sábado, 14 de junho de 2014

Deputado do PT sai da miséria para um patrimônio de R$ 5,1 milhões.

Ora enrolado na trama que o envolveu em uma reunião com suspeitos de integrar o PCC, o deputado estadual Luiz Moura (PT) é um empresário de sucesso.
Ao menos é o que se depreende da sua evolução patrimonial.
Documentos que vieram a público pelo portal do Estadão na última sexta feira, 23, às 6 hs, revelam que, em cinco anos, Moura saiu de uma situação de pobreza para ser detentor de um patrimônio de R$ 5,1 milhões.
Em janeiro de 2005, para solicitar sua reabilitação criminal à Justiça catarinense – que o condenara por roubo -, além de afirmar que praticara os crimes porque usava entorpecentes, mas se regenerara, Moura assinou um atestado de pobreza no qual sustentava não possuir “condições financeiras de ressarcir a vítima”, no caso, um supermercado do qual subtraiu R$ 2,4 mil em Ilhota (SC).
Deputado discursa na Alesp. Crédito: Robson Fernandjes/Estadão
Além disso, apresentou uma declaração de Imposto de Renda de 2004 (ano calendário 2003) na qual afirmava que, em todo o ano anterior tivera rendimentos que somaram R$ 15,8 mil, ou o equivalente a R$ 1,3 mil por mês.
Em 2010, contudo, quando se apresentou pela primeira vez como candidato, Luiz Moura, em sua declaração de bens, apresentou um patrimônio de R$ 5,1 milhões, dos quais R$ 4 milhões em cotas de uma empresa de ônibus – a Happy Play Tour -, cinco postos de gasolina, quatro casas e um ônibus.
Na ocasião, convenceu 104.705 eleitores a votarem nele, o que lhe rendeu uma cadeira na Assembleia Legislativa e um mandato de quatro anos.
*Por Fernando Gallo, via Estadão

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher!

A bela atriz, Angelina Jolie 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O país, tivesse um governo decente, não precisaria mostrar o "fuleco"


Ministério Público reconhece que urna eletrônica é falha.


Urna eletrônica é falha, alerta MP

O sistema atual de votação eletrônica é falho e não pode garantir o sigilo do voto e a integridade dos resultados das eleições. A conclusão é do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, com base em relatório apresentado à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB). O documento aponta ainda outras vulnerabilidades no programa usado nas urnas eletrônicas, com "efetivo potencial para violar a contagem dos votos", destaca.
Consta de investigação preliminar do procurador Pedro Antonio Machado que urnas eletrônicas submetidas a teste de segurança apresentaram fragilidade principalmente para garantir o caráter secreto do voto.
Em tese os votos devem ser armazenados na urna eletrônica e misturados aleatoriamente pelo software programado para seguir um padrão matemático. No entanto, durante prova técnica laboratorial conduzida em 2012, os pesquisadores conseguiram colocar em ordem os 950 registros usados no teste, que foi realizado em atendimento a chamada pública do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O responsável pelo relatório, professor Diego Aranha, alertou para o fato de a prova revelar a possibilidade de descobrir em quem o eleitor votou: "Com a reordenação dos votos, é possível, sabendo os horários que os eleitores foram a determinada seção eleitoral, descobrir em quem eles votaram, sendo certo que, para isso, basta que um dos fiscais anote tais horários", esclareceu o especialista, que hoje atua no Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "No caso de personalidades, como candidatos das eleições majoritárias, basta que se acompanhe o noticiário para saber o horário em que exerceram o voto", complementou Aranha.
De acordo com o documento a falha foi descoberta com rapidez pela equipe da UnB.
No entanto, devido às restrições impostas pelo comitê organizador do TSE, os pesquisadores não puderam submeter tais vulnerabilidades a novos testes, que poderiam demonstrar a existência de mais fragilidades. Segundo Aranha, os pesquisadores tiveram acesso ao código-fonte (programa em linguagem de computação) do software de votação por um período de apenas cinco horas.
Após os testes de 2012, a área de tecnologia da informação do TSE deveria corrigir as falhas apresentadas pela equipe da UnB. O detalhamento e a verificação de outras vulnerabilidades, no entanto, não avançaram. Para as eleições deste ano o tribunal não vai realizar novos testes públicos na urna eletrônica, como vinha fazendo desde a eleição de 2010. Para a próxima eleição foi criado um grupo de trabalho - quase todo integrado por servidores do próprio TSE - pela portaria nº 215 do diretor-geral da secretaria da corte eleitoral. O objetivo é estudar e propor soluções aos problemas referentes à segurança do sistema automatizado de votação adotado no país.
Os autos foram encaminhados ao procurador regional eleitoral André de Carvalho Ramos. Ele deve remetê-los ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de SP, que dará conhecimento ao TSE.
*Por André Guilherme Vieira | De São Paulo
http://www.valor.com.br/politica/3573682/urna-eletronica-e-falha-alerta-mp#ixzz34AqIiLrd

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Aumenta as chances de segundo turno em 2014.

A menos de um mês do início da campanha, pesquisa do Ibope mostra queda de Dilma e aumento das chances de a eleição ser resolvida no 2º turno.
Dilma Rousseff, Eduardo Campos e Aécio Neves 
( Reuters e Folhapress e AFP)

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira mostra que a presidente Dilma Rousseff oscilou negativamente em relação ao último levantamento. No cenário mais provável, que inclui candidaturas de partidos nanicos, a presidente saiu de 37% das intenções de voto em abril para 40% em maio, e agora recuou para 38%. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, saiu de 14% em abril para 20% em maio, e agora alcançou seu maior patamar, com 22%. Eduardo Campos (PSB) soma 13% das intenções de voto, ante 11% em maio e 6% em abril. 
No mesmo cenário, pastor Everaldo (PSC) manteve 3% das intenções de voto. José Maria (PSTU), Magno Malta (PR) e Eduardo Jorge (PV) têm 1% cada. Outros nanicos somam 1%. Brancos e nulos são 13% e indecisos, 7%. No levantamento de maio, brancos e nulos somavam 14% e indecisos, 10%. 
A pesquisa foi contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios entre 4 e 7 de junho. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o protocolo BR-00154/2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo a Agência Estado, o Ibope testou cenários com diferentes vices para Aécio (José Serra, Tasso Jereissati e Aloysio Nunes), além de colocar Marina Silva (PSB) na chapa de Campos e Michel Temer (PMDB) na de Dilma. Marina é a única vice que provoca alterações significativas no panorama. Com seu nome associado ao dela, Campos fica com 17% a 18% das intenções de voto, a depender do cenário. A inclusão de Serra na chapa de Aécio faz com que o tucano marque 23%. 
Segundo turno – No cenário comparável com as pesquisas anteriores, os concorrentes de Dilma somam 42%, quatro pontos a mais do que a petista. Isso indica que aumentou a chance de segundo turno. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 40%, e os adversários, 36%. 
Em um eventual disputa com Aécio, a vantagem de Dilma caiu de 19 para 9 pontos porcentuais – em menos de um mês, o placar passou de 43% a 24% para 42% a 33%. 
No cenário de confronto direto contra Campos, a petista também viu sua vantagem diminuir, de 20 pontos (42% a 22%) para 11 (41% a 30%). 
A pesquisa também mostra que aumentou a rejeição à candidatura da presidente: a parcela do eleitorado que afirma que não votaria nela de jeito nenhum subiu de 33% para 38%. 

(Veja.com, com Estadão Conteúdo) 

Revolucionários e reacionários.

Se Sarney é conservador, se defender a volta dos militares é conservadorismo, então fica realmente difícil defendê-lo.
Mas o que é, afinal, o conservadorismo?




Ninguém sofre mais preconceito no Brasil do que o conservador. É o grande pária da sociedade, visto como um ser primitivo, reacionário e saudosista. Há muita confusão acerca do que significa o conceito. Se Sarney é conservador, se defender a volta dos militares é conservadorismo, então fica realmente difícil defendê-lo. Mas o que é, afinal, o conservadorismo?
Para responder a essa questão, João Pereira Coutinho escreveu o excelente livro “As ideias conservadoras”, da editora Três Estrelas. Ele resgatou em Edmund Burke, o “pai” do conservadorismo moderno, os principais valores defendidos pelo movimento político conservador. Trata-se de leitura altamente recomendável, capaz de elucidar muitas dúvidas existentes e até compreensíveis, quando se mistura conservadores “de boa estirpe” com reacionários.
Para começo de conversa, o conservadorismo é reativo, ou seja, ele nasce para combater ameaças revolucionárias provenientes de utopias paridas por pensadores que amam a abstrata Humanidade, mas não se importam muito com o próximo. Burke escreveu suas clássicas reflexões justamente para reagir à Revolução Francesa, e fez alertas antes de ela descambar para o sangrento terror de Robespierre.
Ao preferir o familiar ao desconhecido, o testado ao nunca testado, o conservador tende a ser cético com mudanças muito radicais, especialmente aquelas derivadas de utopias, com propostas para uma “solução final” para os complexos problemas da vida em sociedade.
Mas não são apenas os revolucionários que representam uma ameaça. Os reacionários são igualmente perigosos. São “revolucionários do avesso”, que desdenham da mesma forma do presente e sonham com uma utopia, só que existente no passado idealizado e romantizado.
Tanto os revolucionários como os reacionários acreditam em um mundo harmonioso, estático, “onde os homens, porque dotados de uma natureza fixa e inalterável, desejam necessariamente as mesmas coisas”. Ambos demonstram desprezo pela realidade e acabam se mostrando intolerantes, dispostos a meios condenáveis para atingir seu sonho de perfeição.
Isso não quer dizer, naturalmente, que o conservador será contrário a qualquer mudança. Ele apenas adota postura mais prudente, assume conduta mais moderada, respeitando as tradições que sobreviveram aos “testes do tempo”. Ele será favorável a reformas que possam ajudar no processo de evolução continuada da sociedade, mas sempre levando em conta nossas limitações e imperfeições. Isso exige maior cautela e humildade, assim como respeito aos aspectos circunstanciais do momento.
Os “engenheiros sociais”, que pretendem remodelar nossas almas, criar um mundo novo do zero ou regressar a um inexistente, terão no conservadorismo um obstáculo. Tendo o homem um intelecto limitado, o conservador irá alertar para as consequências não planejadas ou intencionais, reforçando sempre aquilo que nós não conhecemos. Prudência é a palavra-chave aqui.
“Um conservador entende que a realidade é sempre mais complexa, e mais diversa, que a simplificação apaziguadora das cartilhas ideológicas”, escreve Coutinho. Alguns valores básicos, ou “primários”, terão de ser sempre respeitados, se quisermos preservar a civilização. Mas, fora isso, deverá haver tolerância e respeito para com a diversidade. Os “progressistas” falam em pluralidade, mas se mostram, na prática, os mais intolerantes com divergências; os conservadores praticam a verdadeira tolerância, dentro dos limites necessários para a sobrevivência da própria civilização e da tolerância.
Respeitar tradições, o legado dos que vieram antes de nós, e também se preocupar em preservar e deixar um legado positivo para os que ainda virão, tudo isso é parte da mentalidade conservadora, que reconhece que somos parte dessa “herança coletiva”. O estadista jamais irá encarar a sociedade como uma tela em branco na qual pode pintar o que lhe aprouver. Terá responsabilidade por saber que fazemos parte de um processo interminável, e que devemos respeito aos mortos e aos que estão para nascer.
Por fim, nem todos os conservadores admiram a “sociedade comercial”, juntando-se aos esquerdistas nos ataques ao capitalismo. Coutinho busca em Thatcher, e no próprio Burke, uma visão alternativa, que reconcilia o conservadorismo com o livre mercado, uma “ordem espontânea” que preserva as liberdades individuais. A defesa conservadora do capitalismo é mais ética do que utilitarista: precisamos respeitar as escolhas dos indivíduos, possíveis apenas em um ambiente de trocas voluntárias.

* Por Rodrigo Constantino, economista e presidente do Instituto Liberal

terça-feira, 10 de junho de 2014

Brasil virou a casa da Mãe Dilma.

Invasão e vandalismo do MTST premiados com 2.000 casas.
Depois de incendiar São Paulo e infernizar a vida da cidade...Dilma e Haddad confirmam 2.000 casas para os invasores, a serem construídas graciosamente na área invadida.
Após a ameaça de um "junho vermelho", com promessa de transtornos durante a Copa do Mundo, o governo federal e a Prefeitura de São Paulo anunciaram nesta segunda-feira (9) uma série de medidas para atender às reivindicações dos sem-teto.
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) afirmou que grande parte das demandas foi atendida e prometeu trégua nos atos. A principal delas é a construção de unidades habitacionais na invasão conhecida como Copa do Povo, a cerca de 3,5 quilômetros do estádio do Itaquerão, na zona leste da capital paulista.
Segundo o líder do MTST, Guilherme Boulos, a gestão Dilma Rousseff (PT) dará um subsídio de R$ 76 mil para cada uma das 2.000 unidades a serem erguidas. Outra parte será financiada pelo Estado e pela prefeitura. Ele diz que as moradias serão feitas pela própria construtora Viver, dona da área, e que o projeto será elaborado em parceria com o MTST. A construtora, porém, não confirmou a informação.
O acordo prevê também a inclusão do movimento de sem-teto no Minha Casa, Minha Vida, conforme revelou a Folha no domingo (8). Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirma que o governo irá propor a ampliação do limite de unidades habitacionais por entidade --de 1.000 para 4.000-- na próxima fase do programa federal. De acordo com Boulos, a renda máxima para beneficiários da faixa 1 do programa também deve ser alterada, passando de R$ 1.600 para R$ 2.172 (o correspondente a três salários mínimos).
O governo anunciou ainda a criação de um grupo interministerial para mediar conflitos urbanos, com atuação das pastas de Cidades, Justiça e Direitos Humanos, além da secretaria da Presidência. Esse trabalho, segundo o governo, será preventivo e "nos casos em que se possa, nos termos da lei, propor alternativas que estimulem o entendimento e a resolução pacífica de conflitos".
Após o acordo, segundo Boulos, os protestos do MTST serão focados na aprovação do Plano Diretor, que poderá permitir que áreas de ocupações sejam tornadas Zeis (zona especial de interesse social) e destinadas a moradias.
(Folha de São Paulo)

Governo demite metroviários em greve!

Secretaria de Transportes demite 60 metroviários por justa causa em SP. O critério de afastamento considerou inicialmente os servidores flagrados em ações de vandalismo ou de incentivo para que usuários pulassem as catracas.
O governo estadual já demitiu sessenta metroviários, provavelmente cabeças dessa greve absurda. No lugar dos baderneiros o governo deveria readmitir os aposentados que aposto assumirão com alegria a função. Terão salário duplo: trabalhando e aposentadoria. Pelas noticias os salários dos metroviários estão acima da inflação após sucessivos aumentos. O que não pode é um governo refém desses brasileiros comprometidos apenas com “certas categorias sindicalistas” e não com a sociedade que lhes paga o salário. Agora só falta outra greve para que os mesmos sejam admitidos como sempre aconteceu no Brasil. Que o governo não ceda com Copa ou não, para que sirva de lição a outras categorias de serviços essenciais a população. A cidade de São Paulo precisa trabalhar.

Justiça declara ilegal a greve do metrô de São Paulo

Cara a cara com a polícia de choque, os grevistas do metrô de São Paulo contam com a ação violenta dos “black blocs” financiados por Brasília para a arruaça e o vandalismo em São Paulo. (Foto: AP/Nelson Antoine)

A justiça brasileira declarou ilegal a greve dos empregados do metrô de São Paulo, movimento oportunista incitado pelo governo federal e pelas centrais sindicais para tornar a vida do paulistano um inferno – o que em parte conseguiram --, há dois dias da abertura da Copa do Mundo da FIFA.
Poucas horas antes do anúncio, os grevistas, reunidos em assembleia geral, votaram pela manutenção da greve, a quatro dias do início do Mundial na cidade. O Tribunal do Trabalho regional de São Paulo exigiu que o sindicato dos metroviários pusesse fim à greve sob pena de multa diária de cem mil reais (cerca de 30.000 euros).                                                                         
REAJUSTAMENTO SALARIAL
No sábado, eles ameaçaram continuar a greve durante toda a Copa do Mundo caso não obtivessem sucesso com suas reivindicações salariais. Para a perturbar gravemente o acesso à Arena Corinthians, onde será disputado na quinta-feira o jogo de abertura Brasil x Croácia, perante mais de 60.000 espectadores, bem como a presidente Dilma Rousseff e onze chefes de Estado.
Os grevistas exigem um reajuste salarial de pelo menos 12,2 % em razão do aumento da extensão do percurso. Rejeitaram, na sexta feira, a última contra oferta de 9,5 % feita pelo governo do Estado de São Paulo.

O movimento prejudicou a megalópole brasileira de 20 milhões de habitantes, já habitualmente congestionada, causando um indescritível caos na quinta e na sexta feira: com quase 250 km de engarrafamento por excesso de veículos na hora do ‘rush’, com filas intermináveis de paulistanos em torno dos pontos de ônibus onde ainda hordas de grevistas e “black blocs” enfrentaram os policiais numa verdadeira batalha de rua.
*AFP e o jornal francês ‘Le Monde’ - Traduzido por FRANCISCO VIANNA

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A insuportável convivência com Dilma Roussef.

MAUS-TRATOS DE DILMA NA TV


A oposição trabalha para levar à TV, na campanha, testemunhos de funcionários dos palácios do Planalto e da Alvorada supostamente ofendidos pela presidente Dilma. Como o caso da camareira que teria tomado uma bordoada, após pegar um colar diferente do solicitado pela patroa. Ou os médicos e militares, ajudantes de ordem, que, maltratados, passaram a enfrentar até problemas emocionais.


INSUPORTÁVEL


Entre as histórias marcantes de bullying de Dilma: levou uma oficial da Marinha, indignada, a abandonar sua ajudância de ordens.



EU AVISEI...



Ex-ministro muito ligado a Dilma, hoje em campanha no seu Estado, chegou a adverti-la para possível denúncia de serviçais maltratados.



EXCESSOS



Impaciente e intolerante a falhas, Dilma dá broncas consideradas desproporcionais sem olhar a quem, de ministros a camareiras.


* Coluna do Jornalista Claudio Humberto

Deu em O Globo: Refinaria no Maranhão gasta R$ 1,6 bi e não sai do papel.

Refinaria Premium I em Bacabeira, seria a maior refinaria do Brasil, mas construção foi paralisada. Roseana Sarnei, Dilma e Lobão fizeram a festa.
Torraram todo o dinheiro e a refinaria continua um terreno baldio...
Descrição: Lobão, Roseana e Paulo Roberto Costa: trio parada dura por trás da paralisação da Refinaria Premium.
Olhem quem também está envolvido em mais esse escândalo: Lobão, Roseana e Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato.Trio parada dura responsável pela paralisação da Refinaria Premium I.

Frescura de Australiano.

Australiano encontra aranha em quarto: "não vou dormir hoje". O jovem atacante da seleção australiana, Ben Halloran disputará, aos 21 anos, a sua primeira Copa do Mundo. A ansiedade, então, pode fazer com que ele perca o sono durante todo este mês. Não foi ela, porém, que impediu uma noite tranquila do jogador entre este sábado e domingo. O atleta encontrou uma aranha no quarto (provavelmente do hotel no qual a delegação do país está concentrada, no Espírito Santo) e usou as redes sociais para brincar.

Não vou dormir este noite”, escreveu Ben Halloran, que registrou a imagem do aracnídeo ao lado do ponto de circulação do ar condicionado do quarto. A seleção australiana tem como base durante a Copa do Mundo a cidade de Vitória, no Espírito Santo, e foi, inclusive, a primeira delegação a chegar e se concentrar em solo brasileiro.
Assim que o jogador postou a foto, muitos internautas (em sua maioria brasileiros) comentaram o ocorrido. “#VaiTerCopaTalvez”, escreveu Lucas de Gaulle. “Eu acho que esta foto prova que você talvez não se sentirá tão confortável em alguns lugares do Brasil”, acrescentou Pricila Camargo. “Bem-vindo à selva”, postou Camilla Belmont, que foi apoiada por Carolina Silva: “Brazelllll”.

domingo, 8 de junho de 2014

O explosivo braço político do PT no mundo dos perueiros.

CARGA PESADA – O deputado Luiz Moura e seu irmão, o vereador Senival Moura: a explosiva base do PT na Zona Leste de São Paulo (Vera Massaro/Alesp e Renatod’Sousa/Câmara Municipal de São Paulo)
Os irmãos petistas Senival Moura, vereador em São Paulo, e Luiz Moura, deputado estadual, começaram o ano com planos eleitorais ambiciosos. Com base política em expansão na Zona Leste da capital paulista, consolidada com o apoio de cooperativas de perueiros, a dupla planejava uma vaga para Senival na Câmara dos Deputados, em Brasília, renovar o mandato de Luiz Moura na Assembleia Legislativa e deixar como representante do clã na Câmara Municipal o novo aliado Vavá dos Transportes – eleito pelos condutores de ônibus. Tudo isso com o aval do líder Jilmar Tatto, deputado federal e atual secretário municipal de Transportes. Há duas semanas, entretanto, o projeto dos Moura começou a ruir. No auge de uma greve-surpresa de motoristas e cobradores de ônibus que travou São Paulo, veio a público a informação de que Luiz Moura havia sido flagrado por policiais em uma reunião com sindicalistas na garagem de uma cooperativa na qual também estavam dezoito membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apuravam os ataques incendiários a ônibus na cidade.
Integrante da corrente PT de Lutas e de Massas, Luiz Moura foi eleito com 104.705 votos em 2010. Ex-líder dos perueiros, é um velho conhecido da Justiça: ex-assaltante, escapou da cadeia em 1993 e passou dez anos foragido até ser levado ao Partido dos Trabalhadores pelas mãos do irmão Senival. Nas últimas semanas, tornou-se um fardo eleitoral para o partido. Em comunicado aos militantes, a tendência petista Articulação de Esquerda tratou do assunto com as seguintes palavras: “Este caso tem potencial explosivo, pois se trata de uma acusação relacionada ao crime organizado”. O grupo avaliou que o PT não poderia “ficar na defensiva”. Dias depois, a Comissão Executiva do PT paulista, articulada com as correntes internas e o comando do Diretório Nacional, rifou a pré-candidatura de Luiz Moura à reeleição ao suspender sua filiação por sessenta dias. Ele não poderá participar da Convenção Estadual, na semana que vem, quando o partido distribuirá as legendas aos candidatos em São Paulo.
Acuado, Luiz Moura parou de participar de agendas públicas e tem faltado às aulas do curso de Direito, segundo colegas da Universidade Cruzeiro do Sul, na Zona Leste. Reservadamente, fez correr o recado que ameaça reagir: vai à Justiça contra a suspensão e rejeita devolver o mandato ao PT, caso seja desfiliado. Ouvido no Diretório Estadual por uma hora, Luiz Moura “negou tudo” e não quis se afastar por iniciativa própria, segundo um dos presentes. Em pronunciamento na Assembleia, Luiz Moura afirmou que estava na reunião da cooperativa para impedir a greve e que tentam manchar sua biografia: “Querer me atribuir um crime dessa magnitude, me envolver com facção criminosa, é um absurdo. O que estão fazendo comigo e minha família é imoral”. Ele também se mostrou indignado com o presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, responsável pelo processo disciplinar que pode resultar em sua expulsão.
A decisão da cúpula petista tem como pano de fundo, obviamente, a campanha eleitoral deste ano. O partido quer afastar qualquer integrante que represente um flanco exposto. Adotou-se a mesma estratégia que a direção nacional do PT impôs no caso do deputado federal André Vargas (PR), investigado por suposta associação ao doleiro Alberto Youssef. O discurso adotado pelo comando da campanha do ex-ministro Alexandre Padilha ao governo de São Paulo é que, assim como Vargas, Luiz Moura tem um “problema de ordem pessoal”, desvinculado das instâncias partidárias.
Há quatro anos, contudo, um cálculo igualmente pragmático fazia de Luiz Moura um candidato ao qual diversos figurões petistas queriam se associar, a ponto de doarem a ele, por meio dos respectivos comitês, recursos e material de campanha estimados em quase 275.000 reais. Na lista, aparecem os nomes de Jilmar Tatto, os ministros Marta Suplicy (Cultura) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), os mensaleiros João Paulo Cunha e José Genoino, e os deputados federais Arlindo Chinaglia, Cândido Vaccarezza, Carlos Zarattini e Devanir Ribeiro. Ou seja: nas eleições de 2010, nenhum deles julgou inadequado fazer a chamada “dobradinha” ou partilhar material de campanha com o ex-assaltante que tentava se eleger deputado. Além disso, conforme revelou VEJA, a prestação de contas da campanha de Luiz Moura à Justiça Eleitoral contém outro dado revelador: um de seus doadores é o ex-presidiário Claudemir Augusto Carvalho, condenado por furto, roubo e, segundo a polícia, membro do PCC.
Em 2005, Luiz Moura ganhou o perdão judicial depois de fugir da cadeia. Senival já era suplente de vereador e assumiria o primeiro mandato dois anos depois. Em 2008, ele obteve a maior votação do PT para a Câmara Municipal de São Paulo. Internamente, era considerado uma potência para captar votos na Zona Leste de São Paulo. O segredo: Senival comandava uma categoria com enorme capilaridade na região, os chamados perueiros.
Senival filiou-se ao PT em 1989, segundo dados da Justiça Eleitoral. É visto no partido como um militante histórico – ao contrário do irmão, filiado em 2006. Ambos nasceram em Batalha (AL), mas fixaram residência em Guaianases, bairro pobre cercado por loteamentos irregulares e favelas na divisa com Ferraz de Vasconcelos (SP). Senival foi fundador do Sindilotação, entidade que representa perueiros da Grande São Paulo. Ele mantém influência principalmente nas cooperativas Cooperalfa e Transcooper Leste – da qual Luiz Moura é presidente de honra. O setor de transporte alternativo é investigado pela polícia por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado. Procurado em seu gabinete na Câmara Municipal para falar sobre a trajetória política da família, Senival não retornou contato.
Atualmente, ambos possuem imóveis em outros bairros e atuam como empresários. Senival constituiu, em março deste ano a SPM, uma empresa na Zona Leste que tem como objeto social o transporte rodoviário de passageiros em linhas fixas e de cargas, de acordo com dados da Junta Comercial de São Paulo. No fim de abril, o vereador registrou uma nova academia na Zona Norte, aberta com a mulher e os dois filhos. Luiz Moura, por sua vez, possuiu ao menos quatro postos de combustível em seu nome: dois na Zona Leste e dois na Zona Sul. Os postos lucram também com aluguel de espaços para lojas comerciais. Um deles, no Brooklin, vende entre 400.000 e 500.000 litros de gasolina por mês, estimam funcionários.
Copa Senival
Um delegado de Polícia Civil que morou em Guaianases e foi titular do 68º DP de Lajeado, na mesma região, conta que nos relatórios feitos para a Secretaria da Segurança Pública sobre lideranças comunitárias do bairro, o nome de Senival é recorrente. Ele diz que mesmo depois de eleitos, Senival e o irmão cultivaram o contato direto com eleitores e sempre auxiliaram em “carências da população não supridas pelo Estado”.

Senival e Luiz Moura são conhecidos na periferia Leste pela concessão de benesses. A mais recente são cursos de corte e costura oferecidos no recém-inaugurado escritório político do deputado estadual. Senival, por sua vez, organiza há mais de seis anos um torneio de futebol de várzea que reúne cerca de 5.000 atletas amadores. O regulamento proíbe o uso de camisas com o nome de outros políticos. Também não são novos, dentro e fora do PT, relatos de agressividade e truculência por parte de cabos eleitorais da dupla contra os de outros candidatos na região, embora não se fale abertamente sobre o assunto. Na “Copa Senival”, o vereador distribui uniformes e auxilia no transporte dos times de periferia, segundo participantes. Em troca, os irmãos ganharam a fidelidade eleitoral dos moradores de Guaianases e região. Não há uma só eleição em que um Moura capte menos de 11.000 votos nominais em Guaianases – e a influência se espalha para Cidade Tiradentes, Itaim Paulista, São Miguel Paulista e Ermelino Matarazzo.
Petistas de São Paulo dizem que um dos primeiros caciques do partido a perceber o potencial dos Moura nas urnas foi o ex-presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP). Em 2002, ano em que Senival passou da militância ao protagonismo como candidato pela primeira vez, Chinaglia doou 12.000 dos 18.000 reais que Senival declarou à Justiça ter arrecadado. Senival não se elegeu, mas Chinaglia obteve votação histórica em Guaianases: mais de 12.000 votos nominais, quase 10.000 a mais que na eleição anterior. O atual vice-presidente da Câmara dos Deputados não foi localizado por sua assessoria de imprensa.
Chinaglia havia participado da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, como secretário de Implementação das Subprefeituras. Na prática, as administrações regionais descentralizaram o orçamento da prefeitura – a ideia era aproximar o poder Executivo local das áreas pobres, tanto para investimentos quanto para atendimento de demandas. Atualmente, as subprefeituras são controladas politicamente pelos 55 vereadores paulistanos e alguns deputados estaduais, que indicam chefes de gabinete e supervisores de Esportes, Cultura e Habitação. Não é diferente com os Moura. Eles têm aliados em postos de comando nas subprefeituras de Guaianases e Ermelino Matarazzo.
A dobradinha também funcionou para Jilmar Tatto, atual secretário de Transportes de Haddad. Na eleição de 2010, Tatto aplicou 200.000 reais na campanha de Luiz Moura, em transferência de seu comitê. O resultado foi expressivo: 14.000 votos nominais em Guaianases e 13.000 no Itaim Paulista, quantidades somente superadas pelas obtidas nos seus redutos da Zona Sul, Parelheiros e Grajaú. A relação entre os Moura e Tatto é estreita – o secretário afirma se tratar de um contato “estritamente partidário”. Na última sexta-feira, o site de VEJA revelou que um ex-assessor de Senival, réu em processo criminal por receptação e venda de carga roubada, foi nomeado para um cargo na SPTrans, comandada por Tatto. Em nota, a empresa que fiscaliza os ônibus na capital paulista disse ter acionado a Corregedoria Geral do Município para analisar a nomeação do assessor. Mas silenciou sobre quem o indicou.
Em ano eleitoral, os irmãos Moura, agora, podem se tornar uma carga para o PT.


*
Por Felipe Frazão, na VEJA.com