sábado, 3 de outubro de 2015

O terceiro mandato de Lula antecipa a extrema-unção da Era da Canalhice.

O Brasil nasceu por engano, recordei num post de 2011. Buscavam o caminho das Índias as caravelas que em abril de 1500 perderam o rumo tão espetacularmente que acabariam despencando nos abismos do outro lado do mundo se não tivessem topado com aquela demasia de praias com areias finas e brancas banhadas por ondas verdes ou azuis, matas virgens e florestas maiores que muitos países, flores deslumbrantes e frutas sumarentas, lagos plácidos e rios selvagens, peixe de água doce ou salgada, bichos de carne  tenra e, melhor que tudo, uma imensidão de índias peladas.
O Brasil balançou no berço da safadeza. Nem imaginaram que assim seria aqueles viventes cor de cobre, sem roupas no corpo nem pelos nas partes pudendas, os homens prontos para trocar preciosidades por quinquilharias, as mulheres prontas para abrir o sorriso e as pernas para qualquer forasteiro, pois os nativos praticavam sem remorso o que só era pecado do outro lado do grande mar, e não poderiam ser tementes a um Deus ou a castigos prescritos pelos códigos católicos que desconheciam.
O Brasil nasceu carnavalesco. Nem um Joãosinho Trinta em transe num terreiro de candomblé pensaria em juntar na Sapucaí ─ como fez num porto seguro frei Henrique Soares, celebrante da primeira missa, pelo menos é o que está no quadro famoso ─ um padre de batina erguendo o cálice sagrado, navegantes fantasiados de soldados medievais, marinheiros com roupa de domingo, índios com a genitália desnuda que séculos depois seria banida por bicheiros respeitadores dos bons costumes e a cruz dos cristãos no convívio amistoso com arcos, flechas e bordunas.
O Brasil balançou no berço da maluquice. Marujos convalescentes da travessia do Atlântico, atarantados com a visão do paraíso, decidiram que aquilo era uma ilha e deveria chamar-se Ilha de Vera Cruz, e assim a chamaram até alguém desconfiar, incontáveis milhas além, que era muito litoral para uma ilha só, e então lhes pareceu sensato rebatizar o colosso ausente de todos os mapas com o nome de Terra de Santa Cruz, porque disso ninguém duvidava: era terra aquilo que pisavam.
O Brasil nasceu sob o signo da preguiça. Passou a infância e a adolescência na praia, e esperou 200 anos até criar ânimo e coragem para escalar a muralha verde que separava o mar do planalto, e esperou mais um século antes de aventurar-se pelos sertões ocultos pela floresta indevassada, num esforço de tal forma extenuante que ficou estabelecido que, dali por diante, tanto os aqui nascidos quanto os vindos de fora, e todos os descendentes de uns e de outros, sempre deixariam para amanhã o que deveriam ter feito ontem.
Tinha de dar no que deu. Coerentemente incoerente, o Brasil parido por acaso hostilizou os civilizadores holandeses para manter-se sob o jugo do império português, o Brasil amalucado teve como primeira e única rainha uma doida de hospício, o Brasil safado acolheu o filho da rainha que roubou a matriz na vinda e a colônia na volta, o Brasil preguiçoso foi o último a abolir a escravidão, o Brasil sem pressa foi o último a virar República, o Brasil carnavalesco transformou a própria História num tremendo samba do crioulo doido.
O cortejo dos presidentes, ministros, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores aberto em 1889 informa que a troca de regime não mudou a essência da coisa: o Brasil republicano é o Brasil monárquico de terno e gravata, só que ainda mais voraz e mais cafajeste. Extraordinariamente mais cafajeste, informa a paisagem deste começo de século. Passados 500 e poucos anos, os piores herdeiros dos piores degredados promoveram o grande acerto dos  amorais, instalaram-se no coração do poder e vão tornando decididamente intragável a geleia geral brasileira.
Nascido e criado sob o signo da insensatez, o país que teve um imperador que parecia adulto aos 5 anos de idade foi governado por um analfabeto que se porta como moleque irresponsável e agora é presidido por uma avó menos ajuizada que neto de fralda. Com um menino sem pai nem mãe no trono, o Brasil não sentiu medo. Com dois sessentões no comando, o Brasil que pensa se sente sem pai nem mãe.
O início do terceiro mandato de Lula parece uma continuação dessa biografia em miniatura do Brasil publicada no começo do primeiro mandato de Dilma. Parece mas não é, gritam as mudanças na paisagem ocorridas desde o julgamento do Mensalão. A crise econômica pulverizou a fantasia da potência emergente inventada pelo embusteiro chefe. Ainda há juízes no Brasil, vem reiterando há meses o irrepreensível desempenho de Sérgio Moro. A Polícia Federal e os procuradores federais já provaram que a seita no poder é um viveiro de corruptos, vigaristas e incompetentes.
A Operação Lava Jato vai clareando a face escura do país. O PT está morrendo de sem-vergonhice. Figurões do partido trocaram o palanque pela cadeia. Logo faltará cela para tanto bandido. A supergerente de araque já virou ex-presidente. O fabricante de postes agoniza nas pesquisas eleitorais.  Nas ruas, milhões de indignados exigem o fim destes tempos de tal forma infames que uma Mãe dos Ricos pôde prosperar anos a fio disfarçada de Pai dos Pobres. Quase setentão, o filho de uma migrante nordestina é um multimilionário pai de multimilionários.

Multidões de crédulos vocacionais descobriram a tapeação: o maior governante desde Tomé de Souza era apenas um guloso camelô de empreiteira. Lula não demorará a entender que desemprego cura abulia, e que os velhos truques não funcionam mais. O que lhe parece uma aula de esperteza foi um tiro no pé. Ao regressar a Brasília, ficou mais perto de Curitiba. O início do terceiro mandato vai antecipar a extrema-unção da Era da Canalhice. ( Augusto Nunes )
*http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-terceiro-mandato-de-lula-antecipa-a-extrema-uncao-da-era-da-canalhice/

Para descobrir o tamanho real da fortuna acumulada pelo Pai dos Pobres, a PF só precisa seguir o dinheiro dos filhos.

Antes que o pai chegasse ao poder, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, era monitor do zoológico de São Paulo. Em 2004, a Telemar pagou 5 milhões de reais para associar-se ao primogênito do presidente numa empresa de fundo de quintal. Hoje, Lulinha é latifundiário, industrial  e nada em dinheiro.

Antes que o pai acampasse no Planalto, Luis Cláudio Lula da Silva era ajudante de preparador físico de time de futebol. Soube-se nesta semana que o irmão de Lulinha também protagonizou um suspeitíssimo milagre da multiplicação de pixulecos.
Agora dono de uma empresa de marketing esportivo, embolsou 2 milhões e 400 mil reais repassados por um escritório de advocacia interessado na aprovação de uma medida provisória que beneficiava a indústria automobilística. Com as bênçãos de Lula, naturalmente, a jogada deu certo.
“Sigam o dinheiro”, recomendou o informante conhecido como Garganta Profunda aos repórteres que desvendaram o caso Watergate. Para descobrir o tamanho real da fortuna do pai, a Polícia Federal só precisa seguir o dinheiro dos filhos. (Augusto Nunes)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Desemprego chega a 8,6%, pior índice desde 2012.

Os dados são da Pnad Contínua, mantida pelo IBGE. E não adianta empurrar com a barriga: o nome da crise é Dilma:

O desemprego subiu e ficou em 8,6% nos três meses até julho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira. Trata-se da maior taxa da série histórica do indicador, que começou em 2012. Nos três meses anteriores, o desemprego havia ficado em 8%. Já no mesmo período de 2014, a taxa era de 6,9%.

De acordo com o instituto, o rendimento médio real, descontado a inflação, ficou em 1.881 reais, estável em relação aos meses de fevereiro a abril (1.897 reais), e uma alta de 2% na comparação com o trimestre terminado em julho de 2014 (1.844 reais).

Já a massa de rendimento real recebida em todos os trabalhos ficou em 167,8 bilhões de reais no trimestre encerrado em julho, sem variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2014, houve avanço de 2,3% (164,1 bilhões de reais).

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O levantamento avalia 3.464 municípios e aproximadamente 210 mil domicílios em um trimestre, informou o IBGE.

Piora - O economista Alexandra Andrade, da GO Associados, avalia que o resultado da Pnad Contínua confirma o quadro de deterioração do mercado de trabalho no país. Segundo ele, a pesquisa mostra que o desemprego continua subindo apesar de a população ocupada se manter estável, diferente do que ocorre na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também do IBGE, em que já se observa uma contração da taxa de ocupação. "No caso da Pnad, a elevação do desemprego se deve ao fato de que a população economicamente ativa está crescendo mais do que a população ocupada", disse.

Consultoria suspeita de atuar em prol de MP que favoreceu montadoras pagou 2,4 milhões de reais a empresa de Luís Cláudio Lula da Silva.

Luís Cláudio Lula da Silva
Por Reinaldo Azevedo
VEJA.com

Uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, recebeu pagamentos de uma das consultorias suspeitas de atuar pela Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos. A Marcondes & Mautoni Empreendimentos fez repasses à LFT Marketing Esportivo, aberta em março de 2011 por Luís Cláudio. Os valores alcançam 2,4 milhões de reais e foram transferidos em parcelas de 400.000 reais. Naquele mesmo ano, a medida provisória começou a vigorar. 

Luís Cláudio confirma os pagamentos. Ele informou, por meio de seus advogados, em nota, que a LFT prestou serviços à Marcondes & Mautoni na área de “marketing esportivo”, mas não os especificou. “O referido valor foi devidamente contabilizado e declarado”, disse. O empresário argumenta que seu ramo de trabalho “sempre foi o esporte, exclusivamente na esfera privada”. Luís Cláudio afirma que sua empresa realizou “projetos” para a Marcondes & Mautoni, “sempre na sua área de atuação”. 

Aberta em agosto de 1998, a Marcondes & Mautoni atua como representante de montadoras em entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Veículos (Sinfavea). Nos registros da Receita Federal, não há nenhuma referência ao esporte entre as atividades econômicas da empresa. 

O dono do escritório, Mauro Marcondes Machado, atua há décadas como representante de montadoras nas entidades do segmento automotivo. “Há quase quarenta anos ele é vice-presidente e tem cargos dentro da Anfavea. É uma pessoa que tem profundo conhecimento do setor”, justificou o presidente da MMC Automotores, representante da Mitsubishi, Robert Rittscher, em depoimento à CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) no Senado. 

Os repasses para a empresa de Luís Cláudio foram identificados em investigação sobre transações financeiras da Marcondes & Mautoni. A empresa está na mira da Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção no Carf, realizada conjuntamente pela Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda. Ela é suspeita de ter operado para reduzir, irregularmente, uma multa aplicada pelo “tribunal da Receita” à MMC Automotores. 

Procurada, a Marcondes & Mautoni informou jamais ter feito “qualquer repasse a qualquer empresa ou pessoa”. Em nota, sustentou que “jamais houve qualquer gestão de quem quer que seja em nome da M&M, ou a seu pedido, ou para qualquer de seus clientes, no ambiente de governo, sendo um despautério qualquer ilação em sentido contrário”. E afirmou que faz “todos os seus negócios sempre com observância à legislação”. A empresa não deu explicações sobre serviços prestados à empresa de Luís Cláudio.

PMDB, uma companhia de aluguel.

O PMDB só foi um partido sério quando se opôs à ditadura militar de 64 sob a liderança de políticos do porte de Ulysses Guimarães e de Tancredo Neves. Fora muitos outros.


“É preciso que surja alguém para unificar o país”, pediu Michel Temer, vice-presidente da República e presidente do PMDB.
O pedido dele instalou a cizânia dentro do governo e conferiu-lhe o título de conspirador número 1 da República.
Foi aí que tudo começou a desandar entre ele e seu partido, de um lado, e Dilma e seus demônios do outro.
A primeira providência tomada por Dilma foi a de subtrair de Temer a condição de coordenador político do governo. Esqueceu-se de avisá-lo, porém.
Temer esticou a corda reunindo-se em São Paulo com desafetos do governo. Na ocasião, admitiu que Dilma seria incapaz de governar até o fim com popularidade tão baixa.
O programa do PMDB na televisão, na semana passada, permitiu a Temer avançar mais uma casa na rota de se distanciar de Dilma e do governo.
A próxima casa seria ocupada com a realização, em novembro próximo, do Congresso do PMDB, onde se debateria o rompimento da aliança com o PT.
E agora? O que aconteceu com Temer? Como ele se comportará doravante?
Temer fingiu não se interessar pela reforma ministerial. Disse que não indicaria ninguém. E que não avalizaria nenhuma escolha.
Então para que se reuniu tantas vezes com Dilma de lá para cá? Para ouvi-la calado? Para repetir: “Não comento”? Só para ser gentil?
Atropelado por Dilma, que procurou isolá-lo – e também a Eduardo Cunha – negociando diretamente com o baixo clero do PMDB, Temer cedeu às pressões do seu partido por mais cargos.
Simples assim. Era previsível, a levar-se em conta o prontuário do PMDB.
Coitados dos ingênuos que acreditaram na eventual conversão do PMDB em um partido menos escrachado.
O PMDB só foi um partido sério quando se opôs à ditadura militar de 64 sob a liderança de políticos do porte de Ulysses Guimarães e de Tancredo Neves. Fora muitos outros.
De lá para cá, sem líderes de peso para conduzi-lo, sem ideologia, sem um projeto para o país que não se resuma apenas a um projeto de poder, procede como uma libertina companhia de ocasião.
Dá para quem lhe pague melhor. Qualquer um.

*Ricardo Noblat

Uns trocados de propina.

‘Pagamento impróprio’ da Hitachi é troco no petrolão, o maior escândalo corporativo-político do mundo.


A multinacional japonesa Hitachi fechou um acordo de leniência com a agência reguladora do mercado de ações de Nova York, para encerrar uma investigação a respeito de “pagamentos impróprios” feitos ao Congresso Nacional Africano, o partido no governo da África do Sul.
Ora, é a pergunta imediata, por que o acordo se fez nos Estados Unidos? Porque a Hitachi tem ações negociadas em Wall Street e, por isso, se obriga a cumprir as regras locais de governança e compliance. A investigação também é das autoridades americanas. Na África do Sul, nada — aliás nem uma palavra sobre o acordo.
A história é a seguinte: a Hitachi abriu uma subsidiária na África do Sul, para operar no setor elétrico, e vendeu 25% do capital para uma companhia chamada Chancellor House. E sabem quem é o dono dessa firma de investimentos? O Congresso Nacional Africano. Isso mesmo, o partido do governo tem uma empresa de negócios.
Feita a sociedade, pela qual a Chancellor pagou menos de US$ 200 mil, em 2005, a Hitachi passou a ganhar concorrências para a construção de usinas de energia elétrica. Como os negócios foram bem-sucedidos — faturamento de US$ 5,6 bilhões —, a Hitachi fez vários pagamentos a seus sócios locais. O que se pode comprovar: US$ 5 milhões por conta de dividendos; e mais um milhão como “taxa de sucesso”, uma comissão.
Mas a investigação da agência americana nota que certamente ocorreram outros pagamentos a pessoas ligadas ao governo e ao partido. Salienta ainda a agência que os pagamentos foram disfarçados. Apareceram na contabilidade como pagamento de serviços de consultoria — serviços, entretanto, cuja prestação não foi comprovada.
A investigação apanhou e-mails de executivos da Hitachi justificando assim a sociedade com a Chancellor: “levamos em consideração a influência do Congresso Nacional Africano, o partido governista, e acreditamos que foi uma escolha correta”.
Claro, todos já sabem por que estamos tratando desse assunto. As semelhanças com o caso Petrobras são evidentes até nos detalhes — as tais consultorias milionárias nunca demonstradas. Lembram-se dos contratos da JD para prospecção de negócios por aí? Sem contar as promíscuas relações entre a estatal, as empresas privadas contratadas e líderes políticos e seus partidos.
Por outro lado, o partido governista sul-africano parece mais sofisticado que o brasileiro. Montar uma empresa de investimentos facilita os negócios ilegais, que podem ser misturados no bolo de outras atividades.
A Hitachi não se declarou culpada, nem inocente. Faz parte do acordo de leniência. Aceitou os termos, recomprou os 25% da Chancellor House e topou pagar uma multa. Sabem de quanto?
US$ 19 milhões! US$ 19 milhõezinhos!
Só o Pedro Barusco ficou de devolver 97 milhões.
O “pagamento impróprio” da Hitachi é dinheiro de troco no caso petrolão. E aqui vai uma grande diferença: comparando essas histórias de corrupção pelo mundo afora, não resta dúvida que o caso Petrobras é o maior escândalo corporativo-político do mundo. As contas aqui são de bilhões.
Uma diferença a nosso favor: aqui tem a Lava-Jato pegando todo mundo, ou quase todo mundo até aqui. Na África do Sul, nada, nem uma investigação, nem uma palavra.
De todo modo, parece claro que a Petrobras e seus parceiros vão chegar na SEC — Security and Exchange Comission — a agência controladora do mercado de ações. Se a instituição se ocupou dos trocados da Hitachi...
A Petrobras está sendo processada num tribunal de Wall Street por investidores locais que perderam muito dinheiro com as ações da estatal. Agravante para a Petrobras: a empresa admitiu oficialmente, em balanço, que houve corrupção e má gestão.
Má gestão, em geral, dá acordo de leniência e multa, mais ou menos proporcional ao tamanho das perdas.
Corrupção dá cadeia.
A notar: a SEC já está se ocupando de outro caso brasileiro, fraudes na gestão do Postalis, fundo de pensão dos Correios, que, entre outras proezas, andou comprando papéis dos governos venezuelano e argentino. Neste caso, está envolvido um banco americano administrador de investimentos, o BNY Mellon, que afirma ter sido ludibriado e vítima das fraudes.
A apuração desses escândalos no Brasil ainda vai longe. 
Carlos Alberto Sardenberg, em O Globo

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

No governo do PT, vendem-se até Medida Provisória?

A Acrônimo está na sede da CAOA.





Os dois fatos do dia, portanto, se unem: a venda de uma medida provisória por parte de Lula, para beneficiar a montadora CAOA, e a operação que investiga os desvios de Fernando Pimentel.
Diz a Época:
"Agentes da PF estiveram nas sedes da Caoa, fabricante e revendedora de carros da Hyundai no Brasil, na Marfrig, e em endereços de Mauro Borges, ex-ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e homem ligado ao governador Fernando Pimentel. Houve buscas também no endereço de um contador que trabalhava para empresas investigadas.
Conforme ÉPOCA publicou em julho, havia suspeitas de que a Caoa conseguira incentivos fiscais do Ministério do Desenvolvimento e empréstimos do BNDES, que foram chefiados por Pimentel e Borges, para produzir carros na cidade goiana de Anápolis. A Caoa, poucos dias antes de uma visita de Pimentel à fábrica em Goiás, fizera depósitos em conta de empresa ligada a Benedito Oliveira, o Bené, empresário amigo de Pimentel e que o ajudou na campanha".(O Antagonista)
Vamos conhecer um pouco mais sobre esta história:
Documentos obtidos pelo Jornal O Estado de São Paulo, indicam que uma medida provisória editada em 2009 pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido “comprada” por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos. Empresas do setor negociaram pagamentos de até R$ 36 milhões a lobistas para conseguir do Executivo um “ato normativo” que prorrogasse incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano. Mensagens trocadas entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano. 
Para ser publicada, a MP passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Anotações de um dos envolvidos no esquema descrevem também uma reunião com o então ministro Gilberto Carvalho para tratar da norma, quatro dias antes de o texto ser editado. Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de R$ 2,4 milhões a um filho do ex-presidente Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano em que a MP entrou em vigor.
O roteiro para influenciar as políticas de desoneração do governo e emplacar a MP é descrito em contratos de lobby pactuados antes da edição da norma. Conforme os documentos, a MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e o Grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru) pagariam honorários a um “consórcio” formado pelos escritórios SGR Consultoria Empresarial, do advogado José Ricardo da Silva, e Marcondes & Mautoni Empreendimentos, do empresário Mauro Marcondes Machado, para obter a extensão das benesses fiscais por ao menos cinco anos. Os incentivos expirariam em 31 de dezembro de 2010, caso não fossem prorrogados.
IPI. Os contratos obtidos pelo Estado datam de 11 e 19 de novembro de 2009. No dia 20 daquele mês, o ex-presidente Lula assinou a MP 471, esticando de 2011 até 2015 a política de descontos no IPI de carros produzidos nas três regiões (Norte, Nordeste e Centro-Oeste). À época, a Ford tinha uma fábrica na Bahia e CAOA e Mitsubishi fábricas em Goiás. A norma corresponde ao que era pleiteado nos documentos. Em março do ano seguinte, o Congresso aprovou o texto, convertendo-o na Lei 12.218/2010. Suspeitas de corrupção para viabilizar a medida provisória surgiram em e-mails trocados por envolvidos no caso.
Uma das mensagens, de 15 de outubro de 2010, diz que houve “acordo para aprovação da MP 471” e que Mauro Marcondes pactuou a entrega de R$ 4 milhões a “pessoas do governo, PT”, mas faltou com o compromisso. Além disso, o texto sugere a participação de “deputados e senadores” nas negociações. Não há, no entanto, menção a nomes dos agentes públicos supostamente envolvidos.
Acordo. O e-mail diz que a negociação costurada por representantes das empresas de lobby viabilizou a MP 471. O remetente – que se identifica como “Raimundo Lima”, mas cujo verdadeiro nome é mantido sob sigilo – pede que o sócio-fundador da MMC no Brasil, Eduardo Sousa Ramos, interceda junto à CAOA para que ela retome pagamentos.
Diferentemente da representante da Mitsubishi no Brasil, a CAOA teria participado do acerto, mas recuado na hora de fazer pagamentos. Um dos lobistas não teria repassado dinheiro a outros envolvidos.“Este (Mauro Marcondes Machado) vem desviando recursos, os quais não vêm chegando às pessoas devidas (...) Comunico ao senhor do acordo fechado para a aprovação da MP 471, valor este do seu conhecimento. (...) o sr. Mauro Marcondes alega ter entregado a pessoas do atual governo, PT, a quantia de R$ 4 milhões, o qual (sic) não é verdade”, alega.
A mensagem, intitulada “Eduardo Sousa Ramos (confidencial)” foi enviada às 16h54 por “Raimundo” à secretária do executivo da MMC, Lilian Pina, que a repassou a Marcondes meia hora depois. O remetente escreve que, se o dinheiro não fluísse, poderia expor um dossiê e gravações com detalhes das tratativas. “A forma de denúncia a ser utilizada serão as gravações pelas vezes em que estive com Mauro Marcondes, Carlos Alberto e Anuar”, avisa, referindo-se a empresários da CAOA. “Dou até o dia 21 para que me seja repassada a quantia de US$ 1,5 milhão”, ameaça.
Os dois escritórios de consultoria confirmam ter atuado para emplacar a MP 471, mas negam que o trabalho envolvesse lobby ou pagamento de propina. Ambos são investigados por atuar para as montadoras no esquema de corrupção no Carf. A MMC e a CAOA informam ter contratado a Marcondes & Mautoni, mas negam que o objetivo fosse a “compra” da Medida Provisória. Dono da SGR, José Ricardo era parceiro de negócios do lobista Alexandre Paes dos Santos, ligado à advogada Erenice Guerra, secretária executiva de Dilma na Casa Civil quando a MP foi discutida. Marcondes é vice-presidente da Anfavea, na qual representa a MMC e a CAOA. (Estadão)

O autoritarismo do PT.

No programa Roda Viva, a Dra Janaína Paschoal fala do amor do PT por ditaduras de esquerda. 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O "chuchu" é tão bonzinho!


Alckmin  ainda não liberou as fotos do eventos. Este tucano tem um timing perfeito. Hoje vai ao ar o programa de segundo semestre do partido e ele inventa este fato lamentável. Parece que está com algum problema de cabeça. Além disso, o MST invadiu a fazendo de Pedro Corrêa, o homem que está provando que Lula criou o Petrolão.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, afirmou nesta segunda-feira, 28, que a reunião dele com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não significa uma aproximação com o PSDB. Segundo ele, as relações do MST com governos municipais, estaduais e federal são sempre de autonomia. Alckmin recebeu os militantes do MST para uma reunião de trabalho. Ainda bem. Já pensaram o PSDB se aproximando de uma guerrilha rural, ilegal, que tem ligações com as FARC e que promete colocar um exército na rua para combater decisões constitucionais?
"O que nos surpreendeu, inclusive, foi que o Alckmin foi muito prudente. Em todos os pontos que colocamos, ele foi muito receptivo", ressaltou.  Stédile também agradeceu ao governador por ter cedido o parque estadual da Água Branca, na capital paulista, para realização de uma feira nacional de reforma agrária, que será promovida pelo MST de 22 a 25 de outubro.

Augusto Nunes e as verdades sobre a CPMF.


A demagogia de Dilma na ONU.

Em seu discurso na ONU, Dilma fala em democracia, mas se esquece, por conveniência que lutou contra o regime militar para implantar sua ditadura comunista. Diz que não tolera corrupção, mas seu partido, o PT, tem doutorado no assunto e há treze anos extorque o país. Demagogicamente fala em avanços na democracia, quando se esquece que mandou para o congresso projeto de lei criando os conselhos populares, nos moldes da então comunista ex União Soviética. Falou no cumprimento das leis, quando ela burlou a lei enganando o povo com as pedaladas fiscais, para esconder a caótica situação do país, no intuito de ganhar a eleição. Culpa a crise mundial, mas há 6 anos vem gastando mais do que arrecada, numa verdadeira farra com o dinheiro público, com 39 ministérios e 22 mil cargos de confiança, tudo para abrigar a companheirada. Não diz que destinou verbas públicas para obras em Cuba, beneficiando o companheiro ditador Fidel Castro. Não diz que perdoou dívidas de países totalitários da África. Não cita que seu partido criou o mensalão e agora o petrolão, os grandes ralos pelos quais escoaram verbas públicas. Todo esses desmandos acontecendo quando era presidente do conselho administrativo da Petrobras, ministra da casa civil e agora presidente da república. Enfim, um discurso pra inglês ver, buscando sempre justificar sua incompetência, sua má gestão, camuflando o aparelhamento do Estado e suas artimanhas alinhadas com o PT, para um eterno projeto de poder.
*http://vindodospampas.blogspot.com.br/2015/09/a-demagogia-de-dilma-na-onu.html

Governo vai cortar Programa Farmácia Popular e tirar dinheiro de UPAs e Samu.

A fonte secou e, em 2016, não haverá dinheiro suficiente para manter importantes serviços gratuitos de saúde no país: o programa Farmácia Popular e os procedimentos de alta e média complexidades. O Ministério da Saúde vai acabar, já no início de 2016, com o “Aqui tem Farmácia Popular” — uma parceria com grandes redes de drogarias, que oferece descontos de até 90% em remédios. Além disso, avisou que, no último trimestre do ano que vem, não terá mais dinheiro para fazer repasses a estados e municípios.
Na prática, a União terá verbas para repassar às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ao Serviço Móvel de Urgência (Samu) somente até setembro. O corte de R$ 3,8 bilhões afetará ainda cirurgias eletivas, internações, hemodiálises — em centros médicos conveniados ao Serviço Único de Saúde (SUS), hospitais universitários e unidades da Santa Casa.
No caso do Farmácia Popular, apenas as 460 unidades próprias do governo, que distribuem remédios de graça, serão mantidas. Neste caso, o corte será de R$578 milhões. O programa foi criado em 2006 para a compra de remédios contra colesterol, Parkinson, diabetes, glaucoma e osteoporose, além de anticoncepcional.
O corte do governo federal se materializou na proposta de Orçamento enviada ao Congresso Nacional. Mas o Executivo aposta em emendas parlamentares para tentar recompor, em parte, o rombo na Saúde. A ideia é pretende pressionar os parlamentares a aprovar a medida que destinaria ao setor recursos oriundos do DPVAT (reservados para pagar indenizações em casos de acidentes de trânsito).
Por enquanto, foram preservados os gastos com a compra de vacinas e medicamentos. Até 2015, o total destinado à Saúde era equivalente ao que foi desembolsado no ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB), isto é, R$ 103,7 bilhões. Agora, o governo terá de reservar 13,5% das receitas correntes líquidas, ou seja, R$ 100,2 bilhões. (Via Extra Online - Globo)

Dilma aproveitou palanque da ONU para lavar roupa suja do Brasil.Dilma aproveitou palanque da ONU para lavar roupa suja do Brasil.


Dilma Rousseff aproveitou o palanque mundial da ONU para lavar a roupa suja do Brasil no exterior. Mas, seu discurso foi tão inverossímil que até o mercado reagiu negativamente: o dólar disparou e fechou a cotado a R$ 4,10.
A presidente voltou a atrelar a crise econômica brasileira de hoje à crise econômica mundial de 2008, claramente misturando alhos com bugalhos.
Trocando causa e efeito, tentou, mais uma vez, justificar sua politica econômica tresloucada, que desaguou no descontrole da inflação, no aumento do desemprego, na recessão econômica.
Para Dilma, os erros na condução da economia foram, na realidade, remédios que evitaram, por seis anos, os efeitos da crise mundial. Mas foi exatamente a política econômica do PT que levou o país para o fundo do poço.
O primeiro mandato de Dilma semeou a crise, cujos frutos amargos o Brasil colhe hoje. Mesmo alertada por especialistas, a petista insistiu na matriz econômica baseada no consumo. Aumentou gastos, inclusive com programas sociais, desonerou a folha de pagamento da indústria e incentivou artificialmente o consumo das famílias.
Ávida pela reeleição, Dilma baixou, à força, a tarifa de energia, represou reajustes, mas não conteve a explosão dos preços depois da posse.
Mesmo ciente das dificuldades em infra-estrutura, a presidente negligenciou obras importantes que garantiriam crescimento econômico, emprego e renda no futuro. Foi incompetente para licitar portos, aeroportos, rodovias. Atrasou as obras do PAC. Perdeu o trem do desenvolvimento. O Brasil ficou para trás.
Mas, a petista garantiu aos líderes estrangeiros que está cortando gastos, mesmo quando os brasileiros sabem que a presidente sequer anunciou a reforma ministerial e continua negociando pastas e cargos em troca de apoio.
Ao final, com ares de sacerdotisa da decência e da honestidade, Dilma Rousseff declamou: “O Governo e a sociedade não toleram a corrupção”.
Mas, o bom entendedor não se deixa iludir. O Brasil inteiro sabe que os governos petistas condescenderam com a corrupção. O PT no poder gerou os dois maiores e mais indecorosos escândalos da história do país: o Mensalão na era Lula e o Petrolão no Governo Dilma.
Verdade seja dita: O que o Governo não tolera é a investigação.
*Rachel Sheherazade

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Entrevista com Hélio Bicudo autor do pedido do impeachment de Dilma Roussef.

O assalto que Dilma ajudou a planejar.

Domitila Becker
A noite estava chegando quando as duas camionetes estacionaram numa ladeira do bairro de Santa Tereza, no Rio. Armados de revólveres e granadas, 11 homens e duas jovens desembarcaram e, em movimentos rápidos, invadiram o casarão onde morava Ana Benchimol Capriglione, amante do ex-governador paulista Adhemar de Barros, famoso pelo bordão “rouba, mas faz”. Na hora do crepúsculo de 18 de julho de 1969, começava o maior assalto praticado durante a ditadura militar por grupos partidários da luta armada.
Disfarçados de policiais à caça de documentos considerados subversivos, os invasores se espalharam pela mansão. Enquanto alguns subiam ao segundo andar para localizar o cofre, outros imobilizaram moradores e empregados, furaram os pneus dos carros estacionados na garagem e cortaram as linhas telefônicas. A operação durou exatamente 28 minutos. E enriqueceu em US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 30 milhões em valores atuais) a VAR-Palmares, organização comunista que tinha entre seus mais ativos militantes a universitária mineira Dilma Rousseff. “A gente achava que o golpe ia ser grande, mas não tinha noção do tamanho”, disse Dilma numa entrevista publicada em 2006.
O cofre de mais de 200 quilos rolou pela escadaria de mármore, foi colocado numa das camionetes e levado até um “aparelho” ─ termo que identifica os endereços onde moravam ou se reuniam os partidários da luta armada ─ em Jacarepaguá. Ali, com o uso de maçaricos, consumou-se o arrombamento do cofre que fora previamente inundado para evitar que o dinheiro se queimasse. As cédulas secaram depois de estendidas em varais e expostas a ventiladores. Eram parte da fortuna do ex-governador de São Paulo. A informação de que estavam sob a guarda da amante foi transmitida à VAR-Palmares por Gustavo Buarque Schiller, um sobrinho de Ana Benchimol que acabara de filiar-se à organização.
Entre os participantes da ação estavam Carlos Minc, deputado estadual e ex-ministro do Meio Ambiente do governo Lula, e Carlos Franklin Paixão de Araújo, segundo marido e pai da única filha de Dilma Vana Rousseff Linhares, ou Estela, ou Wanda, ou Marina, ou Maria Lúcia, ou Luiza. Embora tenha ajudado a planejar todos os assaltos do grupo, Dilma não figurou entre os invasores do casarão. Providenciou o armamento, guardou o dinheiro e ajudou a distribuir o produto do roubo.
O assalto foi concebido para evitar a falência financeira da VAR-Palmares, fruto da fusão da  Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), liderada por Carlos Lamarca, com o Comando de Libertação Nacional (Colina), onde Dilma debutou na luta armada aos 20 anos, a convite do primeiro marido, o jornalista Galeno Magalhães Linhares. “O Colina foi uma das poucas organizações a fazer a pregação explícita do terrorismo”, escreveu o historiador Jacob Gorender, que esteve preso com Dilma no presídio Tiradentes, em São Paulo.
O destino dos US$ 2,4 milhões permanece envolto em mistério. Uma das versões mais difundidas garante que vários militantes receberam US$ 800 cada um “para emergências” e cerca de US$ 1 milhão foi consumido na aquisição de armas e carros, no pagamento do aluguel dos aparelhos e na compra de áreas para adestramento de guerrilheiros. O embaixador da Argélia no Brasil, Hafif Keramane, foi contemplado com mais US$ 1 milhão para continuar fazendo a ponta com os militantes exilados. Outros US$ 250 mil foram depositados em contas secretas da Suíça e, posteriormente, divididos entre os remanescentes da VAR-Palmares. No livro “A Ditadura Escancarada”, o jornalista Elio Gaspari informa que o cofre do Adhemar permitiu que parte da cúpula da VAR-Palmares deixasse de vagar por pequenas casas de subúrbio e se instalasse numa chácara em Jacarepaguá, equipada com carro estrangeiro e falso motorista.
A fortuna precipitou a desunião. Três meses depois da mais lucrativa ação desde o início da luta armada, a VAR-Palmares foi rachada ao meio. Carlos Araújo e Dilma se juntaram aos companheiros da Vanguarda Armada Revolucionária (VAR), liderada por Antonio Espinosa. Os militantes fieis a Lamarca ressuscitaram a VPR. Consumada a ruptura, Dilma foi encarregada de encontrar em São Paulo um abrigo seguro para o arsenal da VAR. Nesse tempo, a mulher de Carlos Araújo dividiu um quarto de pensão com Maria Celeste Martins na Avenida Celso Garcia, na Zona Leste. O banheiro era coletivo e as acomodações bastante precárias.
“Eu e a Celeste entramos com um balde”, contou Dilma numa entrevista à revista Piauí de abril de 2009. “Eu me lembro bem do balde porque tinha munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. Era uma dificuldade para nós duas dormirmos ali. Muito desconfortável”. A ex-ministra continua: “Os fuzis automáticos leves, que tinham sobrado para nós, estavam todos lá. Tinha metralhadora, tinha bomba plástica. Contando isso hoje, parece que nem foi comigo”. Presa no início de 1970 com documentos falsos e armas de fogo, Dilma ficou três anos na cadeia.
A história de outros participantes do roubo foi resgatada pelo Grupo Tortura Nunca Mais: João Domingos da Silva morreu em setembro de 1969, depois de submetido a sucessivas sessões de tortura. Em abril do ano seguinte, quando o carro que dirigia foi cercado pela polícia, Juarez Guimarães de Brito matou-se com um tiro na cabeça. Gustavo Buarque Schiller atirou-se de um edifício em Copacabana em 22 de setembro de 1985.
Ana Capriglione e os herdeiros do governador nunca reivindicaram os milhões furtados. Os descendentes da guardiã da fortuna continuam jurando que o cofre estava vazio.

Ninguém, de bom senso, suporta a Dilma.

Pesquisa indica que sentimento do povo em relação ao governo mudou de reprovação para raiva
Os institutos de pesquisa prometem revelar um dado bastante preocupante sobre o humor da população em relação ao governo. Segundo a pesquisa a ser divulgada esta semana, 75% dos entrevistados afirmaram que se sentem frustrados e com raiva do governo.
A revelação destes dois principais sentimentos identificados hoje em relação ao governo representa algo inédito e serve como um alerta ao Congresso e aos políticos que estão se aliando ao governo neste momento de fraqueza, como o líder do PMDB, Leonardo Picciani.
Seria inocência supor que estes grupos possuam alguma intenção nobre a ponto de ignorar o desgaste público que a relação acarreta. O que pesa são os cargos e vantagens oferecidas por uma presidente desesperada.
A pesquisa que revela que o humor dos brasileiros oscilou na escala de reprovação para raiva em poucos meses é preocupante. Caso esta tendência seja mantida, é provável que a próxima pesquisa revele um novo avanço na escala do humor da povo: da raiva para a fúria.

O que falta para o MPF se mexer e a Justiça punir?


Deputado Daniel Almeida (PCdoB) gasta R$ 4.365,80 em combustíveis em um só dia e no mesmo posto.

Dois meses depois de ter ficado entre os deputados federais baianos que mais consumiram combustível utilizando a cota parlamentar no mês de junho, Daniel Almeida (PCdoB) continua com gastos elevados e bastante curiosos, de acordo com informações publicadas no Portal da Transparência da Câmara de Deputados. A “Blitz do VN” desta vez aponta para o fato de o deputado ter consumido mais de 1.287 litros de diversos tipos de combustíveis – entre Etanol Comum, Gasolina Comum, Óleo Diesel e Gasolina Aditivada – de uma só vez na Serto Revendedora de Combustíveis, situada na Dijalma Dutra, Sete Portas, em Salvador.
Na nota fiscal (que pode ser acessada clicando aqui), emitida no dia 2 de setembro, consta que o parlamentar desembolsou R$ 4.365,80 somente no estabelecimento. Também conforme notas fiscais emitidas em setembro, o deputado pagou, no dia 15, a quantia de R$ 629,13 em combustível utilizado Hiper Posto do Caminho das Árvores, R$ 169,26 no Auto Posto Cumurupim, localizado na Pituba, e R$ 134,18 no Geraldo Auto Posto, localizado na rua Coronel Flores, em Santana (BA). Até o momento, em setembro, ele utilizou R$ 5.298,74 da cota, cujo valor máximo é R$ 6 mil, para combustíveis.
*Redação VN - redacao@varelanoticias.com.br

Dilma é alvo de panelaço ao sair de hotel de luxo nos Estados Unidos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A fala imoral de um petista...


A má consciência petista é certamente inédita na política brasileira e é algo único no mundo. Uma declaração dada pelo senador Jorge Viana (PT-AC) à revista petista-governista “Carta Capital” é, por si, um escândalo moral. Leiam:
“Para salvar o governo, a única solução é piorar o governo. Seria melhor ter perdido a eleição”.
O homem é vice-presidente do Senado e tido como um moderado, um conciliador.
Ora, vamos pensar. O que se esconde nesse frase? Certamente Viana se refere, imediatamente, ao fato de que Dilma tenta fazer uma reforma ministerial que impeça que 257 deputados decidam pela formação da comissão especial que pode começar a analisar a denúncia contra a presidente. Impedindo-se a instalação da dita-cuja, não há processo de impeachment possível.
Mas esperem! Por que Dilma está nessa situação desalentadora? As dificuldades não se devem ao fato de que está tendo de arcar com as consequências das escolhas econômicas que fez no primeiro mandato?
Viana sabe muito bem que, por mais escabrosas que sejam as acusações contra o petismo e o governo, se a economia estivesse indo bem, outra seria a situação de Dilma. E não ignora que o segundo mandato foi conquistado à custa do estelionato e, de fato, da traição ao que foi prometido às próprias bases.
Ocorre que todos, também no PT, sabiam que seria assim. É por isso que empresários ligados a Lula, que defendiam a sua volta em 2018, lhe recomendaram vivamente que não entrasse na campanha de Dilma no segundo turno. É por isso que petistas próximos aconselharam Lula “a deixar Dilma perder”.

A “Carta Capital” reproduz, sem aspas, um pensamento que parece ser da revista, mas que é atribuído a petistas:
“Não seria melhor, então, estar na oposição a uma gestão Aécio Neves (PSDB-MG), a atacar o ajuste fiscal que ele certamente faria e a ver o tucano enrolar-se com parlamentares metidos na Operação Lava Jato e hoje aliados ao PT mas que, governistas por vocação, estariam na base de apoio do PSDB? Ao menos, haveria perspectiva de futuro para o partido, algo inexistente hoje, pensam vários petistas.”

Entendi. Essa lógica, que também foi apresentada a Lula no ano passado, quer dizer mais ou menos o seguinte:
“A gente deveria ter deixado para Aécio acertar todas as burradas que fizemos. Depois que ele arrumasse a casa, para o país não quebrar, a gente voltava para bagunçar tudo de novo”.
É asqueroso!
Viana, Carta Capital e aqueles que aconselharam Lula no ano passado não estavam fazendo a defesa da alternância de poder. A seu modo, isso é a defesa da não alternância. A oposição, na cabeça deles, serve apenas como instrumento de satanização da política e serve apenas como elo entre um desastre petista e outro.

domingo, 27 de setembro de 2015

Youssef negocia delação premiada com os EUA e pode comprometer Dilma.


Brasil perde direito de voto em Tribunal da ONU por inadimplência do governo brasileiro.

Dilma na ONU: Muita pose, nenhum poder, e ainda dá calote.
Depois de cumular dívidas junto à ONU, Brasil perdeu o direito a voto no Tribunal Penal Internacional. São mais de U$ 6 milhões de inadimplência do governo brasileiro junto à entidade.
Essa é a primeira vez que a ONU promove este tipo de sanção ao Brasil.
Como diria o companheiro – “Nunca antes na história deste país”
Segundo informações do Estadão, constrangimento após constrangimento, o governo decidiu enviar um cheque para demonstrar uma boa vontade e o Palácio do Planalto liberou US$ 36 milhões, uma semana antes do discurso de Dilma na Assembléia Geral da ONU, em Nova Iorque.

Janot endossa pedido para PF ouvir Lula na Lava Jato.

A decisão sobre o depoimento do ex-presidente à Polícia Federal agora cabe ao ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no Supremo Tribunal Federal.


Pixuleco, boneco inflável do ex-presidente Lula
(Ueslei Marcelino/Reuters)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer no qual recomenda que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize a Polícia Federal a tomar depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. A decisão agora cabe ao ministro Teori Zavascki, relator do caso na corte. 

O pedido havia sido feito pelo delegado Josélio Souza, segundo quem o ex-presidente pode ter sido "beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo". 

Parte do pedido da Polícia Federal é amparado nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do ex-gerente de Engenharia da estatal Pedro Barusco. No documento em que a PF defende a necessidade de o petista ser ouvido, o delegado informa que "atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva, que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal". 

'Eles sabiam' - Para embasar o pedido, o delegado cita a delação premiada em que o doleiro Alberto Youssef confirma que Lula e integrantes do Palácio do Planalto tinham conhecimento do esquema criminoso do petrolão. O teor desta delação foi revelado por VEJA. "A presente investigação não pode estar dissociada da realidade fática que ela busca elucidar e, no presente caso, os fatos evidenciam que o esquema que por ora se apura é, antes de tudo, um esquema de poder político alimentado com vultosos recursos da maior empresa do Brasil", completa a polícia. 

Segundo os investigadores, os depoimentos poderiam esclarecer por que nove ministros e ex-ministros de Estado são citados ou investigados como beneficiários diretos do esquema de corrupção e como o governo federal nomeou diretores para a estatal do petróleo "em troca de apoio político". "Neste cenário fático, faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da nação, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo", diz a PF. 

No inquérito, o delegado não cita uma linha específica para o depoimento de Lula. Paralelamente, o ex-presidente é alvo de investigação do Ministério Público para apurar a relação dele com a construtora Odebrecht e a possível prática de tráfico de influência em favor da empresa, entre 2011 e 2014. Para o MP, é preciso apurar a atuação de Lula na concessão de empréstimos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o contexto em que o petista viajou, às custas de empresas, para negociar contratos no exterior. 

O nome do ex-presidente também foi relacionado ao petrolão pelo fato de duas empresas ligadas a ele terem recebido, entre 2011 e 2013, 4,53 milhões de reais da empreiteira Camargo Corrêa, gigante da construção e um dos alvos da Operação Lava Jato. Laudo da Polícia Federal registra que a empreiteira pagou três parcelas de 1 milhão de reais cada ao Instituto Lula entre dezembro de 2011 e dezembro de 2013 e mais 1,527 milhão de reais para a LILS Palestras Eventos e Publicidade, também do petista, entre setembro de 2011 e julho de 2013. Conforme levantamento feito pela Polícia Federal na contabilidade da Camargo Corrêa, os investigadores que atuam na Lava Jato conseguiram mapear impressionantes 183,79 milhões de reais em doações "de cunho político", entre 2008 e 2013, e repasses a partidos políticos e candidatos das mais diversas legendas.
                    *Por Laryssa Borges, de Brasília - Veja.com

Um país de cordeiros sempre será governado por lobos.

O que eu me entristeço e as vezes me revolto é que nós só reclamamos, postamos revoltas e nada fazemos, e eles bombando cada vez mais em cima de nossa revolta. Se os brasileiros tivessem comparecido em massa às ruas clamando por INTERVENÇÃO MILITAR teria destituido o governo.
Infelizmente eu moro na Bahia, um estado PTista que nem sequer tem movimento intervencionista, mas mesmo assim eu fui às ruas nessas manifestações de março , abril..etc. mesmo acompanhando movimento de outras correntes ideologicas, mas mesmo assim já que era contra o governo eu fui, mesmo não sendo movimento intervencionista o qual defendo mas não teve liderança aqui na Bahia, eu fui demonstrar minha insatisfação juntamente com quem esava lá.

O que mais está me dando raiva é tanta injustiça e só tem protesto vazio na internet, e na realidade não se faz porra nenhum pra melhorar essa merda, Já está me dando nojo de tanto comentário sem AÇÃO e tanto protesto sem FOCO. Por isso o governo tem a ousadia que tem, um país de cordeiros sempre será governado por lobos. O slogan do brasileiro está mais para "Deitado eternamente em berço esplêndido" do que "Verás que um filho teu não foge à luta", chega a ser irônico este verso do hino.
Eu não acredito mais no Brasil, este povo acomodado, covarde, passivo, preguiçoso, debruçado na janela de benefícios sociais ilusórios, nunca vai ter coragem, organização e disciplina pra fazer uma revolução, Por isso eu prefiro acreditar que o próximo presidente americano (eleição 2016) se for do Partido Republicano poderá promover ações contra o comunismo na América Latina e no mundo.
Depois dessa contra a ação do Juiz Sérgio Moro na Lava Jato, sinto muito dizer galera, mas O BRASIL JÁ ERA !!! A menos que se levantem homens realmente corajosos, patriotas, dispostos a dar o sangue, pois comunista só sai com sangue, todos são anticristãos e psicopatas.
*Everish Netzer, via Facebook