sábado, 29 de julho de 2017

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Lula fez saques milionários antes do bloqueio dos R$ 9 milhões.

Luiz Inacio Lula da Silva fez saques milionários antes do bloqueio dos R$ 9 milhões. Ex-presidente movimentou R$ 52 milhões em suas contas. Só a pequena empresa do petista, sediada em seu endereço residencial, movimentou 52,3 milhões de reais. Siga o dinheiro Moro!

Há poucos dias, o juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 9 milhões que o ex-presidente Lula mantinha investidos na BrasilPrev, do Banco do Brasil. Parte do valor, R$ 7.190.963,75, relativo a um plano empresarial da LILS (empresa de palestras do petista) e o outro, R$ 1.848.331,34, referente a um plano individual. Segundo o BrasilPrev, havia "dois planos de VGBL de titularidade do sr. Luiz Inácio Lula da Silva".
A pequena empresa de palestras do petista foi registrada no mesmo endereço de sua residência em Sã Bernado do Campo, SP, e chegou a movimentar um total de R$ 52,3 milhões logo que Lula deixou a presidência. Apesar da movimentação milionária, o Banco Central encontrou apenas R$ 606 mil nas outras contas do petista na ocasião do bloqueio determinado pelo juiz Sérgio Moro.
Pouco antes da deflagração da Operação Lava Jato, Lula efetuou um saque de R$ 5,3 milhões de um total de R$ 7,5 milhões que havia lucrado apenas com juros e dividendos naquele período. De acordo com um relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, Lula aplicou R$ 35,17 milhões em fundos de investimento, entre abril de 2011 e maio de 2015. Os valores foram investidos via BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
As informações são de um documento produzido em março pela Lava Jato;
Abaixo a cópia do documento do Coaf sobre a movimentação financeira de Lula, no valor total de R$ 52.333.636,17, encaminhado para a Polícia Federal.

É claro que isto representa um choque para alguns petistas e ativistas da esquerda. Muitos se recusam a acreditar que seu líder máximo acumulou tantos milhões com seus esquemas de corrupção. O documento acima comprova a movimentação financeira de Lula em apenas um pequeno intervalo de tempo. No canto superior do lado direito, é possível identificar a cifra levantada pelo Coaf a pedido da Polícia Federal. Embora isto represente uma grande decepção para os ativistas da esquerda, não se trata de Fake News, como muitos gostariam. É fato. Lula movimentou milhões, dos quais quase R$ 10 milhões foram bloqueados pela Justiça.
*Com http://www.topbuzz.com

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Preso pela PF o ex-presidente do Banco do Brasil e Petrobras Aldemir Bendine.

A prisão de Aldemir Bendine está no âmbito da Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato, que apura corrupção corrupção e lavagem de dinheiro.
Foram expedidos, ao todo, 11 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão temporária.
Aldemir Bendine e seus comparsas são suspeitos de receber ao menos 3 milhões de reais de propina da Odebrecht, para favorecer a empreiteira dentro da Petrobras.
Os pagamentos só foram interrompidos com a prisão de Marcelo Odebrecht.
Cobra é o pseudônimo nas planilhas de propina da empreiteira do principal investigado nesta fase da Lava Jato: Aldemir Bendine. Em seu relatório o MPF diz que há indícios de que Aldemir Bendine "é um criminoso habitual". Ou seja, o presidente do Banco do Brasil do governo Lula e da Petrobras do governo Dilma é um meliante.
Aldemir Bendine procurava um banco no exterior. O MPF anexou aos autos email de Cassio Segura, representante do BB Americas, com informações para ajudar o ex-presidente do BB.

A Lava Jato temia que Bendine fugisse do país. Ele tinha passagem de ida para Lisboa marcada para amanhã. Seu advogado afirma que sua volta estava marcada para 18 de agosto. Disse ainda que apresentará a passagem de volta ao Juiz Serio Moro.
Brendine também tem cidadania italiana. A pedido do MPF, a embaixada da Itália no Brasil confirmou em ofício a cidadania italiana de Aldemir Bendine e que el possui passaporte daquela nacionalidade...

A lava jato descobriu indícios que o irmão do marqueteiro André Gustavo bancou despesas de Amanda Bendine, filha do ex-presidente do BB e da Petrobras...

*Via O Antagonista

"Especialistas" da esquerda temem Lula fora da disputa em 2018.

"Estudiosos" dizem que partido e esquerda não têm outro representante para o pleito

Após a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o cenário das Eleições 2018 está incerto e provoca um vazio eleitoral especialmente para o PT.

Segundo especialistas ouvidos pelo R7, sem a presença do político, o partido não tem nomes representativos e fortes o suficiente para vencer o pleito.

Na avaliação do cientista político Fábio Wanderley Reis, professor emérito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o risco de o petista não poder se candidatar em 2018 deixa o quadro “pouco favorável ao PT”. 

— Não acho que haja nenhuma liderança no quadro do PT que tenha viabilidade e que seja uma aposta mais ou menos segura.
Segundo o doutor em ciência política Guilherme Simões Reis, professor da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), “não existe” alguém dentro do PT ou até mesmo na esquerda com o apelo de Lula.

— Existem dois cenários completamente diferentes com Lula e sem Lula. No campo da esquerda não teria nenhum candidato natural. Acho difícil o PT ter um nome competitivo sem Lula.

Mesmo se o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) ratificar a sentença do juiz federal Sérgio Moro, isso não impediria que ele concorresse à Presidência em 2018. Porém, se ele não conseguisse disputar as eleições, os estudiosos ouvidos pelo R7 dizem que nenhum candidato do PT teria as mesmas chances que ele de ganhar.

O docente da UFMG diz que, “mesmo que Lula não possa concorrer, é tranquilo que ele passa a ter um efeito de transferir votos em grande medida”. Segundo ele, “vimos isso acontecer duas vezes com a Dilma [Rousseff]”.

— A Dilma era a pior candidata do mundo. No entanto, ganhou a primeira e a segunda eleição. Um milagre do Lula.

O professor emérito da UFMG diz que “alguma coisa parecida poderia se repetir” com alguns nomes como o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT-CE) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP). Na quinta-feira, inclusive, o próprio Lula indicou que Haddad ou os governadores de Estado do PT poderiam disputar a eleição presidencial caso ele estivesse impedido.

Guilherme Simões Reis concorda com os possíveis substitutos do ex-presidente citados pelo colega e diz que outros nomes para concorrer às eleições no “lugar” de Lula como candidato da esquerda seriam a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ou o coordenador nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos.

— O Celso Amorim poderia ser um candidato mais competitivo, mas não a ponto de conseguir vencer a eleição. Eu acho que ele tem uma imagem de seriedade e de não político. Seria um candidato que não é muito conhecido e que passa uma imagem de moderação, ao mesmo tempo, agradando a esquerda.

Porém, o professor da UniRio diz acreditar que, mesmo com o apoio de Lula, “a transferência de voto é sempre limitada” e “não é tão simples”.
Nesta semana, o ex-presidente sofreu mais dois reveses. Na quarta-feira (19), o BC (Banco Central) bloqueou R$ 606.727,12 das contas do petista. A decisão cumpriu uma ordem feita por Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato em primeira instância.
Depois, na quinta-feira (20), Moro determinou o bloqueio de mais R$ 9 milhões de planos de previdência privada do ex-presidente. O dinheiro está em duas contas da BrasilPrev — uma em nome do próprio Lula e outra no nome da LILS, a empresa usada pelo petista para dar palestras.

* Giorgia Cavicchioli, no Portal.r7

terça-feira, 25 de julho de 2017

Depois de oito meses, STF ‘destrava’ processo contra Renan Calheiros.

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) (Foto:Cristiano Mariz/VEJA)

O Supremo Tribunal Federal (STF) destravou um processo envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) quase oito meses depois de o plenário da Corte aceitar a denúncia contra o peemedebista pelo crime de peculato. O acórdão do recebimento da denúncia, constituído pelo relatório e os votos de todos os ministros que participaram da decisão, deve ser publicado no Diário da Justiça Eletrônico no início do próximo mês, depois de o ministro Celso de Mello concluir a revisão de um voto proferido em 1º de dezembro do ano passado.

Naquela ocasião, por 8 votos a 3, os ministros do STF decidiram tornar Renan réu por peculato – o peemedebista é acusado de desviar recursos públicos de verbas indenizatórias do Senado por meio da contratação de uma locadora de veículos em 2005.

Em dezembro, os ministros do Supremo aceitaram a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo crime de peculato, mas rejeitaram as acusações de falsidade ideológica e uso de documento falso. Mello foi um dos oito ministros que votaram pelo recebimento parcial da denúncia contra o senador alagoano.

Após a publicação do acórdão, será aberto um prazo de cinco dias para a defesa de Renan apresentar embargos de declaração, recurso para que o tribunal esclareça pontos da decisão.

Julgamento

No processo, que tramita desde 2007 no STF, Renan Calheiros era suspeito de receber propina da construtora Mendes Júnior, que pagaria as despesas pessoais da jornalista Mônica Veloso, com quem mantinha relacionamento extraconjugal. Na época, o peemedebista renunciou à presidência do Senado em uma manobra para não perder o mandato.

Com o desdobramento das investigações, surgiram indícios de que parte da verba indenizatória estaria sendo desviada por Renan – uma das hipóteses levantadas é a de que o desvio teria como finalidade o pagamento da pensão.

O ministro Edson Fachin, relator do processo, destacou no julgamento de dezembro que a defesa de Renan apresentou notas fiscais emitidas em nome da empresa Costa Dourada Veículos, totalizando 89.600 reais. No entanto, depois da análise dos extratos bancários da empresa e do próprio Renan, não ficou confirmado o efetivo pagamento dos valores. A defesa alega que o pagamento foi feito em dinheiro.

Depois do julgamento, Renan Calheiros afirmou em nota que recebia com “tranquilidade” a decisão do STF e “permanece confiante na Justiça”. “A aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação”, dizia o comunicado divulgado pela assessoria de imprensa de Renan na época.

* Com Estadão Conteúdo

Com sobrevivemos ao PT?


O Deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) está distribuindo uma nota com resumo dos "números" estarrecedores" deixados pelos governos do PT. A relação das doações, subsídios, benefícios e liberação de bilionários recursos a fundo perdido é a seguinte, constante do documento:

– R$ 40 bilhões com os Jogos Olímpicos
– R$ 30 bilhões com a Copa do Mundo de Futebol
– R$ 121 bilhões desviados da Petrobras
– R$ 12,6 bilhões repassados a 7,7 mil ONGs, governo Lula
– R$ 9 bilhões em publicidade, no primeiro governo Dilma
– R$ 7 bilhões em publicidade, governo Lula
– R$ 1 bilhão ao MST e outros movimentos do PT-Dilma
– R$ 152 milhões repassados ao MST-governo Lula
– R$ 154 milhões com cartão corporativo, gestão Dilma
– R$ 65,9 milhões repassados à UNE
– R$ 50 milhões com cartão corporativo (gastos secretos), Lula
– R$ 11 milhões repassados a blogueiros petistas no impeachment
– R$ 6,5 bilhões em obras na República Dominicana
– R$ 1 bilhão de mesada à ditadura cubana, disfarce "Mais Médicos" 
– US$ 2,9 bilhões investidos a fundo perdido a países africanos
– US$ 1,5 bilhão de prejuízo no falto assalto às refinarias da Petrobras na Bolívia.
–US$1,22 bilhão na 2ª ponte sobre o rio Orinoco, Venezuela
–US$1,5 bilhão na construção de um trem subterrâneo na Argentina 
–US$1 bilhão para o metrô Cidade do Panamá, Panamá
–US$900 milhões de perdão de dívidas a ditaduras africanas
–US$792,3 milhões de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena, Texas
–US$ 732 milhões na construção do metrô de Caracas, Venezuela
–US$692 milhões para o porto de Mariel, Cuba
–US$636,8 milhões nos gasodutos da distribuidora Cammesa, Argentina
–US$400 milhões em auxílio para compra de alimentos para Cuba
–US$200 milhões para compra de máquinas agrícolas para Cuba
–US$6 milhões para melhorias no porto de Mariel, em Cuba;

Ex-prefeito de Joinville, Marco Tebaldi indaga:
"Quantos anos os trabalhadores (o povo brasileiro) vai levar para pagar essa herança maldita? E o irônico é que quem criou a crise está querendo se aproveitar dela para voltar ao poder."

domingo, 23 de julho de 2017

O fiasco de Lula.

Está cada vez mais claro que o ex-presidente só está mesmo interessado em evitar a cadeia, posando de perseguido político.


Faltou povo no ato que pretendia defender Lula da Silva, na quinta-feira, em São Paulo e em outras capitais. Apenas os militantes pagos - e mesmo assim nem tantos, já que o dinheiro anda escasso no PT - cumpriram o dever de gritar palavras de ordem contra o juiz Sérgio Moro, contra o presidente Michel Temer, contra a imprensa, enfim, contra “eles”, o pronome que representa, para a tigrada, todos os “inimigos do povo”. 

À primeira vista, parece estranho que o “maior líder popular da história do Brasil”, como Lula é classificado pelos petistas, não tenha conseguido mobilizar mais do que algumas centenas de simpatizantes na Avenida Paulista, além de outros gatos-pingados em meia dúzia de cidades. Afinal, justamente no momento em que esse grande brasileiro se diz perseguido e injustiçado pelas “elites”, as massas que alegadamente o apoiam deveriam tomar as ruas do País para demonstrar sua força e constranger seus algozes, especialmente no Judiciário. 

A verdade é que o fiasco da manifestação na Avenida Paulista resume os limites da empulhação lulopetista. A tentativa de vincular o destino de Lula ao da democracia no País, como se o chefão petista fosse a encarnação da própria liberdade, não enganou senão os incautos de sempre - e mesmo esses, aparentemente, preferiram trabalhar ou ficar em casa a emprestar solidariedade a seu líder. 

Está cada vez mais claro - e talvez até mesmo os eleitores de Lula já estejam desconfiados disso - que o ex-presidente só está mesmo interessado em evitar a cadeia, posando de perseguido político. A sentença do juiz Sérgio Moro contra o petista, condenando-o a nove anos de prisão, mais o pagamento de uma multa de R$ 16 milhões, finalmente materializou ao menos uma parte da responsabilidade do ex-presidente no escândalo de corrupção protagonizado por seu governo e por seu partido. Já não são mais suspeitas genéricas a pesar contra Lula, e sim crimes bem qualificados. Nas 238 páginas da sentença, abundam expressões como “corrupção”, “propina”, “fraude”, “lavagem de dinheiro” e “esquema criminoso”, tudo minuciosamente relatado pelo magistrado. Não surpreende, portanto, que o povo, a quem Lula julga encarnar, tenha se ausentado da presepada na Avenida Paulista. 

O fracasso é ainda mais notável quando se observa que o próprio Lula, em pessoa, esteve na manifestação. Em outros tempos, a presença do demiurgo petista com certeza atrairia uma multidão de seguidores, enfeitiçados pelo seu palavrório. Mas Lula já não é o mesmo. Não que lhe falte a caradura que o notabilizou desde que venceu a eleição de 2002 e que o mantém em campanha permanente. Mas seu carisma já não parece suficiente para mobilizar apoiadores além do círculo de bajuladores. 

Resta a Lula, com a ajuda de seus sabujos, empenhar-se em manter a imagem de vítima. Quando o juiz Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 600 mil e de bens de Lula para o pagamento da multa, a defesa do ex-presidente disse que a decisão ameaçava a subsistência dele e de sua família. Houve até quem dissesse que a intenção do magistrado era “matar Lula de fome”. Alguns petistas iniciaram uma “vaquinha” para ajudar Lula a repor o dinheiro bloqueado - e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante o ato na Paulista, disse que “essa é a diferença entre nós e a direita: nós temos uns aos outros”. 

* Via Editorial do Estadão - 23.07.2017