligência da Polícia Federal coloca o administrador de empresas Victor de Souza Martins, irmão do ministro Franklin Martins (Comunicação Social), no centro de um suposto esquema para aumentar a fatia de prefeituras na distribuição de royalties de petróleo, pagos essencialmente pela Petrobras. Royalties são compensações que as empresas produtoras de petróleo pagam à União e aos Estados e municípios onde se localizam a produção, o armazenamento e a distribuição do produto. Victor Martins é diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Combustíveis) desde 2005. Freire classificou como "atípico" o inquérito que não cita investigados mas tem como objeto apurar crimes de servidores e contra a administração pública. O superintendente da PF no Rio, Ângelo Fernandes Gióia, disse que o documento que cita o suposto esquema, elaborado no programa Power Point, não integra o inquérito. Segundo ele, o relatório "tem características" e "padrão" semelhantes às de relatório de inteligência policial "em fase preliminar". Entretanto, diz, esse tipo de dado só pode ser anexado a um inquérito após ser "robustecido" por provas. Gióia disse que irá ordenar a investigação do esquema e do vazamento do relatório.

Esposas mal posicionadas no google


PF tem dossiê sobre diretor da ANP

A Polícia Federal anunciou que a investigação sobre supostas fraudes na distribuição de royalties do petróleo a municípios do Rio vai incorporar um relatório de inteligência da PF. O dossiê levanta suspeitas sobre o envolvimento de dirigentes da ANP, incluindo o diretor Victor Martins. Em meados de 2007, a PF prendeu treze pessoas na Operação Águas Profundas. Elas eram acusadas de fraudar e superfaturar contratos com a Petrobras. Durante as investigações, os agentes da polícia fazendária do Rio de Janeiro descobriram outro esquema fraudulento, envolvendo empresas de consultoria, prefeituras e a ANP. Segundo a denúncia, tratava-se de um esquema de desvio de dinheiro de royalties do petróleo. A PF abriu uma nova investigação, batizada de Operação Royalties.Nos primeiros meses de 2008, o delegado responsável pela Operação Royalties preparou um relatório sobre o resultado de suas investigações. O que tenho na minha frente, no computador, é justamente isto: a cópia integral desse relatório.De acordo com os dados recolhidos pelos agentes da PF, Victor Martins, apesar de ser diretor da ANP, continuaria a se ocupar dos interesses da Análise Consultoria e Desenvolvimento, empresa da qual ele seria sócio com sua mulher, Josenia Bourguignon Seabra. Victor Martins se valeria de seu cargo para direcionar os pareceres da ANP sobre a concessão de royalties do petróleo, favorecendo as prefeituras que aceitassem contratar os préstimos de sua empresa de consultoria. Num episódio descrito pela PF – e reproduzo o trecho mais escandaloso do relatório –, Victor Martins "estaria ajeitando uma cobrança de royalties da Petrobras, no valor de R$ 1 300 000 000,00 (um bilhão e trezentos milhões de reais), através da Análise Consultoria, e teria uma comissão de R$ 260 000 000,00 (duzentos e sessenta milhões de reais), a título de honorários". (integra da coluna aqui)O jornal informa que, em nota, Victor Martins confirma ser mesmo dono da empresa, em sociedade com a mulher, mas diz que está afastado da direção desde 2005. O Estadão também traz a notícia na edição de hoje. Leiam trecho:“A Polícia Federal confirmou ontem a existência de inquérito, aberto há um ano na sua Superintendência do Rio, para investigar suposto esquema de desvio de recursos da Petrobrás destinados a royalties a Estados e municípios pela exploração de combustível. Mas a direção nacional do órgão informou que tem por limite legal e norma de conduta não comentar investigação em curso para não alertar os alvos. Por isso, acrescentou, a PF não vai confirmar nem desmentir que Victor de Souza Martins, irmão do ministro da Comunicação de Governo, Franklin Martins, e diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), esteja entre os investigados.”A parte de que mais gostei é aquela segundo a qual a polícia “tem por limite legal e norma de conduta não comentar investigação em curso para não alertar os alvos.” Entendo. Se há coisa sigilosa no Brasil é investigação da PF.Ligando a tecla SAP:Estou gostando de ver o cuidado da Polícia Federal nesse caso.É assim que se faz, rapazes! Até com os considerados “inimigos”.Quem sabe o irmão de Franklin Martins tenha ajudado a Polícia Federal a descobrir o valor da ponderação, não é mesmo?
Leia mais em: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

terça-feira, 7 de abril de 2009

Irmãos Bacalhau

Lula: lobby no TSE

São as mais robustas, até agora, as provas contra o governador de Sergipe, Marcelo Deda (PT), acusado de abuso de poder no Tribunal Superior Eleitoral, documentado inclusive em vídeos. Mas ele faz pouco de eventual cassação. Acha que “a força de Lula” garantirá a absolvição.

Aprovada lei que restringe fumo em São Paulo

A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou na noite desta terça-feira o projeto de lei 577/2008, do governo, que bane o tabagismo em quase todos os ambientes fechados no Estado. Foram 69 votos a favor e 18 contra. O texto segue agora para sanção ou veto do governador José Serra (PSDB), que tem dez dias para se manifestar.
Proposto em agosto de 2008, o projeto bane o cigarro de ambientes coletivos fechados, públicos ou privados, e proíbe as áreas de fumantes.
O projeto foi aprovado com três emendas propostas pelos parlamentares. Na primeira delas, o governo de São Paulo terá de disponibilizar medicamentos e assistência médica aos fumantes que queiram parar de fumar. Outra emenda também acatada pela Casa é que a lei só entre em vigor 90 dias após sua publicação no Diário Oficial. Por último, neste período, o governo deverá realizar ampla campanha para explicar a lei.

CPI aprova quebra de sigilo de 4 ONGs ligadas ao MST

BRASÍLIA - O Movimento dos Sem Terra (MST) entrou na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga Organizações Não Governamentais (ONGs). Em sua primeira reunião este ano, a CPI aprovou nesta terça-feira, 7, a quebra do sigilo bancário e fiscal de quatro entidades não governamentais ligadas ao MST que, juntas, receberam quase R$ 50 milhões dos cofres públicos nos últimos sete anos, de acordo com o site Contas Abertas. A CPI suspeita de que esses recursos foram usados para "atividades ilícitas" do MST. A comissão parlamentar aprovou a quebra também do sigilo telefônico das quatro ONGs. A Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) foi a ONG que mais recursos recebeu entre 2003 e 2009: R$ 22,3 milhões, segundo o Contas Abertas. Em seguida, vem a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil, que obteve R$ 14,8 milhões. Já o Centro de Formação e Pesquisa Contestado ganhou R$ 5,8 milhões dos cofres públicos, enquanto o Instituto Técnico de Estudos Agrários e Cooperativismo recebeu R$ 4,4 milhões. Integrantes da CPI suspeitam de que os recursos repassados às ONGs "foram aplicados de maneira diversa de sua destinação legal, tendo sido utilizados para financiar atividades ilícitas do MST."
Os requerimentos de quebra de sigilo são de autoria do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que preside a CPI. Neles, o senador argumentou que, "aos 25 anos, o MST nunca existiu juridicamente, não tem inscrição no CNPJ, não pode fazer convênios com a União nem receber verbas diretamente, em virtude de participar de invasões de terras e prédios."
Nos requerimentos de quebra de sigilo, Fortes disse que "há indícios de que o movimento vem utilizando o artifício de criar novas entidades laranjas para continuar recebendo recursos, como forma de substituir aquelas inadimplentes em função de irregularidades cometidas no uso dos recursos, inclusive constatadas pela CPI da Terra."

Lacerda, um fujão?

BRASÍLIA - O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ex-diretor da Polícia Federal Paulo Lacerda encaminhou nesta terça-feira, 7, à CPI dos Grampos, na Câmara, carta na qual pede que seu depoimento, marcado para a próxima quarta-feira, seja cancelado. No documento, lido pelo presidente da comissão, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), Lacerda argumenta já ter prestado esclarecimentos à CPI no ano passado. "Já prestei dois depoimentos a esta CPI, além de ter encaminhado documento de 90 páginas ao relator Nelson Pellegrino (PT-BA)", afirmou Lacerda no texto. Hoje adido policial em Portugal, Lacerda pede, ainda, que se a CPI não concordar em cancelar seu depoimento, que ele seja ouvido por meio de carta rogatória sem a necessidade de comparecer ao Congresso. Inicialmente, o depoimento do ex-diretor da Abin deveria ocorrer nesta quarta, mas foi adiado a pedido dele para a semana que vem.
A atitude de Lacerda irritou o presidente da CPI. "Ele (Lacerda) estava informado da data, pediu adiamento e agora usa uma terceira escusa para não comparecer. Esta comissão teve essa condescendência e parece que ele não tem a mesma conosco", reclamou Itagiba.
Para o presidente da CPI, "o governo deve tomar as medidas para fazer com que o senhor Paulo Lacerda compareça à CPI", já que há um requerimento aprovado estabelecendo sua convocação.
Itagiba avisou que se Lacerda não prestar novo depoimento, vai manter seu voto em separado sugerindo que o ex-diretor da Abin seja indiciado por crime de falso testemunho. Nesta tarde, a CPI ouve o depoimento do delegado da PF Renato Porciúncula, ex-diretor de inteligência da corporação, e ex-assessor especial de Lacerda na Abin. Nesta quarta será a vez do delegado Protógenes Queiroz.

Quase um milhão está na extrema indigência no CE

Quase um milhão de pessoas em extrema indigência. Não, não se trata da condição da população de algum país africano, e sim de 11,86% dos habitantes do Ceará. Ou seja, no Estado, precisamente 991.120 pessoas sobrevivem com 1/8 do salário mínimo por mês. Ainda são alarmantes, também, o total de indivíduos na indigência (renda per capita de 1/4 do salário mínimo) e na pobreza (1/2 piso salarial), em todo o território cearense, de 2,2 milhões (26,37% da população) e 4,3 milhões (52% do total), respectivamente. Os dados fazem parte do estudo “Mapa da Extrema Indigência no Ceará e o Custo Financeiro de sua Extinção”, elaborado pelos pesquisadores Carlos Alberto Manso e José Arnaldo Silva dos Santos, sob a coordenação do economista e professor Flávio Ataliba Barreto, do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP), ligado ao Centro de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará (Caen/UFC). “Essa situação de extrema indigência nos avilta, nos humilha, enquanto sociedade. Imaginávamos que os números eram alarmantes, mas não tão monumentais”, resume Flávio Ataliba. O levantamento será apresentado hoje, em audiência pública na Assembléia Legislativa, a partir das 14 horas, numa proposição das comissões de Educação e Desenvolvimento Social. O objetivo é debater a criação de políticas públicas para a superação do que os pesquisadores chamam de “quadro complexo e perverso”.
http://diariodonordeste.globo.com/

Um juiz, adrede, indicado ???

Erenice Guerra, o braço direito da ministra Dilma Rousseff na Casa Civil da presidência da República, emplacou Joelson Dias, seu ex-sócio em um escritório de advocacia, como novo ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral. Ele tomará posse no próximo dia 16. O Supremo Tribunal Federal (STF) deveria ter encaminhado para a escolha de Lula uma lista com os nomes dos advogados Admar Gonzaga, Alberto Pavi e de um terceiro. O de Gonzaga, que constara de listas anteriores, evaporou-se. Ele advogou várias vezes para o DEM. Pavi passou a encabeçar a lista. Que foi completada com Evandro Pertence, filho do ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, e Joelson. Lula mandou às favas o costume que respeitou nos últimos seis anos de nomear o cabeça de lista. Joelson será um dos três juízes que cuidarão da propaganda na eleição do próximo ano. E, assim, queiramos ou não, se faz justiça neste país...É, pode ser!

A melhor do BBB9

Ela foi eliminada, mas nem sempre o povo escolhe o melhor.Aliás, brasileiro gosta de bravata, mentira, falsidade...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Na Bahia, o PT é o governo da dengue

No município de Floresta Azul, o único hospital está fechado há mais de um ano.
A Secretaria da Saúde da Bahia informou na noite desta segunda-feira um novo balanço dos casos de dengue registrados no Estado neste ano. Segundo os dados, 40.203 casos da doença foram notificados, número 347% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (8.992). Estima-se que os dados não sejam exatos, uma vez que nem todas as ocorrências em Salvador, estão sendo notificados para não afetar o turismo.É uma forma de tapar o sol com a peneira ou jogar o lixo para baixo do tapete.O levantamento também aponta 32 mortes causadas pela doença, das quais 20 foram em menores de 15 anos. Outras 78 mortes foram notificadas em decorrência da dengue, mas ainda não foram confirmadas oficialmente. Já os casos suspeitos de dengue hemorrágica somam 744, sendo 295 casos confirmados. O município de Jequié é o que concentra o maior número de casos do tipo grave da doença, com 64 casos confirmados e três mortes. Em Itabuna, foram confirmados 64 casos de dengue hemorrágica, além de oito mortes. Enquanto em Porto Seguro, são 38 casos confirmados e cinco óbitos. A falta de uma política de combate e prevenção no estado levou ao aumento no número de casos de dengue levou o governo da Bahia a decretar situação de emergência em sete municípios. As cidades são: Itabuna, Ilhéus, Ipiaú, Irecê, Jacobina, Jequié e Porto Seguro. A Secretaria de Saúde utiliza, desde o mês passado, oito clínicas de hidratação em Salvador para auxiliar no combate à dengue. As clínicas estão funcionando na entrada do Hospital Geral do Estado, do Hospital Geral Roberto Santos e do Hospital João Batista Caribe, além das Unidades de Pronto Atendimento de Plataforma, Pirajá, São Caetano, Cajazeiras e Curuzu. Os postos de hidratação têm cinco macas e 30 poltronas de hidratação, além de um laboratório para a realização de exames. As clínicas também contam com cerca de 70 funcionários cada uma. A incompetência do governo petista é tanta que tiveram que recorrer a improvisos além de requisitar médicos do Exército, da Marinha e oito profissionais estrangeiros --sete da Venezuela e dois de Cuba.

O que Maradona precisa responder



domingo, 5 de abril de 2009

Polícia prende 177 pessoas em Brasília

Ao menos 200 pessoas foram detidas nesta segunda-feira durante a operação Alvorada 4, da Polícia Civil do Distrito Federal, realizada com o objetivo de cumprir 300 mandados de prisão pendentes. Inicialmente, a polícia havia informado que entre os 200 presos, 32 eram adolescentes. Porém, recuou posteriormente e informou em seu último boletim --divulgado na noite de hoje-- que eram 23 adolescentes apreendidos. Eles foram encaminhados às sedes da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente). Os suspeitos presos eram procurados pela polícia pelos crimes de homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), roubos e estupros, entre outros. De acordo com a polícia, ao menos 900 policiais civis --entre agentes e delegados-- participaram da ação no Distrito Federal. Porém, as buscas também acontecem nos Estados de Minas e Goiás. Esta é a quarta vez que a Polícia Civil realiza a operação Alvorada no Distrito Federal. No final do ano passado, na terceira edição da ação, a polícia cumpriu 40 mandados criminais. Segundo a polícia, a operação ainda não tem data para ser concluída.

Primeiro-ministro italiano decretou estado de emergência na região afetada pelo terremoto

O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi vistoria a região afetada pelo terremoto.
O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi decretou estado de emergência na região afetada pelo terremoto, nesta segunda-feira (6). O premiê cancelou a agenda (iria viajar para Moscou) e visitou de helicóptero a região atingida. O número de mortos atinge 150. Ficaram feridas 1.500 pessoas, e pelo menos 70 mil estão desabrigadas, segundo as autoridades. Os desabrigados passariam a noite em tendas improvisadas e hotéis, segundo o governo. L'Aquila, pequena cidade medieval de 60 mil habitantes que foi a mais atingida pelo tremor, vive uma noite de "cidade fantasma".Berlusconi fez uma reunião extraordinária com o conselho de ministros e anunciou o desbloqueio de 30 milhões de euros do fundo de emergência. “É uma tragédia sem precedentes nos anos recentes”, disse o primeiro-ministro. O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que doará US$ 50 mil em ajuda de emergência para os desabrigados pelo terremoto O Papa Bento XVI rezou pelas vítimas, em particular pelas crianças, informou o escritório de imprensa do Vaticano. "O Papa expressa sua dor à população afetada e oferece orações pela vítimas, em particular pelas crianças", diz a nota.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma nota de condolência ao seu colega italiano, Giorgio Napolitano, por conta da tragédia.

Atirador que matou brasileiro enviou fotos antes de massacre

Jiverly Wong também mandou carta para rede de TV americana. Brasileiro foi um dos mortos por vietnamita no estado de Nova York.
A rede de TV americana News 10 Now disse que recebeu uma carta e fotos do homem que matou 13 pessoas e depois se matou em Binghamton, a 240 quilômetros da cidade de Nova York, na última sexta-feira (3). Nas imagens, Jiverly Wong aparece em fotos não datadas. A rede de TV diz ter recebido o material, juntamente com a licença para dirigir e a licença para ter arma do vietnamita, nesta segunda-feira (6). Caso fique comprovado a autenticidade, ficará provado que o crime foi premeditado.No ataque, realizado na sexta-feira (3), em um centro para imigrantes, Wong atirou e matou 13 pessoas, sendo uma delas o brasileiro Almir Olimpio Alves, de 43 anos. O professor Almir Olimpio Alves, de 43 anos, estudava dentro do centro que auxilia imigrantes e refugiados a se integrarem à sociedade local. Na carta, que a polícia investiga para saber a autenticidade, Wong teria escrito que iria se matar e que levaria ao menos duas pessoas com ele. “Não posso aceitar esta minha pobre vida”, disse ele. Os policiais já haviam dito que o vietnamita estava abalado com a perda do emprego e pelo fato de não falar bem a língua inglesa. “Me desculpa, eu sei pouco inglês”, diz na carta. Segundo relatos da polícia, o homem entrou atirando nas duas recepcionistas do prédio. Uma delas morreu, enquanto a outra fingiu ter sido atingida. Quando se viu mais distante dele, ligou para a polícia.
Do G1, com informações da Associated Press

Terremoto deixa mais de 90 mortos no centro da Itália

O terremoto que atingiu nesta segunda-feira a cidade de L'Aquila, a 110 km de Roma, capital da Itália, deixou ao menos 90 mortos e 1.500 feridos, de acordo com os últimos números da Defesa Civil italiana. A agência de notícias italiana Ansa, citando depoimento de equipes de resgate, informou que o número de mortos chegou a 92. O prefeito de L'Aquila, Massimo Cialente, afirmou que cerca de cem mil estão desabrigados.
O premiê italiano, Silvio Berlusconi, citado pela agência de notícias France Presse, afirmou que o terremoto deixou pelo menos 92 mortos e 1.500 feridos até o momento na região de Abruzzo, local de alta atividade sísmica e que já foi atingida por nove tremores menores desde o começo de abril.
O premiê declarou estado de emergência, cancelou uma viagem que faria a Rússia, e já começou a pedir recursos federais para ajudar as vítimas do desastre. "Desejo dizer uma coisa importante: pessoa alguma será abandonada a sua sorte", afirmou Berlusconi, referindo-se aos cem mil estão desabrigados pelo tremor, segundo autoridades locais.
Entre 10 mil e 15 mil edifícios foram danificados ou totalmente destruídos. "Algumas cidades da região foram virtualmente destruídas em sua totalidade", disse Gianfranco Fini, presidente da Câmara dos Deputados italiana, antes de o Parlamento fazer um minuto de silêncio pelas vítimas. Segundo Berlusconi, a Defesa Civil informou que 45 mil a 50 mil pessoas já foram retiradas da área atingida. Ele informou ainda que um acampamento com barracas será montado para abrigar de 16 mil a 20 mil pessoas.
Leia mais em:http://www1.folha.uol.com.br/

Dilma diz não ter a mesma cabeça da época em que era guerrilheira

A ministra Dilma Rousseff conversou com o jornal a Folha de São Paulo por telefone, na segunda-feira passada, por quase uma hora. Falou das organizações em que militou, da tortura e dos torturadores. Admite que episódios do passado estão ficando obscuros. Na época em que pegou em armas para combater o regime militar, diz ela, "achava que estava fazendo tudo pelo bem da humanidade". Disse não se lembrar do plano para sequestrar Delfim Netto e negou ter sido informada da ação. "Todos os dias arranjam uma ação para mim. Agora é o sequestro do Delfim? Ele vai morrer de rir". A seguir, a íntegra da entrevista.
FOLHA - A senhora não se lembra dos planos de sequestrar Delfim e de montar a fábrica...
DILMA - Nem sabia que houve. Qual era o outro?
FOLHA - Construir uma fábrica de bombas acionadas por controle remoto.
DILMA - Ah, pelo amor de Deus. Nenhuma das duas eu lembro e nunca me perguntaram. Veja bem, nunca ninguém do Exército, da Marinha e da Aeronáutica me perguntou isso.
FOLHA - Antônio Roberto Espinosa [ex-comandante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares] me disse que logo, depois do racha, a VAR começou a se reestruturar e a traçar alguns planos. Apesar de estar mais focada na mobilização operária e estudantil, havia dois planos que ele considerava ousados e que não deram certo: sequestro do Delfim Netto e o outro...
DILMA - Eu não participei disso.
FOLHA - Ele diz que era o responsável direto da ação e que informou ao comando, que seria composto pela senhora, o Carlos Aberto Soares de Freitas, o Loyola [Mariano Joaquim da Silva] e o Max [Carlos Araújo, segundo ex-marido de Dilma].
DILMA - Deixa eu te explicar uma coisa, eu tinha saído do comando. Quando houve a fusão, eu saí do comando e fui para São Paulo. Quando recompôs, eu fui presa. Eu não sei o que eles iam fazer.
FOLHA - O que Espinosa fala é que, depois do racha, a senhora era do comando.
DILMA- Ah minha santa, eu não me lembro disso mais. Não sei se fui, se não fui. É um período muito pequeno até a queda. Eu sou uma das primeiras a cair. Eles só vão cair lá para a metade do ano.
FOLHA - O Espinosa cai antes...
DILMA- Na minha cabeça eu achava que ele tinha sido preso depois.
FOLHA - Ele foi preso em novembro de 1969, com o Chael [Screier, morto pela repressão] e a Dodora [Maria Auxiliadora Lara Barcelos].
DILMA- Tá certo. Eu saio em setembro do Rio.
FOLHA - Eu encontrei no inquérito da VAR um mapa que foi apreendido na rua Aquidabã, quando a Dodora, o Chael e ele [Espinosa] foram presos. O mapa, que o Delfim reconheceu, era um lugar que ele frequentava. É um sítio do cunhado dele no interior de São Paulo e o Espinosa disse que a ação seria no interior de São Paulo.
DILMA- Ô minha santa, aí é ele quem sabe disso.
FOLHA - Te surpreende um plano para sequestrar o Delfim naquele momento?
DILMA- Eu acho que não era o que a gente [queria], não era essa a posição do pessoal da VAR. Nós não éramos a favor de ações armadas desse tipo.
FOLHA - De qualquer forma, depois do racha o dinheiro do cofre [com US$ 2,4 milhões do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros] foi dividido, não? E o sequestro daria visibilidade à organização.
DILMA- Acho muito difícil ter acabado [o dinheiro do cofre]. Eu não cuidava dele. O que uma fábrica de bombas traz dinheiro? Não entendo. Precisava estar numa linha de luta armada e a gente não estava muito [nessa linha]. A gente não acreditava nisso.
FOLHA - Como foi o início da militância da senhora, sair de estudante no Estadual Central e entrar na Polop?
DILMA- Era uma coisa muito natural, as organizações eram estudantis. Era um prolongamento do que se fazia, distribuir panfleto na escola, participar de manifestação estudantil. É normal. Na minha época, logo no inicinho, não havia essa distinção tão forte [entre simpatizante e militante].
FOLHA - A senhora estava tomando café da manhã na [lanchonete, em Belo Horizonte] Torre Eiffel quando ficou sabendo do AI-5?
DILMA- Não era bem café da manhã. A gente tomava um cafezinho e comia um pão de queijo. Você se lembra da Torre Eiffel? Ela ainda existe?
FOLHA - Agora só faz salgados para fora, não é mais uma lanchonete.
DILMA- Eu gostava da empadinha de queijo, de massa podre, era muito boa.
FOLHA - Mas a senhora estava tomando cafezinho com pão de queijo quando...
DILMA- Um dos meninos passou, um companheiro de organização disse: "Decretaram o AI-5".
FOLHA - Já tinham começado a cair os primeiros companheiros da Colina?
DILMA- Não. Eu estou de falando não, mas minha cabeça não é confiável. Na minha cabeça, não tinham caído. Vão cair depois. Eu tenho impressão que não tinham sido presos ainda não.
FOLHA - A senhora logo percebeu que a clandestinidade seria o caminho natural?
DILMA- Eu percebi. Todo mundo achava que podia haver no Brasil algo muito terrível como o que aconteceu na Indonésia. Esse receio de que um dia eles amanheceriam e começariam a matar era muito forte. Eu sou bem velha, comecei em 1964. A maioria tinha um nível de adesão que não era muito grande, mas também não era pequeno. Com o passar do tempo, o Brasil foi se fechando, as coisas foram ficando cada vez mais qualificadas como subversivas. Era subversivo até uma música, uma peça de teatro, qualquer manifestação de rua era subversiva. Eu me lembro muito que discutir reforma universitária subversivíssimo. Coisas absolutamente triviais hoje eram muito subversivas.
FOLHA - Por que vocês foram deslocados para o Rio de Janeiro, por que não São Paulo?
DILMA- Porque nós, a Colina, éramos Minas e Rio. São Paulo tinha ficado com a VPR.
FOLHA - Quando a Polop se fragmentou, um grupo virou VPR e outro Colina lá em 1967?DILMA- Não, virou duas organizações diferentes. A nossa não tinha nome. A nossa ficou uma organização era O pontinhos.
FOLHA - Quando vira Colina?
DILMA- Todo mundo que era dessa organização, nós sempre ficamos juntos. Houve sempre dentro desse grupo uma visão diferenciada, tinha um pessoal que achava que tinha de ter luta armada e outro que achava que a linha de massa era mais forte. Isso vai permanecer. Tanto é que os que acham que a linha de massa era mais forte viram VAR e ficam sempre VAR. Os que acham que a luta armada era o melhor caminho começam VPR e vão ser VPR depois que a VAR racha. Colina foi um período curto na minha cabeça e eu não me lembro direito se era três meses, dois meses. Até porque a gente não gostava de libertação nacional...
FOLHA - Por quê?
DILMA- Porque eram duas linhas: uma era a revolução socialista e a outra libertação nacional. O povo da revolução socialista era linha de massa e o povo da libertação nacional era luta armada.
FOLHA - Foi uma escolha da senhora o trabalho no setor de mobilização urbana?
DILMA- Qual era a outra alternativa?
FOLHA - Havia o setor de expropriação.
DILMA- Disso eu nunca quis ser. Nós não achávamos isso grande coisa.
FOLHA - Mas, por um momento, foi importante para manter funcionando as organizações, não?DILMA- A partir de um determinado momento houve uma visão crítica disso, do que a gente chamava militarismo. Na nossa não valorizava muito isso [ações armadas], como as outras [organizações]. É muito difícil falar isso porque as pessoas ficam achando que a gente está limpando a barra. Não me interessa ficar falando nisso, é da época e deu.
FOLHA - Algumas ações ganharam notoriedade, como o cofre do Adhemar. Mas eram dois setores bem distintos como o setor operário e estudantil e outro mais focado nas ações militaristas...
DILMA- Na VAR, a grande maioria esteve na outra [operário e estudantil].
FOLHA - Mesmo no tempo do Lamarca?
DILMA- Foi curtíssimo. Eu não me lembro, eu não fui da direção, desse período eu não sei o que fizeram. Eu sei que havia uma tensão eterna, nunca concordávamos uns com os outros porque pensávamos diferente. E aí bota todo mundo junto, você imagina. Eu não posso dizer o que aconteceu dentro da direção.
FOLHA - No depoimento à polícia, a senhora diz que ficou na casa de uma tia, depois vai para o Hotel Bahia e depois vai para a casa de companheiros... Como era a vida de clandestina no Rio de Janeiro?
DILMA- Não era nada disso. O hotel Bahia é verdade, todo mundo ia para o hotel e ele caiu. A gente estava dizendo uma coisa que já tinha caído. Depois a gente alugava apartamento por temporada.
FOLHA - A senhora chegou a receber Iara Iavelberg em casa?
DILMA- Eu não tinha casa, minha filha. Ela, uma vez, me levou para ficar num apartamento que ela conseguiu e eu não perguntei. A gente não perguntava. Era um apartamento meio vazio, que só tinha cama, uma geladeira e fogão.
FOLHA - Eu li a biografia dela e lá conta que ela levou a senhora no Jambert para cortar o cabelo...
DILMA- Ela levou sim. Ela gostava muito de bons cabeleireiros, ela tinha muito bom gosto.
FOLHA - Mas era meio incompatível com a rotina que vocês tinham, não?
DILMA- A gente andava na rua, entramos num cabeleireiro, cortamos e saímos.
FOLHA - Mas era um salão chiquíssimo, que servia champanhe aos clientes...
DILMA- Pois é minha querida, você entra e sai. Igual a todo mundo.
FOLHA - Não era contra os princípios de vocês? Pelo visto, não...
DILMA- Que princípios, querida? Fui lá, o cara era... não cabe dizer por que nós fomos lá, não vou falar não, santa.
FOLHA - Vocês foram lá cortar no melhor cabeleireiro...
DILMA- Ela tinha amizade lá, cortamos o cabelo e fomos embora.
FOLHA - Beberam champanhe?
DILMA- Não me lembro disso clarinho como foi, não me lembro do lugar que era. Lembro que fui cortar o cabelo com ela e chamava Jambert. E que era um bom cabeleireiro e que ele cortou o cabelo bem bonitinho em mim.
FOLHA - Durou o corte? O grande poder de argumentação dela era esse, que não precisava cortar mais por um bom tempo...
DILMA- A gente ficava sem cortar... olha, eu acho que cai [fui presa] com ele, se eu não me engano. Não, depois eu cortei uma vez. Entrei em outro lugar em São Paulo e cortei. Cortei mais umas duas vezes. Era um bom lugar, mas não é uma coisa relevante na minha vida.
FOLHA - Eu achei curioso. Desculpe-me por perguntar...
DILMA- Pode perguntar. Ela era uma pessoa interessantíssima, uma pessoa sem preconceito e, além de tudo, com uma imensa afetividade.
FOLHA - Ministra, no Rio a senhora acompanhou a fusão e acompanhou o racha. A senhora chegou a ir ao congresso de Teresópolis?
DILMA- Eu cheguei.
FOLHA - E teve essa história do site Ternuma (Terrorismo nunca Mais), dos militares, que o Darcy Rodrigues [que rachou com a VAR] tentou agredir a senhora porque foi contra?
DILMA- Não. Eu era bastante amiga do Darcy. Eles [os militares] reescrevem a história.
FOLHA - Foram mais de 20 dias. Deve ter sido um Congresso extremamente tenso porque ninguém entrava nem saía...
DILMA- Na minha cabeça, eu só lembro que a gente conversava e discutia muito, debatia. Tinha uma infraestrutura complexa porque a gente não saía de lá, não podia aparecer. Bom não era. Mas, naquela época, você achava que estava fazendo tudo pelo bem da humanidade. Nunca se esqueça que a gente achava que estava salvando o mundo de um jeito que só acha aos 19, 20 anos. Sem nenhum ceticismo, com uma grande generosidade. Tudo fica mais fácil. Tudo fica mais justificado, todas as dificuldades. Você não ter roupa não tem problema. Você perdia a roupa toda. Às vezes andava com uma calça xadrez e uma blusa xadrez.
FOLHA - A senhora faz algum mea-culpa pela opção pela guerrilha?
DILMA- Não. Por quê? Isso não é ato de confissão, não é religioso. Eu mudei. Não tenho a mesma cabeça que tinha, seria estranho que tivesse a mesma cabeça. Seria até caso patológico. As pessoas mudam na vida, todos nós. Eu não mudei de lado não, isso é um orgulho. Eu mudei de métodos, de visão. Inclusive por causa daquilo eu entendi muito mais coisas.
FOLHA - Como o que?
DILMA- O valor da democracia, por exemplo. Por causa daquilo, eu entendi os processos absolutamente perversos. A tortura é um ato perverso. Tem um componente da tortura que é o que fizeram com aqueles meninos, os arrependidos, que iam para a televisão. Além da tortura, você tira a honra da pessoa. Acho que fizeram muito isso no Brasil. Por isso que, minha filha, esse seu jornal não pode chamar a ditadura de ditabranda, viu? Não pode não. Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado. Você não imagina. Porque essa quantidade de líquidos que nós temos, que vai do sangue, a urina e as fezes aparecem na sua forma mais humana. Então, não dá para chamar isso de ditabranda não.
FOLHA - Quando a senhora foi presa, foram apreendidos documentos falsos, um desenho da VAR e foi um bilhete de amor assinado com as iniciais TG. Era do Galeno [Cláudio Galeno Linhares, primeiro ex-marido]?
DILMA- Não, era do Carlos Araújo.
FOLHA - E por que TG?
DILMA- Era um apelido dele.
FOLHA - A senhora tem cópia? Eu tenho uma cópia.
DILMA- Não. Ah, se você quiser mandar, eu agradeço.
FOLHA - A senhora já estava separada do Galeno?
DILMA- Já, eu separei bem antes. Quando eu saí de Minas Gerais, na minha cabeça, eu já estava separada dele.
FOLHA - Vocês noivaram, casaram como prevê a tradição, família e propriedade?
DILMA- Não. Namoramos e casamos na tradição da esquerda da época. Só pode casar no cartório.
FOLHA - E as reuniões eram na avenida João Pinheiro, no Condomínio Solar [em Belo Horizonte]?
DILMA- Eu tinha um apartamento, que na verdade não era meu, era da minha mãe. Quando eu casei, ela me emprestou. Quando eu saí de lá, eles devolveram porque eu nunca mais fui vista.
FOLHA - Vou ler o bilhete...
DILMA- Aonde que está isso, hein?
FOLHA - Está no inquérito arquivado no STM. O bilhete começa assim: "Nega querida, infelizmente não poderei estar ai nos dias combinados por motivos totalmente imprevisíveis. Isto, contudo, não voltará a ocorrer. Verás na prática, prometo-te...
DILMA- Essa quantidade de te, você acha que é de mineiro, pô? Isso é de gaúcho. Tudo no te...
FOLHA - Os militares acreditaram que era do Galeno.
DILMA- É lógico, eles não sabiam. Eu não falei no meu depoimento sobre o Carlos. Ele foi preso em agosto. Eles acreditavam que era Galeno. O Carlos era da direção, então eu não podia abrir a boca. Depois que eles descobriram.
FOLHA - Inclusive, no depoimento da senhora, eles dão outro nome a ele.
DILMA- (Risos) Pedro Pacheco Garcia, essa eu ri muito.
FOLHA - Como foi, durante os dias de Oban, para conseguir proteger a direção. Pelo que vi, alguns nomes não foi possível proteger como a Maria Joana Telles, o Ruaro, o Vicente...
DILMA- Eles sabiam deles porque tinha caído outra pessoa que era da direção. Foi por isso que caí. Eu caí porque caiu uma outra pessoa.
FOLHA - Era com quem a senhora teria um encontro...
DILMA- Era com quem teria um encontro.
FOLHA - Era o José Olavo?
DILMA- Essas coisas eu não quero falar não, viu minha filha? Não quero dar responsabilidade para ninguém não. Estou muito velha para fazer isso.
FOLHA - No depoimento da Justiça, a senhora cita os quatro como tendo caído em consequência direta de sua queda. A senhora dá os quatro nomes?
DILMA- É. Caíram, ponto.
FOLHA - Eu conversei com o hoje coronel, antigo capitão Maurício...
DILMA- Ele existe ainda?
FOLHA - Existe, é um senhor de 74 anos que vive no Guarujá...
DILMA- Ele já não batia bem da bola. Ele continua sem bater?
FOLHA - Eu perguntei se ele votaria na senhora para presidente. Primeiro, disse não. Depois, pediu para retificar dizendo que "depende com quem ela vai concorrer". Ele elogiou a senhora bastante, falando que era uma excelente guerrilheira.
DILMA- Minha querida, pelo amor de Deus.
FOLHA - Só estou reproduzindo o que ele me disse.
DILMA- Eu sei. Sabe o que é, a vida é um pouquinho mais complicada que isso.
FOLHA - Em que sentido, ministra?
DILMA- Em todos. Mas eu respeito o que ele falou, tá?
FOLHA - Ele participava das sessões [de tortura]?
DILMA- Não. Ele era da equipe de busca, nunca participou. Mérito dele isso. Nunca participou não, pelo menos enquanto estive na Oban. Não posso dizer depois.
FOLHA - Ele saía para levar as pessoas...
DILMA- Você tinha aquele negócio de dar ponto para parar de apanhar, e ele levava as pessoas. Ele era da equipe de busca e apreensão. Ele fez a busca em toda minha casa. Ele pegava as coisas e perguntava sobre elas. Ele mostrava, falava que era impossível estar morando ali. Para mim ele, fez várias vezes porque eu disse que estava morando em Santos. Eu disse que morava lá.
FOLHA - No depoimento à Justiça, a senhora cita ele como responsável pelas sessões de torturas.
DILMA- Lembro perfeitamente que ele entrava na sala, mas que ele torturava nunca vi pessoalmente. A mim não foi. Agora que ele entrava na sala e via tortura, tenho certeza. Qualquer um entrava naquela sala. Te torturavam com a porta aberta, minha filha.
FOLHA - Ele disse que a história da senhora era muito furada. Vocês tinham que criar uma história, não é?
DILMA- É minha filha, de preferência. Porque, sem história, você não sobrevive não.
FOLHA - Qual foi a da senhora?
DILMA- Ah, não me lembro não. Não tenho a menor ideia da quantidade de coisas que falei.
FOLHA - Não podia cair em contradição...
DILMA- Não tem muita dificuldade. Você cria um quadrado e fica dentro dele.
FOLHA - Li uma entrevista em que a senhora diz que fez treinamento no exterior. Mas não consegui encontrar o período que isso pode ter acontecido. Deu tempo de sair do Brasil para treinar?
DILMA- Eu acho engraçadíssimo porque quando me perguntaram isso, eu neguei que tivesse feito. Não acredita e fala que eu falei que fiz.
FOLHA - Não deu tempo de jeito nenhum, não é?
DILMA- Então, minha filha, esclarece. Eu não falo isso mais. É que nem aquela lista que sai aí dizendo que eu fiz dez assaltos armados.
FOLHA - Inclusive atribuindo ações de outras organizações...
DILMA- Eu nunca fiz uma ação armada e se tivesse ação armada eu estaria condenada por isso. É mesma coisa essa história do treinamento. Eu nunca fiz, então, tudo bem. Eu não fiz nem treinamento no exterior nem ação armada. É só perguntar para as pessoas.
FOLHA - Já perguntei...
DILMA- Elas sabem disso. Agora, minha santa, a lista você vai olhar...
FOLHA - Já olhei, há muitas ações em São Paulo [no período em que a senhora não estava lá]...
DILMA- Eu acho chatíssimo ficar negando.
FOLHA - Incomoda a senhora atribuir essas ações a seu nome?
DILMA- Sempre que falam uma coisa que você não fez ou atribuem coisas que você não fez, incomoda. É chato. Não sou supermulher para dizer que não me incomoda. Agora não perco a cabeça por isso, só acho um absurdo. Estão mentindo, têm uma segunda intenção. Tem coisas nesse período que eu não discuto porque, para discutir, precisa de outro tipo de enfoque. Não dá para discutir com superficialidade. Não posso discutir o que aconteceu com meus companheiros nem atribuir a eles coisas, porque implicaria que eu estivesse fazendo algo como se fosse uma avaliação crítica e me colocando de fora.
FOLHA - Não teve treinamento no exterior, mas o básico todo mundo sabia como montar e desmontar uma arma. Era questão de segurança do dia a dia?
DILMA- Tinha gente que achava isso o máximo, tinha gente que não achava. Eu vou te dizer, sempre fui muito dedicada mas não achava isso grande coisa. Rigorosamente falando, nunca fiquei avaliando, naquele momento, se devia fazer isso ou aquilo. Seria irreal se eu te falasse isso. Nunca pensei, devo fazer isso ou devo fazer aquilo? Não se colocava assim para nós. Falavam assim: "vai ali e aprende a desmontar e desmontar a arma". Você ia e aprendia. "Vai ali e escreve um documento". Você também ia.
FOLHA - Na casa do [capitão Carlos] Lamarca foi encontrado um documento com uma lista de pessoas que deviam se dar prioridade em caso de troca com sequestrados. O nome da senhora estava lá, mas a senhora cumpriu a pena no Tiradentes e nunca foi trocada. Por que?
DILMA- Não tenho a menor ideia, nem sabia disso.
FOLHA - Como era o dia-a-dia da prisão? Algumas companheiras de cela dizem que a senhora dava aula de macroeconomia, mas não gostava muito dos trabalhos manuais de tricô e crochê...
DILMA- Aprendi bem. Sei fazer tricô e crochê.
FOLHA - Ainda faz?
DILMA- Olha, você sabe que eu faço tapete? Mas não aprendi tapete lá não. Mas eu fazia muito bem crochê. Podem falar que eu não fazia... (risos)
FOLHA - Falavam que não gostava muito...
DILMA- No fim, eu gostava de fazer crochê.
FOLHA - E as aulas de macroeconomia? Falavam que a senhora tinha 22 anos, mas dava aula como se fosse uma experiente economista.
DILMA- Estão fantasiando, estão fantasiando...
FOLHA - São suas amigas, o que eu posso fazer?
DILMA- Mas elas estão fantasiando.
FOLHA - Como era o dia-a-dia na prisão? O que fazia para passar o tempo, muita leitura?DILMA- Agente lia muito, escutava muita música, conversava muito, jogava vôlei.
FOLHA - Dava para ter algum controle sobre o que a organização estava fazendo do lado de fora?
DILMA- Não, nenhum. Eu, pelo menos, nunca tive. Se falarem, estão mentindo. Mesmo através das famílias, era um risco muito grande. Não acredito não. Era muito difícil. Era um nível de controle muito alto. Eles iam lá e olhavam livros dentro do presídio, acho até que foi com capitão Maurício.
FOLHA - O Gilberto Vasconcelos [militante da VAR] contou que, às vezes, buscavam um preso para torturar porque estavam de plantão na madrugada e não tinham o que fazer...
DILMA- Isso tinha muito mesmo. Tinha me esquecido disso. Eu gosto muito dele, do Gilberto.
FOLHA - Ele me disse que não consegue ver um filme ou ler um livro sobre o tema ditadura...
DILMA- Nenhum de nós gosta de ver, verdade seja dita. Eu evito cenas de tortura, essas coisas todas.
FOLHA - Dando uma olhada nos documentos que estão no arquivo, em 1979, quando a senhora já tinha cumprido pena e se formado em economia, a Marinha continuava investigando a vida da senhora e do Carlos Araújo. Eles monitoram um viagem a São Paulo. A senhora tinha consciência que continuava na mira da polícia mesmo depois da prisão?
DILMA- Tinha. Eu não podia fazer aniversário que ficavam todos pendurados nas árvores, olhando. Um dia, saí lá fora [no quintal da casa em Porto Alegre], e vi três pessoas em cima da árvore. Eu até perguntei: quem está em cima da árvore? Eu sabia que era da polícia.
FOLHA - Como era viver sendo observada?
DILMA- Eu tinha uma vida absolutamente legal.
FOLHA - Na prisão, como a senhora se encontrava com o Max? Ou não encontrava, era por bilhete?
DILMA- Às vezes tinha visita do lado de lá. Duas vezes eu encontrei com ele só, nos quatro anos. Em São Paulo a barra era pesada, minha filha. Não era leve não.
FOLHA - Quando tem o racha, quem assume o comando da nova VAR?
DILMA- Quando tem o racha? Eu não me lembro. Se o Espinosa está dizendo que eu estava... Eu lembro que eu fui em outubro para São Paulo e nunca mais voltei [ao Rio].
FOLHA - A senhora foi assumir o comando urbano de São Paulo?
DILMA- Eu fiquei lá junto com todo mundo que dirigia a VAR na época. Eu só me lembro do José Olavo e de mais um. Não me lembro dos outros, tinha mais. Tinha quatro.
FOLHA - Provavelmente o Antônio Perosa, o Fernando Mesquita...
DILMA- Não me lembro do Perosa lá nessa época.
FOLHA - Muita gente dizia que a senhora era a responsável pelo dinheiro da organização. A senhora era o caixa de São Paulo, para manter militantes, aparelhos?
DILMA- Também não me lembro disso não, que eu era do dinheiro. Se eu fosse do dinheiro, eles tinham me matado a pau. Tudo o que eles queriam era o dinheiro. Não lembro isso não.
FOLHA - No perfil que o delegado traça a senhora, ele fala que movimentava grandes quantias de dinheiro. E tem vários depoimentos dizendo que a senhora dava dinheiro para a sobrevivência do setor operário, o setor de imprensa.
DILMA- Não me lembro de ter caído com um tostão.
FOLHA - Dinheiro não há registro.
DILMA- Estou te dizendo, se eu tivesse dinheiro ia ser um festival. Eu fui presa com um carro.
FOLHA - Um fusquinha, não é?
DILMA- É, que não sei aonde foi parar.
FOLHA - Esse fusquinha era da senhora, ministra?
DILMA- Não, era da organização.
FOLHA - A senhora dirige?
DILMA- Naquela época não dirigia, hoje eu dirijo.
FOLHA - Está dito que a senhora escalou alguém para ser o motorista daquele carro.
DILMA- Era eu e uma outra pessoa que morávamos juntas, era uma outra moça. Nós andávamos no carro.
FOLHA - O delegado ficou bem impressionado com a senhora, depois do interrogatório. A ponto de definir a senhora como uma pessoa com dotação intelectual apreciável, entre aspas.
DILMA- Tinha um juiz auditor louco (risos). Ele fez uma denúncia dizendo que eu era a Joana D'arc do terror.(Gargalhada) Era ridículo. Ele era dado a essas...
FOLHA - Foi o promotor militar.
DILMA- Não foi o pobrezinho do juiz, que a gente falava mal dele até?
FOLHA - Não, o juiz só usou o que o procurador escreveu. Ele reproduziu...
DILMA- Eram os relatórios que vocês nunca vão ver nem eu, os relatórios que eles fizeram que vinha da Oban. Devem ser esquisitíssimos esses relatórios, o que não era legal. Esses não apareciam, entendeu?
FOLHA - Outra coisa que a gente nunca vai achar são os depoimentos escritos à mão...
DILMA- Você pega o depoimento seu, é ele. É quase igual, porque é onde você fazia a história, entendeu? Por que ela fácil você contar uma história? Porque você fazia um depoimento à mão, minha filha. Faz uma coisa à mão e vê se não se lembra dela direitinho. Eu, se fosse eles, não deixava fazer depoimento à mão. Você montava a história na cabeça.
FOLHA - É muito divertido o perfil que o delegado traça.
DILMA- Quem é o delegado?
FOLHA - Newton Fernandes, do Dops.
DILMA- Essa parte não era pública, essa parte do delegado. Você conseguiu um documento único.
FOLHA - O delegado ficou empolgado. O que a senhora disse para ele achar que era inteligente demais?
DILMA- Não sei, deve ter sido esse negócio que vinha da Oban. A Oban classificava a gente pelo nível de perigo. O major Linguinha [Waldir Coelho] só falava quem achava que era direção. Ele falava comigo sempre. Ele só interrogava quem era direção.
FOLHA - Vou ler para a senhora: "Esposa de Cláudio Galeno Magalhães Linhares (autor do sequestro do avião para Cuba, onde se encontra). Pertenceu ao comando nacional da Colina, coordenadora dos setores operário e estudantil da VAR-Palamares em São Paulo, como também do setor de operações. Manipulava grandes quantias para a VAR-Palmares. É antiga militante de esquemas subversivo terrorista. Através de seu interrogatório, verifica-se ser uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolucionários postos em prática pela esquerda radical. Trata-se de pessoa com dotação intelectual apreciável". Essa é você...
DILMA- Interessante... Da onde ele tirou isso, né? Nem me lembro dele. A gente não dava importância para o delegado do Dops, só para a Oban. Deve ter vindo da Oban. Eu sou presa da Oban.
FOLHA - A senhora não pegou o delegado Sérgio Fleury no Dops?
DILMA- Quando entrei no Dops, o Fleury não estava no Dops, estava em viagem. Pelo menos é isso que eu lembro. Passei quase um mês na Oban e um mês no Dops. Eu custei ir embora da Oban.
FOLHA - Do dia da prisão até o depoimento na polícia, são 40 dias.
DILMA- Então fiquei 40 dias. Porque você começa a fazer no Dops uma coisa que chamava cartório. Eu lembro que era muito tempo, eu achava estranho eu não ir embora. Todo mundo ia, e eu ficava. Eu não lembro a data. Vai ficando muito obscuro, como foi como é que não foi.
FOLHA - Vocês passavam por um treinamento intensivo para deletar as coisas. Tinha que esquecer para não contar?
DILMA- Tinha, uma parte você tentava esquecer. Sabe que teve uma época que eu falei uma coisa que eu achava que era verdade e não era. Sobre um fato que aconteceu. Era mentira que eu tinha contado e ai depois eu descobri que era mentira. Você conta e se convence. Tinha hora que era muito difícil você manter.
FOLHA - Informação obtida sob tortura é de responsabilidade de quem tortura e não de quem fala? Dá para culpar a pessoa que falou?
DILMA- Não dá mesmo. Até porque ali, naquela hora, tinha uma coisa muito engraçada que eu vi. Aconteceu com muita gente, não foi só comigo. É por isso que aquela pergunta é absurda do senador [Agripino Maia, do DEM]. A mentira é uma imensa vitória e a verdade é a derrota. Na chegada do presídio [Tiradentes] estava escrito "Feliz do povo que não tem heróis", que era uma frase do Brecht que tem um sentido amplo. Esse fato de não precisar de heróis mostra uma grande civilidade. O povo que precisa de heróis precisa de heróis anônimos. Precisa que cada um tenha um pouco de heroísmo.
FOLHA - Quando a senhora chegou à Oban, houve muitos gritos, palavrões?
DILMA- Teve. Fazia parte do script. É uma luta eterna entre a sua autodestruição e sua luta para ficar inteiro psicologicamente. De fato é uma disputa moral.
FOLHA - É um jogo a relação torturador/torturado?
DILMA- Não. A palavra correta é uma disputa moral no sentido amplo da palavra moral. É uma disputa entre éticas diferentes, entre princípios diferentes. Uma pessoa que se dispõe a fazer a outra ter dor tem um processo de difícil identificação. Eu fico imaginando o que deve ter sido foi Abu Ghraib, porque bota de um lado americanos e de outro lado um outro mundo. E se fala que é pior. Eles também faziam isso conosco. Você tem de ser desqualificado como ser humano para ser torturado, santa, senão você não é.
FOLHA - E a família da senhora, como reagiu a isso tudo?
DILMA- Minha mãe reagiu muito bem.
FOLHA - Ela ainda é viva?
DILMA- Ela é e não vai falar não. Nem ela nem meu irmão. A minha família não fala sobre isso.
FOLHA - Eles visitavam a senhora?
DILMA- Sistematicamente. Minha mãe foi absolutamente fantástica. Eles tinham horror de mãe. Agora vou desligar porque o Lobão [ministro Edson Lobão, de Minas e Energia] me espera.
FOLHA - Só para deixar claro, a senhora não se recorda desse plano para sequestrar o ministro Delfim Netto?
DILMA- Não. Eu acho que o doutor Espinosa fantasiou essa.
FOLHA - Será?
DILMA- Sei lá o que ele fez, eu não me lembro disso. E acho que não compadece com a época, entendeu? Nós acabamos de rachar com um grupo, houve um racha contra ação armada e vai sequestrar o Delfim? Tem dó de mim. Alguém da VAR que você entrevistou lembrava-se disso?
FOLHA - O Juarez [Brito] ainda na Colina tinha pensado em...
DILMA- Ah, santa, então isso é coisa dele.
FOLHA - Ele não conseguiu executar e o Espinosa disse que, depois do racha, continuaram com o plano. O levantamento estava todo pronto, havia o mapa e eles iriam fazer [o sequestro] num fim de semana de dezembro de 1969. Seria num sítio no interior de São Paulo...
DILMA- Então isso é por conta do Espinosa, santa. Ao meu conhecimento jamais chegou.
FOLHA - Ele disse que comunicou à direção da VAR. Eram cinco integrantes, entre eles a senhora e que a direção deu o aval para continuar o plano, apesar de não saber detalhes.
DILMA- Eu não me lembro disso, minha filha. E duvido que alguém lembre. Não acredito que tenha existido isso, dessa forma.
FOLHA - Ele fala que a responsabilidade de fazer a ação era dele, mas que a direção sabia, foi informada e autorizou.
DILMA- Isso está no grande grupo de todas as ações que me atribuem. Antes era o negócio do cofre do Adhemar, agora parou isso e vem o Delfim. Ah, tem dó minha filha. Você sabe que tem isso. Todos os dias arranjam uma ação para mim. Agora é o sequestro do Delfim? Ele vai morrer de rir.
FOLHA - Delfim Netto disse que não tinha medo não. Às vezes o mandavam tomar mais cuidado, um pouco de cautela, mas que ele nunca levou muito a sério esses conselhos.
DILMA- Tá certo.
FOLHA - De qualquer forma, muito obrigada por tocar nesse assunto delicado...
DILMA- Eu estou te fazendo uma negativa peremptória, para mim não disseram. Tá?
Comento: A escola de Lula deu frutos. Dilma não viu, não fez, não lembra, não estava e...não sabia! Quer dizer, ela usa um termo diferente " não me disseram ". É hilário.