sábado, 12 de janeiro de 2013

Câmara gasta R$ 280 milhões para reformar apartamentos funcionais.

Foto:Wilson Pedrosa/Estadão
Reforma dos 432 apartamentos funcionais destinados aos deputados federais vai custar pelo menos R$ 280 milhões aos cofres públicos, segundo estimativas da Câmara.
A reforma dos 432 apartamentos funcionais destinados aos deputados federais vai custar pelo menos R$ 280 milhões aos cofres públicos, segundo estimativas da Câmara - o que equivale a R$ 650 mil para cada imóvel. Até agora, a Casa gastou cerca de R$ 108 milhões com os nove prédios que já passaram ou ainda estão sendo reformados. Na recauchutagem dos outros nove edifícios devem ser gastos mais R$ 172 milhões - valor que pode subir, porque será feito um novo edital de licitação. Só em banheira de hidromassagem os gastos devem atingir R$ 1,5 milhão. Cerca de 90 deputados estão na lista de espera por um apartamento.
Os primeiros contratos de licitação para as reformas foram firmados em 2007. De lá para cá, seis prédios - com 24 apartamentos cada um - foram entregues depois de atrasos que, somados, extrapolaram em mais de três anos a data prevista para conclusão das obras. Entre os motivos da demora estão problemas com construtoras.
A empreiteira Palma abandonou as obras no meio da execução, sendo necessário fazer uma nova licitação. A Engefort foi à falência e deixou um prédio quase pronto. Agora, a Câmara vai assumir os custos finais e pretende colocar o prédio à disposição já no carnaval ou na Semana Santa. As obras em outros três edifícios estão em fases menos adiantadas, mas estima-se que estejam prontos até agosto.

Banheira equipa todos os apartamentos funcionais reformados em Brasília - Wilson Pedrosa/Estadão
Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
Banheira equipa todos os apartamentos funcionais reformados em Brasília
‘Desperdício’. O deputado Julio Delgado (PSB-MG), há dois anos na 4.ª Secretaria da Mesa Diretora, é responsável, entre outros afazeres, por providenciar o apartamento funcional ou verba de auxílio-moradia para todos os colegas da Câmara, atender aos pedidos de reparos e acompanhar o andamento das obras. Ele comemora as reformas.
Delgado defende ainda que agora os imóveis, que pertencem todos à União, estão mais valorizados. O cálculo é que valem hoje, em média, R$ 2,35 milhões cada um.
“Quando eu assumi essa função, fiz um levantamento e vi que apenas quase 200 deputados ocupavam os apartamentos funcionais e mais de 300 requisitavam o auxílio-moradia de R$ 3 mil. Isso significa que éramos obrigados a manter vigilância, limpeza e reparos em prédios em que moravam meia dúzia de pessoas. Era um desperdício.” E continua: “Com a revitalização dos prédios, tornamos os funcionais mais atrativos e invertemos esse número: hoje, menos de 200 recebem o auxílio-moradia. E com lista de espera”, afirma.
“Sei que essa história da banheira de hidromassagem vai pegar mal, mas já estava prevista nos editais de licitação muito antes de eu assumir a Secretaria, então eu não tenho nada a ver com isso”, justifica Delgado.
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) já mora em um funcional novo em folha. Os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT), também condenados pelo mensalão, moram em apartamentos antigos. José Genoino (PT-SP), que era suplente e assumiu a cadeira após o julgamento, já pediu seu auxílio-moradia.
Todas as habitações, de 200 metros quadrados, seguem o mesmo padrão: uma espaçosa sala de estar, que pode ser dividida em até três ambientes; piso de cerâmica; quatro quartos, sendo dois com suíte; cinco banheiros adornados com granito; cozinha planejada com dois ambientes.
Diferentemente dos antigos apartamentos que possuem banheiras simples de cerâmica, as novas moradias foram incrementadas com banheiras de hidromassagem. Algumas delas podem ser controladas por uma tela digital, em que a temperatura da água pode ser regulada, por exemplo. De acordo com o edital de licitação da construtora PW, responsável pela restauração de três blocos, cada um desses utensílios custou R$ 3.395.
Alguns parlamentares não gostaram do luxo e pediram autorização para retirar a banheira, com lugar para só uma pessoa.
Ar condicionado. Deputados tentaram, no ano passado, pleitear com a 4.ª Secretaria a inclusão de ar condicionado nas novas moradas. Mas como o benefício não estava previsto no projeto feito em 2007, a Câmara oferece apenas o “acesso ao ar condicionado”, ou seja, o buraco na parede.
“Quem quiser vai ter que tirar do próprio bolso”, disse Delgado.
*Fonte: Estadão

Os podres de Luiz Inácio.

Hacker chantageia Lula em US$ 25 milhões para não divulgar na internet dados comprometedores



Exclusivo – Luiz Inácio Lula da Silva é vítima de uma milionária chantagem cibernética. Um hacker está cobrando a bagatela de US$ 25 milhões, em troca da não divulgação pública de informações financeiras supostamente comprometedoras do ex-Presidente da República Sindicalista do Brazil. O escândalo está providencialmente abafado por aqui – como de costume. Mas pode vazar na imprensa internacional.

A ordem do chantagista é que os milhões de dólares para o “silêncio” fossem depositados em uma conta bancária na Chechênia – de onde opera uma das mais famosas máfias da Federação Russa. O bandido do mundo virtual fez sua ameaça em uma carta (com dados criptografados). Não se sabe por qual motivo específico, o material com a ameaça endereçada a Lula foi entregue no consulado do Brasil, no Chile.

O criminoso invasor de computadores garante ter em seu poder os códigos de segurança de duas caixas de segurança que Lula teria em dois bancos na França. O hacker também assegura ter outras informações pessoais e sigilosas sobre Lula, seus familiares, além de políticos e empresários parceiros em negócios. O certo é que a temporada de dossiês contra o governo e políticos está mais que escancarada no Brasil.

O pirata chantagista seria o mesmo que divulgou criminosamente, no Twitter, o número do CPF, telefone, empresas e propriedades supostamente em nome de Lula e de outros condenados no processo do Mensalão. Até a chantagem ainda não tornada pública, o hacker alegara que divulgava os dados como um protesto contra a Justiça brasileira, apostando que toda a onda de corrupção denunciada no governo Lula “acabaria em nada”.

Em férias em Angra dos Reis, curtindo as mordomias na mansão do bilionário José Seripieri Júnior (controlador da Qualicorp, a maior gestora de planos de saúde do Brasil), Lula permanece providencialmente calado sobre todos os escândalos que afetam seu nome e reputação. Lula já sabe que é o alvo de um grande esquema ilegal de espionagem para acabar com sua carreira política. Só não consegue identificar, com precisão, quem é o mandante principal dos ataques que vem sofrendo desde que estourou a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

Lula já não sabe como lidar com o desgaste de ser convocado, a qualquer momento, pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, para “prestar esclarecimentos” sobre a atuação de sua apadrinhada Rosemary Nóvoa Noronha em grandes esquemas de corrupção e tráfico de influência. Gurgel já tem em seu poder documentos que comprometem Rose e confirmam sua relação de muita intimidade e ligações permanentes com Lula. São vídeos, fotografias e notas fiscais de gastos acima do padrão salarial de uma mera servidora pública que ocupava o cargo de confiança de Secretária da Presidência da República em São Paulo.

O começo de ano com final 13 (o número do PT) parece azarento para Lula – que não conta mais com foro privilegiado ou qualquer tipo de imunidade para se blindar em investigações ou processos de investigação abertos a pedido do Ministério Público Federal.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

*Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrãoserrao@alertatotal.net
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

Quem paga a conta é o contribuin​te.

A primeira-dama e o "maridão"

A ex-modelo Pâmela Bório e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, cultivam um estilo de vida extravagante. Mas quem paga a conta é o contribuinte.

Por Josie Jeronimo
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CASAL ROMÂNTICO

Pâmela (acima) promove festanças, expõe no Instagram coleção de lingerie e diz que o "maridão", Coutinho (abaixo), é quem "curte" as novidades.


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A primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, 29 anos, é uma mulher esfuziante. Ex-modelo, belíssima, olhos claros e corpo escultural, gosta de luxo e badalações, sem revelar nenhuma preocupação com a discrição. Ao contrário. Recentemente, Pâmela exibiu na rede social Instagram sua nova coleção de lingeries e, abaixo das fotos, sapecou a legenda: “Presente para mim, mas quem curte é o maridão.” Tal exibição de intimidade deveria ser uma questão que só dissesse respeito a ela e ao referido “maridão”, o governador Ricardo Coutinho (PSB), 52 anos. O episódio, porém, tornou-se o novo capítulo de uma explosiva investigação de uso indevido de dinheiro público. Após auditoria nas contas da residência oficial do governador, o Tribunal de Contas da Paraíba concluiu que inúmeros mimos da primeira-dama não são pagos somente com o salário de R$ 20 mil de Ricardo Coutinho, cujo patrimônio é avaliado em menos de R$ 1 milhão. Parte do dinheiro usado para bancar o luxo ostentado e os hábitos peculiares da primeira-dama sai dos cofres públicos.
Um relatório do Tribunal de Contas, obtido por ISTOÉ, revela que as festas promovidas na Granja Santana – como é chamada a residência onde moram o governador e a primeira-dama – consumiram 17,4 toneladas de carnes, peixes e frutos do mar, só no ano de 2011. Na mesma prestação de contas, que o órgão de fiscalização classificou como um dos inúmeros “exageros de gastos”, havia uma nota registrando a compra de 60 quilos de lagosta. Além das despesas com comida, os auditores descobriram que até o enxoval do bebê de Pâmela e Coutinho foi pago pelo contribuinte. O governador não mexeu no próprio bolso nem mesmo para comprar os móveis para o quarto do filho ou as bolsas para carregar mamadeiras. A quantidade de farinha láctea adquirida para a criança também espantou o tribunal: foram 460 latas apenas entre os dias 21 de novembro e 13 de dezembro de 2011. “O governador deve ter uma creche em casa para consumir toda essa farinha láctea em menos de um mês”, criticou o deputado estadual Janduhy Carneiro (PEN). A oposição a Coutinho passou a se referir ao caso como “o escândalo da comida infantil”, lembrando que em 28% dos municípios paraibanos não há creches.
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ESCÂNDALO

Auditoria do Tribunal de Contas do Estado (acima) na residência oficial revela o pagamento de despesas pessoais e gastos absurdos.

O relatório do Tribunal de Contas estadual ainda mostra outras excentricidades. Segundo a fiscalização, no ano passado, a residência oficial foi abastecida com rolos de papel higiênico ao custo de R$ 59 o pacote com quatro unidades. Detalhe: as folhas higiênicas eram personalizadas com a impressão do desenho de um casal de noivinhos. Foram adquiridos também sais e espumas de banho, além de artigos de decoração. Tudo sem levar em consideração a cotação de preços exigida por lei. “Transpareceu como critério de escolha o gosto pessoal e não a impessoalidade exigida na ação administrativa pública. Robustece a afirmação o fato de os orçamentos terem sido solicitados pela primeira-dama do Estado”, censurou o tribunal. Ou seja, como se estivesse administrando o orçamento de sua casa, Pâmela assumiu o lugar dos pregoeiros e demais funcionários da administração pública responsáveis por cotar preços e dar transparência ao destino das verbas do Estado. Ao que tudo indica, a primeira-dama, ostentando sua infalível bolsa Birkin, da grife Hermés, circulou pelas lojas locais comprando o que era de seu interesse. “O transportador da mercadoria, registrado na nota fiscal, foi a senhora Pâmela, esposa do governador”, cravaram os auditores.
Nascida na Bahia, aos 13 anos Pâmela começou uma carreira como modelo. Quando adolescente, participou de vários concursos de beleza, sendo premiada em todos eles, como gosta de lembrar. Já adulta, promoveu campanhas publicitárias para uma renomada joalheria. Em 2008 conquistou o título de miss Bahia. E, quando seu destino parecia mesmo as passarelas, transferiu-se para João Pessoa, para trabalhar como apresentadora de uma televisão local. Foi ali na tevê, em 2010, que ela conheceu Coutinho, entrevistando-o como candidato ao governo do Estado. Casaram-se em fevereiro de 2011, um mês após a posse. No Estado, Coutinho é conhecido como homem simples, filho de um agricultor e uma costureira. Segundo amigos do casal, o “maridão” e a primeira-dama seguem vivendo num clima amoroso que parece prolongar a lua de mel. O problema é saber quem paga a conta do romance.
Na quinta-feira 10, a assessoria do governador Coutinho informou à Istoé que na Granja Santana são servidas 120 refeições diárias que atendem o pessoal da limpeza, segurança, jardinagem, etc. Quanto às despesas, com o enxoval do filho do governador, informa que “é obrigação do Estado suprir os gastos particulares de sobrevivência dos governantes nas residências oficiais”. Afirma, ainda, que a primeira-dama não possui cartão corporativo e que a bolsa Hermés “é uma réplica”. ( Revista IstoÉ)

"Conversa fiada".

Página da Revista Veja
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Ministro Lobão chega a ser "ridículo" ao tentar defender um governo incapaz na Gestão Pública. Aos poucos o governo Lula/Dilma está destruindo toda a infraesrutura e a estabilidade econômica que herdou da era FHC.
E o pior: mentem descaradamente. Dilma afirmou, dias atrás, que seria ridículo pensar em racionamento de energia mesmo com todos sabendo que o Governo não pode, e nem deve, descartar a hipótese.
Se o apagão, na era FHC, tão criticado pelo PT e a própria Dilma, foi causado pela falta de chuvas o apagão de hoje tem mais um componente: a incapacidade de gestão de um governo de falastrões e mentirosos.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

Ágatha Moreira será a it girl Ju, uma das protagonistas da nova temporada de Malhação (Foto: Malhação / Tv Globo)
A bela modelo e atriz Agatha Moreira

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Lista de gastos secretos da Presidênci​a vai de diária de hotel a material de pesca

 
'Estado’ obtém planilha que detalha, pela primeira vez, gastos sigilosos da Presidência da República feitos com cartões corporativos entre 2003 a 2010; sob Lula, as despesas somaram R$ 44,5 milhões e se intensificaram com viagens do petista.
Alana Rizzo
O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Os gastos da Presidência da República com cartões corporativos classificados como sigilosos por se tratarem de “informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado” incluem compra de produtos de limpeza, sementes, material de caça e pesca e até de comida de animais domésticos. As despesas secretas do Executivo federal somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros.

As informações constam de planilha do próprio Palácio do Planalto obtida pelo Estado. O levantamento detalha pela primeira vez a natureza dessas despesas sigilosas com cartão corporativo nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência. São 106 itens, incluindo também comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos.

Os gastos foram realizados por servidores do Gabinete de Segurança Institucional, do Gabinete Pessoal do ex-presidente e ordenadores de despesa da Presidência da República.

O Estado revelou, em sua edição de domingo passado, que quase metade dos gastos com cartões corporativos do governo federal em 2012 é mantida em segredo. Em média, 95% dos gastos da Presidência são ocultados sob a alegação de sigilo.

Viajante. A série histórica dos gastos secretos do Executivo obtida pela reportagem revela o aumento dos gastos com viagens presidenciais. Ao longo dos dois mandatos, Lula intensificou sua agenda de compromissos institucionais pelo Brasil e exterior.

Segundo os dados da planilha, a Secretaria de Administração da Presidência desembolsou R$ 1,3 milhão com hospedagem em 2003 (R$ 2 milhões, em valores de 2010, atualizados pelo INPC).

Em 2010, foram quase R$ 4 milhões. Lula bateu recordes do antecessor Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em número de viagens ao exterior e dias fora do país. Entre 2003 e 2004, foram 82 dias fora do Brasil. Em 2007 e 2008, o presidente dedicou 138 dias - quatro meses e meio - à agenda externa. A fatura com hospedagem chegou a R$ 20,5 milhões.

Eleições. Na gestão Lula, o maior gasto com cartão foi registrado em 2004: R$ 7 milhões, sendo R$ 3,5 milhões apenas com locação de carros, R$ 1,8 milhão com hotéis, R$ 273,2 mil com fornecimento de alimentação e R$ 65,9 mil com tecidos e aviamentos. Em seu segundo ano à frente da Presidência, o ex-presidente percorreu diversas cidades em campanha para seus aliados.

Os registros mostram ainda que houve aumento na compra de produtos de limpeza e materiais para festas e homenagens e também na manutenção de imóveis do governo.

Em 2006, também ano eleitoral, a Secretaria de Administração dobrou gastos com serviços de telecomunicações: as despesas passaram de R$ 88 mil para R$ 153 mil. Durante a corrida pelos governos estaduais e pela reeleição, Lula abriu as portas do Palácio para aliados. No ano seguinte, houve redução nessa rubrica.

Segredo. O levantamento revela que parte dessas despesas secretas é corriqueira e não se enquadra em informações estratégicas e de segurança.

Auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) já apontavam para a irregularidade do segredo de alguns gastos com cartão corporativo. Pela legislação, cabe ao gestor regulamentar o uso da verba sigilosa. O cartão corporativo foi criado em 2001, ainda no governo FHC, exatamente para dar mais transparência aos gastos oficiais.

Em 2008, durante o escândalo sobre o uso indevido de cartões corporativos, que envolveu ministros de Estado, terminou com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Órgãos de controle interno identificaram saques irregulares e pagamento de despesas pessoais.

A então ministra da Igualdade Racial Matilde Ribeiro (PT) pediu demissão após suspeitas de gastos abusivos com aluguel de carros feitos com cartão corporativo. O então ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB) também virou alvo de críticas ao ser flagrado usando o cartão corporativo para comprar tapioca.

Governo Dilma. Entre janeiro e setembro do ano passado, 46,2% das despesas via cartão corporativo foram classificadas como sigilosas. Ao todo, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões foram pagos secretamente. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal.

Veja a tabela completa das despesas

Nós e a Venezuela.


A posição do Brasil sobre a posse de Chavez na Venezuela foi tomada após uma viagem de Marco Aurélio Garcia a Cuba.
Sem hesitar, Garcia se uniu aos chavistas e cubanos na decisão de desrespeitar o dia da posse, 10 de janeiro.
Os bolivarianos consideram a posse apenas uma formalidade. E Garcia, por sua vez, admite a ausência temporária do presidente eleito, mesmo antes de tomar posse.
A regra é clara, como diz o comentarista de televisão Arnaldo Cesar Coelho. O presidente eleito precisa tomar posse dia 10.
Duas coisas chamam a atenção. Não está bem explicada ainda a importância de adiar a posse, pois ao que tudo indica Chavez não voltará ao governo.
Cabello presidiria, haveria eleições e, possivelmente, Nicolás Maduro venceria. Deve haver contradições internas ao próprio chavismo, empurrando a posse para adiante, apesar da lei. Maduro não confia em Cabello que não confia em Maduro.
Por outro lado, chamam também a atenção a pressa e solidão com que Marco Aurélio Garcia define a posição brasileira. Parece que ela a concebeu em Cuba e parece também que nessas questões Havana é a capital do continente.
Os jornais venezuelanos estampam hoje a interpretação brasileira e parece que foi o único país , até agora,que realmente tomou posição sobre a posse de Chavez.
Não existem consultas. Não existem mais audiências no parlamento. A política externa oscila de acordo com a tendência ideologica do PT: no Paraguai houve golpe; na Venezuela é só uma prorrogação perfeitamente legal da posse de Chavez.
É o caminho da perda da credibilidade. Maquia-se tudo, do orçamento à constituição venezuelana.
Na semana passada, Dilma dizia que era ridículo falar em racionamento de energia. Agora, convoca uma reunião de emergência para tratar do tema e evitar o pior.
O desprezo pela coerência é muito comum em governos autoritários. Ou então em governo que consideram o apoio dos mais pobres um passaporte para qualquer política.
Somos populares, logo somos onipotentes-parecem pensar os petistas. E além do mais, quem se preocupa com política externa, além da midia golpista e elite reacionária?
*Fernando Gabeira

Senadores criticam mas recebem o 15º salário.


 

 
Sete meses após votar por unanimidade pelo fim dos dois salários extras pagos ao ano pelo Congresso e criticar em discursos inflamados o benefício, a maior parte dos senadores aceitou embolsar o dinheiro.
O benefício, que soma R$ 53,4 mil ao ano, ainda é pago porque a Câmara até hoje não votou sua extinção.
Durante a votação no Senado em maio, 15 senadores se manifestaram contra os extras, mas em dezembro só três desses tomaram a iniciativa de não ficar com o dinheiro: Pedro Taques (PDT-MT), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
Os demais ficaram com o 15º salário de R$ 26,7 mil --que, junto do 13º e com o subsídio normal de dezembro, elevou os contracheques do último mês do ano a R$ 80 mil brutos.
A primeira parte é paga em fevereiro de cada ano.
DISCURSO
Em maio, Ivo Cassol (PP-RO), por exemplo, discursou: "Os parlamentares não necessitam mais desse subsídio, uma vez que a Casa custeia as despesas, tanto de transporte aéreo como a movimentação".
Ontem, disse: "Sou a favor do fim do benefício, mas não apenas para mim".
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que não devolveu o dinheiro, afirmou em maio que "em nome do PT, recomendo o voto 'sim', uma vez que, para o conjunto dos trabalhadores, não há algo dessa natureza". Agora, afirma que vai doar o dinheiro para um projeto social.
Também no mês de maio, Ricardo Ferraço (PSB-ES) afirmou que "não faz nenhum sentido nós, senadores, termos aquilo que popularmente se consagrou como 14º e 15º, distanciando""nos efetivamente da realidade da grande maioria dos trabalhadores brasileiros".
Passados sete meses e com o dinheiro a mais já na conta, o senador disse, por meio da assessoria, que a Câmara ainda não aprovou o fim do pagamento; então vai avaliar o que fazer.
Suplente da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), autora do projeto que extingue os salários a mais, o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) também discursou contra os pagamentos em maio, mas terminou por receber o valor. A Folha não o localizou ontem.
A assessoria do Senado informou que ainda é possível devolver o pagamento.
Dos 81 senadores, só 13 devolveram ao Senado o 15º salário. A aprovação da extinção do benefício, em maio, ocorreu em votação simbólica (quando não há contagem de votos).
* folha.uol.com.br

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O golpe na Venezuela tira a máscara.

A multidão reunida no centro de Caracas para celebrar Hugo Chávez que jazz morto ou vivo em Cuba ouve discursos pedindo todo o seu apoio ao governo de Nicolás Maduro, o vice de Chávez.
O mandato de Chávez terminou hoje.
Se Chávez não pode assumir o novo mandato conquistado no ano passado, no seu lugar deveria ter entrado o presidente da Assembléia Nacional, também chavista. Que teria 30 dias para convocar nova eleição presidencial, como determina a Constituição.
Mas, não. Dominado por Chávez, que nomeia e demite ministros a seu gosto, o Superior Tribunal de Justiça avalizou a posse de Maduro. A razão: Maduro é o candidato de Chávez à sua sucessão caso ele não se recupere do câncer na pélvis.
Na prática, foi prorrogado o mandato de Chávez que terminaria hoje.
Maduro não tem mandato definido. O vice é nomeado e demitido pelo presidente de acordo com a sua vontade.
A Constituição da Venezuela não prevê prorrogação de mandatos.
E daí? Dane-se a Constituição da República Bolivariana da Venezuela!
A do Paraguai, no ano poassado, danou-se quando o presidente Fernando Lugo foi derrubado sem ter contado com amplo direito de defesa.
Por isso, o Paraguai foi expulso do Mercosul. Que não admite ruptura da ordem democrática.
A Venezuela substituiu o Paraguai.
A ordem democrática foi rompida ou não na Venezuela? E por que ela não será expulsa do Mercosul?
Porque Chávez é amiguinho da maioria dos presidentes latinoamericanos. Guarda afinidades ideológicas com eles. Como guardava Lugo.
*Texto por Ricardo Noblat

Judiciário endossa chavismo e descarta necessidade de posse.

 Vergonha!!!

A presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Luisa Estella Morales
                          (Foto:Jorge Silva / Reuters)                                     
A presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Luisa Estella Morales, ratificou nesta quarta-feira a tese do chavismo e considerou constitucional o adiamento da posse de Hugo Chávez para o mandato de 2013 a 2019. A chefe do Judiciário descartou a necessidade de juramento em 10 de janeiro, como previsto na Constituição, usando o argumento da “continuidade administrativa”, já que Chávez foi reeleito em outubro.
"Apesar de o dia 10 de janeiro marcar o início de um novo período constitucional, não é necessária uma nova posse em sua condição de presidente eleito", disse Luisa, acompanhada de vários magistrados da Sala Constitucional, responsável pela análise do caso. "O poder Executivo, constituído pelo presidente, o vice-presidente, os ministros e demais órgãos e funcionários da administração, continuará exercendo plenamente suas funções com fundamento no princípio da continuidade administrativa."
A juíza repetiu o discurso chavista de que a posse é mera formalidade. "O juramento de Chávez é um formalismo que deve ser cumprido, mas não é obrigatório para continuar no governo". O chavismo defende que o texto constitucional não estabelece data ou local para a posse que não puder ser realizada no dia inicialmente previsto devido a razões imprevistas.
A oposição combate esta tese, defendendo que seja declarada ausência temporária de Chávez – período de até 180 dias em que o chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, assumiria o comando do país e depois do qual deveriam ser convocadas eleições, caso o mandatário não retornasse ao cargo.
Para a presidente do tribunal, no entanto, não se pode declarar a ausência temporária do mandatário porque ainda está vigente a autorização dada pela Assembleia Nacional para que se ausente do país por motivos de saúde. No dia 8 de dezembro, antes de viajar a Cuba para ser submetido a uma quarta cirurgia para combater um câncer, Chávez pediu permissão ao Legislativo para se ausentar do país.
"Também é um absurdo que, no caso de um presidente reeleito, seja anunciada sua ausência absoluta", disse ela, acrescentando que, como todo cidadão venezuelano, Chávez tem o direito de tirar licença para cuidar da saúde.
Nesta terça, Cabello leu na Assembleia Nacional uma carta assinada por Nicolás Maduro informando sobre a ausência de Chávez à posse e pedindo autorização para adiar o juramento – que foi prontamente concedida, “pelo tempo necessário”, pelo Parlamento de maioria chavista.
“A Sala Constitucional decide, sobre o alcance do artigo 231 da Constituição, que até a presente data o presidente Hugo Chávez se ausentou por razões de saúde por períodos superiores a cinco dias, com a permissão da Assembleia Nacional, a última das quais ainda se encontra vigente e ratificada pelo Parlamento nesta terça”, disse a presidente do tribunal.
A magistrada também descartou a necessidade de se convocar uma junta médica para constatar o real estado de saúde do caudilho e indicou que não foi solicitado que o juramento ocorra em Cuba, como previam algumas interpretações do texto constitucional a respeito da posse fora da data inicialmente estabelecida.
Segundo o artigo 231 da Constituição venezuelana, “o candidato eleito ou candidata eleita tomará posse do cargo de presidente da república no dia 10 de janeiro do primeiro ano de seu período constitucional, mediante juramento ante a Assembleia Nacional. Se, por qualquer motivo imprevisto, o presidente não puder tomar posse ante a Assembleia Nacional, o fará ante o Supremo Tribunal de Justiça”.
*Veja.com (Com agência Reuters)

Golpe na Venezuela.

 
(...)
Com a saúde agravada em função das consequências previsíveis da cirurgia, Chávez, que foi reeleito para um novo mandato de seis anos, não tomará posse na quinta-feira (10), como determina a Constituição da Venezuela. Como o chavismo controla o parlamento venezuelano, não foi difícil mudar as regras do jogo e postergar, sem data definida, a posse, ato necessário dar legalidade ao novo mandato. Essa manobra é considerada golpe até mesmo pelo mais ignaro em política, mas o governo da presidente Dilma Rousseff, que para o caso tem como porta-voz o peremptório e arrogante Marco Aurélio Garcia, entende que a decisão do governo venezuelano é normal.

Em outras palavras, para o governo do PT golpe só existe quando é praticado por aqueles contrários ao socialismo boquirroto que sopra na América Latina. Golpe, presidente Dilma, é um ato de arbitrariedade cometido à luz da democracia, não importando quem seja o agente. Não será Hugo Chávez, o cadáver ambulante que já proporcionou bilionários prejuízos ao Brasil, que mudará o conceito de golpe, assim como não cabe à Vossa Excelência definir novo entendimento sobre um ato de tirania explícita.
(...)
*Leia mais http://ucho.info/?p=64112

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Custo de térmicas já ultrapassa R$ 1 bi e ameaça redução de tarifa.

Veja galeria de imagens das charges publicadas na Folha no mês de janeiro
Energia elétrica: Pode não haver racionamento, mas vai haver aumento
 
O uso das usinas térmicas para poupar os reservatórios das hidrelétricas já custou R$ 1 bilhão ao sistema e a conta pode superar R$ 1,6 bilhão em janeiro, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema).
O custo a mais será dividido por todos os consumidores e será sentido pelos residenciais ao longo de 2013, conforme forem sendo feitos os reajustes anuais de tarifa.
Até lá, o custo a mais será assumido pelas distribuidoras. O período de pedidos de reajuste começa em 3 de fevereiro e o percentual depende do aval da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Segundo a Abradee (associação das distribuidoras), cada mês de térmicas a pleno vapor significa um ponto percentual de aumento na conta de luz. Por esse cálculo, a redução nas tarifas anunciada pela presidente Dilma Rousseff em setembro já estaria comprometida em quatro pontos -as térmicas estão ligadas desde outubro.
De acordo com o operador, em novembro foram gastos R$ 400 milhões com térmicas, e, em dezembro, R$ 600 milhões, valor que deve se manter em janeiro. Assim, em três meses o custo de operação pode chegar a R$ 1,6 bilhão.
A Abradee diz que o custo foi de R$ 650 milhões em novembro e de R$ 800 milhões em dezembro -R$ 1,4 bilhão em dois meses.(Folha.Uol)

A fera adormecida.

Charge do cartunista Angeli, publicada na página A2 da edição desta quarta-feira da Folha de S.Paulo; veja outros quadrinhos
Serra, mesmo com duas recentes derrotas, impõe condições para ficar no PSDB
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), reafirmou ontem a candidatura do senador Aécio Neves (MG) para a Presidência da República, independentemente das pretensões eleitorais do ex-governador José Serra.
A Folha noticiou ontem que Serra avalia sair do PSDB para viabilizar seu sonho de disputar a Presidência mais uma vez em 2014. 
Um dos destinos é o PPS ou uma legenda oriunda da fusão desta sigla com outras menores, o que permitiria a filiação de políticos sem risco de perda de mandato.
Pesará ainda na decisão de Serra o espaço que ele e aliados terão na nova cúpula do PSDB, que será eleita em maio. Para Guerra, "Aécio deve ser o presidente do PSDB", alicerçando sua campanha para Planalto. "O Brasil precisa da candidatura de Aécio neste momento."
A tendência hoje é que Aécio, que é rival de Serra na disputa interna de poder, assuma o controle do partido.
"Desconheço esse assunto. Serra não me falou em trocar de partido. Ele falou em ficar uns dias pensando na política e no Brasil. Sempre imagino o Serra, satisfeito ou contrariado, dentro do PSDB", disse Guerra.
Um dos articuladores da campanha de Aécio, o presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, afirma que "a percepção majoritária no PSDB é pela necessidade de renovar e apresentar propostas com olho no futuro."
"Nove entre dez tucanos enxergam no Aécio o líder desse novo ciclo."
A exemplo de Guerra, Pestana lançou dúvidas sobre a real disposição de Serra deixar o PSDB. Ele afirma que só a permanência do tucano no partido é coerente com sua história.(Folha.com)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O declínio da Petrobrás.

A Petrobras deve ter registrado, em 2012 - os dados finais ainda não foram coligidos -, a terceira queda de produção de petróleo em 59 anos de operação. Também no ano passado, no segundo trimestre, a empresa registrou prejuízo de RS 1,35 bilhão, o primeiro resultado negativo em 13 anos. Financeira e tecnicamente incapaz de realizar todos os investimentos que programou, sobretudo por pressão política do governo Lula, a empresa negligenciou aplicações em áreas essenciais para a geração de recursos necessários à sustentação desses programas, especialmente a de produção. O declínio é a conseqüência natural do modelo de gestão imposto pelo governo lulo-petista à empresa.

A primeira queda de produção da Petrobras ocorreu em 1990, no primeiro ano do governo Collor, que desorganizou a economia brasileira; a segunda, em 2004, no governo Lula, foi provocada por problemas de manutenção e atraso na entrega de equipamentos. A do ano passado é a síntese de um conjunto de problemas que a empresa acumulou desde a chegada do PT ao poder, em 2003.
Desses problemas se destacam o loteamento de cargos entre aliados políticos, o estabelecimento de metas irreais de produção, o encarecimento brutal das obras de refinarias, o atraso nos serviços de manutenção das plataformas e na entrega de equipamentos para a exploração do pré-sal e, nos poços já em exploração, notável queda de eficiência operacional.
As conseqüências são graves. Como mostrou o jornal Valor (7/1), com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, a produção diária média de óleo e condensado em agosto de 2012 foi de 2,006 milhões de barris, inferior à média de agosto de 2011, de 2,052 milhões de barris. Descontada a produção dos novos poços que entraram em operação no período, de 500 mil barris diários, constata-se que a produção dos poços antigos diminuiu 26,6%, ou mais de um quarto, entre um ano e outro, bem acima da média histórica de redução, de 7% a 10% ao ano.

Estima-se que, só com a queda da produção de petróleo da Bacia de Campos, a Petrobras tenha perdido cerca de RS 7 bilhões no ano passado. A rápida queda da produção dos campos em exploração levou a empresa a anunciar, em meados do ano passado, um programa de aumento de eficiência dessas unidades, que foi incluído em seu Plano de Negócios 2012-2016.

Trata-se de uma tentativa de correção dos efeitos nocivos da decisão, tomada na gestão anterior da empresa, chefiada por José Sérgio Gabrielli, de - como queria o governo Lula, por interesse político-eleitoral - concentrar investimentos na área do pré-sal, o que reduziu as disponibilidades para aplicações em manutenção e recuperação de equipamentos dos poços já em exploração e para o aumento da capacidade de refino da empresa.

Por causa da queda da produção, que talvez não seja revertida em 2013, e da estagnação por muitos anos de sua capacidade de processai" o petróleo, a Petrobras passou a importar diesel e gasolina em volumes crescentes, às vezes superiores à capacidade da empresa de distribuir adequadamente os derivados, o que provocou a escassez temporária em algumas regiões do País. Pior ainda, do ponto de vista financeiro, essa prática tem sido altamente danosa à empresa, por causa da contenção dos preços dos combustíveis no mercado interno, que aumenta a defasagem em relação aos preços internacionais. A Petrobrás compra a preços do mercado internacional, mas vende mais barato do que paga, o que só pode resultar em perdas.

Com a produção em queda e a capacidade de refino estagnada, diante de um mercado em constante crescimento, e ainda acumulando prejuízos por causa da política de preços de combustíveis do governo, a Petrobrás reviu metas, congelou diversos programas de investimentos, vem tentando vender ativos no exterior e tem sua imagem cada vez mais corroída no mercado. Na atual gestão, chefiada por Graça Foster, parece ter abandonado a prática de vender ilusões. No ano passado, o primeiro à frente da diretoria da empresa, Graça Foster diz ter feito a "arrumação da casa". 2013 deverá ser o ano de "acomodação". Se for, pelo menos a Petrobras não ficará pior.
*Editorial do Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO

O diário de Paulo Vieira.

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Isolado no cárcere, Paulo Vieira ( foto ) escreveu seu diário. Em letras miúdas, rabiscou os primeiros passos de sua defesa. As anotações descrevem minuciosamente situações e relacionamentos com personagens como Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, e José Weber Holanda, ex-advogado-geral adjunto da União. Elas revelam um homem angustiado, que quer ir à Justiça apresentar seus argumentos e rebater ponto a ponto a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que lhe confere papel decisivo na suposta trama para compra de pareceres técnicos de órgãos públicos.

O acusado preencheu metodicamente16 folhas, frente e verso, quatro delas destacadas de um bloco, e 12 de papel sulfite com canetas de tintas preta, azul e vermelha - suas únicas companhias na prisão, além da memória.
CLIQUE AQUI para ler tudo.

Até Olivio Dutra é contra posse de Genoíno.

Em entrevista à ‘Rádio Guaíba’, ele criticou partido na presença de condenado pelo mensalão.
Petista histórico analisou ainda ‘negociatas’ permitidas por figuras importantes do partido.


O Globo
 
Agência O Globo / Roberto Stuckert Filho 

Olívio Dutra, então ministro das Cidades (2004)
RIO - Ex-governador do Rio Grande do Sul, o petista Olívio Dutra disse, nesta segunda-feira, durante programa ao vivo da “Rádio Guaíba”, que o deputado José Genoino (PT-SP) não deveria ter assumido o cargo após ter sido condenado a 6 anos e 11 meses pela participação no esquema do mensalão. Sem saber que seria confrontado, no ar, com Genoino, Dutra teve que repetir o que havia dito. O ex-governador criticou ainda o que considerou as "más companhias" do PT e o aparelhamento do Ministério das Cidades.

- Eu acho que tu deverias pensar na sua biografia, na trajetória que tem dentro do partido. Eu acho que tu deverias renunciar. Mas é a minha opinião pessoal, a decisão é tua. Não tenho porque furungar nisso - disse ele a Genoino, que negou durante entrevista ter cometido crime algum:

- Não contrariei norma sobre a conceituação do que é crime. Fiz escolhas políticas. Não podemos misturar isso com crime. Não fiz prática criminosa enquanto fui presidente do PT. Os dois empréstimos que avalizei estavam registrados no TRE e foram respondidos judicialmente pelo partido. Em relação ao julgamento do STF eu respeito, mas não tem nada definitivo. Quando elas forem, eu as cumprirei, mesmo que eu discorde. Isto faz parte da democracia.

Olívio Dutra disse ainda que José Dirceu e Genoino possibilitaram "negociatas" com dinheiro público. Ele defendeu a possibilidade de o PT explicar os erros cometidos.

- Nem (José) Genoino nem (José) Dirceu tiraram dinheiro pra si, mas possibilitaram que outras figuras usassem o dinheiro público para negociatas e outras práticas que mancham a atividade política. O PT está tendo que se explicar sobre práticas que os inimigos costumavam se explicar.

Ele afirmou na entrevista que avisou sobre as más companhias:

- Eu avisei em uma ocasião que íamos sofrer com as más companhias. Más companhias que não são somente aquelas de fora para dentro, mas também de dentro do partido à medida que vão chegando pessoas. Na medida que tu tens cargos para oferecer, há pessoas no partido que não conhecem nada da história nem da razão de ser. O PT falha nisso e deixa de ser uma escola política e passa a agregar pessoas por conta dos cargos.

Carta à revista Veja.


 

Caro Diretor de Redação
Me surpreende que somente agora, depois do estrago feito, a revista Veja venha revelar aos incautos o engodo que foi o pré-sal, uma fantasia eleitoreira gestada na cabeça do Exu de Nove Dedos com o intuito de enganar trouxas e ganhar eleições, como de fato enganou e ganhou. Sua reeleição à presidência deve algo ao pré-sal, além da ignorância coletiva das massas estúpidas de eleitores brasileiros.
A única coisa que eu entendo de petróleo é que se trata da mais importante fonte de matérias primas, além de ser a principal fonte de energia do planeta.. Isto me bastou para nunca ter acreditado nas mentiras de Lula a respeito do pré-sal, que não é uma novidade brasileira, mas existe em várias partes do planeta. A diferença é que nas diversas partes do planeta onde o pré-sal também existe, inexistem governantes sem nenhum caráter dispostos a enganar empresários trouxas e eleitores idiotas com tal balela. Quem se der ao trabalho de correr os olhos pelas páginas do site da Statoil, empresa norueguesa que detém a melhor e mais avançada tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas, vai verificar que extrair petróleo do pré-sal e como retirar diamantes de Marte, ou seja, é invisível por diversos motivos:
a) falta de tecnologia adequada;
b) falta de segurança numa operação de tal envergadura e,
c) falta de viabilidade econômica: mesmo que fosse possível extrair petróleo do pré-sal atualmente, seu preço seria cinco vezes mais alto que o do petróleo extraido em á­guas profundas da Bacia de Campos.
Agora a Veja, com esta reportagem, informa que os barões do petróleo estão em maus lençóis por terem acreditado nas mentiras do Exu de Nove Dedos. Bem feito! Inteligência não é coisa para qualquer um.
Relata a reportagem:
“Desde a posse da nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, em fevereiro deste ano, o setor passa por um choque de realidade.
As metas da empresa foram revistas e, com isso, os contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços (as companhias dos barões do petróleo) minguaram.
Os sinais de que os ventos mudaram vêem de longe.
Há quase uma década a Petrobrás não cumpre suas metas de produção.
No segundo trimestre de 2012, contabilizou um “preju??zo de 1,3 bilhão de reais”. Foi o pior resultado desde 1999.
No semestre, a queda foi de 64% em relação ao mesmo período do ano passado”.
Continua Veja:
“Na opinião dos especialistas, o pré-sal foi usado como bandeira política pelo ex-presidente Lula. O discurso era que a nova descoberta resolveria os problemas do Brasil, e a Petrobrás prometeu o que não podia”.
Ainda em seu primeiro mandato, o “Exu de Nove Dedosanunciou a auto-suficiência do Brasil em Petróleo.
Hoje, o Brasil importa gasolina, ?óleo diesel e até etanol de milho dos Estados Unidos.
E ninguém cobra isto dele?
Mas o dado que mais chama a atenção é a desvalorização das ações da Petrobrás desde aquela manobra de capitalizá­-la sem na verdade injetar nenhum dinheiro em seus cofres.
De lá­ para cá a Petrobrá­s perdeu 208 bilhões de dólares em suas ações, ou seja, hoje a empresa vale menos 208 bilhões de dólares!
E ninguém cobra nada de ninguém?
Este é o resultado do estatismo. Entrega-se uma empresa que explora o melhor negócio do mundo a amadores apadrinhados por políticos, usa-se a empresa com fins eleitoreiros, atualmente está sendo usada como instrumento de política monetá­ria, e o consumidor, que em última instância é quem paga a conta e os acionistas ficam a ver navios”.
A reportagem da Veja está primorosa. Pena que não sido publicada há uns quatro anos atrás.
Cordialmente,
Otacilio M. Guimarães -Presidente do CREA-Ceará
Quem tiver interesse em se aprofundar na matéria, veja o site da Statoil:

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cachoeira e Andressa curtem lua de mel na Bahia.

(Foto:Rodrigo Nunes/Reprodução/Folha de São Paulo)
Beneficiado por habeas corpus após ser condenado a quase 40 anos de prisão, o recém-casado Carlos Cachoeira (esq.) reapareceu sexta-feira (4) hospedado no resort Kiaroa em Taipús de Fora, praia da Península de Maraú (BA), com a mulher, Andressa Mendonça (centro).
Carlinhos Cachoeira e Andressa Mendonça, que se casaram em dezembro de 2011, seguem curtindo lua de mel no luxuosíssimo resort Kiaroa, em Maraú, no sul da Bahia. As diárias do resort passam dos R$ 3 mil, em suíte simples e chegam a R$ 10 mil em bangalô luxo. O casal está acomodado em um bangalô à beira-mar, que tem piscina privativa.
Situado na Península de Maraú, litoral sul da Bahia, o Kiaroa pratica diárias altíssimas. O preço de um pacote de quatro dias no Réveillon foi de R$ 10 mil a R$ 24.900.
Investigado durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por crimes como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a acusação, o empresário controlava um esquema de jogo ilegal, que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais. Cachoeira foi solto após habeas corpus concedido pelo juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. (Coluna de Cláudio Humberto)

Pode ser legal, mas é imoral e ilegítimo.

Preconceito reverso/inverso é crime. SP sem petralhas já!
Quem gosta de futebol sabe quem é Pagão: um gênio da bola, o primeiro companheiro de Pelé, que acabou deixando os gramados de tanto que levou pancada (e nunca reagiu). Foi o maior ídolo de Chico Buarque de Holanda, que, garoto, ia ao Pacaembu sem dinheiro para o ingresso, esperava a abertura dos portões no segundo tempo e só então entrava, e apenas para ver Pagão. Num certo jogo, alguém dividiu uma bola e o zagueiro adversário caiu no chão, machucado. A bola sobrou para Pagão, sozinho na frente do gol. Ele não quis se aproveitar da situação: elegantemente, colocou a bola para fora. Poderia ter feito o gol. Era legal e o jogador adversário poderia ser atendido do mesmo jeito. Mas como enfrentar sua própria consciência?
No Governo Itamar Franco, seu principal auxiliar e amigo Henrique Hargreaves sofreu uma acusação. Itamar o afastou até que o caso fosse investigado. Não havia nada contra ele; e, inocentado, Hargreaves voltou ao cargo. Durante o processo, ficou longe do palácio: não ficaria bem uma pessoa sob suspeita dando ordens no Governo.
E aí chegamos a José Genoíno. É legal ele tomar posse, mesmo condenado em última instância, já que faltam algumas formalidades para que ele seja enviado à prisão, em regime semiaberto. Legal, é; como seria legal se Pagão tivesse feito o gol, se Hargreaves tivesse se mantido no cargo. Mas ambos, em papéis diferentes, tinham consciência do que é comportamento ético. Já Genoíno tomou posse. Ele, que violou a lei, agora irá votar as leis. (CONTRA O VENTO)
Quosque tandem PT abutere patientia nostra?
Tradução para o baianês jorgeamadiano: PUTA QUE PARIU PT, ATÉ ONDE VAMOS TER QUE AGUENTAR VOCÊS?
 
* Texto por CARLOS BRICKMANN, recebido por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

Eles querem destruir o país.

 

A economia vai mal

Alguns brevíssimos dados:

1. O PIB deve ficar abaixo de 1%;
2. A inflação está aumentando homeopaticamente;
3. As contas públicas estão maquiadas pela "contabilidade criativa".
4.A desindustrialização é evidente;
5. O superavit primário caiu;
6. As empresas e bancos estatais apresentaram um péssimo resultado. O melhor (e pior) exemplo é o da Petrobrás (basta ver a queda no preço das ações em 2012). O BNDES é outro caso gravíssimo.

 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Rose, a petequeira.

Rose Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em SP
É o tiro de um canhão? É um avião? Não ...é o rimbombar do retorno de Rose, a Petequeira , ao centro do palco da corrupção petista. Como bem deixa claro a revista Veja, edição 3303 de 09 de janeiro de 2013, de petequeira Rosemary Póvoa Noronha nada tem. Pela vasta lista de negócios intermediados por ela, está mais para ministra de estado...e bem da estatura do governante que representava. O bom de tudo isso é que Lula declarou que quem vai escrever os últimos capítulos de sua biografia não é o STF mas o povo... pois está a parecer que Rose , a Petequeira se adiantou e já está escrevendo.
*Mara Montesuma Assaf, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática

'É vandalismo ou sabotagem', disse Alckmin sobre pane na CPTM

Governador mostra foto de onde teria ocorrido a falha - Nilton Fukuda/Estadão


Foto: tNilton Fukuda/Estadão
Governador mostra foto de onde teria ocorrido a falha
SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a falha ocorrida na Linha 9 - Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na manhã desta sexta-feira, 4, foi resultado de sabotagem, e não queda de energia. A pane fez um trem parar na via perto da Estação Morumbi, lotou plataformas e causou atraso na circulação das composições das 4h20 às 9h30.
Alckmin mostrou uma série de fotos à imprensa, nas quais foram retratados pedaços de madeira e ferro em cima da linha do trem. "Vejam aqui: madeira, cabo de vassoura, tudo em cima da linha. Foi destruído o sistema. É óbvio que o trem, por segurança, para. Isso não é geração espontânea: ou é vandalismo ou sabotagem".

Ele disse ainda que o material foi jogado de cima da ponte do Morumbi sobre a linha 9. "Infelizmente, isso não foi ocasionado por falha nem do trem, nem do sistema, nem da rede elétrica." De acordo com Alckmin, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos fez um boletim de ocorrência e a Secretaria de Segurança Pública já está envolvida na investigação do caso.

*Leia mais no  Estadão
 

Hipocrisia, mentiras e trapaças.





São as seguintes as marcas do “sucesso da administração dos desgovernos civis”, principalmente, as petistas:
- Dívida interna aumentando de mais de um trilhão de reais durante os desgovernos do PT para bancar o empreguismo estatal, o assistencialismo, a corrupção e o suborno.
- 840. colocado no IDH.
- 880. país com a melhor educação.
- 1150. em qualidade de sistema educacional.
- Um dos países mais corruptos do mundo.
- Um país que está gastando 70 bilhões com a copa do mundo e das olímpiadas mesmo com todos os sinais de uma degeneração econômica e social.
A visão do mundo sobre o Brasil pode ser bem delineada pelo perfil dos conselhos do Primeiro Ministro da China para desgoverno brasileiro durante uma visita oficial:
- Pena de morte para crimes hediondos comprovados.
- Punição severa para políticos corruptos.
- Quintuplicar o investimento em educação.
- Redução drástica da carga tributária e reforma tributária imediata.
- Redução de pelo menos 80% dos salários e benefícios dos políticos brasileiros.
- Desburocratização imediata.
- Recuperação do apagão de investimentos dos últimos 50 anos.
- Investir fortemente na mudança de cultura do povo.
- Investir em ciência e tecnologia imediatamente.
- Menoridade penal e trabalhista a partir de 16 anos.
Se alguém espera que o desgoverno petista vai seguir algum desses conselhos, mesmo que parcialmente, espere sentando para não cansar.
Se quisermos traçar um exato perfil do poder público e do exercício da política no país, diremos que as instâncias de governo federal, estadual e municipal vivem sob o manto de hipocrisias, mentiras, trapaças, nepotismo, peculato, prevaricação, corrupção e suborno. As evidências que justificam esse duro juízo de valor estão na mídia todos os dias.
É difícil apontar um desgoverno no mundo tão calhorda e tão prostituído como o do nosso país, um desgoverno de uma sociedade sendo formada à sua semelhança, que nada fez quando tomou conhecimento público que um presidente de dois mandatos, teve relacionamentos sexuais extraconjugais em viagens oficiais - inclusive dentro do avião presidencial conforme denúcias -, com o privilégio da amante ter o direito a mala e passaporte diplomáticos, a mesma mulher agora denunciada e indiciada pela Polícia Federal por inúmeros crimes.
Um desgoverno que envia bilhões de dólares para ajudar outros países e para bancar o assistencialismo comprador de votos, e gasta outros bilhões para bancar competições esportivas para subornar a majoritária ignorância da sociedade com os encantos dos esportes, mas continua a conviver com a falência da educação, da saúde, do saneamento, da segurança pública, e da defesa das cidades contra as enchentes e deslizamentos de encostas que matam e deixam milhares de famílias sem lugar onde morar todos os anos, é um desgoverno fraudulento.
A cada necessidade de providências de governo - federal, estadual ou municipal - que o país enfrenta, cifras de ajuda ou investimento na ordem de milhões e bilhões são solenemente divulgadas, tudo não passando de rigorosas hipocrisias, mentiras e trapaças pronunciadas por quem já está acostumado a fazer os contribuintes de imbecis e palhações sem nenhuma consequência.
Na prática muito pouco acontece daquilo que é compromissado ou prometido, seja pelo presidente, seja pelos governadores ou seja pelos prefeitos, é cumprido, e a cada crise novas promessas são feitas para resolver problemas presentes sem o correto equacionamento dos antigos. A podre história sempre se repete.
Uma coisa é certa: enquanto o projeto de poder fascista do PT redistribui esmolas para compensar as misérias acumuladas pelos desgovernos civis anteriores, sem traçar o caminho para deixar a prática da escravização dos ignorantes ao Estado pelo desenvolvimento econômico não assistencialista e autossustentado, o Brasil caminha para uma criminosa concentração de riqueza nas mãos das burguesias e oligarquias públicas e privadas.
O apoio e a omissão dos cúmplices dos desgovernos mais corruptos de nossa história é realçada todos os dias na mídia, sendo que o detalhe mais sórdido deste processo é que a base desse enriquecimento está no bilionário roubo dos contribuintes sob o testemunho de uma Justiça, com raras exceções pontuais, tomada pela degeneração moral e ética, e sujeita a uma posição de lacaio do poder Executivo.
Os desafios do PT e de sua bancada às decisões do STF estão na fronteira de desmoralizar este Tribunal Superior, o que abrirá definitivamente o caminho para transformar totalmente o poder Judiciário em lacaio de bandidos da corrupção, do suborno, do peculato e da prevaricação no poder público, o que fará da Justiça do nosso país um braço formal da corrupção petista.
Não existe mais necessidade de novas denúncias para provar que o poder público foi transformado em um Covil de Bandidos e o país um Paraíso de Patifes.
O que resta agora é esperar até quando a sociedade vai se permitir ser degenerada pelo projeto fascista de poder do PT, e continuar vivendo sob o jugo de mentiras e trapaças, e até quando a caserna vai continuar se omitindo diante da destruição econômica, moral e ética do nosso país que vive uma farsa de democracia.
*Geraldo Almendra, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática